Equador é o primeiro país da América Latina a adotar vacinação obrigatória:betano br

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Como parte da diretriz, o governo vai exigir que os estabelecimentos que oferecem serviços não essenciais à população, como restaurantes, cinemas e supermercados, solicitem o cartãobetano brvacinação.

O cartãobetano brvacinação não será solicitadobetano brpostosbetano brsaúde, escolas e locaisbetano brtrabalho.

Pessoas que apresentem qualquer condição médica ou contra-indicação não precisarão ser vacinadas.

Funcionários do ministério disseram à BBC News Mundo que a supervisão e as sanções pelo não cumprimento da ordem recairão sobre os governos regionais.

Segundo o ministério, a Lei Orgânica da Saúde permite que a vacinação seja declarada como um requisito para "determinadas doenças, nos termos e condições que a realidade epidemiológica nacional e local exigir".

"Nos baseamos nas leis para tomar estas medidas", afirmou a ministra da Saúde, Ximena Garzón.

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Legenda da foto, Até 21betano brdezembro, 77,2% da população haviam recebido doses completas da vacina no Equador

"É porque queremos proteger a saúdebetano brtodos os equatorianos".

A ministra disse ainda que estão avaliando dados sobre o possível contágio comunitário da variante ômicron no país.

Até terça-feira (21/12), 12,4 milhõesbetano brpessoas haviam recebido doses completas da vacina no Equador, o que representa 77,2%betano brseus 16 milhõesbetano brhabitantes. Os equatorianos têm quatro vacinas disponíveis: Astrazeneca, Cansino, Pfizer e Sinovac.

Uma médiabetano br510 casos diários foram notificados no Equador nos últimos sete dias,betano bracordo com a agênciabetano brnotícias Reuters. O número é 22% superior às infecções registradasbetano brmaio, mês com a média mais altabetano brcasos diários.

Também houve um aumento na taxabetano brocupaçãobetano brleitos nos centrosbetano brsaúde. Nas Unidadesbetano brTerapia Intensiva (UTIs), o percentual varia entre 24% e 77%betano brocupação, informou o ministério.

Desde o início da pandemia, o Equador registrou 537.032 casosbetano brCovid-19 e 33.597 mortes.

Antes da vacinação, o Equador enfrentou uma das piores ondasbetano brcovid na América Latina.

Em 2020, foi o segundo país com maior númerobetano brmortes depois do Brasil, emborabetano brpopulação seja menosbetano brum décimo da brasileira.

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Legenda da foto, Desde o início da pandemia, o Equador registrou 537.032 casosbetano brCovid-19 e 33.597 mortes

Pela televisão, o mundo viu imagens chocantesbetano brpessoas mortas nas ruas, diante da saturaçãobetano brcasas funerárias e hospitais.

Também houve famílias que foram informadas erroneamente sobre supostos parentes mortos.

Vacinação, a prioridade do presidente Lasso

betano br Análisebetano brMatías Zibell, colaboradora da BBC News Mundo no Equador

A campanhabetano brvacinação tem sido o principal êxito do governo do presidente Guillermo Lasso, que assumiu o poderbetano br24betano brmaiobetano br2021 e reverteu nos primeiros mesesbetano brmandato o fornecimento insuficientebetano brvacinas por parte do governo anterior.

O presidente,betano brseus seis meses no cargo, teve que enfrentar uma grave crisebetano brsegurança, motins carcerários com centenasbetano brmortos, protestos sociais e um constante embate com a Assembleia Nacional, mas poucos questionaram o trabalho realizado no combate à covid-19.

Inclusive na área da saúde, houve reclamações sobre a faltabetano brmedicamentos para pacientes com doenças crônicas e graves, enquanto o fornecimentobetano brdoses para aliviar a pandemia não parava.

A vacinação obrigatória será vista por alguns como parte do bom trabalho do governo, mas a medida não estará isentabetano brcontrovérsiabetano brum país que fecha o ano com um clima social rarefeito e um presidente que já não tem a popularidade dos primeiros meses .

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