FMI vê América Latinaaposta menos de 0.5 gols'marcha lenta' e crescendo 3%aposta menos de 0.5 gols2014:aposta menos de 0.5 gols

Commodities no Portoaposta menos de 0.5 golsSantos (Reuters)
Legenda da foto, Exportaçõesaposta menos de 0.5 golscommodities podem sofrer se a desaceleração chinesa for maior do que o previsto

aposta menos de 0.5 gols A economia da América Latina e do Caribe continuaaposta menos de 0.5 gols"marcha lenta" e deve crescer apenas 3%aposta menos de 0.5 gols2014, refletindo um ambiente externo ainda pouco favorável, aponta relatório do FMI (Fundo Monetário Internacional) divulgado nesta sexta-feira.

O Fundo prevê que a região cresça 2,75% neste ano, puxada sobretudo pela demanda doméstica, e apenas 0,25 ponto percentual a mais no ano que vem, "quando a demanda externa deve se fortalecer gradualmente, mas permanecerá abaixo da média da década passada".

Para o Brasil, a projeção - divulgadaaposta menos de 0.5 golsrelatório prévio do FMI, no início da semana - éaposta menos de 0.5 golsque a economia avance 2,5% tanto neste ano como no próximo.

A perspectivaaposta menos de 0.5 golscrescimento latino-americano é inferior à projetada para a economia global,aposta menos de 0.5 gols3%aposta menos de 0.5 gols2013 e 3,5%aposta menos de 0.5 gols2014, pouco menos do previsto previamente pelo Fundo.

"A revisão para baixo é explicada principalmente pelo menor crescimento previstoaposta menos de 0.5 golsgrandes mercados emergentes, inclusive a China", explica o relatório.

O Brasil, que também teve seu crescimento revisado para baixo pelo Fundo, "continua a se recuperar gradualmente da desaceleração que começouaposta menos de 0.5 golsmeadosaposta menos de 0.5 gols2011, (...) mas o ritmo da recuperação deve ser mais lento", diz o texto.

No restante da região, a atividade econômica tem sido "moderada" - abalada pela queda na demanda externa e,aposta menos de 0.5 golsalguns casos, pelas limitações do consumo interno.

Riscos

O FMI adverte que países sul-americanos exportadoresaposta menos de 0.5 golsmatérias-primas, como o Brasil, correm o riscoaposta menos de 0.5 golssofrer efeitos se "uma desaceleração mais aguda que o esperado na economia chinesa causar uma forte queda no preço das commodities".

Outro risco ao qual a região deve ficar atenta vem da política monetária dos EUA. O país deve reduzir,aposta menos de 0.5 golsbreve, seu programaaposta menos de 0.5 golsestímulo, que vem injetando bilhõesaposta menos de 0.5 golsdólares na economia desde 2010. Boa parte desse dinheiro acaba sendo trazida ao mercado financeiroaposta menos de 0.5 golspaíses como o Brasil, onde investidores esperam lucrar com taxasaposta menos de 0.5 golsjuros mais altas que as dos EUA.

Agora, o recuo dessa política "pode desencadear novos surtosaposta menos de 0.5 golsvolatilidade (financeira) e mais pressão pela fugaaposta menos de 0.5 golscapitais", diz o relatório. Em outras palavras, é possível que tenhamos novamente períodoaposta menos de 0.5 golsoscilações na cotação do dólar, por exemplo.

"A região,aposta menos de 0.5 golsgeral, tem colchões para lidar com esse tipoaposta menos de 0.5 golschoque, graças a níveis relativamente moderadosaposta menos de 0.5 golsdívida externa, reservas internacionais significativas e taxasaposta menos de 0.5 golscâmbio flexíveis", prossegue o FMI - ressaltando, porém, a "alta sensibilidade" da América do Sul aos abalos do mercado financeiro internacional.

Sua "primeira linhaaposta menos de 0.5 golsdefesa" contra esses eventuais riscos, argumenta o texto, deve ser o controle do câmbio e instrumentosaposta menos de 0.5 golspolítica monetária (por exemplo, controlando o a taxaaposta menos de 0.5 golsjuros e os níveisaposta menos de 0.5 golscrédito da economia).

EUA e euro

O relatório traz também projeções para a economia americana: o FMI prevê crescimentoaposta menos de 0.5 gols1,5% dos EUA neste ano, mas essa taxa deve subir para 2,5%aposta menos de 0.5 gols2014.

Os motivos são "a recuperação do mercado imobiliário e das condições financeiras do país estimulando a demanda privada".

Tudo isso apesar da incerteza causada pelo desacordo, entre governo Obama e oposição, quanto à elevação do teto da dívida americana. Um novo acerto precisa ser fechado até a quinta-feira que vem.

O Fundo também diz ter "previsões positivas" para a zona do Euro, queaposta menos de 0.5 gols2014 deve avançar na recuperação da crise econômica. Segundo o FMI, é a primeira visão positiva da economa da região desde 2011.