Quantas horas é preciso dormir para melhorar raciocínio, segundo a ciência:casa de palpites
O sono é um componente importante para manter o funcionamento normal do cérebro. O cérebro se reorganiza e se recarrega durante o sono.
Alémcasa de palpitesremover subprodutoscasa de palpitesresíduos tóxicos e estimular nosso sistema imunológico, o sono também é fundamental para a "consolidação da memória", durante a qual novos segmentoscasa de palpitesmemória baseadoscasa de palpitesnossas experiências são transferidos para a memóriacasa de palpiteslongo prazo.
Uma quantidade e qualidadecasa de palpitessono ideais nos permite ter mais energia e bem-estar. Também possibilita desenvolver nossa criatividade e pensamento.
Pesquisadores que observaram bebêscasa de palpitestrês a 12 meses notaram que um sono melhor está associado a melhores resultados comportamentais no primeiro anocasa de palpitesvida, como ser capazcasa de palpitesse adaptar a novas situações ou regular emoçõescasa de palpitesforma eficiente.
Estes são os primeiros alicerces da cognição, incluindo a "flexibilidade cognitiva" (que nos permite mudarcasa de palpitesperspectiva facilmente) e estão ligados ao bem-estar na vida adulta.
A regularidade do sono parece estar ligada à "redecasa de palpitesmodo padrão" do cérebro, que envolve regiões que estão ativas quando estamos acordados, mas não engajadascasa de palpitesuma tarefa específica, como descansar enquanto nossa mente vagueia.
Esta rede inclui áreas importantes para a função cognitiva, como o córtex cingulado posterior (que é desativado durante as tarefas cognitivas), os lobos parietais (que processam informações sensoriais) e o córtex frontal (envolvido no planejamento e na cognição complexa).
Há indícioscasa de palpitesque,casa de palpitesadolescentes e adultos jovens, o sono ruim pode estar associado a alterações na conectividade dentro desta rede. Isso é importante já que nossos cérebros ainda estão se desenvolvendo na adolescência e no início da idade adulta.
O distúrbio desta rede pode ter, então, um efeito colateral na cognição, como interferência na concentração e no processamento baseado na memória, assim comocasa de palpitesprocessos cognitivos mais avançados.
Alterações nos padrõescasa de palpitessono, incluindo dificuldade para pegar no sono e permanecer dormindo, são características significativas do processocasa de palpitesenvelhecimento.
Estes distúrbios do sono são candidatos bastante plausíveis a contribuir para o declínio cognitivo e transtornos psiquiátricoscasa de palpitespessoas idosas.
Como obter a quantidade certacasa de palpitessono
Nosso estudo teve como objetivo entender melhor a relação entre sono, cognição e bem-estar.
Descobrimos que tanto o sono insuficiente quanto excessivo contribuem para um desempenho cognitivo pior, ao analisar dadoscasa de palpites500 mil adultos,casa de palpitesmeia-idade a idosos, que faziam parte do UK BioBank (bancocasa de palpitesdados biomédicos do Reino Unido).
No entanto, não estudamos crianças nem adolescentes e, como seus cérebros ainda estãocasa de palpitesdesenvolvimento, pode ser que a duração ideal do sono para eles seja diferente.
Nossa principal descoberta foi que sete horascasa de palpitessono por noite era o ideal, com mais ou menos do que isso oferecendo menos benefícios para a cognição e a saúde mental.
Na verdade, descobrimos que as pessoas que dormiam esta quantidade se saíam —casa de palpitesmédia — melhorcasa de palpitestestes cognitivos (incluindo velocidadecasa de palpitesprocessamento, atenção visual e memória) do que aquelas que dormiam mais ou menos.
Os indivíduos também precisamcasa de palpitessete horascasa de palpitessonocasa de palpitesforma consistente, sem muita flutuação na duração.
Dito isto, todos nós respondemoscasa de palpitesmaneira ligeiramente diferente à faltacasa de palpitessono.
Descobrimos que a relação entre duração do sono, cognição e saúde mental era mediada pela genética e pela estrutura cerebral.
Observamos que as regiões do cérebro mais afetadas pela privação do sono incluíam o hipocampo, conhecido por seu papel no aprendizado e na memória, e áreas do córtex frontal, envolvidas no controle descendente da emoção.
Mas, embora a faltacasa de palpitessono possa afetar nossos cérebros, também pode acontecer o contrário.
É possível que o encolhimento relacionado à idade das regiões cerebrais envolvidas na regulação do sono e da vigília contribua para problemascasa de palpitessono numa idade mais avançada.
Pode, por exemplo, diminuir a produção e secreçãocasa de palpitesmelatonina, um hormônio que ajuda a controlar o ciclo do sono,casa de palpitesidosos.
Esta descoberta parece respaldar outras evidências sugerindo que existe uma ligação entre a duração do sono e o riscocasa de palpitesdesenvolver Alzheimer e demência.
Embora sete horascasa de palpitessono sejam o ideal para proteger contra a demência, nosso estudo sugere que dormir o suficiente também pode ajudar a aliviar os sintomas da demência, protegendo a memória.
Isso enfatiza a importânciacasa de palpitesmonitorar a duração do sonocasa de palpitespacientes idosos com transtornos psiquiátricos e demência, a fimcasa de palpitesmelhorarcasa de palpitesfunção cognitiva, saúde mental e bem-estar.
Como melhorar nosso sono
Um bom começo é garantir que a temperatura e a ventilação do seu quarto sejam boas — o cômodo deve estar fresco e arejado.
Você também deve evitar tomar muito álcool e assistir a filmescasa de palpitessuspense ou outros conteúdos estimulantes antescasa de palpitesir para a cama.
Idealmente, deve estarcasa de palpitesum estadocasa de palpitescalma e relaxamento quando tentar pegar no solo. Pensarcasa de palpitesalgo agradável e relaxante, como a última vez que você foi à praia, funciona para muita gente.
Soluções tecnológicas, como aplicativos ou dispositivos do tipo wearables (que você pode vestir), também podem ser benéficos para a saúde mental, assim como para monitorar o sono e garantir a consistência da duração do mesmo.
Para aproveitar a vida e funcionarcasa de palpitesmaneira ideal no dia a dia, você pode monitorar seus próprios padrõescasa de palpitessono para garantir que esteja dormindo sete horas regularmente.
* Barbara Jacquelyn Sahakian é professoracasa de palpitesneuropsicologia clínica da Universidadecasa de palpitesCambridge, no Reino Unido.
Christelle Langley é pesquisadora associadacasa de palpitespós-doutoradocasa de palpitesneurociência cognitiva, também na Universidadecasa de palpitesCambridge.
Jianfeng Feng é professorcasa de palpitesciência e tecnologia para inteligência inspirada no cérebro na Universidadecasa de palpitesFudan, na China.
Wei Cheng é pesquisadorcasa de palpitesneurociências, também na Universidadecasa de palpitesFudan.
Este artigo foi publicado originalmente no sitecasa de palpitesnotícias acadêmicas The Conversation e republicado aqui sob uma licença Creative Commons. Leia aqui a versão original (em inglês).
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