Queiroz preso: entenda a investigação envolvendo o ex-assessor1xbet à installerFlávio Bolsonaro:1xbet à installer
O texto foi publicado originalmente1xbet à installeroutubro1xbet à installer2019 e atualizado no dia 181xbet à installerjunho de 2020.
1xbet à installer Fabrício Queiroz, ex-assessor do então deputado estadual e hoje senador Flávio Bolsonaro e amigo há três décadas do presidente Jair Bolsonaro, foi preso nesta quinta-feira (18/06)1xbet à installerAtibaia, no interior1xbet à installerSão Paulo. Ele foi preso a pedido do Ministério Público do Rio1xbet à installerJaneiro e com autorização dada pela Justiça do Rio.
Queiroz passou a ser investigado1xbet à installer2018 depois que o então Coaf (Conselho1xbet à installerControle1xbet à installerAtividades Financeiras, hoje UIF, ou Unidade1xbet à installerInteligência Financeira), órgão que atua na prevenção e combate à lavagem1xbet à installerdinheiro, identificou diversas transações suspeitas feitas por ele, uma delas envolvendo um cheque1xbet à installerR$ 24 mil depositado na conta da hoje primeira-dama Michelle Bolsonaro.
Esses dados financeiros levaram à abertura1xbet à installeruma investigação pelo Ministério Público do Rio1xbet à installerJaneiro, que suspeita da existência1xbet à installerum esquema1xbet à installer"rachadinha" no gabinete1xbet à installerFlávio na Assembleia Legislativa,1xbet à installerque assessores parlamentares devolvem parte do salário para os políticos que os empregam.
Tanto Queiroz quanto Flávio Bolsonaro sempre negaram qualquer irregularidade.
Entenda abaixo o vaivém do caso, desde a revelação1xbet à installerdezembro do ano passado até a prisão neste mês.
Dezembro1xbet à installer2018: Revelação do caso
O caso foi revelado no fim do ano passado pelo jornal O Estado1xbet à installerS. Paulo,1xbet à installerreportagem sobre o relatório do Coaf que indicava movimentações financeiras atípicas1xbet à installeruma conta bancária1xbet à installerFabrício Queiroz.
O documento foi produzido a pedido do Ministério Público Federal no âmbito da Operação Furna da Onça, desdobramento da Lava Jato no Rio que investigava um esquema1xbet à installerpagamento1xbet à installerpropina a parlamentares para que apoiassem os interesses do ex-governador Sérgio Cabral. Flávio Bolsonaro não era investigado.
Segundo o Coaf, Queiroz movimentou R$ 1,2 milhão entre janeiro1xbet à installer2016 e janeiro1xbet à installer2017, valor que seria incompatível com seu patrimônio e ocupação. Ele era servidor público cadastrado da Assembleia Legislativa do Rio, com salário1xbet à installerR$ 8.517, e acumulava rendimentos mensais1xbet à installerR$ 12,6 mil da Polícia Militar.
O relatório mostra também que sete servidores da Alerj que passaram pelo gabinete1xbet à installerFlávio Bolsonaro fizeram transferências para a conta mantida por Queiroz. Entre esses servidores está a filha do ex-assessor, Nathalia Melo1xbet à installerQueiroz, que estava lotada no gabinete1xbet à installerFlávio até dezembro1xbet à installer2016, e depois foi funcionária1xbet à installerJair Bolsonaro na Câmara.
Chamava a atenção também que o próprio Queiroz depositou outros R$ 94.812 em1xbet à installerconta e fez 176 saques1xbet à installerdinheiro1xbet à installerespécie ao longo1xbet à installer2016.
Segundo o Coaf, Queiroz movimentou quase R$ 7 milhões1xbet à installertrês anos. Entre janeiro1xbet à installer2016 e janeiro1xbet à installer2017, ele recebeu depósitos e fez saques num valor total1xbet à installerR$ 1,2 milhão.
Janeiro1xbet à installer2019: Fux suspende investigação
No início do ano, a pedido1xbet à installerFlávio Bolsonaro, o ministro do STF Luiz Fux decidiu suspender a investigação instaurada pelo Ministério Público do Rio1xbet à installerJaneiro.
O filho do presidente apontou, em1xbet à installerreclamação acolhida por Fux, uma série1xbet à installerilegalidades na instauração do procedimento investigatório, pois informações protegidas por sigilo bancário teriam sido obtidas pelo Ministério Público diretamente junto ao Coaf, sem autorização judicial.
Ele afirmava, ainda, que mesmo depois1xbet à installerconfirmada a eleição dele para o cargo1xbet à installersenador, a Promotoria pediu informações sigilosas sobre ele ao Coaf "a pretexto1xbet à installerinstruir o procedimento investigativo, o que configuraria,1xbet à installerseu entendimento, usurpação da competência do STF", já que Flávio passou a ter foro privilegiado após ser eleito senador da República,1xbet à installeroutubro1xbet à installer2018.
Assinada durante um plantão do tribunal, a decisão1xbet à installerFux valeria até o fim do recesso, quando o caso voltaria a ser analisado pelo relator na Corte, o ministro Marco Aurélio Mello.
Fevereiro1xbet à installer2019: Marco Aurélio reabre investigação
Ao retomar o caso, após o recesso, Marco Aurélio reverteu a decisão do colega Fux e negou um pedido1xbet à installerFlávio para que a investigação saísse da primeira instância judicial e fosse remetida à Corte por prerrogativa1xbet à installerforo privilegiado.
Ele rejeitou os dois principais pontos do pedido: tramitação sigilosa e mudança1xbet à installerinstância. "A tônica, no âmbito da administração pública, é a publicidade", escreveu o ministro.
Em1xbet à installerinterpretação, a nova regra do foro privilegiado estabelece que só devem ficar no STF processos relativos a fatos ocorridos durante o atual mandato parlamentar, e com relação direta ao cargo ocupado.
Ainda assim, Marco Aurélio discorda do compartilhamento, sem autorização judicial,1xbet à installerinformações financeiras produzidas pelo Coaf com órgãos1xbet à installerinvestigação.
"Isso, sob o meu modo1xbet à installerver, é promiscuidade, e não contribui para a segurança jurídica", diria1xbet à installerentrevista à BBC News Brasil1xbet à installerjulho.
Março1xbet à installer2019: Depoimento1xbet à installerQueiroz
Após faltar a quatro convocações do MP fluminense, sob argumento1xbet à installeremergências médicas, Queiroz enfim deu explicações por escrito sobre suas movimentações financeiras atípicas. O ex-assessor afirmou sempre ter agido1xbet à installer"forma lícita".
Ele confirmou que funcionários do gabinete1xbet à installerFlávio Bolsonaro depositavam parte1xbet à installerseus salários em1xbet à installerconta. Seu objetivo, segundo afirmou aos investigadores, era fazer um "gerenciamento financeiro" desses recursos para ampliar, informalmente e sem o conhecimento do parlamentar, a base1xbet à installerfuncionários ligados ao então deputado estadual.
Queiroz afirmou que essa seria a "melhor maneira1xbet à installerintensificar a atuação política" do parlamentar, "valendo-se, assim, da confiança e da autonomia que possuía para designar vários assistentes1xbet à installerbase".
O ex-assessor negou ter se "beneficiado1xbet à installerqualquer recurso público para si ou terceiro". Ele não forneceu informações sobre quem seriam essas pessoas contratadas, quantas seriam,1xbet à installerquais datas, e como seriam feitos esses pagamentos.
Um depoimento dado ao Ministério Público do Rio por um dos servidores do gabinete, no entanto, trazia uma versão diferente dos repasses. Agostinho Moraes da Silva afirmou aos investigadores que depositava dois terços do salário na conta do ex-assessor como "investimento"1xbet à installerum negócio1xbet à installervenda1xbet à installercarros.
Em seu depoimento por escrito, Queiroz disse que exercia atividades econômicas que lhe rendiam uma "renda extra", como serviço1xbet à installersegurança particular e compra e venda1xbet à installercarros e eletrônicos, e que administrava os salários1xbet à installersua filha e1xbet à installersua mulher.
"Eu sou um cara1xbet à installernegócios. Eu compro e revendo. Compro e vendo carros. Gosto1xbet à installercomprar carros1xbet à installerseguradoras, mando arrumar e vendo", afirmou Queiroz à emissora SBT.
Em1xbet à installerdefesa, o ex-assessor1xbet à installerFlávio Bolsonaro também não deu informações sobre o motivo1xbet à installeros depósitos e os saques terem sido feitos1xbet à installermodo fatiado e por que repassou um cheque1xbet à installerR$ 24 mil a Michelle Bolsonaro.
Questionado, o presidente disse que o dinheiro foi depositado na conta da mulher como parte da devolução1xbet à installerum empréstimo1xbet à installerR$ 40 mil que ele próprio teria feito a Queiroz. Jair Bolsonaro disse, ainda, ter pedido ao ex-assessor do filho que depositasse na conta1xbet à installerMichelle porque ele não teria tempo para ir ao banco e movimentar o dinheiro.
Julho1xbet à installer2019: Toffoli suspende centenas1xbet à installerinvestigações ligadas ao Coaf
A investigação conduzida pelo Ministério Público do Rio1xbet à installerJaneiro sofreu seu principal revés1xbet à installerjulho deste ano.
Durante um recesso do Judiciário, o presidente do Supremo, Dias Toffoli, acolheu um pedido da defesa1xbet à installerFlávio Bolsonaro contra o compartilhamento1xbet à installerdados por órgãos1xbet à installercontrole sem autorização judicial prévia.
Como efeito cascata, a decisão liminar (provisória)1xbet à installerToffoli levou à paralisação1xbet à installer700 investigações e ações penais, segundo levantamento do Ministério Público Federal. A medida atingiu, por exemplo, apurações relacionadas à lavagem1xbet à installerdinheiro por organizações criminosas como o Primeiro Comando da Capital (PCC).
Segundo o Ministério Público, várias ações da instituição partem1xbet à installeralertas comunicados pelo Coaf e pela Receita Federal para asfixiar recursos usados para financiar grupos criminosos e o tráfico1xbet à installerdrogas.
A partir desses dados iniciais1xbet à installermovimentações e saques suspeitos, os procuradores pedem as quebras dos sigilos bancários dos suspeitos1xbet à installerintegrar quadrilhas e tentam paralisar e reaver o dinheiro, além evitando que os recursos saiam do radar.
O então ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, defendia o trabalho conjunto entre Coaf e Ministério Público no combate à lavagem1xbet à installerdinheiro e no "sufocamento"1xbet à installerorganizações criminosas.
A decisão1xbet à installerToffoli gerou uma onda1xbet à installercríticas1xbet à installerespecialistas e investigadores.
Agosto1xbet à installer2019: Bolsonaro faz mudanças no Coaf
Após uma longa1xbet à installerqueda1xbet à installerbraço dentro do governo Bolsonaro, o presidente anunciou uma série1xbet à installermudanças no Coaf: o órgão mudou1xbet à installerpresidente,1xbet à installernome e até1xbet à installer"casa" (passou do Ministério da Economia para o Banco Central).
Bolsonaro argumentou que a mudança blindaria o Coaf1xbet à installerinterferências e pressões políticas. Mas a alteração também acontece depois1xbet à installero antigo chefe do órgão, Roberto Leonel, criticar decisão do STF que beneficiou Flávio Bolsonaro.
A saída1xbet à installerLeonel do comando do órgão foi uma vista como uma derrota para Moro, responsável pela indicação dele ao posto.
No BC, o Coaf passou a se chamar Unidade1xbet à installerInteligência Financeira (UIF).
Outubro1xbet à installer2019: Áudios1xbet à installerQueiroz
O caso voltou à tona neste mês depois que O Globo e a Folha1xbet à installerS.Paulo publicaram reportagens que revelam áudios enviados por Queiroz por meio da plataforma WhatsApp.
Em um deles, divulgado pelo jornal O Globo, Queiroz demonstra manter1xbet à installerinfluência política e ser consultado sobre nomeações no Legislativo.
"Tem mais1xbet à installer500 cargos, cara, lá na Câmara e no Senado. Pode indicar para qualquer comissão ou, alguma coisa, sem vincular a eles (em referência à família Bolsonaro)1xbet à installernada,1xbet à installernada. 20 continho aí para gente caía bem pra caralho, entendeu?", diz Queiroz a um interlocutor não identificado,1xbet à installeracordo com o áudio divulgado.
"O gabinete do Flávio faz fila1xbet à installerdeputados e senadores lá, pessoal pra conversar com ele. Faz fila. É só chegar, meu irmão: 'Nomeia fulano aí, para trabalhar contigo'. Salariozinho bom desse aí, cara, pra gente que é pai1xbet à installerfamília, cai como uma uva (sic)", afirma o ex-assessor1xbet à installerFlávio Bolsonaro.
Procurado pelo jornal O Globo, Queiroz disse manter1xbet à installerinfluência política por ter "contribuído1xbet à installerforma significativa na campanha1xbet à installerdiversos políticos no Estado do Rio1xbet à installerJaneiro".
Em áudios divulgados dias depois pela Folha1xbet à installerS.Paulo, ele se diz abandonado, faz críticas à condução do governo Bolsonaro, cita a investigação do Ministério Público e compara seu caso ao1xbet à installerAdélio Bispo, autor do atentado contra Bolsonaro durante a campanha eleitoral.
"Se eu não estou com esses problemas aí, a gente1xbet à installerbobeira, podia estar aí andando e ia dar para investigar, infiltrar, botar um 'calunga' no meio deles, entendeu? A gente mesmo levantava essa parada aí (em referência ao atentado1xbet à installerAdélio)", afirmou.
"É o que eu falo, o cara (Adélio) lá está hiperprotegido. Eu não vejo ninguém mover nada para tentar me ajudar aí. Ver e tal… É só porrada. O MP (Ministério Público) tá com uma pica do tamanho1xbet à installerum cometa para enterrar na gente. Não vi ninguém agir", afirmou1xbet à installeruma das mensagens.
O portal UOL divulgou uma nova mensagem gravada por Queiroz. "Esses depoimentos, cara, eles vão lá e pegam mesmo, esses filhos da puta, rapaz. Até demorou a pegar. O Agostinho (então assessor que contradisse Queiroz1xbet à installerdepoimento) foi depor no dia 111xbet à installerfevereiro,1xbet à installerjaneiro, parece que ele foi depor. Já publicaram o depoimento dele na íntegra", afirmou, segundo a reportagem.
Na época, Jair Bolsonaro disse: "Eu não falo com o Queiroz desde que aconteceu esse problema",1xbet à installerreferência às primeiras denúncias sobre as suspeitas1xbet à installerprática da rachadinha (prática1xbet à installerque assessores devolvem parte do salário aos políticos), no final1xbet à installer2018.
Em nota, o advogado1xbet à installerQueiroz, Paulo Klein, afirmou que os áudios são clandestinos e ilegais e que Queiroz "não tem qualquer vínculo com deputados ou senadores1xbet à installerBrasília".
Novembro1xbet à installer2019: STF decide sobre Coaf e reabre investigação
O futuro da investigação sobre Queiroz dependia1xbet à installero Supremo Tribunal Federal decidir se informações do antigo Coaf podem ou não ser compartilhadas com órgãos1xbet à installercontrole e1xbet à installerinvestigação sem autorização judicial.
Flávio Bolsonaro recorreu ao tribunal para barrar a apuração, e o caso deu origem a um debate que levou à suspensão temporária1xbet à installercentenas1xbet à installerinvestigações.
Mas no fim1xbet à installernovembro a tese do filho do presidente acabou derrotada por 9 votos a 2.
Com a decisão, o ministro do STF Gilmar Mendes autorizou a retomada das investigações conduzidas pelo Ministério Público fluminense.
Havia quatro procedimentos contra o filho mais velho do presidente (três1xbet à installerâmbito estadual e um1xbet à installerfederal). Mas não havia informação sobre os próximos passos nem previsão1xbet à installerconclusão porque os processos correm sob sigilo.
Dezembro1xbet à installer2019: Operação1xbet à installerbusca e apreensão
No dia 181xbet à installerdezembro, o Ministério Público do Rio1xbet à installerJaneiro deflagrou uma operação1xbet à installerbusca e apreensão a endereços ligados a Queiroz e a outros ex-assessores1xbet à installerFlávio Bolsonaro.
O caso corre1xbet à installersegredo1xbet à installerJustiça, o que impediu a Promotoria1xbet à installerdivulgar informações detalhadas sobre os alvos da operação.
Segundo o jornal O Globo, os mandados baseados1xbet à installersuspeitas1xbet à installerlavagem1xbet à installerdinheiro e peculato (desvio1xbet à installerdinheiro público) visavam também a nove parentes1xbet à installerAna Cristina Siqueira Valle, ex-mulher do presidente da República, e mais um dos filhos dele, Jair Renan.
Ao longo1xbet à installer18 anos1xbet à installermandato na Câmara dos Vereadores do Rio1xbet à installerJaneiro, Carlos Bolsonaro empregou Ana Cristina e sete familiares dela. Na Assembleia Legislativa fluminense, Flávio Bolsonaro deu emprego a nove familiares da então mulher1xbet à installerseu pai. Na Câmara dos Deputados, Bolsonaro nomeou seis membros da família dela.
Investigadores suspeitam que eles devolviam parte do salário para um esquema1xbet à installerrachadinha coordenado por Queiroz.
Oito então assessores do gabinete1xbet à installerFlávio repassaram recursos para Queiroz, segundo dados do Coaf. O jornal Folha1xbet à installerS.Paulo fala1xbet à installer24 mandados1xbet à installerbusca e apreensão.
Ainda1xbet à installeracordo com o jornal O Globo, a operação deflagrada nesta quarta-feira atingiu também a mulher e a enteada1xbet à installerQueiroz. A defesa1xbet à installerQueiroz afirmou ao veículo ter recebido a operação com surpresa, já que ela é "absolutamente desnecessária".
Parte dos alvos dos mandados da operação já havia sido alvo1xbet à installerquebra1xbet à installersigilos bancário e fiscal autorizada pela Justiça do Rio1xbet à installermaio, contra mais1xbet à installer90 pessoas ligadas a Flávio Bolsonaro.
Junho1xbet à installer2020: Prisão1xbet à installerQueiroz
Fabrício Queiroz foi preso1xbet à installerAtibaia, no interior1xbet à installerSão Paulo. Ele estava1xbet à installer uma propriedade1xbet à installerum advogado que presta serviços a Flavio Bolsonaro.
Segundo o Ministério Público do Rio, a prisão faz parte da chamada Operação Anjo, com outras medidas cautelares autorizadas pela Justiça contra outros suspeitos relacionadas ao inquérito da rachadinha.
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