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Como a carne virou 'vilã'grêmio palpite hojemudança climática e entrou na mira da COP26:grêmio palpite hoje
Segundo esse estudo, mesmo uma porçãogrêmio palpite hojecarne produzida com sustentabilidade é mais poluente que uma porçãogrêmio palpite hojeproteína vegetal produzida sem contar com as melhores práticasgrêmio palpite hojereduçãogrêmio palpite hojeemissões.
Mas será que cortar carne da dieta é mesmo necessário para controlar as mudanças climáticas? E por que a produçãogrêmio palpite hojeproteína bovina produz tantas emissões?
Dieta vegetal x dieta carnívora
Um relatório preliminar das Nações Unidas, elaborado para a COP26, diz que a adoçãogrêmio palpite hojeuma dieta com menos carnes e mais alimentos feitosgrêmio palpite hojeplantas ajudaria a combater a mudança do clima.
O documento, ao qual a BBC News teve acesso, é elaborado pelo Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), principal órgão global responsável por organizar o conhecimento científico sobre as mudanças do clima e orientar as ações para combatê-las.
Segundo o IPCC, a produçãogrêmio palpite hojecarne é um dos principais fatores por trás do desmatamento na Amazônia e no Cerrado. Isso porque a vegetação nativa é muitas vezes derrubada para dar lugar a pastagens ou plantaçõesgrêmio palpite hojesoja, que alimentam rebanhos.
O relatório preliminar diz que "dietas à basegrêmio palpite hojevegetais podem reduzir as emissõesgrêmio palpite hojeaté 50% comparado com a médiagrêmio palpite hojeemissões da dieta Ocidental."
Porgrêmio palpite hojevez, um estudo da Universidadegrêmio palpite hojeOxford, que calculou as emissões globais médias envolvidas na produçãogrêmio palpite hoje40 dos principais alimentos, com dadosgrêmio palpite hoje40 mil fazendas pelo mundo, chegou à conclusãogrêmio palpite hojeque as carnes bovina egrêmio palpite hojecordeiro são as comidas que mais degradam o meio ambiente.
Segundo o estudo, publicado na revista Science, um quartogrêmio palpite hojetodas as emissõesgrêmio palpite hojegases poluentes vêm da produçãogrêmio palpite hojealimentos. Mas há diferenças enormes entre o impacto que as diferentes comidas têm no aquecimento global.
Carne e outros produtos derivadosgrêmio palpite hojeanimais são responsáveis por mais da metade das emissões, embora só contribuam com um quinto das calorias consumidas pela população mundial.
Mas é possível reduzir muito o impacto climático da produçãogrêmio palpite hojecarne adotando práticas relativamente simples, como rodíziogrêmio palpite hojeboisgrêmio palpite hojeáreasgrêmio palpite hojepastagem, suplementação alimentar e abate do animal quando mais jovem.
Afinal, não é simples substituir o consumogrêmio palpite hojecarnegrêmio palpite hojepaíses como o Brasil, onde proteína animal, por aspectos culturais egrêmio palpite hojeprodução, integra o dia-a-diagrêmio palpite hojegrande parte da população. Além disso, dificuldades socioeconômicasgrêmio palpite hojediversas partes do mundo dificultam substituir proteína animal por vegetal.
"É fácil falar para o consumidor ficar atento à proporçãogrêmio palpite hojegásgrêmio palpite hojeefeito estufa dos alimentos aqui na Inglaterra, nos Estados Unidos, na Alemanha ou na Bélgica. Vai falar isso para uma pessoa que vive no Riogrêmio palpite hojeJaneiro e que está procurando osso jogado fora no lixo para poder comer proteína", disse à BBC News Brasil o professorgrêmio palpite hojefísica aplicada da Universidadegrêmio palpite hojeSão Paulo Paulo Artaxo, um dos cientistas que integram o IPCC.
Mas por que carnegrêmio palpite hojevaca gera tanta poluição?
As emissõesgrêmio palpite hojegás carbônico e metano, os dois principais gases do efeito estufa, ocorremgrêmio palpite hojetrês maneiras na produçãogrêmio palpite hojecarne: com o desmatamentogrêmio palpite hojeáreas usadas para pasto, pela erosão do solo quando a pastagem é mal cuidada e pelos gases liberados pelo boi no processogrêmio palpite hojefermentação gástrica dos alimentos que ele ingere.
No caso do desmatamento, a derrubadagrêmio palpite hojeárvores gera liberaçãogrêmio palpite hojeCO2 armazenado por essas plantas no processogrêmio palpite hojefotossíntese. As plantas funcionam como armazénsgrêmio palpite hojegás carbônico, porque absorvem esse gás da atmosfera e o transformamgrêmio palpite hojeaçucares para o funcionamentogrêmio palpite hojeseu metabolismo. Com a derrubadagrêmio palpite hojeárvores, novas absorçõesgrêmio palpite hojegás carbônico deixamgrêmio palpite hojeocorrer, alémgrêmio palpite hojehaver liberaçãogrêmio palpite hojeCO2grêmio palpite hojevolta para a atmosfera pela queimada ou pela decomposição da madeira cortada.
Outro impacto da pecuária está na erosão do solo usado para pasto. Segundo Isabel Garcia Drigo, gerente da áreagrêmio palpite hojeClima e Emissões do Institutogrêmio palpite hojeManejo e Certificação Florestal e Agrícola (Imaflora), o solo fértil também absorve e armazena CO2. Se não há cuidadogrêmio palpite hojemanter a grama e as plantas onde circulam os bois, o solo vai perdendo vegetação e os minerais que o torna fértil, com isso, perde também a capacidadegrêmio palpite hojearmazenar gás carbônico.
"A gente tem 81 milhõesgrêmio palpite hojehectaresgrêmio palpite hojepastagens degradadas, com solo descoberto por capim. Áreas sem componente vegetal, sejagrêmio palpite hojecapim ou árvore, estão emitindo gases poluentes. Essas pastagens degradadas estão emitindo 39 milhõesgrêmio palpite hojetoneladasgrêmio palpite hojecarbono para a atmosfera", explicou Drigo à BBC News Brasil.
O terceiro fator poluente da pecuária está associado à liberaçãogrêmio palpite hojegás metano pelo que é popularmente conhecido como "arroto do boi". No processogrêmio palpite hojedigestãogrêmio palpite hojecapim e outros alimentos, o boi libera gás metano.
Em 2020, as emissões da agropecuária brasileira aumentaram 2,5%grêmio palpite hojerelação a 2019 por uma razão contraintuitiva ligada ao "arroto do boi". O consumogrêmio palpite hojecarne no país diminuiu por causa da pandemia e a crise econômica.
Com isso, menos bois foram abatidos para consumo e as cabeçasgrêmio palpite hojegado aumentaramgrêmio palpite hoje2,6 milhões, o que, por usa vez, aumentou as emissõesgrêmio palpite hojemetano pela chamada fermentação entérica.
Como reduzir esse impacto negativo da carne?
A boa notícia para quem se preocupa com o meio ambiente, mas quer continuar comendo carne é que, dependendo do cuidado adotado no processogrêmio palpite hojeprodução, o volumegrêmio palpite hojeemissões pode se reduzir consideravelmente.
Por isso, vários cientistas defendem que o enfoquegrêmio palpite hojereuniões sobre clima deve ser no fabricante da carne, não no consumidor. Ou seja,grêmio palpite hojeacordos que exijam práticas sustentáveisgrêmio palpite hojeprodução e impeçam comérciogrêmio palpite hojeprodutos ligados a desmatamentos.
Durante as reuniões da COP26grêmio palpite hojeGlasgow, foram assinados dois acordos que poderão ajudar a reduzir o impacto poluente da produçãogrêmio palpite hojecarne. Um deles foca na proteção das florestas e prevê zerar o desmatamento no mundo até 2030.
Entre os trechos desse acordo, está a defesagrêmio palpite hojemecanismos regulatórios egrêmio palpite hojerastreamento para impedir que carne ligada a desmatamentogrêmio palpite hojeflorestas chegue ao comércio internacional. O outro acordo prevê a reduçãogrêmio palpite hojegás metano na agropecuáriagrêmio palpite hoje30% até 2030.
Isso significa que frigoríficos e produtores brasileiros terão que adotar práticas sustentáveis para garantir um impacto menor da pecuária no meio-ambiente.
Isabel Garcia Drigo, da Imaflora, destaca três medidas que podem ajudar a reduzir significativamente as emissões na pecuária: fazer rotaçãogrêmio palpite hojepastagem, alternando a localização dos boisgrêmio palpite hojeum pasto a outro para que a vegetação tenha tempogrêmio palpite hojese recuperar; utilizar suplementos alimentares para reduzir a presençagrêmio palpite hojecapim na alimentação dos bois e, com isso, as emissõesgrêmio palpite hojemetano na fermentação gástrica; e cuidar da fertilidade do solo, com usogrêmio palpite hojenutrientes e leguminosas.
"Claro que alguma emissão você sempre vai ter, mas você consegue reduzir bastante se você usar manejogrêmio palpite hojepastagem, manejo da alimentação do boi com complementação alimentar e redução do tempogrêmio palpite hojevida do animal. Quanto mais jovem o boi é abatido, melhor para o clima, porque ele vai passar menos tempo vivendo, comendo e produzindo metano", diz a gerente do Imaflora.
Para Paulo Artaxo, um dos autores do relatório da ONU sobre mudança climática, ao debater metas é preciso priorizar medidas. E, segundo ele, o foco atualmente não deve ser no cortegrêmio palpite hojeconsumogrêmio palpite hojecarne, mas simgrêmio palpite hojetornar a produção menos poluente.
"É importante deixar claro que não se falougrêmio palpite hojereduçãogrêmio palpite hojeconsumogrêmio palpite hojecarne na reunião climática, na COP26. Não é essa a questão. A questão é melhorar a produtividade da pecuária com menores emissõesgrêmio palpite hojegases do efeito estufa", disse.
"Na África, você tem maisgrêmio palpite hoje1 bilhãogrêmio palpite hojepessoas que não têm renda para uma dieta com alto conteúdogrêmio palpite hojeproteína animal ou vegetal. Não pode haver uma resolução, por exemplo, que toque nesta questão (de determinar redução no consumogrêmio palpite hojecarne), porque obviamente pessoas que hoje não têm renda para ter uma dietagrêmio palpite hojealta proteína animal têm o direitogrêmio palpite hojequerer ter isso", defende.
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