A comunicação secreta das tartarugas marinhas e outros animais:bet7k estratégia
Existe forte debate na biologia evolutiva para descobrir se as coisas vivas descendembet7k estratégiaum único ancestral oubet7k estratégiadiversas origens diferentes.
Jorgewich-Cohen é estudantebet7k estratégiaPhD da Universidadebet7k estratégiaZurique, na Suíça, e começou a trabalhar com a hipótesebet7k estratégiaque os animais marinhos poderiam comunicar-se usando o som. Ele empregou equipamentobet7k estratégiasom e vídeo para gravar 53 espéciesbet7k estratégiacativeirobet7k estratégiatodo o mundo, incluindo o zoológicobet7k estratégiaChester, na Inglaterra. Elas incluíram 50 tartarugas, um tuatara, um peixe-pulmonado e uma cobra-cega.
Acreditava-se que esses animais não emitissem sons, mas Jorgewich-Cohen sugere que eles só não foram ouvidos por que é difícil detectá-los.
"Conhecemos o cantobet7k estratégiaum pássaro. Você não precisabet7k estratégianinguém para saber o que é. Mas alguns desses animais são muito silenciosos ou emitem um som a cada dois dias", explicou ele à BBC News.
Jorgewich-Cohen também sugere que os seres humanos têm preferência pelas criaturas que vivembet7k estratégiaterra e, por isso, ignoram as espécies aquáticas.
Vídeos dos animais gravados quando eles emitem ruídos permitiram a ele associar os sons a determinados comportamentos, diferenciando-osbet7k estratégiasons acidentais que não transmitem mensagens.
"As tartarugas marinhas cantambet7k estratégiadentro dos ovos para sincronizar a eclosão", ele conta. "Se elas chamarembet7k estratégiadentro [dos ovos], todas elas saem juntas e é mais fácil evitar que sejam comidas."
O pesquisador afirma que as tartarugas também fazem ruídos para indicar que querem acasalar-se. Ele indica vídeosbet7k estratégiasonsbet7k estratégiaacasalamento das tartarugas que são populares nas redes sociais.
Jorgewich-Cohen também gravou ruídos emitidos por tuataras — uma espéciebet7k estratégiaréptil da Nova Zelândia — para proteger seu território. Ele então começou a analisar o que a descoberta revela sobre a evolução dos animais que emitem sons.
Os fósseis, muitas vezes, não "contam" o suficiente aos cientistas sobre animais que viveram milhõesbet7k estratégiaanos atrás. Por isso, eles comparam o comportamento dos animais vivos.
Usando uma técnica conhecida como análise filogenética, Jorgewich-Cohen rastreou a relação entre os animais que produzem sons.
A técnica compara o comportamentobet7k estratégiauma espécie, mapeando-a comobet7k estratégiauma árvore genealógica. Se, por exemplo, um ser humano e um chimpanzé se comportarem fazendo ruídos, isso sugere que o ancestral comum às duas espécies também produzia sons.
O pesquisador concluiu que toda a comunicação acústica dos vertebrados descendebet7k estratégiaum ancestral comum, 400 milhõesbet7k estratégiaanos atrás - no período devoniano, quando a maioria das espécies vivia embaixo d'água.
Esta conclusão contradiz pesquisas recentes que rastrearam a comunicação por som a diversas espécies diferentes, 200 milhõesbet7k estratégiaanos atrás.
A bióloga Catherine Hobaiter, que não fez parte da pesquisa, afirmou à BBC News que as gravações dessas 53 espécies foram bem recebidas e aumentam nosso conhecimento sobre a comunicação acústica.
"Comparar espécies como chimpanzés e seres humanos só nos leva até poucos milhõesbet7k estratégiaanos atrás", explica ela. "Precisamos observar como as características comuns entre parentes muito mais distantes ampliam nossa compreensão até centenasbet7k estratégiamilhõesbet7k estratégiaanos atrás."
A pesquisa foi publicada na revista científica Nature Communications.
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