Prisão na Noruega é comparada a hotel:casinos que aceitam mastercard

Cela da prisãocasinos que aceitam mastercardLla, na Noruega (foto: AFP)

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Legenda da foto, Sistema prisional norueguês diz focar esforçoscasinos que aceitam mastercardreabilitação e não punição

casinos que aceitam mastercard Em algumas unidades prisionais da Noruega, o conceitocasinos que aceitam mastercardprisão modelo é levado ao extremo. Características do sistema penitenciário local como prisões para poucos detentos, estímulo ao trabalho, instalações carcerárias adequadas e projetoscasinos que aceitam mastercardressocialização do sentenciado fazem algumas prisões chegarem a ser comparadas com hotéis.

Uma das mais famosas sem dúvida é Halden, que já foi chamada pela imprensa europeiacasinos que aceitam mastercard"a prisão mais humana do mundo". Ela é a menina dos olhos do programa norueguêscasinos que aceitam mastercardencarceramento, que se diz focado na "reabilitação" dos presos e não emcasinos que aceitam mastercard"punição".

Nessa prisão não há celas superlotadas. Na verdade, os detentos ficamcasinos que aceitam mastercardquartos individuais – equipados com televisor, frigobar, escrivaninha e banheiro privado. Nas janelas não há grades, mas sim uma vista para um bosque próximo ao complexo.

Ela abriga criminosos considerados perigosos - condenados por crimes como homicídio, tráficocasinos que aceitam mastercarddrogas e violência sexual - e está longecasinos que aceitam mastercardficar superlotada: foi projetada para abrigar cercacasinos que aceitam mastercard250 detentos (e dificilmente atinge essa marca) e tem quase 350 funcionários para cuidar deles.

A comparação com um hotel é comum, mas irrita boa parte dos presos. Semelhante ao que ocorre nas Apacs brasileiras, apenas sentenciados que já estiveramcasinos que aceitam mastercardoutras prisões dizem sentir-se felizardos por estar lá.

Ilha

Prisãocasinos que aceitam mastercardLla na Noruega (foto: AFP)

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Legenda da foto, Índicecasinos que aceitam mastercardreincidênciacasinos que aceitam mastercarddetentoscasinos que aceitam mastercardsistema norueguês écasinos que aceitam mastercard20%

Também na Noruega, a prisãocasinos que aceitam mastercardBastoy, para sentenciadoscasinos que aceitam mastercardbaixa periculosidade, faz os detentos cumpriremcasinos que aceitam mastercardpena como se vivessemcasinos que aceitam mastercarduma pequena vila. A comunidade possui 80 edifícios, ruas, plantações, um campocasinos que aceitam mastercardfutebol, uma escola, uma igreja, lojas e até praias.

A gestão da prisão tenta seguir uma visão sustentável, adotando até ações para diminuir as emissõescasinos que aceitam mastercardCO2.

Mas nem todas as prisões do país seguem modelos como esses. Mas mesmo as prisões "normais" não se comparam à realidadecasinos que aceitam mastercardsuperlotação e faltacasinos que aceitam mastercardinfraestruturacasinos que aceitam mastercardalgumas unidades brasileiras como Pedrinhas, no Maranhão, o presídio Centralcasinos que aceitam mastercardPorto Alegre, ou os Centroscasinos que aceitam mastercardDetenção Provisóriacasinos que aceitam mastercardSão Paulo.

Na prisãocasinos que aceitam mastercardsegurança máximacasinos que aceitam mastercardLla – onde está preso Anders Breivik, o atirador que assassinou 77 pessoascasinos que aceitam mastercarduma ilhacasinos que aceitam mastercard2011 – cada detento também temcasinos que aceitam mastercardcela individual, acesso a computador (sem internet), ginásio para exercícios e biblioteca.

Com menoscasinos que aceitam mastercard150 presos e quase 250 guardas e funcionários, a segurança é feita sem armascasinos que aceitam mastercardfogo.

Usando esses modelos, autoridades norueguesas dizem que conseguem baixar as taxascasinos que aceitam mastercardreincidênciacasinos que aceitam mastercardpresos no crime para 20% no sistema prisional como um todo. No Brasil, essa taxa giracasinos que aceitam mastercardtornocasinos que aceitam mastercard70%.

Mas certamente há diferenças. É mais fácil ter projetoscasinos que aceitam mastercardexcelência quando a população carcerária do país não ultrapassa os 4.000 detentos, como é o caso da Noruega, segundo dadoscasinos que aceitam mastercard2010 do ICPS (sigla do Centro Internacional para Estudos Prisionais). O Brasil tem quase 550 mil presos (dadoscasinos que aceitam mastercard2012).

A manutençãocasinos que aceitam mastercardum preso na prisão modelocasinos que aceitam mastercardHalden custaria ao Estado o equivalente a aproximadamente R$ 37 mil por mês.

No Brasil, a realidade orçamentária é muito mais modesta. O custo mensal aproximadocasinos que aceitam mastercardum preso no sistema estadual écasinos que aceitam mastercardR$ 1.800, segundo o Ministério da Justiça. Em uma prisão federal, o custo écasinos que aceitam mastercardaproximadamente R$ 4 mil.

Mas, segundo analistas, por causa dos altos índicescasinos que aceitam mastercardreincidência, o modelo que ressocializa ao invéscasinos que aceitam mastercardapenas punir pode acabar sendo um investimento que compense - e que, por isso, mereça ser considerado.