Por que a vendajogo de azar lotoarmas no mundo cresceu pela primeira vezjogo de azar loto5 anos:jogo de azar loto

Avião da Força Aérea americana
Legenda da foto, Empresas americanas ocupam sete dos 10 primeiros lugaresjogo de azar lotorankingjogo de azar lotoinstituto sueco, o principal do mundo | Foto: Getty Images

Tudo issojogo de azar lotomeio ao quinto ano com mais mortes desde o fim da Guerra Fria, segundo o Institutojogo de azar lotoInvestigação para a Pazjogo de azar lotoOslo (Prio, na siglajogo de azar lotoinglês).

"O crescimento na vendajogo de azar lotoarmas era esperado e foi impulsionado pela implementaçãojogo de azar lotonovos programas importantesjogo de azar lotoarmamentos, por operações militaresjogo de azar lotocursojogo de azar lotodiversos países e por tensões regionais persistentes. Tudo isso leva a uma demanda maior", diz o relatório.

"O gasto militar está muito relacionado com os conflitos e com as preocupações dos países", disse à BBC Mundo, o serviçojogo de azar lotoespanhol da BBC, Aude Fleaurant, diretora do Programajogo de azar lotoArmas e Gastos Militares do Sipri.

"E alguns países têm frotas muito antigas e precisam modernizá-las. Esse dinheiro geralmente vai para os fabricantesjogo de azar lotoarmas dos próprios países, quando há algum."

Domínio ocidental

De acordo com o relatório, as empresas norte-americanas ocupam sete dos primeiros dez lugares da lista e cresceram 4% no ano passado impulsionadas pelas "operações militares fora do país, assim como pelas aquisiçõesjogo de azar lotograndes sistemas armamentistas americanos por outros países".

As companhias dos Estados Unidos representaram 57,9% das vendas no mundo.

As fabricantes da Europa ocidental, porjogo de azar lotovez, se mantiveram estáveis (aumentojogo de azar loto0,2%jogo de azar lotorelação a 2015), mas houve diferenças entre os principais produtores: apenas as empresas britânicas e alemãs cresceram, enquanto as francesas, italianas e transeuropeias - cujas sedes estãojogo de azar lotomaisjogo de azar lotoum país da União Europeia - apresentaram retração nas vendas.

Já as empresas russas aumentaram suas vendasjogo de azar loto3,8%, percentual menor que nos anos anteriores.

De acordo com Siemon Weseman, pesquisador do Sipri, a crise econômica pela qual a Rússia passoujogo de azar loto2016 contribuiu com a diminuição da taxajogo de azar lotocrescimento da vendajogo de azar lotoarmamentos das empresas russas.

O efeito norte-coreano

O crescimento das vendasjogo de azar lotoempresas sul-coreanas foi um dos destaques do relatório. Segundo Fleaurant, elas venderam 20,6% mais por causa da "continuidade e do aumento da percepçãojogo de azar lotoameaça" causados pelas tensões com a Coreia do Norte.

A pesquisadora do Sipri também ressalta que o desenvolvimentojogo de azar lotocurso no país desde os anos 1970 optou por impulsionar a indústria armamentista local para reduzir a dependência externa e, ao mesmo tempo, posicioná-lo como um exportadorjogo de azar lotoarmasjogo de azar lotopeso.

Avião militar brasileiro feito pela Embraer
Legenda da foto, Brasil é único país latino-americano a aparecer na lista das 100 empresas que vendem mais armas | Foto: Reuters

O crescimento da Coreia do Sul puxou o aumentojogo de azar lotovendas dos "fabricantes emergentes", que incluem empresas com sede no Brasil, na Coreia do Sul, na Índia e na Turquia, chegando a 12,3%.

O Brasil, aliás, é o único país da América Latina com uma empresa entre as 100 que mais vendem armas. A Embraer registrou 15%jogo de azar lotosuas vendas no setor militar.

A companhia vendeu US$ 930 milhõesjogo de azar lotoarmas no ano passado, superando os US$ 839jogo de azar loto2015 - o que a fez saltar da 91ª para a 81ª posição na lista.

De acordo com Fleaurant, o estudo não inclui dados da China "por faltajogo de azar lotoinformação consistente que possa ser comparada com ajogo de azar lotooutros países".