COP27: O que maiores emissores1xbet propagandaCO2 do mundo fizeram contra mudanças climáticas1xbet propaganda2022:1xbet propaganda

Montagem com imagem1xbet propagandaplaneta e aquecimento
Legenda da foto, Quais nações assumiram postura1xbet propagandaliderança e quais ficaram para trás desde a última Cúpula do Clima da ONU?

Brasil: novo presidente, nova esperança?

O Brasil tem uma das chaves para combater as mudanças climáticas —1xbet propagandaenorme floresta amazônica, o pulmão do planeta, que absorve enormes quantidades1xbet propagandacarbono.

Em uma eleição dramática no último dia 30, o presidente Jair Bolsonaro não conseguiu se reeleger, perdendo para Luiz Inácio Lula da Silva — o que potencialmente muda drasticamente o futuro da Amazônia.

"O Brasil está pronto para retomar1xbet propagandaliderança na luta contra a crise climática", disse Lula.

Somente1xbet propaganda2021, o desmatamento aumentou 48%. Renata Piazzo, diretora executiva do Instituto Arapyau, diz que parte desse crescimento se deve ao fato1xbet propagandaBolsonaro defender mais mineração na Amazônia.

Desde Glasgow, as metas do Brasil têm sido criticadas como "menos ambiciosas" do que aquelas estabelecidas1xbet propaganda2016, e por não cumprir suas promessas.

Um terreno recentemente desmatado na floresta amazônica,1xbet propagandaManaus

Crédito, Reuters

Legenda da foto, Um terreno recentemente desmatado na floresta amazônica,1xbet propagandaManaus

Historicamente, o Brasil vem usando hidrelétricas para produzir grandes quantidades1xbet propagandaenergia limpa — mas uma seca1xbet propaganda2021 afetou o nível1xbet propagandasuas barragens. Ao mesmo tempo, o país tem investido1xbet propagandapetróleo e gás, com previsões1xbet propagandaque a produção1xbet propagandaóleo aumente1xbet propaganda70% até 2030.

No entanto, a Agência Internacional1xbet propagandaEnergia prevê que a energia solar compensará a perda1xbet propagandaenergia hidrelétrica do país.

EUA: um líder climático novamente?

Os EUA deram um grande salto este ano quando aprovaram novas legislações abrangentes para enfrentar as mudanças climáticas.

Medidas dentro da Lei1xbet propagandaRedução da Inflação podem reduzir as emissões1xbet propagandagases1xbet propagandaefeito estufa dos EUA — aqueles gases que aquecem a atmosfera —1xbet propaganda40% até 2030.

"Este é o maior investimento1xbet propagandasoluções climáticas na história dos EUA. É um grande sinal1xbet propagandaprogresso", diz Dan Lashof, diretor americano do World Resources Institute, à BBC News.

O projeto1xbet propagandalei visa tornar a energia verde o padrão1xbet propagandagrandes setores como o elétrico, transporte e indústria. O resultado mais óbvio para os consumidores é um crédito fiscal1xbet propagandacerca1xbet propagandaUS$ 7.500 (cerca1xbet propagandaR$ 40 mil) para quem compra um carro elétrico.

Mas nem tudo são boas notícias. Depois que a democrata Nancy Pelosi realizou uma controversa visita a Taiwan, a China encerrou1xbet propagandacooperação com os EUA sobre o clima — o que pode afetar seriamente as negociações internacionais sobre o tema.

E1xbet propagandaresposta à crise1xbet propagandaenergia, o presidente Joe Biden liberou ao mercado 15 milhões1xbet propagandabarris1xbet propagandapetróleo das reservas americanas e aprovou novos arrendamentos para perfuração1xbet propagandapetróleo e gás.

Joe Biden anuncia a liberação1xbet propaganda15 milhões1xbet propagandabarris1xbet propagandapetróleo da reserva estratégica dos EUA, com a secretária1xbet propagandaEnergia Jennifer Granholm ao fundo, outubro1xbet propaganda2022.

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Legenda da foto, Joe Biden anuncia a liberação1xbet propaganda15 milhões1xbet propagandabarris1xbet propagandapetróleo da reserva estratégica dos EUA,1xbet propagandaoutubro

Os EUA também não entregaram1xbet propagandaparcela justa1xbet propagandafinanciamento para apoiar os países1xbet propagandadesenvolvimento que mais sofrem com as mudanças climáticas, o que pode prejudicar relações na COP27.

Reino Unido: liderança e 'vacilo'

O Reino Unido sediou a COP26, garantiu grandes metas globais e mostrou-se um líder climático internacional claro.

Mas o Reino Unido chega à COP27 "mais fraco" com liderança "decepcionante", diz Alyssa Gilbert, diretora1xbet propagandapolíticas do Instituto Grantham do Imperial College London.

O primeiro-ministro Rishi Sunak recuou1xbet propagandasua decisão inicial1xbet propagandanão ir ao Egito devido a outras prioridades — especialistas dizem que isso comprometeu o Reino Unido.

"Uma das principais coisas sobre a COP é a liderança política do topo. A hesitação do primeiro-ministro é ainda pior1xbet propagandaum ano1xbet propagandaque somos os presidentes da COP", diz Gilbert.

Rishi Sunak

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Legenda da foto, Rishi Sunak mudou1xbet propagandaideia e decidiu participar da COP27

E o Reino Unido não aumentou1xbet propagandaambição para fazer frente às mudanças climáticas,1xbet propagandaacordo com análise do Climate Action Tracker, que acompanha os planos apresentados pelos países à ONU.

(Elas são chamadas1xbet propagandaContribuições Nacionalmente Determinadas — parte do marco do Acordo1xbet propagandaParis, no qual os países prometeram aumentar regularmente a ambição para combater as mudanças climáticas).

A crise energética global também levou o Reino Unido a recuar nos compromissos1xbet propagandaacabar com novas extrações1xbet propagandapetróleo e gás no Mar do Norte e fechar usinas a carvão.

Essas mudanças podem não alterar fundamentalmente o equilíbrio energético do Reino Unido — mas "enviam o sinal errado", explica Robert Falkner, professor1xbet propagandaRelações Internacionais da London School of Economics.

União Europeia: pressionada pela Rússia

A União Europeia é historicamente progressista no combate às mudanças climáticas, mas a invasão da Ucrânia pela Rússia e o impacto no fornecimento1xbet propagandaenergia para a Europa minaram isso.

"Os líderes estenderam a vida útil das usinas a carvão e estimamos que as emissões europeias aumentaram cerca1xbet propaganda2% nos primeiros seis meses deste ano", diz o professor Robert Falkner.

O Climate Action Tracker agora classifica as metas climáticas, políticas e financeiras da União Europeia como "insuficientes", e a UE não atualizou a ONU com novos planos1xbet propagandaContribuições Nacionalmente Determinadas.

Mas o professor Falkner considera o retorno ao investimento1xbet propagandacombustíveis fósseis um "revés temporário" e sugere que a UE pode aproveitar esta oportunidade para se tornar segura1xbet propagandatermos1xbet propagandaenergia, investindo1xbet propagandafontes renováveis.

Um novo plano, o REPowerEU, busca aumentar a parcela1xbet propagandaenergia renovável da UE1xbet propaganda20301xbet propaganda40% para 45%.

Índia: grandes ambições prejudicadas pelo carvão

A Índia foi um dos poucos países a publicar metas climáticas atualizadas1xbet propaganda2022.

"É quase impossível falar sobre a Índia sem falar sobre progresso", diz Kamya Choudhary, da London School of Economics.

O país promete reduzir a intensidade1xbet propagandasuas emissões1xbet propaganda45% até 2030. Também planeja que 50% da energia instalada no país seja renovável.

Mas o plano da Índia1xbet propagandareabrir 100 minas1xbet propagandacarvão (combustível fóssil mais poluente do mundo) pode ser uma barreira para essas ambições.

O professor Navroz Dubash, do Centro1xbet propagandaPolíticas Públicas e consultor climático da ONU, disse à BBC que as tarifas sobre o carvão ajudam a financiar infraestrutura essencial, e a perda dessa receita precisa ser compensada.

Trabalhadores carregam carvão no campo1xbet propagandaJharia1xbet propagandaDhanbad, no Estado1xbet propagandaJharkhand, na Índia

Crédito, AFP

Legenda da foto, Trabalhadores carregam carvão no campo1xbet propagandaJharia1xbet propagandaDhanbad, no Estado1xbet propagandaJharkhand, na Índia

No entanto, como1xbet propagandaoutros países, Choudhary sugere que esta é uma medida1xbet propagandacurto prazo para lidar com a crise energética.

O Climate Action Tracker diz que as promessas da Índia não são muito ambiciosas — elas podem ser alcançadas com ação limitada do governo.

Austrália: recuperando o terreno perdido

A política também mudou1xbet propagandacara na Austrália. Eleito1xbet propagandamaio, o novo primeiro-ministro, Anthony Albanese, acelerou os planos climáticos, encerrando uma década1xbet propagandaretrocessos.

O país apresentou novas metas à ONU, prometendo reduzir as emissões1xbet propaganda43% até 2030 — um grande salto1xbet propagandarelação à meta anterior1xbet propaganda26%.

Mas Bill Hare, CEO da Climate Analytics, diz que isso só parece um progresso significativo devido a quão atrasada a Austrália estava.

Anthony Albanese

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Legenda da foto, O novo primeiro-ministro Anthony Albanese se comprometeu a reverter a perda1xbet propagandabiodiversidade na Austrália até 2030

"Até agora houve pouca mudança na política e certamente não na área1xbet propagandacombustíveis fósseis", diz ele.

Os Estados da Austrália lideraram o caminho no aumento do uso da energia renovável — mas o país continua entre os cinco maiores produtores1xbet propagandacarvão do mundo.

Embora a Austrália tenha prometido na COP26 acabar com o desmatamento, foi classificada1xbet propaganda2021 como o único país desenvolvido que é um "ponto1xbet propagandaatenção" para a perda1xbet propagandaárvores — quase metade das florestas no leste da Austrália foram destruídas.

China: um 'terrível' poluidor investindo1xbet propagandaenergias renováveis

A China tem um papel complicado na ação climática global. Ao contrário dos países desenvolvidos, não é responsável pelas emissões históricas1xbet propagandagases1xbet propagandaefeito estufa que os cientistas dizem ter causado as mudanças climáticas até agora.

Mas atualmente é um "terrível poluidor" devido ao seu crescimento econômico acelerado, explica Neil Hurst, membro sênior1xbet propagandapolíticas1xbet propagandaenergia e mitigação do Instituto Grantham. O país queima metade do carvão do mundo e reluta1xbet propagandareduzir isso devido à escassez1xbet propagandaenergia.

No entanto, a China também é,1xbet propagandalonge, o maior investidor1xbet propagandaenergia renovável. Um quarto dos carros recém-emplacados na China são elétricos.

"Eles estão fazendo grandes esforços e estabelecendo metas exigentes, incluindo limitar o pico1xbet propagandasuas emissões1xbet propagandacarbono até 2030", explica Hurst.

O país asiático tem grandes ambições1xbet propagandalidar com as emissões1xbet propagandacarbono através do plantio1xbet propagandaárvores. Em maio, o presidente Xi Jinping prometeu plantar 70 bilhões1xbet propagandaárvores até 2030.

Reportagem adicional da equipe1xbet propagandaJornalismo1xbet propagandaDados.

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