Pensamento crítico e colaboração são mais importantes que fórmulasbundesliga palpitematemática na educação do século 21, diz especialista do MIT:bundesliga palpite
A espcialista também atua desde 2017 como diretora pedagógica da Lumiar, organizaçãobundesliga palpiteescolas e tecnologiasbundesliga palpiteaprendizagem criada no Brasil.
Em entrevista à BBC News Brasilbundesliga palpiteSão Paulo, Groff explica porque um número cada vez maiorbundesliga palpiteespecialistas defendem o chamado Ensino Baseadobundesliga palpiteCompetências (EBC), adotado pela Lumiar, que focabundesliga palpitedesenvolver habilidades e raciocíniobundesliga palpitevezbundesliga palpitememorizaçãobundesliga palpiteconteúdo.
No sistema, também defendido por ela, os alunos aprendem por meio da realizaçãobundesliga palpiteprojetos,bundesliga palpitevezbundesliga palpitereceberam um conteúdo pronto divididobundesliga palpitedisciplinas. Esse ensino também não dependebundesliga palpite coisas como livros didáticos ou divisão dos alunosbundesliga palpiteséries.
A metodologia foi escolhida como uma das mais inovadoras pela OECD (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico)bundesliga palpite2017 e está sendo implementadabundesliga palpiteescolasbundesliga palpitepaíses como Holanda, Estados Unidos, Inglaterra e Finlândia.
Apesar das diferenças, as escolas que seguem o método se adaptam para não deixarbundesliga palpiteseguir as diretrizes obrigatóriasbundesliga palpiteeducação dos países – no caso do Brasil, a Base Nacional Comum Curricular, documento do Ministério da Educação elaborado ao longo dos últimos cinco anos que deve servirbundesliga palpitebase para os currículos e propostas pedagógicasbundesliga palpitetodas as escolas públicas e privadas do país.
Groff também diz que ficou preocupada com a forma como o novo ministro da Educação, Ricardo Vélez Rodríguez, pediu para os alunos cantarem o hino nacional e falarem o sloganbundesliga palpitecampanha do Presidente Jair Bolsonaro.
Segundo Groff, o pedidobundesliga palpitetotal fidelidade à pátria "soa como fascismo".
"Ele dissebundesliga palpiteuma forma que parecia dizer 'total fidelidade ao Brasil'. Soa como fascismo. É assustador", diz ela, que acredita que as prioridades do novo governo na educação deveriam ser outras, como ensinar as crianças e pensarbundesliga palpitemaneira sistêmica e ter um pensamento ético.
A seguir, os principais trechos da entrevista:
bundesliga palpite BBC News Brasil - O método tradicionalbundesliga palpiteensinar atende às necessidades educacionais dos alunos?
bundesliga palpite Jennifer Groff - Há décadasbundesliga palpitepesquisas científicas sobre como as pessoas aprendem, e a forma como estruturamos escolas e outros ambientesbundesliga palpiteaprendizado frequentemente não está alinhada com essas descobertas.
As estruturas escolares tradicionais, na verdade, levam as crianças no sentido oposto ao que sabemos hoje ser a forma como elas aprendem melhor. As escolas tradicionais dão o mesmo ritmo para todo mundo, um tipobundesliga palpiteaprendizado muito linear e descritivo, dividindo as aulas artificialmentebundesliga palpitematérias. O currículo é muito rígido e os professores ensinam muito rápido para cobrir o currículo todo. E com frequência esse conteúdo não tem contexto (onde isso se aplica no mundo real?) e é todo compartimentado: aprenda o que tem que aprender, faça a prova e vá para a próxima. E aquele assunto nunca é retomado.
Durante 12 anos as crianças simplesmente dizem: 'bom, me diga o que fazer, o que aprender, pra onde eu vou?' Literalmente treina as crianças para não direcionarem suas próprias vidas. O método tradicional ensina que existe uma resposta única, ou seja, uma resposta certa e uma errada. Que tipobundesliga palpiteproblemas nabundesliga palpitevida, ou no mundo, são assim? Quase nenhum! São todos complexos, multifatoriais, e as soluções não são certas ou erradas, elas têm prós e contras, e consequências. Então o mundo real é muito mais "bagunçado".
bundesliga palpite BBC News Brasil - No Brasil, temos uma discussão sobre currículo focadobundesliga palpitematemática e português, por causabundesliga palpitemudanças no nosso ensino médio. Você acredita que o foco nessas disciplinas dá às crianças habilidades que elas precisam no século 21?
bundesliga palpite Groff - É claro que as crianças precisam saber ler, escrever, fazer contas. Mas a ideiabundesliga palpitefocar tanto nissobundesliga palpitedetrimentobundesliga palpitetodo o resto é bem documentada na ciência como problemática. Eu digo com frequência para os pais: pensebundesliga palpitetodas as coisas que te desafiam na vida real. Em todos os tiposbundesliga palpiteproblemas com que estamos lidandobundesliga palpitenosso país e globalmente: aquecimento global, questõesbundesliga palpitedireita e esquerda... Como apenas português e matemática seriam suficientes para equipar as crianças a lidarem com essas coisas? E no trabalho! Olha as habilidades que precisamos para todos os nossos trabalhos. Você não pode ensinar essas coisas (matemática, português) forabundesliga palpitecontexto para crianças e esperar que no final elas entendam todo o resto e sejam esses unicórnios mágicos que conseguem fazer tudo. Elas precisam ir adquirindo experiências com problemas reais ao longo da vida.
bundesliga palpite BBC News Brasil - E quais são essas habilidades necessárias? Quando se falabundesliga palpitecompetências para o século 21, muitos pensambundesliga palpiterobótica, programação...
bundesliga palpite Groff - Não, não estamos falando disso. Há quatro habilidades consideradas centrais: comunicação, colaboração, criatividade e pensamento crítico. É bem óbvio que você precisa dissobundesliga palpitemuitas partes da vida. Comunicação para conversar com seus colegas no trabalho, ou para saber como tratar com um advogado, por exemplo. Colaboração é necessária porque não trabalhamos isolados, mas frequentementebundesliga palpiteequipe. Criatividade serve para pensarbundesliga palpitesoluções novas e inovadoras. E pensamento crítico para conseguir criticamente resolver problemas, para pensarbundesliga palpitesoluções efetivas e sinificativas para problemas no trabalho ou na vida.
Mas há muita coisa além disso. Quando me perguntam: "Se você pudesse mudar o currículobundesliga palpiteuma coisa, o que seria?", eu sempre digo: adicionar o pensamento sistêmico. É aprender a trabalhar com sistemas complexos, que não são lineares. Há dinâmicas que você pode aprender, que pode observar e se tornar mais bem preparado para lidar com eles. O nosso mundo todo é feitobundesliga palpitemuitas camadasbundesliga palpitesistemas complexos.
Há também o pensamento ético, ou pensamento com perspectiva social. Que é conseguir ver através dos seus olhos e através dos olhos do outro ao mesmo tempo, tomar decisões considerando como os outros são afetados. Claro que você ensina essas coisas (robótica, programação) também, mas a beleza do Ensino Baseadobundesliga palpiteCompetências é que o professor não precisa ser especialistabundesliga palpiterobótica, ou agricultura hidropônica, ou no que quer que seja o projeto escolhido para o momento. O professor se preocupa com o desenvolvimento geral do aluno traz os especialistas da comunidade, inclusive envolvendo os pais.
bundesliga palpite BBC News Brasil - Como essas competências devem ser ensinadas?
bundesliga palpite Groff - Nosso modelo não é como encher um baldebundesliga palpiteconteúdo, que é como a maioria das pessoas pensa a educação. As crianças nem guardam o conteúdo... Há um famoso vídeobundesliga palpiteque pegam estudantes Universidade Harvard e dão uma bateria, uma lâmpada, um fio e dizem: 'faça acender'. E eles não conseguem realizar algo que dependebundesliga palpitecompreensão básicabundesliga palpitecircuitos! A maior parte do conteúdo é inútil porque a maioriabundesliga palpitenós não se lembra da maior parte das coisas ensinadas na escola.
O que importa são as habilidades e competências que você ganha trabalhando nesses projetos. Somos focadosbundesliga palpitecriar experiências complexas para as crianças aprenderem a raciocinar e que reflitam o que será exigido delas no mundo real. Então, se há uma discussão ideológica acontecendo no mundo real, ela deve ser feita na escola também, sem escolher um lado, e obviamente adaptada para a idade delas. Não estamos preocupados se você se lembrabundesliga palpitefatos e conhecimentos, mas se tem as habilidades necessárias para lidar com o mundo complexo.
bundesliga palpite BBC News Brasil - Quais pontos do desenvolvimento dos alunos mostram que esse método é realmente melhor?
bundesliga palpite Groff - A maneira como eles falam e resolvem problemas, como raciocionam e discutem, como se aprofundambundesliga palpiteum tema e dialogam, e perguntam, é mais avançada, mais complexa e mais cheiabundesliga palpitenuances do que podemos verbundesliga palpiteoutras escolas. Eu brinco que, quando converso com alguns alunosbundesliga palpite14 anos das escolas que usam esse método, eu digo: "Vem trabalhar pra mim!" (risos). Porque a forma como elas abordam problemas é algo que eu gostariabundesliga palpiteverbundesliga palpitepessoas da minha equipe.
bundesliga palpite BBC News Brasil - Como equilibrar essa formabundesliga palpiteaprendizado com exigências do ensino tradicional, a exemplobundesliga palpiteprovas e vestibular?
bundesliga palpite Groff - Olhamos para os elementos gerais que estão nas provas, para quais habilidades serão testadas na crianças para que elas possam ser aprovadasbundesliga palpiteuniversidades. Garantimos que eles terão as habilidades necessárias para ir bem nessas provas. E isso acontece, na maior parte das vezes, apenas participando, se aprofundando nesses projetos. Nos preocupamos com alfabetização e matemática especificamente porque há um nívelbundesliga palpitealfabetização básico para poder fazer qualquer um desses projetos. E é preciso fazer com que os professores estejam capacitados nessas áreas.
bundesliga palpite BBC News Brasil - Por que então a educação mais focadabundesliga palpitecompetências não é usadabundesliga palpiteforma mais ampla?
bundesliga palpite Groff - Tecnicamente, o modelo [usado na educação] atual é do século 18. Fizemos alguns avanços e cada escola é um pouco diferente da outra. Há algumas que ainda estão muito no passado, outras mais avançadas. Minha primeira tesebundesliga palpitemestrado foi sobre isso: por que as escolas não mudam? E a resposta é que há muitas barreiras nos sistemas educacionais. Há políticas estaduais, municipais e federais que determinam o que as escolas podem fazer, o que elas devem fazer, onde elas podem inovar. Mas também é uma questãobundesliga palpiteser simplesmente uma cultura muito avessa ao risco. São crianças pequenas, entende? São os filhos das pessoas. Você vai querer arriscar essa inovação com elas?
E é por isso que nos EUA há muito investimentobundesliga palpitepesquisa para entender o que é melhor para quem está aprendendo. Mas ter clareza do que é melhor não significa necessariamente que a melhoria vai ser aplicada. As pessoas têm resistência à mudança. Especialmente porque os pais frequentemente não entendem o processobundesliga palpiteaprendizado a fundo, ou como funciona a pesquisabundesliga palpiteeducação. Há muitos fatores que precisam se alinhar para permitir que a escola mude. No fim, o que possibilita a mudança são recursos, e o suporte financeiro na indústria da educação não é tão alto. Não é um negócio tão grande, não dá tanto dinheiro quanto o Google. Então o investimento é menor, demora mais.
Mas acho que estamosbundesliga palpiteum momentobundesliga palpitevirada. Chegamos a um pontobundesliga palpiteque o mundo mudou tanto que é extremamente claro que só se preocupar com passar no vestibular não está dando conta, e que precisamos preparar as crianças com habilidades mais amplas e profundasbundesliga palpiteum mundo tão complexo. Acho que os pais estão entendendo isso.
bundesliga palpite BBC News Brasil - O Brasil estábundesliga palpiteque ponto desse processo?
bundesliga palpite Groff - Brasil é um caso engraçado, que ao mesmo tempo permite inovações, como a Lumiar, e tem muitos locais e demandas tradicionais. Quando estava no MIT, fiz partebundesliga palpiteuma pesquisa da Fundação Lemann analisando a Base Nacional Comum Curricular, que é bem tradicional. Quando você olha para o sistema daqui, ainda se espera que todas as escolas usem coisas como livros didáticos. Só esse fato já torna a educação por competência muito difícil. As pessoas ainda não sabem o que é o ensino baseadobundesliga palpitecompetências, e muitas escolas particulares e públicas ainda querem um sistema tradicional.
bundesliga palpite BBC News Brasil - Como é possível organizar um ensino sem livros didáticosbundesliga palpiteum país tão grande e complexo como o Brasil?
bundesliga palpite Groff - Há dois jeitosbundesliga palpitefazer isso. Muitos distritos nos EUA estão criando diretrizesbundesliga palpiteensino bastante diferente dos padrões nacionais, e a maneira como você elabora esses documentos dita como o ensino será. E muitas escolas nos EUA estão pegando esses documentos e elaborando novas estruturas baseadasbundesliga palpitecompetências. O objetivo é personalizar o ensino, levarbundesliga palpiteconsideração as necessidadesbundesliga palpitecada criança. Não estamos educando criançasbundesliga palpiteuma linhabundesliga palpiteprodução, elas não aprendem tudo do mesmo jeito, na mesma sequência,bundesliga palpitegrupos. Aprendem como flores desabrochando, crescem com seus próprios caminhos,bundesliga palpiteseu tempo, com diferentes habilidades ebundesliga palpitediferentes formas. Uma criança pode andarbundesliga palpiteseu próprio ritimo desde que tenhamos um método pra saber se elas estão avançando.
bundesliga palpite BBC News Brasil - Até agora, o ensino por competência está,bundesliga palpitemaneira geral, bastante restrito à elite. Um ensino diferente para cada criança na rede pública não gera o riscobundesliga palpiteproduzir mais desigualdade?
bundesliga palpite Groff - A desigualdade é afetada por muitos outros fatores, como recursos e políticas regionais. É algo muito mais complexo do que isso. A esperança é que seja o contrário, que esse tipobundesliga palpiteensino consiga abrir a porta para mais igualdade. Você não está só pegando professores que estão lá e mandando eles ensinarem diferente. Há todo um preparo. Professores que ensinam por EBC (Ensino Baseadobundesliga palpiteCompetências) têm,bundesliga palpitegeral, mais habilidade. Então somente as escolasbundesliga palpiteelite têm até agora implementado esse tipobundesliga palpiteensino – embora tenhamos uma escola pública no Brasil com o método Lumiar (a Escola Municipal Antônio José Ramos,bundesliga palpiteSanto Antônio do Pinhal, no interior paulista). Mas estamos, no entanto, tentando encontrar recursos e estruturas para mais escolas aplicarem esse método. Isso deve trazer mais igualdade. Mas, como qualquer coisa, tudo depende da forma como isso vai ser aplicado. Essa transiçãobundesliga palpitemodelobundesliga palpiteensino não significa necessariamente que haverá uma mudança na qualidade, tudo dependebundesliga palpitecomo esse tipobundesliga palpitepolítica é aplicado e como os recursos são usados.
bundesliga palpite BBC News Brasil - Como discutir currículo e método quando as escolas muitas vezes não têm coisas básicas, como merenda e cadeiras?
bundesliga palpite Groff - Quando a discussão é essa, bom, discutir currículo é uma conversa sem sentido. Porque se você não tem alimento ou abrigo, você não está preocupado com a critividade. Essa é uma discussão separada sobre orçamento para educação.
Mas as pesquisas mostram que as "charter schools" (escolas que recebem dinheir público mas são operadas por instituições privadas) nos EUA, que são as que estão tentando servir as pessoasbundesliga palpitemaior fragilidade social, mesmo quando conseguem intensamente oferecer ensinobundesliga palpiteinglês e matemática, percebem ganhos, mas não tão grandes. Esse ensino não é suficiente para a universidade e nem para o mundo real.
bundesliga palpite BBC News Brasil - Há um movimento no Brasil que quer proibir educação sexual e discussão sobre gênero nas escolas. Como você avalia isso?
É um assunto que não é especifico ao EBC, que é um método no qual é possível construir projetos sobre qualquer assunto. A discussão não tem a ver com o modelo, é mais uma questão sobre se deveríamos ou não ensinar esses assuntos.
bundesliga palpite BBC News Brasil - E qualbundesliga palpiteopinião?
bundesliga palpite Groff - Há questões sistêmicas ebundesliga palpitesaúde pública para não privatizar educação sexual e coisas como essas, então eu gostaria que esse assunto fosse tratado nas escolas públicas. Deveria sim.
bundesliga palpite BBC News Brasil - Quais questõesbundesliga palpitesaúde pública? Você poderia explicar melhor?
bundesliga palpite Groff - Desculpe, é que me parece algo óbvio. É uma questãobundesliga palpitesaúde pública que pode gerar problemas sociais se a massa da população não entender sobre a transmissãobundesliga palpitedoenças sexualmente transmissíveis, por exemplo. Isso sozinho é um motivo para haver educação sexual nas escolas. E, novamente, tudo o que é uma questão no mundo deve ser uma questão na escola. É claro,bundesliga palpiteforma apropriada para cada idade.
Se uma escola vier para mim e disser que quer ensinar criacionismo, eu teria mais dificuldade. Mas, no fim, são filosofias que existem no mundo. São coisas que as crianças vão encontrar no mundo, porque essas pessoas (que acreditambundesliga palpitecriacionismo) estão no mundo. Então pode ser um tópico. Nenhum assunto é proibido. Por que não falar sobre a diferença filosófica? O que acontece quando as pessoas têm essas diferençasbundesliga palpiteopinião na sociedade? Está tudo lá fora, então por que não deveria estar aqui dentro?
bundesliga palpite BBC News Brasil - Mas como conhecimentos equivalentes?
bundesliga palpite Groff - É uma boa pergunta. Essa é a beleza da escola e da educação por competência. Nada tem uma resposta linear ou correta. É uma discussão complexa. O que acontece é que a sociedade simplica essa questõesbundesliga palpitebrigas,bundesliga palpitedois lados. O necessário é que as crianças tenham discussões complexas com acesso a todas as informações possíveis porque é isso que está acontecendo no mundo real. Eu acho muito melhor que as crianças estejam preparadas para o mundo real do que que recebam uma resposta pronta. Não damos respostas, nós criamos oportunidades para que elas mergulhem fundo nos assuntos.
bundesliga palpite BBC News Brasil - Há no Brasil um movimento chamado Escola sem Partido, que diz que é possível ter uma 'educação sem ideologia'. O que acha disso?
bundesliga palpite Groff - Eu acho que depende do que você considera ideologia. A filosofia que assumimos é que tudo porque ser discutido na escola porque o objetivo do ensino é ir a fundo nos problemas. Mas eu não sei o suficiente sobre como essa discussão está sendo feita aqui, precisaria pesquisar. É uma reação contra ideologiabundesliga palpitedireita na educação?
bundesliga palpite BBC News Brasil - Não, é um movimentobundesliga palpitedireita que diz que há doutrinaçãobundesliga palpiteesquerda nas escolas brasileiras.
bundesliga palpite Groff - Entendi. É uma propaganda enganosa dizer que é uma escola sem ideologia.
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