Para Tombini, 'emergentes vivem paradoxojogar jogo grátispercepção' :jogar jogo grátis

Alexandre Tombini (AG. Brasil)
Legenda da foto, Tombini deve criticar 'paralisia'jogar jogo grátisreformajogar jogo grátiscotas no FMI
  • Author, Pablo Uchoa
  • Role, Da BBC Brasiljogar jogo grátisWashington

jogar jogo grátis O presidente do Banco Central (BC), Alexandre Tombini, vai dizer no sábado que os países emergentes vivem um "paradoxojogar jogo grátispercepção"jogar jogo grátistermos do seu desempenho econômico, durante a plenária do Comitê Monetário e Financeiro Internacional (IMFC, na siglajogar jogo grátisinglês), o órgão que assessora o conselhojogar jogo grátisgovernadores do Fundo Monetário Internacional (FMI) e recomenda a adoçãojogar jogo grátispolíticas.

Segundo a versão do discurso divulgada oficialmente um dia antes, ele também criticará os EUA e os países desenvolvidos por não avançar na reforma do Fundo, que deveria estar completajogar jogo grátisjaneiro do ano que vem. A mudança terá o efeitojogar jogo grátiselevar o poderjogar jogo grátisvoz dos emergentes na instituição.

Seguindo a linha que as autoridades brasileiras têm enfatizado nas reuniões do FMI e do Banco Mundial nesta semana, o presidente da autoridade monetária brasileira dirá que "até há pouco havia um excessojogar jogo grátisexuberância" na percepção do desempenho econômico dos emergentes e agora há "um excessojogar jogo grátispessimismo".

"O otimismo pode ser explicado pela forma como a maioriajogar jogo grátisnós atravessou a crise financeira, com recuperações rápidas e acentuadas. O pessimismo pode, porjogar jogo grátisvez, estar ligado às consequências da atual volatilidade do mercado financeiro associada à antecipação das mudanças na política monetária americana", ele dirá.

Transições

Alexandre Tombini falará na plenária do IMFC, que encerra o encontro do FMI e do Banco Mundial, substituindo o ministro da Fazenda, Guido Mantega, que não veio para as reuniões deste semestre.

O FMI crê que uma das principais "transições" da economia mundial se refere à preparação dos emergentes para o momentojogar jogo grátisque o Banco Central americano, o Federal Reserve, comece a remover os estímulos monetários da economia americana – o que deve começar a ocorrer nos próximos meses.

Desde maio, as perspectivasjogar jogo grátisantecipação a este evento têm gerado saídasjogar jogo grátiscapitais dos países emergentes, gerando flutuações no câmbio e volatilidade nos mercados financeiros.

Porém,jogar jogo grátisseu relatório financeiro, o FMI elogiou os instrumentos do Brasil para enfrentar turbulências financeiras: uma taxa flutuantejogar jogo grátiscâmbio, com intervenções "transparentes e temporárias" no mercado para evitar volatilidade, e reservas internacionais da ordemjogar jogo grátisUS$ 380 bilhões.

Tombini dirá que os mercados emergentes enfrentarão instabilidade "antes e depois" dos estímulos financeiros nos EUA, mas ressaltará que o Brasil e outros países emergentes estão preparados para atravessar as turbulências.

O ceticismo maior está no futuro. O FMI notoujogar jogo grátisseus relatórios macroeconômicos que os emergentes sofremjogar jogo grátis"gargalosjogar jogo grátisoferta" que comprometem o crescimento potencial da economia.

Entre esses gargalos estão o que os analistas chamamjogar jogo grátis"custo Brasil": problemasjogar jogo grátisinfraestrutura, faltajogar jogo grátismão-de-obra qualificada e travas para o investimento que incluem uma alta carga tributária.

Contra estes temores, a mensagem das autoridades brasileiras durante estas reuniões tem sido ajogar jogo grátisque, apesar dos pesares, os emergentes ainda estão puxando a economia mundial e o Brasil,jogar jogo grátisparticular, continua atraindo investimentos externos.

"Em 2012,jogar jogo grátisacordo com dados das Nações Unidas, o Brasil foi a terceira área econômica no mundo que mais atraiu investimento estrangeiro direto. O Brasil continua atraindo investimento direto", disse Tombini a jornalistas, na sexta-feira.

Segundo o secretáriojogar jogo grátisAssuntos Internacionais do Ministério da Fazenda, Carlos Márcio Bicalho Cozendey, o "excessojogar jogo grátispessimismo" também incomodou outros Brics (grupojogar jogo grátisemergentes que inclui, além do Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul).

Reforma do FMI

Além deste tema, Tombini fará no seu discurso uma dura crítica ao que chamarájogar jogo grátis"estágiojogar jogo grátiscompleta paralisia" na reforma do Fundo, o que, segundo ele, "corroeu a legitimidade e credibilidade" do FMI.

O presidente do BC criticará especialmente os EUA, o único país do G20 (o grupo dos principais emergentes e ricos) a não aprovar legislativamente a reforma do Fundo.

Após a crise financeira, o G20 concordoujogar jogo grátisreforçar o caixa do FMI com recursos que estariam disponíveis para serem desembolsadosjogar jogo grátisuma nova emergência, principalmente na zona do euro.

Em uma novidade na arquitetura financeira mundial, os Brics e outros países emergentes se comprometeram a contribuir com o aporte destinado a acalmar os temores quanto à economia europeia.

"Fizemos isto com o compromissojogar jogo grátisreformar e atualizar as cotas e a estruturajogar jogo grátisgovernança da instituição,jogar jogo grátisforma a fortalecer a economia mundial", dirá Tombini.

"Os mercados emergentes honraram ajogar jogo grátisparte neste acordo político. É horajogar jogo grátisos EUA e a Europa cumprirem as suas."

O presidente do BC contraporá a paralisia do FMI com a dinâmica na criaçãojogar jogo grátisiniciativasjogar jogo grátisarranjo financeiro "alternativas", como o banco dos Brics, que terá um aporte inicialjogar jogo grátisUS$ 50 bilhões. O grupo também está discutindo um contingentejogar jogo grátisreservajogar jogo grátisUS$ 100 bilhões a ser desembolsado caso um dos países necessite.

O falajogar jogo grátisum "progresso tangível" nas duas iniciativas, com anúncios no próximo encontro dos Brics, no Brasiljogar jogo grátismarço.

"Não queremos ver as dificuldades do FMI desatando uma multitudejogar jogo grátisarranjos regionais descoordenados", dirá o presidente do BC.

"Precisamos deles, mas como complementos à arquitetura internacional."