Entenda como foi feito o guia interativo:novibet aviator

Enfermeira na Grã-Bretanha | Foto: Getty

Crédito, Getty

Legenda da foto, Enfermeiras são cada vez mais procuradas entre profissionais imigrantes

Os relatórios International Migration Outlook e Connecting with emigrants: A global profile of diasporas ("Conectando-se com Emigrantes: Um Perfil Global das Diásporas",novibet aviatortradução livre) ambosnovibet aviator2012, foram as principais fontes sobre o destinonovibet aviatoremigrantes. Relatóriosnovibet aviatoroutros anos também foram consultados para podermos entender as mudançasnovibet aviatoralgumas tendênciasnovibet aviatormigração e o fortalecimentonovibet aviatoroutras.

No entanto, conseguir dados completos sobre os profissionais qualificados que migram para trabalhar ainda é impossível, mesmo consultando a basenovibet aviatordados da OCDE. De acordo com o diretor da Divisãonovibet aviatorMigração Internacional da OCDE, Jean-Christophe Dumont, muitas organizações estão tentando desenvolver basesnovibet aviatordados abrangentes sobre a migraçãonovibet aviatorprofissionais, ainda sem sucesso. O principal obstáculo está nas diferenças entre os sistemasnovibet aviatorcada país para recrutar e administrar seus imigrantes.

Encontrando os dados

Construçãonovibet aviatorCalcutá, na Índia | Foto: Reuters

Crédito, Reuters

Legenda da foto, Países como Índia e Brasil querem facilitar entradanovibet aviatorengenheiros, especialmente para construção civil

Por causa dessa dificuldade, decidimos utilizar as ferramentas disponíveis para descobrir, então, que tiposnovibet aviatorprofissionais altamente qualificados os países dizem querer, sejanovibet aviatorlistas oficiaisnovibet aviatorprofissõesnovibet aviatordemanda ounovibet aviatordados compilados por órgãos governamentais.

Os governos usam métodos diferentes para organizar estas informações. Alguns deles estabelecem cotas para imigrantes altamente qualificados com base no númeronovibet aviatorprofissionais estrangeiros admitidos no país nos anos anteriores, outros usam listas oficiaisnovibet aviatorprofissõesnovibet aviatordemanda – revisadas periodicamente – e outros mecanismos.

Consultando relatórios da OCDE e governos, conseguimos informações sobre 25 dos 34 países da OCDE – as exceções são Japão, Coreia do Sul, México, Chile, Israel, Estônia, Turquia, Holanda, Itália e Islândia. A maioria dos países do grupo já usa listasnovibet aviatorprofissõesnovibet aviatordemanda ou "positivas", que estão disponíveisnovibet aviatorsuas páginasnovibet aviatorinternet sobre imigração. Outros, como a Polônia, nos enviaram pesquisasnovibet aviatormercado feitas por empresas independentes no país, que foram tratadas como fontes oficiais.

Mas há países que não compilam nem disponibilizam essas informações. Foi o caso, por exemplo, do Chile, que tem um programa e um visto especial para empreendedores estrangeiros que queiram desenvolver projetos no país, mas não especifica profissões. Foi também o caso da Estônia, cujo Ministérionovibet aviatorEconomia e Comunicações nos enviou uma listanovibet aviatordemanda por profissionaisnovibet aviatordiferentes áreas até 2019, mas disse ser impossível listar os profissionais procuradosnovibet aviatorcada área.

Os 25 países da OCDE que tínhamos já forneciam uma representação do interesse por profissionais qualificados no mundo, já que o grupo contém os países que são os maiores "receptores"novibet aviatorimigrantes. Mas para uma pesquisa mais completa dentro dos limitesnovibet aviatortempo e recursos disponíveis, era preciso incluir os maiores exportadoresnovibet aviatorprofissionais, como a Índia e a China. Então decidimos buscar informações também sobre os BRICS (sigla Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul).

Casal idoso | Foto: BBC
Legenda da foto, Europa busca profissionais estrangeiros para compensar o envelhecimentonovibet aviatorsua população

No caso desses países, a coletanovibet aviatordados foi diferente. Somente a África do Sul, a Rússia e as Regiões Administrativas Especiais da China (Hong Kong e Macau) têm políticas específicas para imigrantes altamente qualificados. A África do Sul é o único dos países a manter uma listanovibet aviatorprofissõesnovibet aviatordemanda, e a Rússia esclarece emnovibet aviatorpágina oficial sobre vistosnovibet aviatortrabalho que tem interesse especialnovibet aviatorprofissionaisnovibet aviatortecnologia da informação (TI), cujas condiçõesnovibet aviatorentrada no país podem ser facilitadas.

Índia, China e Brasil, até agora, não têm políticas para atrair imigrantes altamente qualificados. Os processosnovibet aviatorobtençãonovibet aviatorvistosnovibet aviatortrabalho nestes casos geralmente são condicionados por uma ofertanovibet aviatoremprego no país. No caso da Índia e da China, o foco dos governos ainda é recrutarnovibet aviatorvolta profissionais nativos que deixaram os países. Já o Brasil, que enfrenta uma crescente demanda por profissionais qualificados, estuda facilitar a entrada desses imigrantes.

As informações sobre o Brasil foram reunidas usando estatísticas oficiais sobre a entradanovibet aviatorprofissionais no paísnovibet aviator2012 e uma entrevista com o presidente do Conselho Nacionalnovibet aviatorImigração, Paulo Sérgionovibet aviatorAlmeida. As informações sobre a Índia foram tiradasnovibet aviatordiversos relatórios do governo, mas especialmente do 12º Planonovibet aviatorCinco Anos 2012-17, produzido pela Comissão Nacionalnovibet aviatorPlanejamento indiana.

Um relatório sobre a oferta e a demandanovibet aviatorforçanovibet aviatortrabalhonovibet aviatorHong Kong até 2018 forneceu algumas pistas sobre os profissionais que a região mais precisa. Neste caso, pesquisasnovibet aviatormercado feitas por consultorias internacionais também ajudaram a confirmar as previsões do relatório.

Cingapura foi escolhido por ser um país cada vez mais atrativos para profissionaisnovibet aviatoralta qualificação,novibet aviatoracordo com levantamentos da OCDE. Já que dados oficiais sobre as profissõesnovibet aviatordemanda no Japão e na Coreia do Sul eram inexistentes, segundo os departamentosnovibet aviatorimigração dos países, Cingapura foi incorporado à nossa lista para dar uma perspectiva sobre os países asiáticos.

Comparando profissões

Com a listanovibet aviatorcada paísnovibet aviatormãos, o próximo passo era comparar as classificaçõesnovibet aviatorocupaçõesnovibet aviatorcada país com o Padrão Internacionalnovibet aviatorClassificaçãonovibet aviatorOcupações (ISCO-08), que foi criado pela Organização Internacional do Trabalho para facilitar a comparação entre profissõesnovibet aviatortodo o mundo. A maior parte dos países usa padrões similares, masnovibet aviatoráreas como TI, mais trabalho foi necessário para garantir que as profissões estavam agrupadas corretamente.

Alguns países fazem suas listas com basenovibet aviatorofertasnovibet aviatoremprego muito particulares que estão disponíveisnovibet aviatorsuas regiões. Por isso, eles são mais específicos sobre o tiponovibet aviatorprofissionais que querem (enquanto alguns dizem somente "contadores" outros dirão "auditoresnovibet aviatorcontas"). Por essa razão, era preciso achar algonovibet aviatorcomum para agrupar as profissões além da área – por exemplo, a formação acadêmica que permite que alguém se torne um auditornovibet aviatorcontas (graduação, mestrado ou doutoradonovibet aviatorcontabilidade).

O padrão internacional agrupa os profissionais altamente qualificadosnovibet aviatortrês grupos principais que incluem altos executivos, profissionais, profissionais assistentes e técnicos. Os dois primeiros grupos,novibet aviatorparticular, são associados com uma formação acadêmica que inclui cursosnovibet aviatorpós-graduação.

Há diferentes caminhos para se tornar um profissional e nem todos eles envolvem formações específicasnovibet aviatoruma áreanovibet aviatoratuação. Mas a maioria dos países com listasnovibet aviatorprofissõesnovibet aviatordemanda especifica o tiponovibet aviatordiploma exigido dos candidatos. Aqueles que não o fazem, geralmente condicionam o vistonovibet aviatortrabalho a ofertasnovibet aviatoremprego. Nesses casos, as próprias empresas se encarregam da seleção dos profissionais.