Variante ômicron: como o vírus atua e como podemos nos proteger dele:codigodebonusbet365
No entanto, embora ainda seja muito cedo para dizer, alguns dados sugerem que essa alta incidência não está levando a uma maior mortalidade.
Sobre isso, ainda existem dados conflitantes e é difícil saber o que vai acontecer. O nívelcodigodebonusbet365incerteza permanece muito alto. É verdade que hospitalizações, admissõescodigodebonusbet365UTIs (Unidadescodigodebonusbet365Terapia Intensiva) e óbitos ocorrem com defasagemcodigodebonusbet365algumas semanas.
O problema é que uma variante muito mais transmissível, mesmo que menos virulenta, não significa necessariamente que cause menos mortes: se crescer a uma velocidade tão alta, se houver muitos casoscodigodebonusbet365muito pouco tempo, pode haver mais mortes.
Uma sexta onda intensa e rápidacodigodebonusbet365númerocodigodebonusbet365casos vai gerar um colapso no sistemacodigodebonusbet365saúde, algo que, como já vimos, tem consequências muito graves.
As agências internacionaiscodigodebonusbet365saúde classificam a situação comocodigodebonusbet365risco muito alto. Por esse motivo, alguns dizem que "é preciso se preparar para o pior".
Não sabemos se é mais grave ou mais branda
Embora o númerocodigodebonusbet365hospitalizações permaneça baixo, não há evidênciascodigodebonusbet365que a ômicron seja menos virulenta do que a variante Delta.
Em comparação com outras variantes, os resultados preliminares sugerem que a ômicron se multiplica 70 vezes mais rápido nos brônquios humanos, o que poderia explicar por que essa variante pode ser transmitida mais rapidamente.
No entanto, o mesmo estudo mostra que a infecção por ômicron no pulmão é significativamente menor do que com a SARS-CoV-2 original. Isso talvez explique por que produz uma gravidade menor da doença.
Outros trabalhos preliminares apontam que o sorocodigodebonusbet365indivíduos vacinados neutralizou a variante ômicroncodigodebonusbet365um nível muito mais baixo do que qualquer outra variante.
No mesmo trabalho, contudo, cientistas também sinalizam que os soroscodigodebonusbet365indivíduos superimunes (aqueles que foram infectados e vacinados ou que foram vacinados e foram posteriormente infectados) foram capazescodigodebonusbet365neutralizar a nova variante.
Os anticorpos previnem a infecção, portanto, esse escape parcial da resposta imune (anticorpos) também pode influenciarcodigodebonusbet365maior transmissibilidade.
Contra a ômicron, ou contra qualquer outra variante ainda mais perigosa, o que temos que fazer é lembrar o que já sabemos e fazer: vacinas, máscaras, ventilação, distância, testescodigodebonusbet365antígenos, autocontenção, reforço sanitário.
As vacinas funcionam, claro que funcionam
Com a incidência atual, se essa sexta onda nos atingisse e não estivéssemos vacinados, seria uma verdadeira carnificina.
Já constatamos isso com a quinta onda,codigodebonusbet365que o númerocodigodebonusbet365casos aumentou (devido à variante Delta, mais transmissível e que acabou se tornando dominante), mas não se refletiu no aumentocodigodebonusbet365óbitos como nas ondas anteriores.
A diferença é que a maioria dos idosos mais vulneráveisjá foi vacinada. Com um certo otimismo, algo semelhante vai acontecer agora. Em três ou quatro semanas saberemos.
Com a tremenda transmissibilidade da ômicron, é provável que muitoscodigodebonusbet365nós sejamos infectados. Se formos infectados, o melhor é que o vírus nos pegue vacinados.
Pessoas sem proteção (sem vacina ou sem infecção anterior) correm maior risco. As vacinas não são armadurascodigodebonusbet365aço impenetráveis, podemos nos infectar e infectar outras pessoas, embora com menor probabilidade.
Mas isso não significa que as vacinas não estejam funcionando. Essas vacinas estão prevenindo casos graves da doença, reduzindo as internações hospitalares ecodigodebonusbet365UTI (Unidadecodigodebonusbet365Terapia Intensiva) e reduzindo a mortalidade.
Esse era o seu objetivo. É por isso que devemos ser vacinados, não apenas para nos proteger, mas para proteger os outros.
As vacinas induzem uma resposta imunológica poderosa. A imunidade é muito mais do que anticorpos.
Os anticorpos previnem infecções e a imunidade celular previne doenças graves e mortalidade. Mas ambos são necessários.
Por isso, as pessoas mais vulneráveis precisamcodigodebonusbet365anticorpos e imunidade celular, pois só a infecção pode levá-las ao hospital.
Em pessoas mais velhas, seu sistema imunológico também envelhece (imunosenescência) e eles respondem pior aos estímulos da vacina.
Também pode acontecer que a resposta do anticorpo diminua com o tempo. Portanto, uma dosecodigodebonusbet365reforço pode ser recomendada, as famosas terceiras doses.
Como já dissemos, parece que a capacidadecodigodebonusbet365neutralização dos anticorpos induzida pelas vacinas pode ser diminuída com a ômicron. Outros estudos sugerem, no entanto, que a resposta celular poderiacodigodebonusbet365fato controlar a nova variante.
No entanto, vários estudos com diferentes vacinas (AstraZeneca, Johnson & Johnson, Modena, Novavax, Pfizer e Valneva) sugerem que uma dosecodigodebonusbet365reforço reduz a covid-19 gravecodigodebonusbet365qualquer faixa etária e aumenta a atividade neutralizante contra a ômicroncodigodebonusbet365uma forma muito significativa.
Não há dúvidacodigodebonusbet365que a melhor formacodigodebonusbet365proteção contra o SARS-CoV-2, independentemente da variante, é a vacinação. A prioridade deve ser:
1) Convencer aqueles que ainda não foram vacinados a se vacinar.
2) Vacinar com uma terceira dosecodigodebonusbet365reforço nas pessoas mais vulneráveis (idosos, com patologias prévias, etc.).
Além disso, não se deve esquecer que estamos vivendo uma pandemia e o que acontece na África do Sul, Peru ou Índia nos influencia, por isso as vacinas devem ser fornecidas nos países onde as taxascodigodebonusbet365vacinação ainda são muito baixas.
Vacinamos crianças menorescodigodebonusbet36512 anos?
Estamoscodigodebonusbet365uma situação extraordinária. Embora os casoscodigodebonusbet365covid-19 grave sejam muito raroscodigodebonusbet365menores, isso não significa que não tenham ocorrido casos graves e até mesmo mortes.
Os ensaios clínicos demonstraram que as vacinas para crianças entre 5 e 12 anos são seguras e eficazes.
Além disso, maiscodigodebonusbet3655 milhõescodigodebonusbet365crianças foram vacinadas nos Estados Unidos e nenhum caso secundário grave foi relatado.
Embora do pontocodigodebonusbet365vista individual se possa duvidar da necessidadecodigodebonusbet365vacinação infantil, a vacinaçãocodigodebonusbet365menores pode ter outros efeitos benéficos, não apenas preventivos, mas até terapêuticos: pode ajudar a reduzir a incidência da doença, melhorar a situação das crianças, escolas e diminuir estresse psicoemocional a que também estão sujeitos os menores e suas famílias.
Alguns argumentam que vacinar crianças para proteger os idosos é uma aberração, mas as vacinas sempre tiveram um componente social: nos protegem e protegem os outros.
Insisto, a situação neste momento não é normal, estamos vivendocodigodebonusbet365uma pandemia.
Sobre esse ponto, deve-se lembrar quecodigodebonusbet365muitos países a vacinação não é obrigatória.
Vacinar crianças é uma decisão que os pais devem autorizar conscienciosamente. Se tiver dúvidas, procure seu pediatra. Mas precisamos respeitar a decisão deles e não discriminar ninguém.
Essa sexta onda não é culpa dos não vacinados. Os não vacinados estãocodigodebonusbet365maior risco, mas não são culpados pelo aumento da incidência do vírus.
Se as vacinas não impedem a circulação do vírus, o que fazemos?
Agora é um bom momento para lembrar a metáfora do queijo suíço.
Não temos uma paredecodigodebonusbet365aço impenetrável bloqueando o vírus, nem mesmo com as vacinas. As vacinas não são a única solução, são parte da solução.
Nenhuma medida isolada é perfeita para prevenir a propagação do vírus (cada camadacodigodebonusbet365queijo tem buracos). Mas uma sobreposiçãocodigodebonusbet365medidas compensa as falhas individuais e reduz significativamente o risco.
Lembre-secodigodebonusbet365que o vírus é transmitido por aerossóis, como se fosse fumaçacodigodebonusbet365cigarro.
Vamos imaginar uma pessoa pertocodigodebonusbet365nós fumando. Assim como a fumaça do tabaco se move ao nosso redor e acabamos respirando-a, o vírus também se moverá se tivermos uma pessoa infectada ao nosso lado.
Portanto, um local fechado, mal ventilado, com muita gente, pessoas conversando muito e sem máscara, é o melhor lugar para se infectar. As máscaras provaram ser uma medida muito eficaz para prevenir o contágio.
As máscaras são necessáriascodigodebonusbet365ambientes internos e externos se não houver distânciacodigodebonusbet365segurança. Do ladocodigodebonusbet365fora e com uma distânciacodigodebonusbet365segurança, a máscara não é necessária.
O riscocodigodebonusbet365infecçãocodigodebonusbet365ambientes externos é muito menor do quecodigodebonusbet365ambientes fechados. Essa é uma das razões pelas quais há mais infecçõescodigodebonusbet365patógenos respiratórios no inverno, porque passamos mais tempo juntos dentrocodigodebonusbet365casa.
Não faz sentido, portanto, fechar os parques como foi feitocodigodebonusbet365outros momentos da pandemia. Qualquer atividade, melhor fora do que dentro.
Sair na rua com a máscara e tirar ao entrarcodigodebonusbet365um espaço fechado é como sair com o capacete na rua e tirar ao andarcodigodebonusbet365motocicleta.
O que faz mais sentido é promover a instalaçãocodigodebonusbet365medidorescodigodebonusbet365CO₂ internos.
Uma formacodigodebonusbet365medir a qualidade do ar que respiramos é medir a concentraçãocodigodebonusbet365CO₂ que expelimos quando respiramos. Quanto maior a concentraçãocodigodebonusbet365CO₂, maior será a quantidadecodigodebonusbet365ar já respirada por outra pessoa.
Como não podemos ver o vírus e não podemos medircodigodebonusbet365concentração no ar, a mediçãocodigodebonusbet365CO₂ é um bom indicador. Estamoscodigodebonusbet365uma pandemia há maiscodigodebonusbet36520 meses, por que os medidorescodigodebonusbet365CO₂ não foram instaladoscodigodebonusbet365locais públicos fechados?
Para melhorar a qualidade do ar, a ventilação cruzada ainda é essencial.
Se isso não for possível, um sistemacodigodebonusbet365filtragem pode ser usado. Por que os sistemascodigodebonusbet365filtragemcodigodebonusbet365ar não foram instaladoscodigodebonusbet365locais públicos fechados?
Fazemos um testecodigodebonusbet365antígeno?
Os testescodigodebonusbet365antígeno já estão disponíveis há vários meses. Bem usados, permitem detectar casos emcodigodebonusbet365fase mais contagiosa.
Se o teste for positivo, você deve se isolar e ficarcodigodebonusbet365casa.
Se for negativo, não relaxe. Pode não haver carga viral suficiente ainda. O melhor seria repetir nos dias seguintes. No casocodigodebonusbet365uma celebração, o melhor é fazê-lo um pouco antes do evento.
Esse tipocodigodebonusbet365teste pode ser muito útilcodigodebonusbet365situações como a atual,codigodebonusbet365que já existe um colapso do sistemacodigodebonusbet365saúde. Por que ainda não são vendidos fora das farmácias, comocodigodebonusbet365outros países?
Se for conveniente repetir o teste, por que não são mais baratos ou até mesmo distribuídos gratuitamente para a população, comocodigodebonusbet365outros países?
Mas também há boas notícias, embora muito preliminares.
Por exemplo, o medicamento oral Paxlovid foi quase 90% eficaz na prevenção da hospitalização e morte por covid-19codigodebonusbet365um estudo com maiscodigodebonusbet3652,2 mil pacientescodigodebonusbet365alto risco. A eficácia sobe para 94%codigodebonusbet365pessoas com maiscodigodebonusbet36565 anoscodigodebonusbet365idade.
Fortalecer o sistemacodigodebonusbet365saúde não é responsabilidade do cidadão
Esta época do ano no hemisfério norte é a estação do muco, resfriados, bronquite, pneumonia, gripe... e coronavírus.
As estatísticascodigodebonusbet365mortalidade ao longo do ano (antes da pandemia) mostram que sempre morrem mais pessoas no inverno do que no verão, há centenascodigodebonusbet365vírus e bactérias que se transmitem pelo ar e causam esses tiposcodigodebonusbet365problemas respiratórios.
Prevê-se, portanto, que a cada ano haja um picocodigodebonusbet365incidência e que o sistemacodigodebonusbet365saúde sofra alguma tensão e acúmulocodigodebonusbet365pacientes.
Neste inverno,codigodebonusbet365meio a uma pandemia, o colapso do sistema era mais do que previsível. A grande maioria dos cidadãos foi obediente: cumprimos nossas obrigações e nos vacinamos.
De quem é a responsabilidadecodigodebonusbet365o sistemacodigodebonusbet365saúde estar agora sendo bastante demandado? Obviamente do vírus, mas estamoscodigodebonusbet365uma pandemia há maiscodigodebonusbet36520 meses.
Existem responsabilidades pessoais: vacinar-se, usar máscaras, distância física, evitar contágio, evitar espaços lotados, isolar-secodigodebonusbet365casocodigodebonusbet365sintomas, informar o serviçocodigodebonusbet365saúdecodigodebonusbet365casocodigodebonusbet365contágio, cumprir quarentenas...
E as dos gestores públicos: reforçando a equipecodigodebonusbet365rastreadores, médicos/enfermeiros, atenção primária e emergências, laboratórioscodigodebonusbet365diagnóstico, leitoscodigodebonusbet365UTI, provendo CO₂ medidores, sistemascodigodebonusbet365ventilação e filtração, provendo e/ou facilitando o acesso aos testescodigodebonusbet365antígenos, adequando os sistemas legais, coordenação, comunicação eficaz...
Toda essa combinaçãocodigodebonusbet365medidas e responsabilidades nos ajudará a controlar melhor a pandemia, independentemente da variante do momento.
A situação é muito delicada. Vamos ser responsáveis e cuidarcodigodebonusbet365nós mesmos.
*Ignacio López-Goñi é Professorcodigodebonusbet365Microbiologia da Universidadecodigodebonusbet365Navarra, Espanha.
Este artigo foi publicado originalmente no site The Conversation sob a licença Creative Commons. Clique aqui para ler a versão original.
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