FMI: concessões à iniciativa privada podem ajudar Brasil a crescer:bwin oficial

Fundo Monetário Internacional
Legenda da foto, Para o FMI, "investimento do setor privado tem um efeito mais imediato no crescimento"
  • Author, Maurício Moraes
  • Role, Da BBC Brasilbwin oficialSão Paulo

bwin oficial O relatório sobre a economia brasileira do Fundo Monetário Internacional (FMI) diz que o “consumo resiliente” ainda deve ser o responsável pelo crescimento do paísbwin oficial2013 e 2014.

O documento revela preocupação com a pressão inflacionária e diz ainda que as concessões do governo federal à iniciativa privada devem impulsionar a expansão econômica.

O documento diz que “a recuperação gradual iniciadabwin oficial2012 deve continuarbwin oficial2013, sustentada pela retomada do investimento”.

Publicado dois dias após o leilãobwin oficialconcessão do campobwin oficialLibra, do pré-sal, o relatório diz que o investimento estrangeiro deve impulsionar o crescimento da economia.

“A construção da infraestrutura vai levar tempo para aliviar os gargalos, mas um avanço decisivo nas concessões (incluindo o setor energético) deve impulsionar a confiança dos empresários e o investimento privado (dada a sinergia entre a melhora da infraestrutura e o retornobwin oficialcapital privado)”, diz o relatório.

O relatório ressalta que “o investimento do setor privado tem um efeito mais imediato no crescimento”.

Inflação e crescimento

Apesar deste impulso, o fundo estimou qual seria a taxabwin oficialcrescimento sustentável do país - o chamado PIB potencial, quando a economia cresce sem gerar pressões inflacionárias nos próximos anos: 3,5%. A taxa representa um decréscimobwin oficial0,75 ponto percentualbwin oficialestimativas anteriores.

Mesmo para chegar a ela, diz o FMI, “o Brasil precisará acelerar o investimento, incluindo a infraestrutura, e impulsionar a produtividade além dos últimos níveis registrados”, afirma o documento.

Para crescer mais que isso, o Brasil precisaria passar reformas estruturais e reduzir gargalos conhecidos como "custo Brasil". Nas projeções mais recentes, o Fundo estima que o Brasil crescerá 2,5% neste ano, 3,2% no próximo e 3%bwin oficial2015.

O documento renova as preocupações do fundo com a pressão dos preços, mas diz que “a inflação deve se manterbwin oficialtornobwin oficial5,75% neste ano ebwin oficial2014 e convergir gradualmente para o centro da meta” estabelecida pelo governo.

“Os riscos domésticos são pontos negativos, relacionados a um investimento mais lento e a pressões inflacionárias intensas, piorando o dilema entre inflação e crescimento”, diz.