Como o Japão praticamente extinguiu as mortes por armapix luckybetfogo:pix luckybet
Em seguida, investigam os seus parentes e mesmo os colegaspix luckybettrabalho.
Lei rigorosa
A polícia tem poderes para negar o portepix luckybetarmas, assim como para procurar e apreendê-las.
E isso não é tudo. Armas portáteis são proibidas. Apenas são permitidos os riflespix luckybetar comprimido e as espingardaspix luckybetcaça.
A lei também controla o númeropix luckybetlojas que vendem armas.
Na maior parte das 47 prefeituras do Japão, o número máximo épix luckybettrês lojaspix luckybetarmas e só se pode comprar cartuchospix luckybetmunição novos se os usados forem devolvidos.
A polícia tem que ser informada sobre onde a arma e a munição ficam guardadas - e ambas devem estarpix luckybetlocais distintos, trancadas. Uma vez por ano a polícia inspecionará a arma.
Depoispix luckybettrês anos, a validade da licença expira e a pessoa é obrigada a fazer o curso e as provaspix luckybetnovo.
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Tudo isso ajuda a explicar por que os tiroteios e massacres com armaspix luckybetfogo são muito raros no Japão.
Quando um massacre ocorre no país, geralmente o criminoso utiliza facas.
Apenas seis tirospix luckybet2015
A atual leipix luckybetcontrolepix luckybetarmas japonesa foi criadapix luckybet1958, mas a ideia por trás dela remonta a séculos atrás.
"Desde que as armas chegaram ao país, o Japão sempre teve leis bastantes rigorosas," diz Iain Overton, diretor-executivo da organização não-governamental Action on Armed Violence e autor do livro Gun Baby Gun (Arma Baby Arma,pix luckybettradução livre).
"O Japão foi o primeiro país do mundo a criar leis sobre as armas e isso é a base para mostrar que elas não fazem parte da sociedade civil".
A população japonesa tem sido premiada por devolver armas antigas, algumaspix luckybet1685.
Overton descreve essa política como "talvez a primeira iniciativa para comprar armaspix luckybetvolta".
O resultado é um índice muito baixopix luckybetportepix luckybetarmas: 0,6 armas por 100 pessoaspix luckybet2007,pix luckybetcomparação com 6,2 por 100 na Inglaterra e no Paíspix luckybetGales, e 88,8 por 100 nos Estados Unidos,pix luckybetacordo com o projeto Small Arms Survey, do Institutopix luckybetEstudos Internacionais epix luckybetDesenvolvimentopix luckybetGenebra, na Suíça.
"Quando se tem armas na sociedade, há violência armada. E acredito que a relação tem a ver com a quantidade", diz Overton.
"Se há poucas armas numa sociedade, é quase inevitável que os níveispix luckybetviolência sejam baixos", acrescenta.
Policiais japoneses dificilmente andam armados e a ênfase é maior nas artes marciais - todos devem chegar a faixa preta do judô. Eles passam mais tempo praticando Kendo (esgrima japonesa) do que aprendendo a usar armaspix luckybetfogo.
"A resposta à violência nunca é violência. A polícia japonesa disparou apenas seis tirospix luckybettodo o paíspix luckybet2015", diz o jornalista Anthony Berteaux.
"O que geralmente a polícia japonesa faz é usar imensos colchonetes para embrulhar, como uma panqueca, a pessoa que está violenta ou bebeu demais e levá-la para se acalmar na delegacia", explica.
Overton compara este modelo com o americano que, segundo ele, tem sido opix luckybet'militarizar a polícia".
"Se há muitos policiais sacando armas nos primeiros instantespix luckybetum crime, isso leva a uma pequena corrida por armas entre a polícia e os criminosos", afirma.
Para frisar o tabu ligado ao uso inadequadopix luckybetarmas no Japão, um policial que usou a própria arma para cometer suicídio foi processado, depoispix luckybetmorto, por ter cometido um crime.
Ele se matou quando estavapix luckybetserviço - os policiais nunca andam armados nas folgas e deixam as armas na delegacia quando terminam o diapix luckybettrabalho.
O cuidado que a polícia tem com as armaspix luckybetfogo se aplica aos próprios policiais.
Uma vez, o jornalista Jake Adelstein assistiu a um treinamentopix luckybettiro e, quando todas as cartucheiras foram recolhidas, a preocupação foi imensa ao descobrirem que estava faltando uma bala.
"Uma bala tinha sumido - havia caído atrás dos alvos - e ninguém pôde sair dali até que fosse achada", lembra.
"Não existe um clamor popular no Japão para que as leis sobre armas sejam relaxadas", diz Berteaux. "Isso tem muito a ver com um sentimento pacifista do pós-guerra,pix luckybetque a guerra foi horrível e não podemos nunca mais passar por isso".
"As pessoas assumem que a paz sempre vai existir e, quando se tem uma cultura como esta, você não sente a necessidadepix luckybetestar armado oupix luckybetter um objeto que acabe com esta paz".
Na verdade, movimentos para aumentar o papel do Japãopix luckybetmissõespix luckybetpaz no exterior têm causado preocupação.
"É um território desconhecido," diz Kouchi Nokano, professorpix luckybetCiência Política. "Será que o governo vai tentar tornar normal a morte nas forçaspix luckybetdefesa e até mesmo exaltar o usopix luckybetarmas?"
De acordo com Iain Overton, "o nívelpix luckybetrejeição que torna quase tabu" as armas no Japão significa que o país "caminha para se tornar um lugar perfeito" - embora ele lembre que a Islândia também tem um índice muito baixopix luckybetcrimes com armaspix luckybetfogo, apesarpix luckybetter muito mais donospix luckybetarmas.
Henrietta Moore, do Institute for Global Prosperity da University College London, aplaude os japoneses por não considerarem a propriedadepix luckybetarmas como uma "liberdade civil" e rejeitarem a ideiapix luckybetque armaspix luckybetfogo "são algo que se usa para defender apix luckybetpropriedade contra outras pessoas".
Mas para o crime organizado japonês as rígidas leispix luckybetcontrolepix luckybetarmas são um problema. Os crimes da máfia japonesa, a Yakuza, caíram drasticamente nos últimos 15 anos e os criminosos que continuam usando armaspix luckybetfogo têm que descobrir novas maneiraspix luckybetentrar com elas no país.
"Os criminosos escondem armas dentropix luckybetcarregamentospix luckybetatuns congelados", conta o policial aposentado Tahei Ogawa. "Já descobrimos alguns peixes recheados com armamento".