Nós atualizamos nossa Políticavbet kapPrivacidade e Cookies
Nós fizemos importantes modificações nos termosvbet kapnossa Políticavbet kapPrivacidade e Cookies e gostaríamos que soubesse o que elas significam para você e para os dados pessoais que você nos forneceu.
O superalimento perdido da América pré-colombiana que o México tenta resgatar:vbet kap
Os mexicas a chamavamvbet kaptecuitlatl, palavra nahuatl que pode ser traduzida como "excrementovbet kaprocha", embora tivessem decididamente um apreço maior por ela do que o nome sugere.
"As tradições orais dizem que os mensageiros e corredores mexicas na antiga Tenochtitlan comiam espirulina seca com milho, tortilhas, feijão ou pimenta como combustível para viagensvbet kaplonga distância", afirma Denise Vallejo, chef que dirige o restaurante vegano Alchemy Organica,vbet kapLos Angeles, nos EUA.
Mesmo sem a ciência moderna, os mexicas puderam reconhecer a densidadevbet kapnutrientes que fez da espirulina um dos alimentos preferidos da atualidade.
Ela tem cercavbet kap60%-70%vbet kapproteína e aminoácidos essenciais, alémvbet kapmuitas vitaminas e minerais, sobretudo ferro, manganês e vitaminas B,vbet kapacordo com a Encyclopedia of Dietary Supplements.
Na verdade, é tão saudável e relativamente fácilvbet kapcultivar que especialistas acreditam que pode ser uma potencial fontevbet kapalimento para as futuras colôniasvbet kapMarte.
É claro que, para os conquistadores espanhóis que chegaram no século 16, parecia estranho.
Bernal Díaz del Castillo escreveuvbet kapsuas memóriasvbet kap1568 sobre "uma espécievbet kappão feitovbet kapum tipovbet kaplama ou limo coletado da superfície do lago e comido dessa forma, e que tem um sabor semelhante ao nosso queijo".
E o frade franciscano Bernardinovbet kapSahagún incluiu ilustrações da colheitavbet kapespirulinavbet kapseu estudo etnográfico do século 16, o Florentine Codex.
"Depois da invasão espanhola, a maior partevbet kapseu consumo diminuiu com a drenagem dos lagos do Vale do México", diz Vallejo.
"E muitos dos espanhóis não gostavamvbet kapsuas propriedades 'viscosas' ou 'pegajosas'. O conhecimentovbet kapseu consumo se perdeu por muito tempo."
O mundo ocidental redescobriu o ingrediente nutritivo na décadavbet kap1940, quando um ficologista francês (cientista que estuda algas) notou que o povo Kanembu ao longo do Lago Chade, que banha Níger, Camarões, Nigéria e Chade, estavam colhendo espirulina e transformando-avbet kapbolos que secavam ao sol chamados dihé.
Mas ela não fez seu grande retorno ao México até um feliz acidente na décadavbet kap1960, quando os proprietários da Sosa Texcoco — que produzia carbonatovbet kapsódio e cloretovbet kapcálciovbet kapuma grande lagoavbet kapformavbet kapcaracol no que restou do Lago Texcoco — notaram uma substânciavbet kapcoloração verde arruinando o trabalho deles.
Eles procuraram pesquisadores franceses, que concluíram que era o mesmo organismo que vinha alimentando os Kanembu por gerações.
Em vezvbet kaptentar erradicar as cianobactérias, a Sosa Texcoco reconheceu seu valor, incentivou seu cultivo e abriu a primeira empresa comercialvbet kapespirulina do mundo, a Spirulina Mexicana.
Embora a Spirulina Mexicana já tenha fechado, uma microfazenda nos arredoresvbet kapSan Miguelvbet kapAllende, chamada Spirulina Viva, dá continuidade à antiga tradição.
Desde 2010, a americana Katie Kohlstedt e seu marido, Francisco Portillo, nascidovbet kapSan Luis Potosí, cultivam espirulina fresca — que provavelmente tem um gosto muito semelhante à que os mexicas colhiam séculos atrás.
"Estamos muito orgulhososvbet kapcultivá-la aqui", diz ela.
"Não precisávamos inventar algo novo ou trazer algovbet kapoutro lugar."
Embora muitas pessoas possam estar familiarizadas com a espirulina na formavbet kappó desidratado, a Spirulina Viva vende a substância verde crua e congelada, o que confere a ela um sabor muito mais delicado.
"A espirulina fresca deve ser cremosa como um requeijão", afirma Kohlstedt. "Se você fechar os olhos, pode achar que está comendo algo entre abacate e espinafre."
Ela adverte que se você acha que a espirulina tem saborvbet kappeixe, é provável que esteja comprando um produtovbet kapqualidade inferior — ou inclusive algum que use espinhasvbet kappeixe moídas para fornecer o fósforo que a espirulina precisa para crescer.
Kohlstedt e Portillo organizam workshopsvbet kapcultivovbet kapespirulina e já receberam futuros agricultoresvbet kaplugares distantes, como Austrália e Argentina.
"É jardinagem combinada com química", diz Kohlstedt sobre o processo.
Mas, para muitos consumidores, o produto final ainda permanece sendo um mistério.
"Se eu ler mais um artigo que diz que a espirulina é cultivada no oceano ou [que mostra] a fotovbet kapuma alga marinha, vou gritar", afirma ela, rindo.
Kohlstedt recomenda comer espirulina da forma mais simples possível, misturadavbet kapuma sopa quentevbet kapmissô ou caldos, batidavbet kapum smoothie, passada no pão ou com guacamole e sucovbet kaplimão, uma vez que a vitamina C mostrou ajudar na absorçãovbet kapferro.
"Você vai se sentir como se tivesse acabadovbet kapcomer o almoçovbet kapPopeye", afirma.
Na Cidade do México, os chefs estão ficando cada vez mais criativos ao usar o ingrediente.
Você pode encontrar espirulina na tlayuda coberta com abacate e escamoles (larvasvbet kapformiga) no restaurante Balcón del Zócalo; ou iluminando uma tortilla na Cintli Tortilleria; adicionando um toque verdejante às tigelasvbet kapsmoothie e cheesecakes no Vegamo; e até mesmovbet kapcoquetéis no Xaman Bar,vbet kapinspiração pré-colombiana.
Lá, o barman chefe, Kenneth Rodrigez, incorporou a espirulinavbet kapuma sérievbet kapdrinques, incluindo um coquetel à basevbet kapgim com limão mexicano e licorvbet kapaspargos.
"Eu uso quando alguém não gostavbet kapclaravbet kapovo ou [em drinques para] pessoas veganas, porque a espirulina tem proteína e podemos obter texturas interessantes", diz Rodrigez, "sem falar na cor incrível e nos componentes nutricionais que ela fornece".
Ele acrescenta que o ingrediente "pode ainda ser usada para realçar outros sabores, pois tem muitos minerais, como uma alternativa ao sal".
Do outro lado da fronteira nas comunidades mexicanas-americanas, o uso da espirulina significou estabelecer uma conexão direta com o passado pré-colombiano.
No criativo restaurante mexicano Mixtlivbet kapSan Antonio, por exemplo, os chefs Rico Torres e Diego Galicia apresentaram a espirulinavbet kapum menu especial inspirado na invasão espanhola. Eles participaramvbet kapum jantar colaborativo no Dia dos Mortos no James Beard Housevbet kapNova York, onde uma das entradas era um iogurtevbet kapespirulina defumado com ovasvbet kaptruta e rabanetes.
No Alchemy Organica, Vallejo incorpora espirulinavbet kappó à água fresca (bebida sem álcool tradicional mexicana)vbet kapabacaxi com sementesvbet kaplimão e chia.
E ela usa inclusive como "um corante alimentar natural e reforço nutricional, junto com cactos e espinafrevbet kappó" para preparar uma massa verde vibrante (feita com milho que foi nixtamalizado ou tratado com uma solução alcalina), que ela transformavbet kaptortilhas e tamales coloridos.
"Também uso para intensificar o saborvbet kapalguns dos meus pratos inspiradosvbet kapfrutos do mar, já que oferece um sabor muito parecido com o das algas", explica.
E quando umvbet kapseus cozinheiros começou a vender espirulina fresca no mercadovbet kapagricultores, Vallejo passou simplesmente a colocar colheradasvbet kapsuas bebidas.
"Dá a energia que você esperavbet kapuma xícaravbet kapcafé!", afirma.
De certa forma, esses chefs estão explorando algo muito mais profundo do que simplesmente o sabor ou a nutrição.
Vallejo, que estuda curandeirismo (medicina popular), disse que a espirulina costuma ser vista como um desintoxicante para preparar rituais, feitiços e "cerimônias visionárias".
Kohlstedt também ouviu falar sobre as conexões místicas do ingrediente:
"Alguém me disse que a razãovbet kapser chamada 'espirulina' tem a ver comvbet kapforma espiral, mas também com nosso DNA e como há algo realmente básico e espiritual sobre como nos relacionamos com as plantas [e as cianobactérias]. "
"Muitos dos 'superalimentos' desfrutados hoje têm uma rica história na Mesoamérica: chia, amaranto, cacau, abacate, cacto", observa Vallejo.
"Acho que o atual movimento descolonizador nos Xicanx (mexicanos nos EUA), na América Central evbet kapoutras comunidadesvbet kaplíngua espanhola está nos ajudando a redescobrir e lembrar nossos hábitos alimentares ancestrais. Devemos recuperar nossos alimentos e nossa sabedoria vegetal. Quanto mais os comemos, mais despertamos esse DNA e essa história."
vbet kap Leia a versão original vbet kap desta reportagem (em inglês) no site BBC Travel vbet kap .
vbet kap Já assistiu aos nossos novos vídeos no YouTube vbet kap ? Inscreva-se no nosso canal!
Este item inclui conteúdo extraído do Google YouTube. Pedimosvbet kapautorização antes que algo seja carregado, pois eles podem estar utilizando cookies e outras tecnologias. Você pode consultar a políticavbet kapusovbet kapcookies e os termosvbet kapprivacidade do Google YouTube antesvbet kapconcordar. Para acessar o conteúdo cliquevbet kap"aceitar e continuar".
Finalvbet kapYouTube post, 1
Este item inclui conteúdo extraído do Google YouTube. Pedimosvbet kapautorização antes que algo seja carregado, pois eles podem estar utilizando cookies e outras tecnologias. Você pode consultar a políticavbet kapusovbet kapcookies e os termosvbet kapprivacidade do Google YouTube antesvbet kapconcordar. Para acessar o conteúdo cliquevbet kap"aceitar e continuar".
Finalvbet kapYouTube post, 2
Este item inclui conteúdo extraído do Google YouTube. Pedimosvbet kapautorização antes que algo seja carregado, pois eles podem estar utilizando cookies e outras tecnologias. Você pode consultar a políticavbet kapusovbet kapcookies e os termosvbet kapprivacidade do Google YouTube antesvbet kapconcordar. Para acessar o conteúdo cliquevbet kap"aceitar e continuar".
Finalvbet kapYouTube post, 3
Principais notícias
Leia mais
Mais lidas
Conteúdo não disponível