O que é adenomiose, o problema ginecológico 'dez vezes mais doloroso que o parto':beti bet

Troncobeti betmulher com as mãos sob o abdômen, indicando dor abdominal

Crédito, Getty Images

beti bet As britânicas Zélie, Lisa e Jennifer têm adenomiose, um transtorno ginecológico que, no pior dos cenários, provoca uma forte dor pélvica e sangramento abundante.

"Eu não podia usar nada alémbeti betcalças pretas no trabalho", conta Jennifer. "E ainda assim eu sangrava tanto que tinha que voltar para casa e mudarbeti betroupa na metade do dia. Já sangrei diversas vezes no sofábeti betamigos. Sofri dessa doença por anos."

A adenomiose é um transtorno que ocorre quando as célulasbeti betrevestimento do útero (endométrio) se incrustram nas fibras musculares da parede uterina.

Segundo a Organização Mundial da Saúde, umabeti betcada 10 mulheres no mundo pode ter adenomiose. A doença pode afetar qualquer mulher que menstrue, independentemente da idade.

Em alguns casos, a doença pode não ter sintomas. Por isso, estima-se que muitas mulheres tenham adenomiose e nem saibam.

Mas, quando os sintomas aparecem, podem ser incrivelmente dolorosos. A causa é desconhecida e não há nenhuma formabeti betevitar a doença.

Foto do rostobeti betZéliebeti betfrente a um gramado
Legenda da foto, Zélie diz que a dor da adenomiose é dez vezes pior que a dor do parto

Sintomas mais comuns

Os dois sintomas mais comuns da adenomiose são menstruação abundante e forte dor pélvica. "Uma vez senti tanta dor que tivebeti betchamar a ambulância", explica Zélie. "Quando vieram, pensaram que eu deveria ter apendicite. Eu falei que tinha adenomiose, mas eles não sabiam o que era isso."

"Toda vez que eu tivebeti betir ao hospital e precisei responder qual era o nível da dor, eu sempre disse a mesma coisa: é dez vezes pior que o parto", completa Zélie.

"A dor era tão forte que às vezes eu tinha pensamentos suicidas", relata Lisa. "É impossível ignorar a dor, ela afeta todas as facetasbeti betsua vida. Eu precisava planejar cada saída (de casa) como se fossem operações militares".

Fotobeti betJennifer
Legenda da foto, Jennifer precisou passar por uma histerectomia - cirurgia para retirar o útero total ou parcialmente

Dificuldadebeti betdiagnóstico e opçõesbeti bettratamento

Muitas mulheres levam anos até serem diagnosticadas com adenomiose, já que é possível confundir a doença com outras enfermidades pélvicas. A adenomiose pode ser detectadabeti betuma ultrassonografia transvaginal ou ressonância magnética. A pílula anticoncepcional ou injeções hormonais são alguns dos tratamentos que podem ser efetivos.

Mas, para algumas mulheres, a única solução é a histerectomia, uma cirurgia para retirar o útero total ou parcialmente. Foi o que fez Jennifer. "Estou vivendo minha vida como nunca antes. Posso correr com meus filhos no parque, fazer coisas que antes eu não podia", relata. "Apesarbeti betnão ter útero, me sinto mais mulher que nunca".

Zélie, Lisa e Jennifer dizem que é muito importante apoiar outras mulheres que estão passando pela mesma situação. "É uma doença que pode fazer você se sentir completamente isolada. Por isso, é muito importante criar gruposbeti betapoio no Facebook e conversar com outras mulheres que também estão sofrendo", diz Lisa. "Graças a essa redebeti betapoio, não me sinto sozinha".