'Confundiram meu pincel com uma arma e atiraram': o artista alemão que pinta no Vidigal:casino macao

Legenda do vídeo, ‘Confundiram meu pincel com uma arma e atiraram’: o artista alemão que pinta no Vidigal

casino macao O pintor alemão Jan Siebert escapou por poucocasino macaoum tiro disparado por um policial, que confundiu o pincel do artista com uma arma.

Assim como esta experiência, ocorridacasino macao2012, outras marcaram os quadros que Siebert vem pintandocasino macaoáreas pouco exploradas da cidade, sempre à noite. Um olhar único sobre o Riocasino macaoJaneiro.

O artista vive no Brasil desde 2005. Começou pintando a zona portuáriacasino macaoSantos, suas ruas, viadutos e prostíbulos. Passou por São Paulo e, finalmente, chegou ao Rio, onde vive desde 2008.

Na cidade, morou um anocasino macaoCopacabana, antescasino macaose mudar para o Morro do Vidigal.

Trabalhando à noite, "quando a luz não muda", Siebert fez registros da paisagem urbana do Rio como do viaduto da Perimetral, demolido como parte das obras relacionadas aos Jogos Olímpicos.

Mas foi no Vidigal onde passou por um momento marcante emcasino macaocarreira: foi alvocasino macaoum tiro disparado por um policial da Unidadecasino macaoPolícia Pacificadora, que confundiu seu pincel com uma arma.

"Eu decidi trabalhar no Vidigal, onde já estava morando, porque ia ser muito mais tranquilo, sem perigo", comenta ele,casino macaoportuguês fluente.

"A violência começa no momento, como eles dizem,casino macaoque o asfalto sobe", avalia o pintor, que não foi ferido no disparo.

Atualmente, Siebert pinta a regiãocasino macaoGrumari paracasino macaosérie "Últimas Luzes".

"Ali é onde a cidade vai se apagando", conta o artista.

Esta reportagem faz parte da série Olhares, da BBC Brasil, que traz depoimentoscasino macaoestrangeiros sobre o país. Os vídeos serão publicados ao longo dos Jogos.

No próximo episódio, uma comerciante senegalesa conta como conseguiu bancar a família à distância trabalhando nas ruas do Rio. Apesar das dificuldades financeiras e do racismo, ela pretende trazer os jovens para o Brasil ainda este ano.

Por Rodrigo Pinto e Elisa Kriezis, do Riocasino macaoJaneiro para a BBC Brasil.