Emergentes buscam espaço na 'disputa por cérebros':brbetboo
No Brasil, a demanda por engenheiros qualificadosbrbetbootodos os setores - especialmente ligados à exploraçãobrbetboopetróleo, após a descoberta do pré-sal - também levanta questões sobre a dificuldadebrbetbooconseguir vistosbrbetbootrabalho no país.
Em entrevista à BBC Brasil, o presidente do BID (Banco InteramericanobrbetbooDesenvolvimento), Luis Alberto Moreno, disse que os países latino-americanos carecembrbetboomãobrbetbooobra qualificada e devem estimular a imigraçãobrbetbooestrangeiros para alavancar o crescimento econômico.
Em 2012, cercabrbetboo73 mil estrangeiros obtiveram vistos temporários ou permanentes para trabalhar no Brasil, mas a burocracia do país ainda é considerada um obstáculo para empresas locais e internacionais.
<link type="page"><caption> Leia mais na BBC Brasil: Integração cultural é desafio para profissionais imigrantes</caption><url href="http://www.bbc.co.ukhttp://vesser.net/noticias/2013/04/130403_imigrantes_case_studies_cc.shtml" platform="highweb"/></link>
Ciências aplicadasbrbetbooalta
Atualmente, cercabrbetboo214 milhõesbrbetboopessoas são migrantes internacionais, vivendo e trabalhandobrbetboopaíses estrangeiros.
Dentro desse contingente, os migrantes altamente qualificados são uma minoria cada vez mais considerada como um "trunfo" para países desenvolvidos, onde o envelhecimento da população causa preocupações com a reposição da forçabrbetbootrabalho.
O movimento é provavelmente mais conhecidobrbetboorelação aos profissionaisbrbetboosaúde que,brbetbooacordo com a OCDE, estãobrbetboofaltabrbetbootodo o mundo há maisbrbetboodez anos.
Mas recentemente, a disputa por estrangeiros também engloba outros gruposbrbetbooprofissionais, especialmente nos setoresbrbetbootecnologia da informação ebrbetbooengenharia.
"As profissõesbrbetbooSTEM (ciência, tecnologia, matemáticas e engenharias, na siglabrbetbooinglês) são as mais procuradas internacionalmente no momento", afirma Thomas Liebig, analista da Divisão InternacionalbrbetbooMigração da OCDE, à BBC Brasil.
"Os países precisam desses profissionais para subir mais degraus na escadabrbetbootalentos e levar suas economias para o próximo nível", acrescenta Liebig.
"Se você tem este tipobrbetbooprofissionais, eles ajudam a garantir que as pessoas com menor qualificação também terão empregos, porque contratá-los garante que as grandes empresas poderão expandirbrbetbooprodução. É o que se chamabrbetbooefeito circular."
Um <link type="page"><caption> guia interativo</caption><url href="http://www.bbc.co.ukhttp://vesser.net/noticias/2013/04/130326_wanted_migrants_clickable.shtml" platform="highweb"/></link> produzido pela BBC mostra exemplos do que 30 países do mundo - parte da OCDE, Brics e Cingapura - fazem para atrair profissionais altamente qualificados e quais são os talentos mais procurados.
Migração reversa
Nos últimos anos, China e Índia, os dois maiores exportadoresbrbetbootalentos do mundo, desenvolveram programas que priorizam a atraçãobrbetbooseus próprios cidadãos e descendentesbrbetboovolta para o país, como profissionais no topo da cadeia ou empreendedores.
Impossibilitadobrbetboooferecer salários competitivos, o governo da África do Sul criou um programa para aproveitar a "diáspora"brbetbootalentos para treinar os profissionais que ficaram no país.
EspecialistasbrbetbooTI indianos que foram trabalhar no Vale do Silício, na Califórnia, também ajudaram a criar uma indústriabrbetbooserviçosbrbetboocomputaçãobrbetboofranco crescimento na Índia. A cidadebrbetbooBangalore, no sul do país, ganhou o nomebrbetboo"Vale do Silício indiano".
Na contramão dessa abordagem, países como Canadá, Austrália, Nova Zelândia e Grã-Bretanha – alguns dos destinos mais tradicionais para imigrantes qualificados – se tornaram mais seletivos.
Na Grã-Bretanha ebrbetboooutros membros da União Europeia, o grande fluxobrbetbooimigrantes qualificados gerou protestosbrbetboosetores que temem pelo aumento do desemprego entre nativos, especialmente após a crise econômica.
Na prática, o aumento da seletividade significa a adoçãobrbetboopolíticas para garantir que, cada vez mais, os profissionais estrangeiros já cheguem ao país com ofertasbrbetbooemprego e sejam encaminhados a regiões onde a demanda por profissionais altamente qualificados é maior - geralmente mais longe das capitais.
O risco para estes países é a perdabrbetbootalentos na medidabrbetbooque nações fora do eixo e menos atingidos pelo revés econômico oferecem condições mais atraentes para os profissionais.
De acordo com a OCDE, os países asiáticos fornecedoresbrbetboomãobrbetbooobra qualificada tendem a absorver nos próximos anos cada vez mais os seus talentos.