Por que nossos QIs nunca estiveram tão altos - mas nem por isso somos mais espertos:bwin no deposit bonus

Aos 82 anos, Flynn é um nome muito reconhecido no campobwin no deposit bonuspesquisas sobre a inteligência. Como partebwin no deposit bonusseus estudos filosóficos sobre a natureza da objetividade, ele notou que os resultados médiosbwin no deposit bonustestesbwin no deposit bonusinteligência vêm aumentandobwin no deposit bonustodas as raças humanasbwin no deposit bonusforma consistente, à razãobwin no deposit bonustrês pontos por década - entre 1934 e 1964, por exemplo, holandeses ganharam 20 pontosbwin no deposit bonusQI.

Mas poucos pareciam ter notado.

"Fiquei pensando por que diabos os psicólogos não estavam dançando pelas ruas. Os dados diantebwin no deposit bonusseu nariz e eles não viam", explica Flynn.

Genética

Psicólogos há tempos sabem que genes têm influência sobre nossa inteligência, e que ela cresce à medida que envelhecemos.

No jardimbwin no deposit bonusinfância, a genética não importa tanto: o mais importante é se os pais falam conosco, leem para nós e treinam nossa habilidade para contar, por exemplo. Estudos mostram que nossos genes são responsáveis por apenas 20% da variaçãobwin no deposit bonusQI nessa faixa etária.

Quando começamos a pensar por nós mesmos, a influência dos pais diminui. Passamos a maior parte do tempo na escola e, se temos potencial, nossos cérebros vão se desenvolver com estímulo extra.

Os genes também pode ajudar você a encontrar novas maneirasbwin no deposit bonusestimular a mente - como frequentar clubesbwin no deposit bonusleitura oubwin no deposit bonusmatemática, por exemplo, o que normalmente resultabwin no deposit bonusum aumento do QI. Você começa a criar um nicho que reflete seu potencial genético.

Isso não quer dizer que a situação dabwin no deposit bonusfamília não conta - ainda importa se você frequenta uma escola melhor ou se seus pais compraram muitos livros. E há fatores aleatórios, como o desemprego ou tragédias pessoais, que podem afetar seu QI.

Mas, no geral, genes podem prever 80% das diferenças entre você e outras pessoas quando adultos.

Ainda assim, o Efeito Flynn parece ser muito acentuado e rápido para ser explicado apenas pela genética. A seleção natural ocorre vagarosamente ao longobwin no deposit bonusmilharesbwin no deposit bonusanos, por exemplo.

Na verdade, a resposta não é tão enigmática quando comparamos a evolução do QI à da altura corporal. Em uma mesma geração, você verá que pais mais altos têm crianças mais altas, e que pais mais baixos têm filhos mais baixos. Isso mostra um componente genético.

Mas se você comparar gerações diferentes, verá que somos mais altos que nossos avós. Isso não é por causabwin no deposit bonusmudanças genéticas, mas porque a vida moderna, com melhor dieta e remédios, permitiu que nossos corpos crescessem.

Flynn e o colega William Dickens lançaram a tesebwin no deposit bonusque o mesmo processo está ocorrendo com nossas mentes graças a mudanças nas demandas cognitivasbwin no deposit bonusnossa sociedade. O QI mede uma variedadebwin no deposit bonusqualidades, como vocabulário, raciocínio espacial e raciocínio abstrato. Juntos, formam uma inteligência geral.

Nossa educação também contribui para esse processo: lições do ensino primário sobre diferentes elementos e forças da natureza nos ajudam a agrupar coisasbwin no deposit bonuscategorias, classes e regras lógicas, centrais para muitas questões no testebwin no deposit bonusQI.

Quanto mais as crianças enxergarem o mundo com esses óculos científicos, mais altos serão seus resultados, na opiniãobwin no deposit bonusFlynn.

Tecnologia

Mas não é apenas a educação. Alguns pesquisadores argumentam que nosso mundo é agora inteiramente encaminhado para que pensemos dessa maneira por causabwin no deposit bonusuma crescente dependência da tecnologia.

Nossos bisavós podem ter sofrido com máquinasbwin no deposit bonusescrever e nossos pais com o primeiro videocassete, mas nossas crianças hoje aprendem a usar um tablet ainda pequenas.

Ficamos melhores na tarefabwin no deposit bonuspensarbwin no deposit bonusforma abstrata, o que resultoubwin no deposit bonusaumentos médiosbwin no deposit bonus30 pontos percentuais no QI ao longo do último século. Esse aumento não significa que temos mais capacidade cerebral - estamos, na verdade, fazendo a sintonia finabwin no deposit bonusnossa maquinaria mental para os diasbwin no deposit bonushojebwin no deposit bonusvezbwin no deposit bonusfazer um upgrade completo.

Mas Flynn diz que as melhorias são significativas sociologicamente, refletindo mudanças reais no processobwin no deposit bonuspensar.

O pesquisador compara isso ao exercício físico - somos moldadosbwin no deposit bonusacordo com o esporte que escolhemos. "O cérebro é um músculo, e mudançasbwin no deposit bonusexercícios mentais influenciam o cérebro da mesma forma que se você trocasse a natação pelo halterofilismo".

O QI é maleável ao longo da vida. Isso significa que idosos podem ainda ganhar terreno graças a melhorias na saúde geral e ao fatobwin no deposit bonusque carreiras profissionais hoje duram mais tempo e são mais exigentes intelectualmente.

"Uma pessoabwin no deposit bonus70 anos hoje é muito mais inteligente que umabwin no deposit bonus70 há 15 anos". "Meu pai nunca correu após os 12 anosbwin no deposit bonusidade e se aposentou aos 70. Eu me exercito mais e nunca me aposentei", diz Flynn.

Estímulos

Em seu mais recente livro, Flynn apresenta uma nova análise que o permite analisar o efeitobwin no deposit bonusdiferentes aspectos no QIbwin no deposit bonusuma pessoa.

O vocabulário, por exemplo: quem tem pais mais educados, que usam uma linguagem mais variada e erudita, terá mais estímulo à inteligência, mesmo que tenha menor potencial genético.

Ao mesmo tempo, pessoas com vantagens genéticas podem ser atrapalhadas por aqueles a seu redor - no mundo dos desenhos animados, por exemplo, Lisa Simpson é super talentosa, mas sofre com a ignorância do pai, Homer.

A análisebwin no deposit bonusFlynn mostra que poucos pontos a mais no QI podem determinar o caminhobwin no deposit bonusalguém na vida. Para um adolescente americano razoavelmente inteligente, viverbwin no deposit bonusuma casa com ambiente ligeiramente mais acadêmico pode elevarbwin no deposit bonus500 para 566 pontos o resultado no SAT, o equivalente dos EUA ao Enem.

Essa diferença pode valer uma vagabwin no deposit bonusuma universidade mais prestigiada.

"As universidades americanas usam o SAT como medida da viabilidadebwin no deposit bonusum estudante, e se você tiver uma pontuação ruim você não conseguirá entrarbwin no deposit bonusuma universidade boa", explica Flynn.

Mas o cientista mantém-se convictobwin no deposit bonusque, independentemente dos antecedentes familiares, todos nós temos o poderbwin no deposit bonuscuidarbwin no deposit bonusnosso próprio desenvolvimento intelectual. Afinal, estudos mostram que circunstâncias atuais influenciam nosso QI no presente mais do que nossa história. Flynn diz que isso é aparentebwin no deposit bonusseus estudantes mais velhos.

"Muitos deles vêmbwin no deposit bonusambientes que parecem ter proporcionado pouco estímulo intelectual, mas eles crescem loucamentebwin no deposit bonuscomparação com a médiabwin no deposit bonusnossos estudantes", explica o acadêmico.

Apesar dos ganhosbwin no deposit bonusQI, o cientista teme que nós não estejamos usando nossas mentes para as coisas que importam. "Não quero parecer sombrio, mas as pessoas jovens hoje estão lendo menos sobre história e bem menos ficção séria do que costumávamos fazer."

Ele argumenta que deveríamos ter uma compreensão das crises que moldaram a história do mundo antesbwin no deposit bonusopinar na política contemporânea, por exemplo. E acredita que "a leitura é a única formabwin no deposit bonuscapitalizar sobre os ganhosbwin no deposit bonusQI no século 20 e torná-los politicamente relevantes".

Se Flynn vai ou não persuadir os mais jovens a pegarbwin no deposit bonusum livro é outra história. Mas não há dúvidasbwin no deposit bonusque ele já mudou nossa visão sobre a inteligência.