Os 7 países onde os EUA oficialmente realizam operações militares hoje:ge sport
ge sport Uma missão secreta que acabouge sporttragédia.
Em outubro do ano passado, quatro soldados dos Estados Unidos foram mortosge sportuma emboscada no Níger, enquanto acompanhavam as tropas daquele paísge sportuma operação perto da fronteira com o Mali.
O evento causou comoção e chamou atenção para as atividades pouco conhecidas dos EUA naquela região da África Ocidental.
O país tem 200 mil militares espalhados pelo mundo. Em 7 territórios, contudo, as tropas americanas realizam operações que implicam o usoge sportforça militar, conforme relatório não confidencial enviado pela Casa Branca na semana passada e divulgada pelo jornal The New York Times.
A BBC lista quais são esses países e qual o envolvimento americano nos conflitos.
1. Afeganistão
Os Estados Unidos têm 13.329 soldados no Afeganistão, onde chegaram logo após os ataquesge sport11ge sportsetembroge sport2001 para lutar contra a Al-Qaeda e os talibãs.
"As forças americanas permanecem no Afeganistão com a finalidadege sportdeter o ressurgimentoge sportlugares seguros que permitam que os terroristas ameacem os Estados Unidos ou seus interesses. O país apoia o governo e as forças armadas afegãs enquanto enfrenta os talibãs para criar condições para apoiar um processo político que permita alcançar uma paz duradoura", afirma o relatório.
"Os Estados Unidos se mantêmge sportum conflito armado - incluindo no Afeganistão e contra a Al-Qaeda, o (grupo autodenominado) Estado Islâmico (EI), o Talibã e a rede Talibã Haqqani - e as hostilidades são constantes", acrescenta.
2. Iraque
Os avanços na luta para derrotar o EI no Iraque levaram os Estados Unidos a mudar seu foco no país, passando das operaçõesge sportcombate para os esforços para preservar as conquistas alcançadas.
De acordo com o relatório do governo Trump, as tropas dos EUA no Iraque continuam bombardeando as células residuais do Estado Islâmico, que ainda tem a capacidadege sportrealizar ataques mortais e representam uma ameaça significativa contra a população civil e à estabilidade regional.
Os Estados Unidos também assessoram e trabalhamge sportcoordenação com aqueles que treinam e equipam parte das forças iraquianas, incluindo os peshmergas curdos, a fimge sportevitar que o EI volte a ganhar força.
3. Síria
Em 2017, as forças da coalizão internacional liderada pelos Estados Unidos conseguiram "libertar 4,5 milhõesge sportpessoas da opressão do EI". O grupo extremista perdeu 98% do território que controlava no Iraque e na Síria.
Na Síria, há cercage sport1.500 soldados americanos que, entre outras ações, apoiam as milícias das Forças Democráticas da Síria (SDF,ge sportsiglage sportinglês) na luta para controlar o Vale do Eufrates.
"As operações dos EUA incluem bombardeios, assessoria e coordenação com as forças terrestres locais, alémge sporttreinamento, equipamentos e outros tiposge sportajuda para esses grupos", afirmou o relatório.
4. Iêmen
As forças americanas também realizaram bombardeios contra o EI no Iêmen, onde também estãoge sportconfronto direto com a Al-Qaeda da Península Arábica (AQAP, na siglage sportinglês).
No relatório enviado ao Congresso, o governo Trump reconhece que oferece "apoio limitado" à coalizão liderada pela Arábia Saudita contra as milícias huties e forças leais ao falecido ex-presidente Ali Abdullah Saleh.
Esta ajuda inclui o uso compartilhadoge sportinformaçõesge sportinteligência, bem como o fornecimentoge sportequipamentos e serviçosge sportdefesa para os países que participam da coalizão.
No entanto, este "apoio limitado militar ege sportinteligência" fornecido por Washington "não inclui a participação das forças americanas nas hostilidades".
5. Somália
Os Estados Unidos têm cercage sport300 homens na Somália, que têm a missãoge sportcombater a "ameaça terrorista" representada pelo EI e pelo grupo radical Al Shabab, uma milícia aliada à Al-Qaeda.
No país, as forças americanas viveramge sport1993 umage sportsuas experiências mais traumáticas, quando um grande contingentege sporttropasge sportoperações especiais participouge sportuma operação para capturar os tenentes ligados a um chefe militar ("war lord", na expressãoge sportinglês) chamado Mohammed Farah Aideed.
A operação mostrou-se mais difícil do que o esperado, durou várias horas e deixou um saldoge sport18 soldados americanos mortos, maisge sport70 feridos e dois helicópteros caídos. O episódio ficou conhecido como a Batalhage sportMogadíscio e foi recriada no cinema com o filme Falcão Negroge sportPerigo, dirigido por Ridley Scott.
Atualmente, os soldados americanos assessoram, apoiam e acompanham as operaçõesge sportcombate ao terrorismo às forças regionais, incluindo a missão da União Africana que está presente no país.
6. Líbia
A presença das forças americanas na Líbia é oficialmente limitada a um punhadoge sporthomens.
Ainda assim,ge sportacordo com o relatório enviado ao Congresso, as forças dos EUA realizam bombardeios contra alvos dos Estado Islâmico no país, incluindo seus acampamentos no deserto.
Muitos desses ataques são realizados através do usoge sportdrones operados fora das fronteiras do país africano.
7. Níger
Os Estados Unidos têm quinhentos militares ativos no Níger.
A participação das forças americanasge sportoperaçõesge sportcombate nesse país da África Ocidental era pouco conhecida até que,ge sportoutubroge sport2017, quatro soldados foram mortosge sportuma emboscada no deserto montada por forças alinhadas ao EI.
Essas mortes geraram um debatege sportWashington, entre outros motivos, porque a participaçãoge sportaçõesge sportcombate era desconhecida para a maioria da sociedade dos Estados Unidos, que até então acreditava que suas tropas se limitavam a treinar e a assessorar o exército nigerino.
Dois meses depois,ge sportdezembroge sport2017, soldados americanos acompanhadosge sportsoldados nigerinos foram atacados por um grupoge sportextremistas, o que levou a um enfrentamento no qual morreram 11 dos milicianos que acreditavam estarem ligados ao Estado Islâmico.
De acordo com o jornal New York Times, entre 2015 e 2017, os soldados dos EUA participaramge sportpelo menos 10 outros confrontos armados na região.
O relatório do governo Trump destaca que a missão militar no Níger continua sendo para "treinar, aconselhar e ajudar" as forças do Níger e que nos episódiosge sportoutubro e dezembro do último ano os soldados americanos agiramge sportlegítima defesa para repelir ataques.
Em todo caso, a presença militar dos Estados Unidos nesse país parece ser projetada a longo prazo. Espera-se que até o fim deste ano seja criada uma base operacionalge sportdrones avaliadage sportUS$ 100 milhões.