Os cientistas que estão tentando aumentar as chancesbet356 appsucesso da fertilização in vitro:bet356 app
Alguns desses casais podem pagar para terem um poucobet356 apppaz. Por um valor adicional, o embriologista pode colocar a placa contendo os preciosos embriõesbet356 appuma máquinabet356 appalta tecnologia, chamada aparelhobet356 appformaçãobet356 appimagens time-lapse (que cria vídeos acelerados).
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Com o toquebet356 appum botão, o microscópio e a câmera no seu interior começam a tirar fotos dos embriõesbet356 appdesenvolvimento a cada 10 minutos nos dias que se seguem, para podermos observá-los. As clínicas costumam explicar aos casais que esta análise pode aumentar a chancebet356 appter um bebê com sucesso.
Mas, infelizmente, isso não é verdade.
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Um estudo publicado pela conceituada revista médica The Lancet,bet356 appjulhobet356 app2024, comparou os resultadosbet356 appmaisbet356 app1,5 mil procedimentosbet356 appFIV. Alguns destes procedimentos usaram as imagens time-lapse, outros não.
"Não houve diferenças significativas do índicebet356 appnascidos vivos", segundo a médica e professora Priya Bhide, da Unidadebet356 appPesquisas sobre a Saúde da Mulher da Universidade Queen Marybet356 appLondres, uma das autoras do estudo.
Maisbet356 app10 milhõesbet356 appcrianças já nascerambet356 apptodo o mundo graças à FIV, desde a britânica Louise Brown,bet356 app25bet356 appjulhobet356 app1978. Ela foi a primeira pessoa a ser concebida utilizando esta técnica, após maisbet356 appuma décadabet356 apppesquisas.
O feito é contado no filme Joy (2024), da Netflix. Joy é o nome do meiobet356 appLouise Brown.
Atualmente, este tratamento revolucionário da infertilidade é responsável por cercabet356 app2% dos bebês nascidos todos os anos, nos Estados Unidos. E o índicebet356 appnascidos vivos nos ciclosbet356 appFIV aumenta continuamente ao longo dos anos.
Entre as mulheres com menosbet356 app38 anosbet356 appidade, o índice praticamente triplicou desde o início dos anos 1990, segundo os dados do Reino Unido. E, nos EUA, o númerobet356 appnascidos vivos resultantesbet356 apptecnologiasbet356 appreprodução assistidabet356 app2020 foi 1,6 vezes mais alto do que uma década antes. A FIV é responsável por 99% destes procedimentos no país.
Mas, mesmo com todos estes progressos, o índicebet356 appnascidos vivos por ciclobet356 apptransferênciabet356 appembriões, entre as mulheres com cercabet356 app35 anosbet356 appidade, ainda ébet356 appapenas 30% no Reino Unido e 39% nos EUA. E, entre mulheresbet356 apptodas as idades, apenas 45% dos ciclosbet356 apptransferênciabet356 appembriões geram um nascido vivo nos Estados Unidos – embora este índice represente um aumentobet356 apprelação aos 36% registradosbet356 app2011.
Os números demonstram claramente que o ciclobet356 appFIV ainda é um longo e angustiante jogobet356 appazar.
Apesar dos aumentos dos índicesbet356 appsucesso do procedimento, os trabalhos realizados para conseguir melhores resultados entre as pacientes que desejam ter filhos apresentaram resultados contraditórios.
As dúvidas sobre as imagens time-lapse, por exemplo, persistem há anos.
Bhide colaborou com uma análisebet356 appevidências anterior sobre o assunto,bet356 appalta qualidade, conhecida como a Análise Cochrane. O estudo já indicava que havia poucas evidênciasbet356 appque aquela técnica tivesse algum impacto sobre o índicebet356 appnascidos vivos.
Ela explica que os dados disponíveis na época não eram tão sólidos quanto os reunidos no seu estudo mais recente.
O novo estudobet356 appBhide e seus colegas parece confirmar que as imagens time-lapse não trazem benefícios significativos para os casais,bet356 appprocedimentosbet356 appFIV. Mas a técnica continua sendo oferecidabet356 applarga escala pelas clínicasbet356 appfertilidadebet356 apptodo o mundo.
Algumas clínicas britânicas cobram até 700 libras (cercabet356 appR$ 5,2 mil) a mais para incluir as imagens time-lapse como parte do tratamento. Já nos Estados Unidos, o custo médio do serviço adicional ébet356 appcercabet356 appUS$ 500 (R$ 2,9 mil) por ciclo.
"As pessoas ficaram muito animadas com esta nova tecnologia e simplesmente começaram a usá-la, sem que realmente houvesse boas evidências ", segundo Bhide.
Trocando as agulhas
A FIV ainda é um procedimento extenuante para os casais que decidem enfrentá-la.
Diversos ciclos podem terminarbet356 appfracasso, alguns deles custando milharesbet356 appdólares. As mulheres recebem injeçõesbet356 appmedicamentos por semanas a cada vez e passam por procedimentos cirúrgicos dolorosos – sem falar nos impactos emocionais para os casais, que podem até causar o término do relacionamento.
Cientistasbet356 apptodo o mundo tentam desenvolver técnicas que possam aumentar a probabilidadebet356 appsucesso.
Existem muitas razões interligadas que podem levar o tratamentobet356 appFIV ao fracasso, mas é possível que outras intervenções possam fazer diferença, transformando a vidabet356 appmilhõesbet356 apppessoas.
A extraçãobet356 appóvulosbet356 appquantidade suficiente,bet356 appprimeiro lugar, e o manuseio dessas frágeis células sem danificá-las representam dificuldades consideráveis. Mas, no início deste ano, um veterinário britânico testou uma nova solução.
Ele inseriu cuidadosamente uma sonda no úterobet356 appuma vaca leiteira. Ele procurava retirar os óvulos e uma ferramenta especial serviubet356 appauxílio.
O profissional do Grupo Veterinário Paragon,bet356 appcolaboração com a Universidadebet356 appNottingham, no Reino Unido, usou um novo tipobet356 appagulha para atingir os folículos ovalados, onde os óvulos se desenvolvem dentro da vaca.
Com o toque mais suave possível, ele retirou uma quantidade minúsculabet356 appfluido folicular com a agulha. Mas, para cada folículo, este movimento inicial nem sempre era suficiente para retirar um óvulo.
Felizmente, a agulha foi projetada para possibilitar que parte do líquido fluíssebet356 appvolta para os folículos problemáticos. Desta forma, é possível tentar novamente, sem perder os óvulos já retirados.
O fluido sai da agulha atravésbet356 appdois orifícios microscópios ao longo dabet356 apphaste. Isso cria uma leve corrente circular no interior do folículo, que movimenta o fluidobet356 appvoltabet356 appum óvulo, ou oócito, permitindo que o veterinário o sugue para o dentro da agulha.
Este projeto sofisticado foi criado por dois matemáticos e seus colegas. Ele é uma alternativa para as agulhas existentes, que também lançam fluido para o interior dos folículos, a fimbet356 appajudar a liberar óvulos – mas, aparentemente, com menos eficiência.
Aparentemente, as agulhas antigas criam menos turbulência no interior do folículo.
"Em última análise, quanto mais rico for o movimento induzido do fluido, maior a probabilidadebet356 appextrair um oócito", explica Radu Cimpeanu, especialistabet356 appdinâmica dos fluidos da Universidadebet356 appOxford, no Reino Unido.
Cimpeanu e seus colegas publicaram um estudo sobre o seu projetobet356 appagulha,bet356 appnovembro do ano passado. Eles criaram modelos, demonstrando como a nova agulha poderia influenciar o fluxobet356 appfluidobet356 appum folículo durante a coleta dos óvulos.
Os resultados do estudo, testando o protótipo da agulha nas vacasbet356 appNottingham, foram publicados no finalbet356 appnovembro. Cimpeanu espera que seja possível realizar experimentos com óvulos humanos nos próximos anos.
"Podemos produzir quantidades maioresbet356 appoócitosbet356 appótima qualidade", afirma ele.
Cimpeanu explica que o novo projeto significa que os profissionais não precisambet356 apptanta precisão para colocar a agulha no interior do folículo, durante o procedimentobet356 appextraçãobet356 appóvulos.
Se o procedimento aumentar o número e a qualidade dos óvulos recuperados, é possível que haja efeitos mensuráveis sobre o índicebet356 appnascidos vivos. Mas isso precisaria ser comprovadobet356 appgrandes estudos clínicos com seres humanos.
Fixação magnética
Os óvulos e os embriões são muito delicados. Eles não evoluíram para serem sugados por pipetas e despejadosbet356 appplacasbet356 appcultura.
Por isso, na Espanha, existe outra ideiabet356 appcurso que poderá facilitar a movimentação desses frágeis fundamentos para a geraçãobet356 appnovos seres humanos. Ela envolve a fixaçãobet356 appnanopartículas magnéticas aos óvulos e embriões, para que eles possam ser manipulados sem necessidadebet356 appmanuseio físico.
"Desenvolvemos uma pipeta com um ímã no topo", explica Maria Jiménez-Movilla, que estuda a biologiabet356 appcélulas reprodutivas na Universidadebet356 appMúrcia, na Espanha.
Primeiramente, as nanopartículas magnéticas são unidas com uma proteína conhecida por se unir à superfíciebet356 appóvulos e embriões.
Em março, Jiménez-Movilla e seus colegas publicaram os resultadosbet356 apptestes com o uso da técnicabet356 appóvulosbet356 appporcos e coelhos. Eles concluíram que a misturabet356 appnanopartículas magnéticas se fixou especificamentebet356 appóvulos maduros.
Ou seja, quando um grupobet356 appóvulos foi retiradobet356 appuma pipeta, apenas os óvulos maduros permaneceram após a retirada do fluido àbet356 appvolta, que levou embora os eventuais óvulos imaturos. É como reter maçãs maduras, descartando as verdes.
Esta técnica deve ajudar o embriologista a selecionar apenas os óvulos maduros, com maior probabilidadebet356 appserem fertilizados com sucesso, e depositá-losbet356 appoutro lugar. "Basta retirar o ímã e as células são liberadas", explica Jiménez-Movilla.
O estudo observou se os óvulos manipulados desta maneira formariam embriõesbet356 appcoelhos saudáveis, resultandobet356 appnascidos vivos.
Os resultados foram encorajadores, mas não houve diferenças estatisticamente significativas sobre o índicebet356 appnascidos vivos,bet356 appcomparação com os implantesbet356 appembriõesbet356 appcoelhos que não utilizaram esta técnica.
Os pesquisadores afirmam que, com abet356 apptécnica, os embriologistas poderão ter mais facilidade para manipular um lotebet356 appóvulos saudáveis sem danificá-los. Mas não se sabe até que ponto este fator é responsável por procedimentosbet356 appFIV mal sucedidos.
Por isso, continuamos sem saber, por enquanto, se a técnicabet356 appusobet356 appímãs aumentaria ou não o índicebet356 appnascidos vivosbet356 appseres humanos.
Em outras partes do mundo, pesquisadores estudam novas formasbet356 appanalisar embriões durante o desenvolvimento. Seu objetivo é tentar determinar quais delas poderiam gerar maior índicebet356 appnascidos vivos.
Uma técnicabet356 appdesenvolvimento na Austrália usa a luz para medir a quantidadebet356 applipídios, que são compostos graxos encontrados no interior dos embriões.
Até o momento, a técnica só foi testadabet356 appembriõesbet356 appcamundongos, mas ela oferece uma indicação da atividade metabólica dos embriões, segundo explica a professorabet356 appbiologia reprodutiva Kylie Dunning, da Universidadebet356 appAdelaide, na Austrália.
"Existem décadasbet356 apppesquisas sobre a importância do metabolismo do embrião para o seu desenvolvimento até gerar um nascido vivo", explica ela. E o excessobet356 applipídios pode indicar óvulos metabolicamente menos ativos, por exemplo.
Estamos ainda nos primórdios desta técnica, mas Dunning espera que a tecnologia venha a trazer mais benefícios do que as imagens time-lapse. "Não queremos acabar na mesma posição", segundo ela.
A esperança é que suas avaliaçõesbet356 applipídios possam prever o sucesso dos embriões humanos. Mas também esta técnica precisará ser testadabet356 appestudos clínicos.
Os estudos prosseguem
"Tudo parece potencialmente bom, até que vêm as pesquisas e percebemos que aquilo não funciona", segundo a professorabet356 appciências reprodutivas Joyce Harper, do University Collegebet356 appLondres. Ela também trabalha com a Autoridadebet356 appEmbriologia e Fertilização Humana, que é um organismo público do Reino Unido especializado no setor.
A professora faz referência às tentativas já realizadasbet356 appaumentar os índicesbet356 appsucesso da FIV. Mas algumas medidas fizeram diferença.
Harper destaca que os laboratóriosbet356 appFIV melhoraram o cultivobet356 appembriões e que os regimesbet356 appmedicamentos oferecidos às mulheres – para estimular a produçãobet356 appóvulos, antes da retirada cirúrgica – passaram a ser mais eficientes.
Alguns pesquisadores também estão recorrendo à inteligência artificial para otimizar ainda mais as dosesbet356 appmedicamentos para estimular o ovário,bet356 apppacientes individuais.
Mas, mesmo com todas estas iniciativas, os ciclosbet356 appFIV ainda têm maior probabilidadebet356 appterminarbet356 appfracasso do que ter sucesso.
"A FIV envolve muito, muito dinheiro", afirma Harper. "Agora, temos todos esses belos laboratórios supertecnológicos. Não estou certabet356 appque eles estejam produzindo melhores índicesbet356 appsucesso."
Harper duvida que os ajustes dos procedimentos embriológicos aumentem os índicesbet356 appnascidos vivos. E ela conhece a sensaçãobet356 appenfrentar as baixas probabilidadesbet356 appsucesso da FIV por experiência própria.
Harper passou por diversas rodadasbet356 apptratamentobet356 appFIV. "Foibet356 apppartir o coração", segundo ela.
A professora não sabe dizer quantas rodadas enfrentou. Ela paroubet356 appcontar, devido aos traumas gerados pela situação. Mas, felizmente, Harper tem agora três filhos, todos gerados por FIV.
"Levei sete anos", ela conta.
Ela lamenta que os embriões "não sejam tão bons" – eles são delicados, falham com facilidade e, muitas vezes, contêm anormalidades genéticas.
Harper sugere que, na verdade, talvez não seja possível aumentar significativamente os índicesbet356 appsucesso da FIV.
Mas está surgindo um novo métodobet356 appobtençãobet356 appóvulos e espermatozoides, que poderá ajudar os casais a terem filhos.
A gametogênese in vitro (GIV) é uma técnica que pode permitir a geraçãobet356 appóvulos ou espermatozoides a partirbet356 appuma simples amostrabet356 apptecido, como as células da pelebet356 appuma pessoa.
A GIV surgiu no Japão, mas já existem start-upsbet356 appbiotecnologia nos Estados Unidos desenvolvendo esta tecnologia.
Até o momento, as pesquisas se concentraram na criaçãobet356 appóvulosbet356 appcamundongos a partirbet356 appoutras células do corpo do animal. Os primeiros experimentos para tentar algo similar com células humanas levarão anos para começar, segundo a maioria dos pesquisadores da áreabet356 appfertilidade.
Mas as possibilidades são assombrosas. A GIV poderá oferecer a possibilidadebet356 appter filhos às pessoas incapazesbet356 appproduzir óvulos ou espermatozoides naturalmente.
"Pessoas que receberam tratamento para o câncer, pessoas que nasceram desta forma", destaca o professorbet356 appmedicina Eli Adashi, da Universidade Brown, nos Estados Unidos.
"Potencialmente, elas poderiam ser ajudadas, o que, no momento, não é possível." Brown presidiu um workshop sobre a GIV, promovido pela Academia Nacionalbet356 appMedicina do país.
Teoricamente, pais do mesmo sexo também poderiam ter filhos sem a necessidadebet356 appdoadoresbet356 appóvulos ou espermatozoides. E talvez seja possível retirar tecidobet356 appuma única mulher, produzir com ele óvulos e espermatozoides e permitir que ela tenha um bebê, totalmente sozinha.
Mas este conceito específico, às vezes chamadobet356 app"GIV solo", é particularmente controverso.
A provável similaridade genética entre mãe e filho, neste caso, chegou a levar um pesquisador a questionar se o bebê poderia ser considerado um "gêmeo atrasado" –bet356 appoposição a um clone – devido à misturabet356 appdiferentes variantes genéticas, ou alelos, que a técnica iria gerar na criança.
Em princípio, conseguir um meio não invasivobet356 appobter óvulos ou espermatozoides pode ser transformador, segundo a professorabet356 appginecologia e obstetrícia Paula Amato, da Universidadebet356 appSaúde e Ciênciasbet356 appOregon, nos Estados Unidos.
"Se chegar a ser viável, seria revolucionário – quase tão revolucionário quanto a própria FIV", afirma ela.
Os embriões produzidos por GIV talvez tenham a mesma probabilidadebet356 appresultarbet356 appnascidos vivos que os resultantesbet356 appFIV, ou até menos. Mas pode ser mais fácil selecionar um embriãobet356 appalta qualidade e realizar ciclos seguidos, se for necessário.
"Você simplesmente teria muito mais óvulos e muito mais embriões para trabalhar", explica Amato.
A professora ressalta que existem muitas questões éticas que precisam ser consideradas antes que a técnica esteja disponível.
Já estão sendo discutidos diversos cenários hipotéticos, incluindo o riscobet356 appque alguém consiga,bet356 appalguma forma, células da pelebet356 appuma celebridade, sem autorização. Essa pessoa poderia usá-las para criar um bebê geneticamente relacionado, por exemplo, a um pop star famoso ou um jogadorbet356 appfutebol consagrado.
"Você pode considerar isso como roubobet356 appmaterial biológico", segundo Adashi. O professor destaca que as clínicasbet356 appGIV precisariam receber forte regulamentação.
Existem também muitas questões fundamentais sobre a confiabilidade da GIV, se ela for comprovadamente viávelbet356 appseres humanos.
Progressos graduais
"Produzir óvulos a partirbet356 appuma célula da pele? Qual a similaridade genética entre esses óvulos e os óvulos naturais?", questiona o professorbet356 appmedicina reprodutiva Tim Child, da Universidadebet356 appOxford, no Reino Unido. Para ele, "esta é a pergunta do momento".
Child tem consciênciabet356 appque as novas tecnologias poderão gerar intenso interessebet356 appcasais angustiados para superar problemasbet356 appfertilidade. Mas apenas estudos baseadosbet356 appevidências irão comprovar se alguma delas funciona.
Child está a caminhobet356 appse tornar um influenciador no Instagram. Ele se inspirou a iniciar esta atividade observando o que ele chamabet356 app"absurdos completos" entre o conteúdobet356 apppessoas que não são especialistas, mas discutem FIV na plataforma.
"Na verdade, não sou da geração do Instagram", destaca ele. "Tenho 56 anos – meus filhos, na casa dos 20, estão se divertindo bastante."
Child destaca que não ganha dinheiro desfazendo mitos nas redes sociais.
Para combater a desinformação, Child apresenta resultadosbet356 appestudos científicos que ele considera confiáveis e oferece sessõesbet356 appperguntas e respostas ao vivo com seus seguidores.
Ele não pode oferecer conselhos médicos pessoais aos participantes, mas conta que consegue responder questões sobre temasbet356 appinteresse "genérico" – como a influência da alimentação oubet356 appprocedimentos como a acupuntura sobre o sucesso da FIV, por exemplo.
A propósito, Child já explicou que a acupuntura não aumenta os índicesbet356 appnascidos vivos, segundo indicam os estudos.
A FIV é significativamente melhor hojebet356 appdia do que quando surgiu, maisbet356 app45 anos atrás. A ciência avança gradualmente, nãobet356 appforma drástica, segundo Child.
Para ele, "existem pequenos ganhos sendo feitos, [mas] é muito incomum que haja um momento purobet356 app'heureca'".
A infertilidade ainda representa um desafio importante e, às vezes, emocionalmente devastador para casaisbet356 apptodo o mundo. Mas é preciso lembrar que a FIV trouxe esperança e felicidade para muitos deles.
Recentemente, Child recebeu uma mensagembet356 appuma paciente que resume a questão.
"Depoisbet356 apptrês anos tentando, eles tiveram seu primeiro teste positivo", ele conta, "e um batimento cardíaco no ultrassom esta manhã."
Leia a versão original desta reportagem (em inglês) no site BBC Innovation.