Quais as formas mais eficientesgeneral betestudar para prova (e o que não funciona tanto):general bet

Legenda do áudio, Quais as formas mais eficientesgeneral betestudar para prova (e o que não funciona tanto)

Confira a seguir as técnicas comuns que ele e seus colegas na Universidade da Carolina do Norte consideram pouco eficientes - e como substituí-las na prática.

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O que costuma ser pouco eficaz:

general bet Reler e grifar: Embora ler e grifar textos sejam uma parte importante do aprendizado, não costumam bastar para o estudante ganhar domínio do conteúdo estudado. Reler,general betespecial, requer esforço e tempo que nem sempre compensam, porque "dá uma falsa sensaçãogeneral betfamiliaridade com o conteúdo". "Quando você sai do texto, não consegue reproduzir o que leu", diz Bernacki.

"Quanto a grifar, há evidências mistas: se você usa (a técnica) como um processo intencional, reflete sobre o que está destacando no texto, faz anotações e usa-as para avançar nageneral betestratégia (de estudos), pode ser muito produtivo", diz o pesquisador.

"Mas se você grifa sem nenhum propósitogeneral betparticular, ou se está apenas como formageneral betse manter atento ao texto, pode obter menos benefícios."

Substituir por:

general bet Aprendizado "ativo": O Centrogeneral betAprendizado da UNC enxerga a leitura como uma etapa anterior ao aprendizado. Parageneral betfato aprender o conteúdo, é mais eficaz interagir ativamente com ele. Aqui, algumas ideias do centro para fazer isso:

- Criar perguntas, problemas ou "quizzes" para você mesmo responder. É o que Bernacki chamageneral bet"práticageneral betreaquisição"general betconteúdo;

- Ao testar a si mesmo, você aumentageneral betcapacidadegeneral betreter o conteúdo estudado, explica o pesquisador;

- Explicar a si mesmo o conteúdo,general betvoz alta, nas suas próprias palavras;

- Para conteúdos técnicos, como matemática, vale detalhar o problema e os passos para resolvê-lo.

Estudantesgeneral betprova

Crédito, Getty Images

Legenda da foto, Conhecimento acumulado na véspera da prova muitas vezes não vira uma memóriageneral betlonga duração; por isso, pesquisadores sugerem estudos mais espaçados

O que costuma ser pouco eficaz:

general bet Estudargeneral betúltima hora: Passar a véspera da prova estudando é uma prática comum para tentar se sair bem. Mas o esforço costuma servir para ir bem só naquela prova e não para memorizargeneral betfato o conteúdo.

"Costumamos aglutinar todo o estudogeneral betum intervalo muito pequeno, o que pode servirgeneral betimediato, mas não para o usogeneral betlongo prazo", explica Bernacki.

Substituir por:

general bet Sessões curtas e espaçadasgeneral betestudos: Em vezgeneral betestudar várias horas apenas na véspera da prova, vale mais a pena fazer sessõesgeneral betestudo curtas, porém espaçadas ao longogeneral betvários dias, do conteúdo que você quer aprender.

"O importante é como você usa o seu tempogeneral betestudo e não a duração do seu tempogeneral betestudo", diz o Centrogeneral betAprendizado. "Sessões longas levam à perdageneral betconcentração e, consequentemente, a menos aprendizado e retenção."

Na prática, você talvez vá estudar pela mesma quantidadegeneral bettempo (ou menos) do que se deixasse tudo para a véspera. A vantagem é que dará ao cérebro tempo para fortalecer as conexões neurais daquele aprendizado, que terá mais chancegeneral betse convertergeneral betuma memóriageneral betlonga duração.

O que costuma ser pouco eficaz:

general bet "Multitasking": Já há múltiplas pesquisas indicando que estudar com distrações - por exemplogeneral betmensagensgeneral betWhatsApp ou vídeos no TikTok - é ineficiente não só porque você está dividindogeneral betatenção, mas porque o próprio atogeneral betficar trocandogeneral bettela ou aparelho gasta tempo e energia.

Substituir por:

general bet Técnica "pomodoro", ou estudogeneral betblocos: A recomendaçãogeneral betBernacki para não sofrer com as distrações é estabelecer blocosgeneral betestudo. Por exemplo, marque 35 minutos no relógio e, nesse período, dedique-se exclusivamente a estudar um conteúdo, desligando-segeneral bettodas as distrações.

Depois disso, você tem cinco minutos para recompensar o seu cérebro com alguma distração - por exemplo, fazendo um lanche ou checando suas mensagens. E, daí, você volta para mais um blocogeneral bet35 minutosgeneral betestudo.

Esse método é conhecido como "pomodoro",general betreferência àqueles temporizadores mecânicosgeneral betformatogeneral bettomate. Essa técnica ajuda não só a evitar o tempo perdido com a distração, mas também a manter o cérebro motivado com a perspectiva da "recompensa".

(Leia mais sobre essa e outras técnicasgeneral betaprendizado aqui)

Jovem estudando

Crédito, Getty Images

Legenda da foto, Explicar a si mesmo o conteúdo e testar os próprios conhecimentos são mais métodos eficazesgeneral betrealmente aprender

'Autorregulação' nos estudos

Bernacki destaca, porém, que não basta aplicar as técnicas acima como se fossem fórmulas mágicas que funcionamgeneral bettodos os momentos, mas sim identificar quais técnicas se adequam mais a cada objetivogeneral betaprendizado. Isso passa pelo que o especialista chamageneral betautorregulação nos estudos.

"Trata-segeneral betanalisar a tarefa, entender qual o objetivo do aprendizado, quais recursos tenho disponíveis, e escolher a estratégia que combina com isso", explica.

"Às vezes, o conhecimento é muito concreto e explícito - por exemplo, um fato, uma definição, uma fórmula, que podem ser estudados mais brevemente. Mas outras coisas são mais complexas, têm múltiplas etapas ou exigem um entendimento mais conceitual. São mais difíceisgeneral betse estudargeneral betuma vez só. Então, você precisa gerar seu próprio conhecimento e suas próprias respostas e se autoavaliar: 'O quanto eu entendi isto?'."

Bernacki tem aplicado essas técnicas e monitorado seus resultados principalmente entre gruposgeneral betestudantesgeneral betcursos STEM (siglageneral betinglês para ciências, tecnologia, engenharia e matemática) e também universitáriosgeneral betprimeira geração, ou seja, jovens que são os primeirosgeneral betsuas famílias a entrar na universidade - que costumam ter um repertório menorgeneral bettécnicasgeneral betestudo para desbravar esse período desafiador.

Jovem deitado sobre escrivaninha

Crédito, Getty Images

Legenda da foto, Ao melhorar a eficiência dos estudos e a autorregulação, melhora-se também a motivação e engajamento

Em estudo publicadogeneral bet2022 no Journal of Educational Psychology, Bernacki e seus colegas investigaram como um programageneral betestudos focado nas ciênciasgeneral betaprendizado e na estratégiageneral betautorregulação impactou estudantesgeneral betBiologia identificados, por meiogeneral betum algoritmo, como sob riscogeneral better desempenho ruim no curso.

Os estudantes se saíram 12% melhor do que o grupogeneral betcontrole nas provas finais do curso.

Bernacki diz que as técnicas têm embasamento científico e podem ser usadas por qualquer pessoa, inclusive estudantes brasileiros que queiram melhorar seu desempenho. Há planos para oferecer um curso específico para estudantes internacionais que queiram se inscrevergeneral betuniversidades americanas.

Outro focogeneral betestudos do pesquisador é na outra ponta do aprendizado: Bernacki está pesquisando formasgeneral betajudar professores e autoresgeneral betmaterial didático a formular com clareza que tipogeneral betexpectativas eles têmgeneral betrelação aos estudantes.

Por exemplo, "Qual nívelgeneral betentendimento é preciso alcançar (em determinado curso)? E quais as ferramentas relevantes para isso? (...) Deixar isso mais transparente aos estudantes é muito importante", ele explica.

"A maioriageneral betnós é capazgeneral betlembrargeneral betalguma matéria que era desafiadora, mas que sabíamos qual percurso seguir, mas também matériasgeneral betque pensávamos: 'Queria muito ter aprendido aquilo, mas nunca soube qual era o objetivo nem entendia o que estávamos aprendendo'. Isso costuma ser muito desafiador para os alunos e pode mudar o percursogeneral betalguns deles."

Este texto foi publicado originalmentegeneral betbbc.comhttp://vesser.net/geral-64354629