Por que há uma guerra na Síria: 10 perguntas para entender o conflito:freebet usada inválida
freebet usada inválida ATENÇÃO: Este texto foi publicadofreebet usada inválidaabrilfreebet usada inválida2017. Para uma versão mais atualizada, clique abaixo freebet usada inválida :
Pelo menos seis pessoas morreram após os EUA lançarem 59 mísseis Tomahawk na Síria na noitefreebet usada inválidaquinta-feira. Autoridades americanas dizem que o alvo foi a base responsável pelo ataque com armas químicas que matou dezenasfreebet usada inválidacivis na terça-feira.
O bombardeio, feito a partirfreebet usada inválidadois naviosfreebet usada inválidaguerra americanos estacionados no mar Mediterrâneo, dá novos contornos ao conflito, que já dura maisfreebet usada inválidaseis anos. A Rússia, aliada do presidente Bashar al-Assad, condenou a medida - ela nega que o governo sírio esteja usando armas químicas.
O ataque dos Estados Unidos foi ordenado por seu presidente, Donald Trump, que até pouco tempo atrás citava Assad como um aliado na guerra contra o terror. Mas tudo mudou após imagens do ataque da terça chocarem o mundo. "Quando você mata crianças inocentes, bebês inocentes, bebês pequenos (...) isso passa dos limites", reagiu o republicano, que classificou o ocorrido como uma "afronta à humanidade".
Entenda, a seguir, os últimos acontecimentos e a origemfreebet usada inválidaum conflito que já deixou maisfreebet usada inválida400 mil mortos e provocado um êxodofreebet usada inválidamaisfreebet usada inválida4,5 milhõesfreebet usada inválidapessoas do país, segundo a ONU - o maior da história recente.
1. O que foi o 'ataque químico' que motivou a reação dos EUA?
De acordo com o grupo britânicofreebet usada inválidamonitoramento do Observatório Sírio para os Direitos Humanos, 86 pessoas - 27 delas crianças - foram mortas no incidente químicofreebet usada inválidaKhan Sheikhoun, na provínciafreebet usada inválidaIdlib.
Tanto a Organização Mundial da Saúde quanto a instituiçãofreebet usada inválidacaridade médica Médicos Sem Fronteiras disseram que algumas das vítimas apresentavam sintomas consistentesfreebet usada inválidaexposição a agentes que afetam o sistema nervoso.
O ministro da Justiça da Turquia, Bekir Bozdag, disse que as necropsias realizadas nos corposfreebet usada inválidatrês vítimas confirmaram que armas químicas foram usadas e que as forçasfreebet usada inválidaAssad foram as responsáveis pelo ataque.
Trinta e duas pessoas foram levadas para a Turquia para tratamento - três delas morreram.
2. O que dizem os líderes americanos?
"Eu vou te dizer, aconteceu que minha visãofreebet usada inválidarelação à Síria e Assad mudou muito", afirmou Trump após o ataque. Antes, ele citava o presidente do paísfreebet usada inválidaguerra como um aliado na luta contra o grupo extremista autodenominado Estado Islâmico, que controla algumas regiões sírias.
Questionado durante uma reunião com o rei Abdullah da Jordânia na Casa Branca sobre estar formulando uma nova políticafreebet usada inválidarelação ao país do Oriente Médio, o americano disse a repórteres: "Vocês verão".
O que se seguiu foi o bombardeio realizado na noite da quinta-feira.
Ao falar da ofensiva, Trump chamou Assadfreebet usada inválida"ditador" por ter lançado um "ataque com armas químicas terríveis contra civis inocentes".
"É vital para os interessesfreebet usada inválidasegurança nacional dos Estados Unidos prevenir e dissuadir a propagação e o usofreebet usada inválidaarmas químicas", completou.
3. O que dizem os russos?
A Rússia reconheceu que os aviões sírios atacaram Khan Sheikhoun, mas diz que a aeronave atingiu um depósito que produzia armas químicas para serem usadas por militantes no Iraque.
A "aviação da Síria fez um ataque contra um grande depósitofreebet usada inválidamunição terrorista e uma concentraçãofreebet usada inválidaequipamento militar nos subúrbios a leste da cidadefreebet usada inválidaKhan Sheikhoun", disse o porta-voz do Ministério da Defesa russo, Igor Konoshenkov.
O governo russo condenou o ataque americano, classificando o bombardeio com uma "agressão contra uma nação soberana".
Dmitry Peskov, porta-voz do governo, disse que a ofensiva dos EUA "causa um dano significativo às relações entre Washington e Moscou". Segundo ele, o presidente Vladimir Putin vê o ataque como "uma intençãofreebet usada inválidadistrair o mundo pela mortefreebet usada inválidacivis provocadas pela intervenção militar no Iraque".
4. Assad já usou armas químicas antes?
O governo sírio foi acusado por potências ocidentaisfreebet usada inválidadisparar foguetesfreebet usada inválidasarin (composto químico que age no sistema nervoso)freebet usada inválidaGhouta, Damasco, matando centenasfreebet usada inválidapessoasfreebet usada inválidaagostofreebet usada inválida2013.
O presidente Assad negou a acusação e culpou os rebeldes, mas concordoufreebet usada inválidadestruir o arsenal químico da Síria. Apesar disso, a Organização pela Proibiçãofreebet usada inválidaArmas Químicas continuou a reportar o usofreebet usada inválidaprodutos químicos tóxicosfreebet usada inválidaataques no país.
Nesta quinta-feira, o ministro das Relações Exteriores da Síria, Walid Muallem, voltou a negar esse tipofreebet usada inválidaação.
"Reforço mais uma vez que nosso Exército nunca usou e não usará armas químicas", disse ele. "Não apenas contra nossos civis, nosso povo, mas também não usará armas químicas contra os terroristas que estão atacando e matando nossos civis com seus morteiros."
A Síria classificou o ataque americano na quinta como uma ação "tola e irresponsável".
"O que a América fez não é nada menos que uma atitude tola e irresponsável, que só revelafreebet usada inválidavisão míope e cegueira política e militarfreebet usada inválidarelação à realidade", informou o gabinetefreebet usada inválidaBashar al-Assad.
5. Qual era a situação na Síria antes da guerra - e o que levou ao conflito?
Antes do início do conflito, muitos sírios se queixavamfreebet usada inválidaum alto nívelfreebet usada inválidadesemprego, corrupçãofreebet usada inválidalarga escala, faltafreebet usada inválidaliberdade política e repressão pelo governo Bashar al-Assad - que havia sucedido seu pai, Hafez,freebet usada inválida2000.
Em marçofreebet usada inválida2011, adolescentes que haviam pintado mensagens revolucionárias no murofreebet usada inválidauma escola na cidadefreebet usada inválidaDeraa, no sul do país, foram presos e torturados pelas forçasfreebet usada inválidasegurança.
O fato provocou protestos por mais liberdades no país, inspirados na Primavera Árabe - manifestações populares que naquele momento se estendiam pelos países árabes.
Quando as forçasfreebet usada inválidasegurança sírias abriram fogo contra os ativistas - matando vários deles -, as tensões se elevaram e mais gente saiu às ruas. Os manifestantes pediam a saídafreebet usada inválidaAssad.
A resposta do governo foi sufocar as divergências, o que reforçou a determinação dos manifestantes. No fimfreebet usada inválidajulhofreebet usada inválida2011, centenasfreebet usada inválidamilhares saíram às ruasfreebet usada inválidatodo o país exigindo a saídafreebet usada inválidaAssad.
6. Como começou a guerra civil?
À medida que os levantes da oposição aumentavam, a resposta violenta do regime se intensificava. Simpatizantes do grupo antigoverno começaram a pegarfreebet usada inválidaarmas - primeiro para se defender e depois para expulsar as forçasfreebet usada inválidasegurançafreebet usada inválidasuas regiões.
Assad prometeu "esmagar" o que chamoufreebet usada inválida"terrorismo apoiado por estrangeiros" e restaurar o controle do Estado.
A violência rapidamente aumentou no país: grupos rebeldes se reuniramfreebet usada inválidacentenasfreebet usada inválidabrigadas para combater as forças oficiais e retomar o controle das cidades e vilarejos.
Em 2012, os enfrentamentos chegaram à capital, Damasco, e à segunda cidade do país, Aleppo.
O conflito já havia, então, se transformadofreebet usada inválidamais que uma batalha entre aqueles que apoiavam Assad e os que se opunham a ele - adquiriu contornosfreebet usada inválidaguerra sectária entre a maioria sunita do país e xiitas alauítas, o braço do Islamismo a que pertence o presidente.
Isto arrastou as potências regionais e internacionais para o conflito, conferindo-lhe outra dimensão.
Em junhofreebet usada inválida2013, as Nações Unidas informaram que o saldofreebet usada inválidamortos já chegava a 90 mil pessoas.
7. Quem está lutando contra quem?
A rebelião armada da oposição evoluiu significativamente desde suas origens.
O númerofreebet usada inválidamembros da oposição moderada secular foi superado pelofreebet usada inválidaradicais e jihadistas - partidários da "guerra santa" islâmica. Entre eles estão o autointitulado Estado Islâmico e a Frente Nusra, afiliada à al-Qaeda.
Os combatentes do EI - cujas táticas brutais chocaram o mundo - criaram uma "guerra dentro da guerra", enfrentando tanto os rebeldes da oposição moderada síria quanto os jihadistas da Frente Nusra.
Também combatem o Exército curdo, um dos grupos que os Estados Unidos estão apoiando no norte da Síria.
Desde 2014, os EUA, junto com o Reino Unido e a França, realizam bombardeios aéreos no país, mas procuram evitar atacar as forças do governo sírio.
Já a Rússia lançoufreebet usada inválida2015 uma campanha aérea com o fimfreebet usada inválida"estabilizar" o governo após uma sériefreebet usada inválidaderrotas para a oposição.
A intervenção russa possibilitou vitórias significativas das forças sírias. A maior delas foi a retomada da cidadefreebet usada inválidaAleppo, um dos principais redutos dos gruposfreebet usada inválidaoposição,freebet usada inválidadezembrofreebet usada inválida2016.
Os rebeldes moderados têm requisitado armas antiaéreas ao Ocidente para responder ao poderio do governo sírio. Mas Washington e seus aliados têm procurado controlar o fluxofreebet usada inválidaarmas por medofreebet usada inválidaque acabem indo parar nas mãosfreebet usada inválidagrupos jihadistas.
8. Qual é o envolvimento das potências internacionais?
Na era Obama, os Estados Unidos culpavam Assad pela maior parte das atrocidades cometidas no conflito e exigiam que ele deixasse o poder como pré-condição para a paz.
Trump, porfreebet usada inválidavez, dizia que derrubar o presidente sírio não era uma prioridade, mas sim derrotar o Estado Islâmico - e que Assad era um aliado nessa batalha. Após o aparente ataque químico ocorrido na última terça, porém, seu discurso mudou.
Já a Rússia apoia a permanênciafreebet usada inválidaAssad no poder, o que é crucial para defender os interessesfreebet usada inválidaMoscou no país.
O Irã,freebet usada inválidamaioria xiita, é o aliado mais próximofreebet usada inválidaBashar al-Assad. A Síria é o principal pontofreebet usada inválidatrânsitofreebet usada inválidaarmamentos que Teerã envia para o movimento Hezbollah no Líbano - a milícia também enviou milharesfreebet usada inválidacombatentes para apoiar as forças sírias.
Estima-se que os iranianos já tenham desembolsado bilhõesfreebet usada inválidadólares para fortalecer as forças sírias, provendo assessores militares, armas, crédito e petróleo.
Contrapondo-se à influência do Irã, a Arábia Saudita, principal rivalfreebet usada inválidaTeerã na região, tem enviado importante ajuda militar para os rebeldes, inclusive para grupos radicais.
Outro aliado importante dos rebeldes sírios, a Turquia tem buscado limitar o apoio dos EUA às forças curdas, que acusamfreebet usada inválidaapoiar rebeldes do PKK (Partido dos Trabalhadores do Curdistão).
Os rebeldes da oposição síria têm ainda atraído apoiofreebet usada inválidavárias medidasfreebet usada inválidaoutras potências regionais, como Catar e Jordânia.
9. Por que a guerra está durando tanto?
Um fator chave é a intervençãofreebet usada inválidapotências regionais e internacionais.
Seu apoio militar, financeiro e político tanto para o governo quanto para a oposição tem contribuído diretamente para a continuidade e intensificação dos enfrentamentos, e transformado a Síriafreebet usada inválidacampo para uma guerra indireta.
A intervenção externa também é responsabilizada por fomentar o sectarismo no que costumava ser um Estado até então secular (imparcialfreebet usada inválidarelação às questões religiosas).
As divisões entre a maioria sunita e a minoria alauita no poder alimentou atrocidadesfreebet usada inválidaambas as partes, não apenas causando a perdafreebet usada inválidavidas, mas a destruiçãofreebet usada inválidacomunidades, afastando a esperançafreebet usada inválidauma solução pacífica.
A escaladafreebet usada inválidaterror causada por grupos jihadistas como o EI - que aproveitou a fragilidade do país para tomar o controlefreebet usada inválidavastas partesfreebet usada inválidaterritório no norte e leste - acrescentou outra dimensão ao conflito.
10. Qual é o impacto da guerra?
O enviado da ONU para a Síria, Steffanfreebet usada inválidaMistura, estimou que a guerra já matou 400 mil pessoas.
Para a organização Observatório Síriofreebet usada inválidaDireitos Humanos, sediadafreebet usada inválidaLondres, até setembro a cifrafreebet usada inválidamortos passavafreebet usada inválida465 mil.
Já o Centro Sírio para Pesquisafreebet usada inválidaPolíticas, outro grupofreebet usada inválidaestudos, calcula que o conflito já tenha causado a mortefreebet usada inválidamaisfreebet usada inválida470 mil pessoas.
Segundo a ONU, até fevereirofreebet usada inválida2016 maisfreebet usada inválida5 milhõesfreebet usada inválidapessoas haviam fugido do país - a maioria mulheres e crianças.
O êxodofreebet usada inválidarefugiados, um dos maiores da história recente, colocou sob pressão os países vizinhos - Líbano, Jordânia e Turquia.
Cercafreebet usada inválida10% deles buscam asilo na Europa, provocando divisões entre os países do bloco europeu sobre como dividir essas responsabilidades.
E as estatísticas terríveis não param por aí.
A ONU disse que são necessários US$ 3,2 bilhões para prover ajuda humanitária a 13,5 milhõesfreebet usada inválidapessoas - incluindo seis milhõesfreebet usada inválidacrianças - no país.
Além disso, 70% da população não tem acesso a água potável, umafreebet usada inválidacada três pessoas não consegue suprir as necessidades alimentares básicas, maisfreebet usada inválida2 milhõesfreebet usada inválidacrianças não vão à escola e umafreebet usada inválidacada cinco indivíduos vive na pobreza.
As partesfreebet usada inválidaconflito têm complicado ainda mais a situação ao recusar o acesso das agências humanitárias aos necessitados.
freebet usada inválida Já assistiu aos nossos novos vídeos no YouTube freebet usada inválida ? Inscreva-se no nosso canal!
Este item inclui conteúdo extraído do Google YouTube. Pedimosfreebet usada inválidaautorização antes que algo seja carregado, pois eles podem estar utilizando cookies e outras tecnologias. Você pode consultar a políticafreebet usada inválidausofreebet usada inválidacookies e os termosfreebet usada inválidaprivacidade do Google YouTube antesfreebet usada inválidaconcordar. Para acessar o conteúdo cliquefreebet usada inválida"aceitar e continuar".
Finalfreebet usada inválidaYouTube post, 1
Este item inclui conteúdo extraído do Google YouTube. Pedimosfreebet usada inválidaautorização antes que algo seja carregado, pois eles podem estar utilizando cookies e outras tecnologias. Você pode consultar a políticafreebet usada inválidausofreebet usada inválidacookies e os termosfreebet usada inválidaprivacidade do Google YouTube antesfreebet usada inválidaconcordar. Para acessar o conteúdo cliquefreebet usada inválida"aceitar e continuar".
Finalfreebet usada inválidaYouTube post, 2
Este item inclui conteúdo extraído do Google YouTube. Pedimosfreebet usada inválidaautorização antes que algo seja carregado, pois eles podem estar utilizando cookies e outras tecnologias. Você pode consultar a políticafreebet usada inválidausofreebet usada inválidacookies e os termosfreebet usada inválidaprivacidade do Google YouTube antesfreebet usada inválidaconcordar. Para acessar o conteúdo cliquefreebet usada inválida"aceitar e continuar".
Finalfreebet usada inválidaYouTube post, 3