G20 dá ultimato para os EUA aprovarem reforma do FMI:slots com bônus no cadastro

Congresso dos EUA. Reuters

Crédito, Reuters

Legenda da foto, Liderança do G20 diz que EUA perdem liderança mundial ao travar reforma do fundo
  • Author, Pablo Uchoa
  • Role, Da BBC Brasilslots com bônus no cadastroWashington

slots com bônus no cadastro O G20, grupo das 20 principais economias emergentes e avançadas do mundo, deu nesta sexta-feira uma espécieslots com bônus no cadastroultimato ao Congresso americano para que ratifique a reformaslots com bônus no cadastrocotas do Fundo Monetário Internacional (FMI), o que aumentaria o poderslots com bônus no cadastrovotoslots com bônus no cadastropaíses emergentes como o Brasil.

Em comunicado emitido durante a reunião anual do FMI,slots com bônus no cadastroWashington, o grupo indicou que, se as reformas não forem aprovadas pelo Congresso até o fim do ano, vai pressionar por alternativas que atinjam esses objetivos, contornando a má vontade dos parlamentares americanos.

“Estamos decepcionados com a continuada demora no progresso das reformasslots com bônus no cadastrocota e governança acordadasslots com bônus no cadastro2010”, disse o comunicado. “A implementação das reformasslots com bônus no cadastro2010 permanece nossa maior prioridade e pedimos aos EUA que as ratifiquem o mais rápido possível”, ressalta o documento.

“Se as reformasslots com bônus no cadastro2010 não forem ratificadas até o fim do ano, solicitaremos ao FMI que continue seu trabalho existente e desenvolva opções para os próximos passos, e trabalharemos com o IMFC (Comitê Monetário e Financeiro Internacional, o órgão político do FMI) para agendar uma discussão destas opções.”

Decepção

O comunicado não detalha que medidas seriam essas; dentro do atual arcabouço institucional do FMI, tal mudança precisa da aprovação dos EUA.

Mas o documento reflete uma decepção generalizada com a demora dos legisladores americanosslots com bônus no cadastroaprovar a reformaslots com bônus no cadastrocotas. A frustração ficou clara durante a reunião dos Brics, grupo formado por Brasil, Rússia, Índia e China, que sairia beneficiado pela reforma.

Segundo o FMI, até o fimslots com bônus no cadastromarço as reformas aprovadasslots com bônus no cadastro2010 já tinham recebido o avalslots com bônus no cadastro144 países, que respondem por maisslots com bônus no cadastro76% das cotas. Entretanto, a mudança precisa da aprovaçãoslots com bônus no cadastro85% dos cotistas e, sozinhos, os EUA detêm 16,7%.

A reforma mal mexeria na influência dos EUA, que ainda ficariam com uma cotaslots com bônus no cadastro16,5%. Já os países emergentes eslots com bônus no cadastrodesenvolvimento teriam conjuntamente um aumentoslots com bônus no cadastrocotas equivalente a 6% do total.

Brasil, Índia, China e Rússia ficariam entre os dez maiores cotistas do Fundo, e deteriam conjuntamente 14,1% das cotas (contra 11% hojeslots com bônus no cadastrodia). O poderslots com bônus no cadastrovoto do Brasil aumentariaslots com bônus no cadastro1,72% para 2,21%.

As mudanças também duplicariam a capacidadeslots com bônus no cadastroempréstimo do FMI, para US$ 737 bilhões.

Erosãoslots com bônus no cadastroliderança

O governo americano apoia as reformas, mas não consegue convencer os republicanos no Congresso a ratificar a mudança.

A ratificação chegou a ser incluídaslots com bônus no cadastrouma recente resolução americanaslots com bônus no cadastroapoio econômico à Ucrânia – o FMI discute um empréstimo entre US$ 14 bilhões e US$ 18 bilhões para o país. A resolução, no entanto, foi cortada da da legislação final.

“A comunidade internacional precisa olhar para os meiosslots com bônus no cadastrogarantir que os recursos do FMI sejam adequados para suprir todas as nossas necessidades futuras. Também precisamos trabalhar para ter uma representação equilibrada no Fundo”, disse nesta sexta-feira o atual presidente do G20, o ministro australiano do Tesouro, Joe Hockey.

Christine Lagarde. Getty

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Legenda da foto, Presidente do FMI, Lagarde tem posição mais discreta, mas também pressiona por reforma

Ele disse que o Congresso americano está “desapontando todo mundo”. “O fracassoslots com bônus no cadastrofinalizar este tema diminui a posição global dos EUA, ao invésslots com bônus no cadastroelevá-la.”

‘Plano B’

O argumento tem sido usado por outras autoridades da área econômica durante os encontrosslots com bônus no cadastroWashington.

Em um evento na quinta-feira, o vice-presidente do BC chinês, Yi Gang, disse que o adiamento das reformas erode a liderança do G20 e a legitimidade do FMI.

“A reformaslots com bônus no cadastrogovernança e cotasslots com bônus no cadastro2010 é boa para todo mundo. Estamos trabalhando nela há muitos anos e já é um consenso”, disse o economista chinês, segundo a agênciaslots com bônus no cadastronotícias Xinhua.

“O fracassoslots com bônus no cadastrocompletá-la é um dano sério à liderança do G20”, prosseguiu. “É uma ameaça à legitimidade do FMI e cria algumas incertezas para os recursos futuros do FMI.”

Apesar das tensões, a diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, disse na quinta-feira que é prematuro falarslots com bônus no cadastroum “plano B” para as reformas do FMI.

“Espero que consigamos esgotar todas as oportunidades do ‘plano A’ e não acho que a instituição deva mudar para um ‘plano B’ até ter certeza e grande desapontamentoslots com bônus no cadastroque o ‘plano A’ definitivamente não dará certo”, afirmou Lagarde.

“Não estou preparada para declarar isso até este ponto. Espero muito fortemente que os resultados da instituição e as pressões feitas pelos membros dessa instituição aos que ainda não ratificaram deem frutos num futuro não muito distante.”