O que acontecerá se encontrarmos vida inteligente no Universo:apostas nfl

Visão artísticaapostas nflplantas alienígenasapostas nflum exoplaneta

Crédito, Mark Garlick/Science Photo Library/Getty Images

Legenda da foto, Visão artísticaapostas nflplantas alienígenasapostas nflum exoplaneta

Ainda não foram encontradas provasapostas nflvida extraterrestre, mas certamente estamos procurando. De qualquer forma, nossas eventuais descobertas no futuro próximo muito provavelmente serão sinaisapostas nflvida microbiana que, um dia, terá existidoapostas nflMarte — o que está longe dos humanoides ilustrados nos filmes e programasapostas nflTV.

Mas existe a equaçãoapostas nflDrake, que indica que há uma possibilidade real, estatisticamente falando,apostas nflque existam extraterrestres inteligentesapostas nflalgum lugar, mesmo se as estrelas precisarem se alinhar para nos encontrarmos e fazermos contato, devido à vastidão da galáxia e à enorme distância entre os planetas.

"Encontrar vida ou fazer contato sempre será muito improvável até o diaapostas nflque isso aconteça", segundo John Zarnecki, professor eméritoapostas nflciências espaciais da Universidade Aberta, no Reino Unido.

"Isso me lembra os exoplanetas", afirma ele. "Quando era um jovem pesquisador, nós falávamos sobre esse tema e todos suspeitávamos que os exoplanetas existiam, mas não havia formaapostas nflencontrá-los porque tecnicamente era muito mais difícil."

Agora sabemos que os exoplanetas existem e alguns são até possíveis candidatos para abrigar vida, já que existe água neles.

Por isso, com a nossa busca contínua por vida alienígena e a possibilidadeapostas nflencontrá-la, não é foraapostas nflpropósito imaginar como reagiríamos se, algum dia, fizéssemos contato — especialmente considerando que as espécies alienígenas inteligentes provavelmente serão muito diferentes da nossa forma humana.

A equaçãoapostas nflDrake

Em 1961, o astrofísico americano Frank Drake criou uma fórmula para estimar o número aproximado (N)apostas nflcivilizações avançadas que provavelmente existem na Via Láctea e podem ser encontradas:

N = R* x fp x ne x fe x fi x fc x L,apostas nflque:

R* = taxaapostas nflformaçãoapostas nflestrelas na Via Láctea

fp = fração dessas estrelas com sistemas planetários

ne = número médioapostas nflplanetasapostas nflcada sistema planetário que podem potencialmente permitir o desenvolvimento da vida

fe = fraçãoapostas nflplanetas com potencialapostas nfldesenvolvimento da vida que realmente têm vida

fi = fraçãoapostas nflplanetas com vida que desenvolvem vida inteligente/civilizações

fc = fração dessas civilizações que desenvolvem tecnologias com sinais detectáveis no espaço

L = períodoapostas nfltempoapostas nflque essas civilizações emitem sinais detectáveis para o espaço

Direitos dos não humanos

Os escritores não parecem ter muita esperançaapostas nflque os seres humanos tratariam muito bem os alienígenas, talvez porque o nosso registro históricoapostas nfloferecer direitos aos habitantes deste planeta, humanos ou não, tem sido muito ruim ao longo da história, apesar das convenções legais internacionais que supostamente os protegem.

A concessãoapostas nfldireitos universais inalienáveis — ou seja, os direitos garantidos para todas as pessoas, independentementeapostas nflqualquer fator — foi consagradaapostas nfllei pela comunidade internacional apenasapostas nfl1948, com a Declaração Universal dos Direitos Humanos, depois dos horrores da Segunda Guerra Mundial.

Mas, a não ser por sanções, os meiosapostas nflfazer valer esses direitos, mesmo para os seres humanos, são limitados. Embora as leis determinem que as pessoas devem ter direitos como à liberdade e proíbam a escravidão, e que esses direitos são nossos desde o nascimento até a morte, alguns filósofos políticos indicaram que, na prática, eles só existem no papel.

Cena do filme 'ET - O Extraterrestre'

Crédito, FlixPix/Universal Pictures/Alamy

Legenda da foto, Não fosse a intervenção do amigo humanoapostas nflET, o protagonista alienígena teria sido abertoapostas nfluma mesaapostas nflcirurgia

Uma indicaçãoapostas nflcomo trataríamos os alienígenas se eles entrassemapostas nflcontato conosco pode estar nos direitos que concedemos às espécies não humanas no nosso próprio planeta.

Muitos países agora reconhecem os animais como seres sencientes, desde os gorilas até os corvos, mas apenas recentemente os gruposapostas nfldireitos animais conseguiram alguns avanços legais na concessãoapostas nfl"direitos" aos animais com base nessa senciência — definida vagamente comoapostas nflcapacidadeapostas nflexperimentar conforto ou sofrimento.

Especialistasapostas nflética já estão analisando como os direitosapostas nfluma espécie alienígena totalmente desconhecida se enquadrariamapostas nflnossas estruturas legais e éticas. Mas tem havido poucas discussões internacionais abertas sobre os extraterrestres.

O então primeiro-ministroapostas nflGranada, Eric M. Gairy, levantou uma questão a este respeitoapostas nfluma sessão da Assembleia Geral das Nações Unidasapostas nfl1977. Ele acreditava que os avistamentosapostas nflóvnis podem ser sinaisapostas nflvida extraterrestre hostil no nosso planeta.

Gairy sugeriu a formaçãoapostas nflum organismo oficialapostas nflinvestigação nas Nações Unidas. Mas nenhuma política foi adotada e ele foi pressionado por diplomatas britânicos a abandonar este tema. Gairy governou Granada até ser deposto por um golpeapostas nflEstado no ano seguinte.

Mas alguns governos estão retomaram o interesse. Em 1999, a jornalista Leslie Kean recebeu o vazamentoapostas nflum dossiê francês sobre os óvnis, que demonstra que generais e almirantes acreditavam que os fenômenos não explicados poderiam ser extraterrestres.

E, no inícioapostas nfl2022, pela primeira vezapostas nfldécadas, o Congresso americano debateuapostas nflpúblico o que fazer com esses objetos voadores misteriosos, embora não haja evidênciasapostas nflque eles sejamapostas nflorigem extraterrestre.

Jill Stuart, especialistaapostas nfldireito espacial da London School of Economics, não acredita que viveremos o suficiente até que os seres humanos façam contato com seres extraterrestres. Mas ela ainda acha que vale a pena examinar o que faríamos nesta situação.

"Nós pesquisamos o universo para encontrar a nós mesmos, porque ele nos força a refletir sobre como nos relacionamos entre nós, como nos relacionamos com o nosso meio ambiente e como nos relacionamos com outras espécies e as pessoas", afirma ela. "Esses cenários voltados para o futuro podem nunca acontecer, mas todo o processo tem valor por si próprio."

A faltaapostas nflum plano

Não existem acordos, nem mecanismos internacionais sobre como a humanidade lidaria com um encontro com inteligência extraterrestre, segundo Niklas Hedman, diretor-executivo do Escritório das Nações Unidas para Assuntos do Espaço Exterior (Unoosa, na siglaapostas nflinglês).

Mas isso não quer dizer que não pode ser criada uma estrutura. A ONU, como a "principal organização global intergovernamental", seria uma solução para esses mecanismos, acrescenta Hedman, mas as ações e debates,apostas nflúltima análise, "resumem-se à vontade dos Estados-membros".

Conceito artístico do exoplaneta Kepler-1649c, que tem o tamanho da Terra e fica na zona habitável da estrela Kepler-1649

Crédito, NASA/Ames Research Center/Daniel Rutter

Legenda da foto, Conceito artístico do exoplaneta Kepler-1649c, que tem o tamanho da Terra e fica na zona habitável da estrela Kepler-1649

Atualmente, todo o direito espacial internacional refere-se à atividade humana, segundo Hedman.

O primeiro Tratado sobre o Espaço Exterior foi assinado nas Nações Unidasapostas nfl1967, pelo Reino Unido, a União Soviética e os Estados Unidos,apostas nflresposta ao desenvolvimento dos mísseis balísticos intercontinentais, que poderiam atingir alvos no espaço.

Ele serveapostas nflbase para todo o direito espacial existente, que se desenvolveu ao longo do tempo enquanto surgiam novas possibilidades e preocupações sobre o espaço sideral.

Todos os cinco principais tratados sobre o espaço — que, agora, cobrem desde a proibiçãoapostas nflarmas até a responsabilidade por danos e fragmentosapostas nflnações exploradoras — concentram-se nas atividades humanas no espaço e como elas afetam outros seres humanos.

O grupoapostas nflBusca por Inteligência Extraterrestre da Academia Internacionalapostas nflAstronáutica adotou,apostas nfl2010, uma declaraçãoapostas nflprincípios pós-detecção, com baseapostas nfldécadasapostas nfldiscussões anteriores.

No casoapostas nfldetecçãoapostas nflqualquer sinalapostas nflvida extraterrestre inteligente, o protocolo recomenda a criaçãoapostas nflum fórumapostas nflcoordenação internacional por meio das Nações Unidas e do seu Comitê para o Uso Pacífico do Espaço Exterior (Copuos, na siglaapostas nflinglês).

Stuart acredita que é improvável que qualquer ordenamento internacionalmente aceito seja desenvolvido antes do necessário. Isso porque as pessoas gostamapostas nflter cenários reais e concretos para considerar e transformar novas ideiasapostas nfllegislação.

Se o contato acontecer, é possível que as estruturas legais existentes, que regem os direitos humanos, possam ser estendidas e adaptadas aos direitos dos alienígenas.

Uma consideração importante neste caso seria a intenção dos extraterrestres - ou seja, se eles são bem intencionados ou hostis. Isso, segundo Stuart, alimenta o debate se devemos tentar ativamente fazer contato com os extraterrestres ou observar passivamente os sinais daapostas nflexistência — uma questão que causa contínuas controvérsias entre os especialistas no espaço.

O que aconteceria se um disco voador subitamente aterrissasseapostas nflalgum ponto da Terra? Não existe protocolo definido e nem mesmo sugerido. Mas, hipoteticamente, é possível que o país onde ele aterrissasse precisasse liderar as primeiras discussões sobre como reagir, segundo Stuart.

"Não haveria nenhum precedente ou jurisprudência para que houvesse responsabilidade", afirma ele. Mas Stuart acrescenta que, se um óvni for derrubado e cairapostas nflum país-membro, pode ocorrer que o país precise assumir a responsabilidade pela queda.

Em um documento para a Royal Societyapostas nflLondres sobre "assuntos supraterrestres",apostas nfl2011, a ex-diretora da Unoosa Mazlan Othman propôs que o interesse dos países no combate aos riscos dos objetos próximos da Terra (ou seja, asteroides) pode oferecer um modeloapostas nflcooperação internacional caso se chegue a determinar a existênciaapostas nflvida ou inteligência extraterrestre.

Com poucos avançosapostas nfltermosapostas nfldefiniçãoapostas nflprincípios sobre como trataríamos coletivamente eventuais extraterrestres que possamos encontrar, uma possibilidade seria simplesmente aplicar os direitos concedidos aos seres humanos. Stuart afirma que faria sentido aplicar isso à estrutura legal existente.

É uma conclusão razoável que qualquer espécie que pudesse viajar para a Terra teria alto nívelapostas nflinteligência e senciência e, portanto, deveria ser tratadaapostas nflforma similar aos seres humanos. Isso poderia apoiar o argumentoapostas nflque os "direitos humanos" deveriam evoluir para tornar-se "direitos dos sencientes".

Também precisaríamos levarapostas nflconta os diversos tipos possíveisapostas nflinteligência e senciência. Mesmo no nosso planeta, existe todo tipoapostas nflinteligência que só agora estamos começando a reconhecer.

Um exemplo é o debate se os polvos, famosos há tempos pelaapostas nflinteligência, também têm consciência e podem sentir dor. Da mesma forma, a prática crescente da micologia — a área da biologia que estuda os fungos — indica que alguns desses organismos exibem aspectosapostas nflinteligência, como a capacidadeapostas nflaprender e tomar decisões.

Polvo

Crédito, Douglas Klug/Getty Images

Legenda da foto, Estudar os polvos pode ser o primeiro passo para imaginar como a vida extraterrestre inteligente pode ser diferente da inteligência humana

"Quando o assunto são os alienígenas, precisamos perguntar: que tipoapostas nflinteligência eles têm?", segundo a escritora Susan Blackmore, professora visitante da Universidadeapostas nflPlymouth, no Reino Unido, que pesquisa a consciência.

"Por que eles têm [essa inteligência]? Acho que precisamos considerar que os extraterrestres teriam evoluído pelos processos evolutivos darwinianos, já que é o único processo que conhecemos que produziria seres vivos inteligentes."

Senciência alienígena

Ao relembrar o famoso incidente do "ETapostas nflVarginha" (MG), ocorridoapostas nfl1996, o recém-lançado documentário norte-americano Momento do Contato — O Caso Varginha conta a históriaapostas nflcomo uma criatura misteriosa teria sido encontrada perto do suposto localapostas nflcolisão, claramente com algum tipoapostas nfldor física.

Independentemente do que se acredite sobre o caso, a capacidadeapostas nflsentir dor e sofrimento pode ser o melhor fator a nos orientar sobre o reconhecimentoapostas nfldireitos a qualquer visitanteapostas nfloutro planeta.

"Os alienígenas conseguem sentir sofrimento?", pergunta Blackmore. "Se puderem, deveríamos ter alguma obrigação moral com relação [a eles] e talvez elaborar um arcabouço jurídico com base [nisso]."

O especialistaapostas nflética Peter Singer, que escreveu sobre o tema dos direitos inalienáveis dos extraterrestres e dos animais, afirma que a senciência seria a principal consideração.

"Considerando que o ser extraterrestre seja senciente, no sentidoapostas nflque ele é capazapostas nflexperimentar dor e prazer e ter outros desejos e interesses que podemos levar mais tempo para determinar, o princípio ético fundamental que devemos aplicar é a igual consideraçãoapostas nflinteresses similares", afirma ele.

Este princípio, baseadoapostas nflum conceito definido por Singerapostas nfl1979, indica que todos os seres capazesapostas nflter prazer ou sofrimento merecem ter seus interesses considerados igualmenteapostas nflqualquer decisão moral que os afete. "Em outras palavras, a dorapostas nflum alienígena conta tanto quanto a dorapostas nflum terráqueo."

A dificuldade nesta questão, segundo ele, seria determinar quais seriam os interesses dos alienígenas.

"Muito dependeria das capacidades cognitivas dos extraterrestres, que podem ser muito mais avançadas que as dos golfinhos ou dos seres humanos. E, se forem muito mais avançadas do que as nossas, podemos ser incapazesapostas nflcompreender o que eles são."

A organização norte-americana Projeto dos Direitos dos Não Humanos, que pretende garantir direitos para animais não humanos, acredita que o ponto inicial desses direitos é a autonomia, um conceito valorizado pelos tribunais dos Estados Unidos, que indica que o indivíduo tem a capacidadeapostas nflescolher o que fazer, aonde ir e como agir, além da memória dos eventos que ocorreram anteriormente.

Já a consciência é uma categoria ampla demais para servirapostas nflcritério legal para os direitos, pois não há consenso sobre o que o que ela seja na realidade.

"Atualmente, pelo menos nos Estados Unidos, todo ser humano nasce com o direito inalienável à liberdade, mas nem sempre todos os seres humanos tiveram esse direito", afirma o advogado Jake Davis, do Projeto dos Direitos dos Não Humanos.

"Foram necessários muitos anos, foi preciso ter uma guerra civil, alémapostas nflimensas lutas, para que todos os seres humanos fossem colocadosapostas nflpéapostas nfligualdade, com relação ao direito à integridade e liberdade individual", explica ele.

"Meu desejo é que, se uma espécie extraterrestre chegasse até nós e não fosse hostil, nós não considerássemos simplesmente que eles são como animais não humanos — coisas com as quais poderíamos fazer o que quiséssemos, porque nós somos humanos e eles não são", afirma Davis. "Meu desejo seria que o mundo os considerasse como iguais, desde que eles demonstrassem essas capacidades [como autonomia], como pontoapostas nflpartida."

Cenaapostas nfl'Jornada nas Estrelas'

Crédito, Paramount/Allstar/Alamy

Legenda da foto, Na ficçãoapostas nfl'Jornada nas Estrelas', a Primeira Diretriz proíbe a interferência com o desenvolvimento naturalapostas nflcivilizações alienígenas

Segundo Lori Marino, ex-diretora do Projeto para os Direitos dos Não Humanos, a própria inteligência e a senciência são conceitosapostas nfldifícil definição entre os especialistas.

"Ambos são conceitos obscuros", segundo ela. "Mas eu teria confiançaapostas nflafirmar que a inteligência é como alguém processa informações e a senciência é a capacidadeapostas nflsentir e ter consciência dos sentimentos."

Caso sejam descobertos organismos multicelularesapostas nfloutro planeta, considerando que eles se movam, ela argumenta que há uma boa possibilidadeapostas nflque eles sejam inteligentes e sencientes. E eles precisariamapostas nflalguma formaapostas nflinteligência até mesmo para existir, indica ela.

"Deveríamos partir do pressupostoapostas nflque eles são sencientes - e, portanto, são capazesapostas nflsofrer - e deixá-losapostas nflpaz", afirma Marino. "É claro que não sou ingênua a pontoapostas nflpensar que faremos isso, mas, moralmente, é o que deveríamos fazer."

A ideiaapostas nflque os seres humanos deveriam evitar interferir com o desenvolvimento naturalapostas nflcivilizações alienígenas tem uma longa história na ficção científica, incluindo a "Primeira Diretriz"apostas nflStar Trek. Mas, naquele mundo da ficção, a diretriz pode ser ignorada se a espécie alienígena for considerada muito perigosa.

Ideias similares a essa já são consideradas no nosso mundo atual. O Escritórioapostas nflProteção Planetária da Nasa, por exemplo, pretende proteger tanto a Terra quanto os planetas explorados.

Mas, se os alienígenas puderem chegar ao nosso planeta, talvez os direitos deles não devam ser nossa principal preocupação.

O astrônomo Seth Shostak, do Instituto Seti — organização sem fins lucrativos que pretende compreender e explicar a origem e a natureza da vida no universo — tem otimismo sobre a perspectivaapostas nflobservar algum tipoapostas nflcontato duranteapostas nflvida.

Mas ele afirma que é importante diferenciar entre dois tiposapostas nflcontato. É mais provável que venhamos a receber sinaisapostas nflcivilizações tecnologicamente avançadas do que uma visitaapostas nflextraterrestres.

Se recebermos sinais, não haveria grande urgência, pois qualquer sinal que enviarmos levaria tanto tempo para chegar que teríamos muito tempo para decidir o que devemos responder. Já uma visita alienígena significaria que a civilização extraterrestre tem acesso a tecnologia muito além das nossas capacidades.

Quando os amigosapostas nflET vêm buscar a infeliz criatura no final do filmeapostas nflSpielberg, eles provavelmente poderiam ter desintegrado a Terra naapostas nflvolta "para casa", se tivessem inclinação para fazê-lo.

"Pessoalmente, se eles chegarem, vou comprar um estoqueapostas nflpizza congelada e fugir para as montanhas", afirma Shostak. "Se eles conseguirem chegar até aqui,apostas nflvezapostas nfltransmitir uma mensagem, eles são enormemente mais avançados do que nós."

Neste caso, uma questão mais apropriada poderá ser: os nossos novos senhores alienígenas concederão direitos para nós?"

"O que vamos fazer se eles forem agressivos?", pergunta Shostak. "Seria como os neandertais tentando enfrentar a Força Aérea Americana. Os neandertais poderiam ser os melhores políticos possíveis, mas isso não teria importância."

Leia a versão original desta reportagem (em inglês) no site BBC Future.

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