FMI vê vizinhos da Argentina preparados contra instabilidade no país:r betano
"Esses dois países diversificaram suas economias e construíram mecanismos (de política econômica)" ao longo dos últimos anos que os deixaram mais resistentes, disse Werner. "As reservas uruguaias são uma das maiores da região se fizermos a comparação com o tamanho do seu PIB."
Crescimento
Werner afirmou que a América Latina vê um "processo gradualr betanorecuperação" econômica, mas alerta para um anor betano"volatilidade" na região, com a retirada dos estímulos econômicos nos Estados Unidos.
Segundo o FMI, a América Latina deve crescerr betanomédia 3%r betano2014, pouco mais que a expansão registradar betano2013 (2,6%). Para o Brasil, a previsão ér betano2,3% para 2014.
"O aumento da demanda mundial é um fator importante nessa ligeira recuperação do crescimento", disse Werner, lembrando que a região é grande exportadorar betanocommodities, sobretudo para a China.
"Mas a volatilidade será um fator relevante nas economias desenvolvidas e emergentes", disse o economista mexicano,r betanoum encontro com jornalistasr betanoWashington.
Parte dessa volatilidade, sentida sobretudo entre os emergentes, é creditada à retirada gradualr betanoestímulos à economia americana por parte do Federal Reserve (o Fed, o Banco Central americano).
Na última semana, a Turquia aumentou a taxar betanojurosr betano4,5% para 10%. Brasil, África do Sul e Índia também viramr betanomoedas desvalorizarem, mas o caso mais crônico é o da Argentina, onde o governo anunciou uma grande desvalorização do peso.
Werner disse que "há um processo gradualr betanorecuperação" econômica na América Latina, que viu seu índicer betanocrescimento baixar o ritmo nos anos pós-crise, depoisr betanouma décadar betanobonança.
"Se os EUA começam um processor betanorecuperação, estãor betanocondiçõesr betanopuxar o crescimento", disse. "A zona do euro também começa a crescerr betano2014."
"Mas parte do mundo terá alguma incerteza com a política monetária dos EUA, com a retirada gradual dos estímulos. E por outro lado, na China, também vemos alguma desaceleração", alerta Werner.