Cientistas investigam possibilidadebetspeed logoAlzheimer ser transmissível:betspeed logo

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Legenda da foto, O Alzheimer é um tipobetspeed logodemência mais comumbetspeed logopessoasbetspeed logoidade avançada

Também não existem evidênciasbetspeed logotransmissão do Alzheimer entre pessoas, ou seja, não é possível pegar Alzheimer pelo contato com pessoas que tenham a doença.

Doença

O Alzheimer é um tipobetspeed logodemência que é mais comumbetspeed logopessoasbetspeed logoidade avançada. Trata-sebetspeed logouma "morte"betspeed logocélulas cerebrais ebetspeed logoum encolhimento do órgão, o que afeta muitasbetspeed logosuas funções. Cercabetspeed logo35 milhõesbetspeed logopessoas no mundo sofrembetspeed logoAlzheimer.

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Legenda da foto, Instrumentos cirúrgicos poderiam "carregar" os depósitosbetspeed logoproteína

No Brasil, estima-se que a doença degenerativa afete cercabetspeed logo1,2 milhãobetspeed logopessoas, muitas delas ainda não diagnosticadas.

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A Doençabetspeed logoCreutzfeldt-Jakob (CJD) pode afetar pessoas mais jovens.

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Análise: 'Estudo deve ser visto com cautela'

Estudos como este talvez precisassem vir com um aviso: "pode causar alarme desnecessário".

Dizer isso não significa desacreditar seu valor científico – os resultados são interessantes e importantes para aprofundar o conhecimento.

Mas eles devem ser interpretados com cautela: há muitos "se" para que seja possível chegar a qualquer conclusão firme.

Os cérebros observados sãobetspeed logoum pequeno grupobetspeed logopacientes submetidos, anteriormente, a um tipobetspeed logotratamento que já foi abandonado há muitos anos.

Embora ainda não esteja claro o motivo pelo qual algumas pessoas desenvolvam o Alzheimer e outras não, especialistas concordam que não é possível "pegar" a doença, como se fosse uma gripe.

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Há dois grandes sinais do Alzheimer que podem ser detectados por cientistas. O primeiro é um aglomeradobetspeed logofragmentos proteicos da proteína beta-amiloide, chamadosbetspeed logoplacas amiloides. O outro é a presençabetspeed logoemaranhadosbetspeed logouma proteína conhecida como tau.

Quando a equipebetspeed logocientistas comandada John Collinge estudou os cérebrosbetspeed logopacientes recém-falecidosbetspeed logofunção da Doençabetspeed logoCreutzfeldt-Jakob (CJD, na sigla inglesa), topou justamente com essas pistas.

Baixo

Todos os pacientes tinham contraído a doença atravésbetspeed logoinjeçõesbetspeed logohormôniobetspeed logocrescimento que receberam quando crianças. Entre os oito corpos estudados, sete tinham depósitos amiloides, algo surpreendente por causa da idade relativamente jovem (entre 31 e 51 anos) porque eles não tinham histórico familiarbetspeed logoAlzheimer.

Para Collinge, a descoberta sugere que os hormônios podem ter passado pequenas quantidades - ou "sementes" -betspeed logobeta-amiloides, além das proteínas que causaram o CJD.

Isso significa que,betspeed logoteoria, amiloides podem ser espalhados acidentalmentebetspeed logoprocedimentos médicos e cirúrgicos e "semear" o Alzheimer.

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Legenda da foto, O Alzheimer afeta maisbetspeed logo30 milhõesbetspeed logopessoas no mundo, inclusive no Brasil

Estudos feitosbetspeed logoanimais corroboram a tese, mas é preciso cautela.

Nenhum dos pacientes analisados teve diagnósticobetspeed logoAlzheimer e não está claro se desenvolveriam demência. Também não há provasbetspeed logoque o acúmulobetspeed logoamiloides estava diretamente ligado às injeçõesbetspeed logohormônios.

Collinge, por sinal, afirma que mais estudos precisam ser feitos. Ele diz já ter contactado o Ministério da Saúde do Reino Unido para checar se existem antigos estoquesbetspeed logohormôniobetspeed logocrescimento que podem ser examinados para detectar a presençabetspeed logoamiloides.

"Não acho que seja causa para alarme. Ninguém precisa adiar ou cancelar cirurgias", disse o cientista.

Tratamentos com injeçõesbetspeed logohormôniobetspeed logocrescimento – extraídosbetspeed logocadáveres humanos – foram interrompidosbetspeed logo1985 depoisbetspeed logodescoberto o riscobetspeed logocontágio com CJD. Testes especiais passaram a ser feitobetspeed logohospitais para minimizar os riscos.

Para o médico Eric Karran, diretor da Alzheimer Research UK, entidade que promove pesquisas sobre a doença, as atuais medidasbetspeed logoprofilaxia hospitalar já tornam o riscobetspeed logocontágio com CJD extremamente baixo, e mesmo que se confirme o riscobetspeed logotransmissão do Alzheimer, há fatores mais determinantes.

"Os principais fatoresbetspeed logorisco do Alzheimer ainda são idade, genética e hábitos", afirma Karran.