Eleições 2018: Os candidatos à Presidência e quais dificuldades têmsistemas betanosuperar durante a campanha:sistemas betano

Bússula com bandeira do Brasil e a palavra "voto"

Crédito, Getty Images

A BBC News Brasil listou os principais obstáculos dos candidatos que disputam a Presidência da República. Confira:

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e Fernando Haddad durante ato na Avenida Paulista contra o impeachment e a favor da democraciasistemas betano2016

Crédito, Juca Varella/Agência Brasil

Legenda da foto, Fernando Haddad foi lançado candidato do PTsistemas betano11sistemas betanosetembro, depois que o TSE negou o registro da candidaturasistemas betanoLula

Fernando Haddad (PT)

Lançado candidato a menossistemas betanoum mês das eleições, Fernando Haddad,sistemas betano55 anos, assume a cabeça da chapa no lugarsistemas betanoLuiz Inácio Lula da Silva. O TSE negou o pedidosistemas betanoregistrosistemas betanocandidatura do ex-presidente por entender que Lula está enquadrado na Lei da Ficha Limpa.

O ex-presidente está preso desde maio na sede da Polícia Federalsistemas betanoCuritiba (PR), onde cumpre penasistemas betano12 anos por corrupção e lavagemsistemas betanodinheiro.

Alémsistemas betanoter que defender o partido das acusaçõessistemas betanocorrupção, Haddad tem pouco temposistemas betanocampanha para se tornar conhecido e se projetar como a "vozsistemas betanoLula".

O principal desafio dele é,sistemas betanofato, herdar as intençõessistemas betanovotossistemas betanoLula, que contava com o voto declaradosistemas betanoquase 40% do eleitorado até ser oficialmente impedidosistemas betanoconcorrer às eleições. Há dúvidas se outros candidatos,sistemas betanoespecial os da esquerda, podem se beneficiar com a ausênciasistemas betanoLula na disputa.

Mas, antes mesmosistemas betanoter sido lançado oficialmente candidato, pesquisassistemas betanointençãosistemas betanovoto indicava que Haddad havia crescidosistemas betano4% para 9% na preferência do eleitorado.

Haddad tem trajetória acadêmica e passagem pelo sistema financeiro, onde trabalhou como analistasistemas betanoinvestimentos do Unibanco. É formadosistemas betanoDireito, tem mestradosistemas betanoEconomia e doutoradosistemas betanoFilosofia. Ascendeu no PT ocupando cargossistemas betanogestão a partir. Ele assumiu o ministério da Educaçãosistemas betanojulhosistemas betano2005.

O presidenciável petista tem pouca experiência nas urnas. Tem duas eleições no currículo, ambas para prefeitosistemas betanoSão Paulo - venceu a primeirasistemas betano2012, ungido por Lula, e perdeu a segunda no primeiro turno para João Dória (PSDB),sistemas betano2016, quando o PT vivia o augesistemas betanoseu desgaste com as denúnciassistemas betanocorrupção na Petrobras e o impeachmentsistemas betanoDilma Rousseff.

Jair Bolsonaro

Crédito, Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

Legenda da foto, Bolsonaro trocou o PSC pelo PSL para disputar a Presidência

Jair Bolsonaro (PSL)

O deputado federal Jair Bolsonaro,sistemas betano63 anos, aparecesistemas betanoprimeiro lugar nas pesquisassistemas betanoopinião nos cenários eleitorais sem Lula. De acordo com a última pesquisa Datafolha, Bolsonaro alcança 24% das intençõessistemas betanovotos.

Foi forçado, contudo, a interromper a campanha na rua depoissistemas betanoter sido esfaqueado durante um atosistemas betanoJuizsistemas betanoFora (MG). Depoissistemas betanooperado, o candidato foi transferido para o hospital Albert Einstein,sistemas betanoSão Paulo, onde se recupera. A perfuração deixou lesões gravessistemas betanoórgãos intra-abdominais. Além da lesão no intestino grosso, Bolsonaro teve três perfurações no intestino delgado.

Bolsonaro trocousistemas betanopartido para disputar as eleições. O deputado estava filiado ao PSC (Partido Social Cristão) e chegou a assinar a fichasistemas betanofiliação do PEN (Partido Ecológico Nacional). Mas,sistemas betanoseguida, filiou-se ao PSL (Partido Social Liberal).

O nome do general da reserva do Exército Hamilton Mourão, do PRTB, foi oficializado como o candidato a vicesistemas betanoBolsonaro, depois que ele enfrentou pelo menos três recusas para compor a chapa presidencial.

Bolsonaro tem pouco temposistemas betanopropaganda no rádio e na televisão: 8 segundos e 11 inserções - a títulosistemas betanocomparação, o tucano Geraldo Alckmin tem 5 minutos e 32 segundos e 434 inserções na programação. Para estipular o temposistemas betanocada candidato, leva-sesistemas betanoconta o númerosistemas betanodeputados federais eleitos pelo partidosistemas betano2014. No caso do PSL, foram apenas dois.

Desde as eleiçõessistemas betano2014, o PSL conquistou mais deputados. Hoje, tem uma bancadasistemas betanodez pessoas. Com esse número, Bolsonaro pode participarsistemas betanodebates na televisão - é preciso ter bancadasistemas betanopelo menos cinco congressistas para ter presença garantidasistemas betanodebates sem a necessidadesistemas betanoser convidado pelo organizador.

Os recursossistemas betanocampanha também são vistos como um desafio para a candidatura. Os apoiadores do pré-candidato apostam na divulgação do númerosistemas betanouma conta para arrecadar doações na internet. O Tribunal Superior Eleitoral autorizou o usosistemas betano"vaquinhas virtuais" nesta eleição para arrecadar recursossistemas betanopessoas físicas - a doaçãosistemas betanoempresas permanece proibida. No Fundo Eleitoral, o PSL terá direito a apenas R$ 9,2 milhões - pode parecer muito, mas o PSDB por exemplo, sozinho, tem direito a R$ 185,8 milhões.

Bolsonaro tentaria contornar essa limitação usando redes sociais e contando com a produção espontâneasistemas betanoconteúdosistemas betanosimpatizantes. O pré-candidato também vai precisar mostrar que domina diferentes temas.

Ele também vai precisar enfrentar a rejeição - segundo a pesquisa Datafolhasistemas betanosetembro ele é o presidenciável com maior rejeição: 43% disseram que não votam nelesistemas betanomaneira alguma.

Militar da reserva e professorsistemas betanoeducação física, Bolsonaro é deputado federal desde 1991 - acumula sete mandatos por cinco partidos diferentes.

sistemas betano Assim como Geraldo Alckmin (PSDB), Bolsonaro é um dos dois únicos candidatos que ainda não concederam entrevista à BBC News Brasil.

Geraldo Alckmin e João Dória

Crédito, Rovena Rosa/Agência Brasil

Legenda da foto, Geraldo Alckmin enfrentou disputa interna no PSDB para se viabilizar candidato

Geraldo Alckmin (PSDB)

O ex-governadorsistemas betanoSão Paulo, Geraldo Alckmin,sistemas betano65 anos, assumiusistemas betanodezembro a presidência do PSDB para tentar apaziguar o partido, que se dividiu entre ficar ou sair da basesistemas betanoapoio ao governosistemas betanoMichel Temer (MDB).

Seu principal desafio é aparecersistemas betanouma melhor colocação nas pesquisassistemas betanointençãosistemas betanovoto. No último Datafolha, Alckmin teve 10% da intençãosistemas betanovotos, atrássistemas betanoBolsonaro, Marina e Ciro Gomes.

Alckmin foi confirmado como o único postulante do PSDB à Presidência, depois que o ex-senador e atual prefeitosistemas betanoManaus Arthur Virgílio desistiusistemas betanoparticiparsistemas betanoprévias para definir o candidato tucano nas urnas. No fimsistemas betanofevereiro, Virgílio criticou o correligionário paulista, a quem acusousistemas betanousar a máquina partidária para evitar a disputa, e anunciou que não vai fazer campanha para Alckmin.

O ex-prefeitosistemas betanoSão Paulo João Doria era outro tucano que almejava a candidatura presidencial, mas acabou deixando o cargo para disputar o governo paulista. Muitos tucanos acreditam que ele "queimou a largada" ao fazer um giro pelo Brasil na tentativasistemas betanoaumentarsistemas betanopopularidade - ele ainda é considerado desconhecido no país e não conseguiu alavancar seu nome nas pesquisas.

Além das muitas disputas internas, Alckmin assumiu um PSDB desgastado pelas denúnciassistemas betanocorrupção contra integrantes do partido,sistemas betanoespecial as que pesam contra o senador Aécio Neves (MG), que disputou as eleições presidenciaissistemas betano2014, e o ex-governadorsistemas betanoMinas Eduardo Azerendo, condenado a 20 anossistemas betanoprisão por lavagemsistemas betanodinheiro e peculato - atualmente ele cumpre penasistemas betanoBelo Horizonte.

O próprio Alckmin também foi acusadosistemas betanoreceber R$ 10 milhõessistemas betanoquantias não declaradas da Odebrecht, o que ele nega.

O candidato do PSDB conta com o apoio formal do gruposistemas betanopartidos conhecido como "centrão" - PTB, PP, PR, Solidariedade, PRB e PSD - e ainda dos aliados históricos PPS e DEM. A senadora do PP do Rio Grande do Sul Ana Amélia,sistemas betano73 anos, será a vice do tucano.

Alckmin já disputou as eleições presidenciaissistemas betano2006, quando perdeu para Lula no segundo turno - os adversários do tucano fazem questãosistemas betanolembrar que ele teve menos votos na segunda votação que na primeira. Alckmin enfrenta rejeiçãosistemas betano24%, a terceira maior entre os eleitores segundo o Datafolhasistemas betanosetembro.

Formadosistemas betanomedicina, começou a carreira política como vereador e, depois, foi prefeitosistemas betanoPindamonhangaba (SP),sistemas betanocidade natal. Em 1994, foi eleito vice-governadorsistemas betanoSão Paulo e acabou assumindo o governo com o agravamento do estadosistemas betanosaúdesistemas betanoMário Covas,sistemas betano2001. Perdeu a disputa pela prefeiturasistemas betanoSão Paulosistemas betano2008, mas voltou como governadorsistemas betano2010 e foi reeleitosistemas betano2014.

Marina Silva

Crédito, Rede Sustentabilidade

Legenda da foto, Marina corre o riscosistemas betanoficarsistemas betanofora dos debates na TV e deve ter 21 segundos na propaganda eleitoral obrigatória

Marina Silva (Rede)

A ex-senadora e ex-ministra do Meio Ambiente Marina Silva lançou oficialmentesistemas betanocandidaturasistemas betano2sistemas betanodezembrosistemas betano2017, pela Rede. De acordo com o último Datafolha, Marina estásistemas betanoterceiro lugar, atrássistemas betanoBolsonaro e Ciro Gomes.

Uma das dificuldades que deve enfrentar é o pouco temposistemas betanopropaganda no rádio e na TV. Ela enfrenta ainda, segundo o Datafolhasistemas betanosetembro, uma rejeiçãosistemas betano29% - é a segunda candidatura mais rejeitada.

O partido conta com uma bancadasistemas betanoapenas três congressistas. Assim, Marina não tem a garantiasistemas betanoparticipação nos debates. Caberia às emissoras a escolhasistemas betanoconvidar ou não a candidata.

A ex-ministra também tem respondido a críticassistemas betanoser omissasistemas betanomomentossistemas betanoque muitos aguardavam um posicionamento firme sobre temas centrais ou disputas políticas, esistemas betanoter declarado apoio ao hoje investigado senador Aécio Neves (PSDB-MG) no segundo turno das eleiçõessistemas betano2014.

Avessa a embates e a ataques, a própria candidata avalia que será uma campanha extremamente agressiva. Seu vice será Eduardo Jorge, do Partido Verde.

Marina, que tem 60 anos, disputou as duas últimas eleições presidenciais, uma pelo PV e outra pelo PSB. Ela começou a carreira política no PT - onde chegou a ser ministra do Meio Ambiente, durante o governo Lula (2003-2010).

Ciro Gomessistemas betanoentrevista à BBC News Brasilsistemas betanomaiosistemas betano2017
Legenda da foto, O temperamento explosivosistemas betanoCiro e a dificuldadesistemas betanose formar uma coalizaçãosistemas betanocentro-esquerda são desafios a serem enfrentados pelo candidato do PDT

Ciro Gomes (PDT)

A candidatura presidencial do ex-ministro e ex-governador do Ceará Ciro Gomes,sistemas betano60 anos, foi confirmadasistemas betanomarçosistemas betano2018 pelo PDT e oficializada no fimsistemas betanojulho.

Por enquanto, é o nome ligado à esquerda que vai melhor nas pesquisas. Segundo o Datafolhasistemas betanosetembro, Ciro aparecesistemas betanosegundo lugar, com entre 13% das intençõessistemas betanovotos.

Ainda segundo o Datafolha, o pedetista tem uma rejeiçãosistemas betano20% do eleitorado - abaixo da rejeiçãosistemas betanoBolsonaro (43%), Marina (29%), Alckmin (24%) e Haddad (22%).

A faltasistemas betanoaliados para fortalecer a candidatura é um obstáculo para Ciro - ao final da temporadasistemas betanoconvenções partidárias, ele acabou isolado. Foi preterido pelo PSB (que optou pela neutralidade após um acordo com o PT), e pelo PC do B, que fechou aliança com os petistas.

Sua vice será do próprio PDT, a senadora Kátia Abreu.

O estilo franco e impulsivo que há anos rende a Ciro a famasistemas betano"destemperado" pode ser um empecilho. "Todo mundo já teve uma palavra mal dita ou foi mal interpretado", pondera Lupi.

Ciro já foi prefeitosistemas betanoFortaleza, deputado estadual, deputado federal, governador do Ceará e ministro dos governos Itamar Franco (Fazenda) e Lula (Integração Nacional).

Passou por sete partidossistemas betano37 anossistemas betanovida pública. Já concorreu à Presidência duas vezes,sistemas betano1998 esistemas betano2002.

Alvaro Dias

Crédito, Antonio Cruz/Agência Brasil

Legenda da foto, Senador Álvaro Dias ainda tenta se tornar mais conhecido entre o eleitorado

Álvaro Dias (Podemos)

O ex-tucano Álvaro Dias,sistemas betano73 anos, ganhou fama no Senado por ser um ferrenho crítico da gestão petista e integrante ativosistemas betanoCPIs (Comissões Parlamentaressistemas betanoInquérito).

Por anos foi filiado ao PSDB. No ano passado, ele trocou o PV pelo Podemos - antigo PTN - com a expectativasistemas betanose lançar candidato, mas ainda enfrenta o desafiosistemas betanose tornar um nome mais conhecido nacionalmente, capazsistemas betanoconseguir mais que os 3%sistemas betanovotos sinalizados pelas pesquisas. Ele tem uma rejeiçãosistemas betano14%.

Tem 40 segundos no rádio e na televisão, porque fechou uma aliança com o PRP, PSC e PTC.

Álvaro Dias cursou História e está no quarto mandato consecutivosistemas betanosenador. Já foi vereador, deputado estadual, deputado federal e governador do Paraná. Ésistemas betanouma tradicional famíliasistemas betanopolíticos do Estado.

João Amoêdo fala ao microfone

Crédito, Partido Novo/Facebook

Legenda da foto, Um dos criadores do partido Novo, João Amoêdo deve ser o nome da primeira disputa presidencial da legenda

João Amoêdo (Novo)

O ex-executivo do sistema financeiro João Amoêdo,sistemas betano55 anos, se afastou da presidência do partido que ele próprio ajudou a criarsistemas betano2015 para ser lançado pré-candidato à Presidência. Pelas regras do Novo, candidatos não podem exercer funções partidárias nos 15 meses anteriores à eleição.

Amoedo enfrenta o desafiosistemas betanose fazer mais conhecido entre os eleitores e tentar ajudar o Novo a eleger representantes nas Assembleias e na Câmara.

Com cercasistemas betano3% das intençõessistemas betanovoto, segundo o Datafolhasistemas betanoagosto, Amoêdo era o segundo candidato mais desconhecido do país - só perde para Vera Lúcia (PSTU). Segundo o Datafolha, 73% dos entrevistados dizem que não o conhecem nem ouviram falar dele. É muito, mas menos que antes. Na pesquisasistemas betanonovembro, ele era desconhecido por 84% dos brasileiros.

Amoêdo temsistemas betanoviajado o país para fazer palestras na tentativasistemas betanotornar-se mais popular esistemas betanocampanha tem ganhado força nas redes sociais.

Novatosistemas betanoeleições gerais, o partidosistemas betanoAmoêdo conta com o apoiosistemas betanoprofissionais liberais,sistemas betanoeconomistas que ocuparam cargos importantes no governosistemas betanoFHC, como Gustavo Franco, e tem entre seus quadros o ex-treinadorsistemas betanovôlei Bernardinho. A legenda ainda tenta atrair tucanos descontentes que estão deixando o partido.

A maioria dos quadros do partido, contudo, também é neófita das urnas.

Como seu partido foi criado depois das eleiçõessistemas betano2014, não tem nenhum congressista. Por isso, Amoêdo não tem direitosistemas betanoparticiparsistemas betanodebates. A presença do candidato fica a critério dos organizadores. O candidato tem apenas cinco segundos na propaganda eleitoral gratuita na TV.

Formadosistemas betanoEngenharia Civil e Administração, Amoêdo começou a carreira profissional trabalhando para bancos e chegou a ser vice-presidente do Unibanco e membro do conselhosistemas betanoadministração do Itaú-BBA. Atualmente, é sócio do Institutosistemas betanoEstudossistemas betanoPolítica Econômica/Casa das Garças.

Guilherme Boulos

Crédito, Divulgação

Legenda da foto, Boulos,sistemas betano36 anos, é recém-filiado ao PSOL

Guilherme Boulos (PSOL)

Em março, o PSOL anunciou o nome do líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), Guilherme Boulos,sistemas betano36 anos, como candidato à Presidência. A chapa terá como candidata a vice-presidente a ativista indígena Sônia Bone Guajajara, também do PSOL.

No Datafolhasistemas betanosetembro, Boulos obteve no máximo 1% da intençãosistemas betanovotos.

Para o deputado federal Chico Alencar (PSOL-RJ), é mais fácil o partido se coligar com movimentos da sociedade civil organizada do que com partidos políticos. "Há um descrédito muito grande, as pessoas estão com nojo dos partidos", diz Alencar.

O PSOL acabou fechando uma coligação como PCB.

Boulos venceu a disputa interna no PSOL, que tinha como pré-candidatos os economistas Plíniosistemas betanoArruda Sampaio Jr., Nildo Ouriques e Hamilton Assis, militante do movimento negro. Em julho, o partido oficializou a chapa formada por Boulos e Sônia.

O PSOL avalia que o grande desafio será cumprir a cláusulasistemas betanobarreira que exige para 2018 1,5% dos votossistemas betanonove Estados para que as legendas continuem recebendo fundo partidário e tendo acesso a inserções no rádio e na televisão.

A legenda tem 13 segundossistemas betanopropaganda eleitoral, mas vai conseguir participar dos debates por ter uma bancada com seis deputados.

Professor e escritor, Guilherme Boulos é formadosistemas betanoFilosofia pela USP, tem especializaçãosistemas betanoPsicologia Clínica pela PUC-SP e mestradosistemas betanoPsiquiatria pela USP. É membro da coordenação do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto, no qual milita há 16 anos, e da Frente Povo Sem Medo.

Henrique Meirelles

Crédito, Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

Legenda da foto, Meirelles sagrou-se candidato com o votosistemas betano85% dos convencionais do MDB

Henrique Meirelles (MDB)

O ex-ministro da Fazenda, Henrique Meirelles,sistemas betano72 anos, começou a construir asistemas betanocandidatura presidencialsistemas betanoabril deste ano, quando deixou o cargo no governosistemas betanoMichel Temer e trocou o PSD por seu partido atual, o MDB.

No começosistemas betanoagosto, a candidaturasistemas betanoMeirelles foi oficializada pela convenção do MDB - mesmo com a oposiçãosistemas betanoalguns caciques regionais do partido, como Renan Calheiros (Alagoas), Roberto Requião (Paraná) e Jarbas Vasconcelos (Pernambuco), entre outros. Meirelles teve 357 dos 419 votos dos convencionais, ou 85% do total.

Mesmo assim, a faltasistemas betanopopularidade ainda é um obstáculo a ser superado. No Datafolhasistemas betanosetembro, Meirelles obteve 3% da intençãosistemas betanovotos, e enfrenta 17%sistemas betanorejeição. O ex-ministro está bancando a própria campanha presidencial, com uma doação no valorsistemas betanoR$ 20 milhões.

A trajetória profissionalsistemas betanoMeirelles está ligada à área financeira internacional. Antessistemas betanoser presidente do Banco Central, entre 2003 e 2011, no governo Lula, foi o principal executivo do BankBoston. Antessistemas betanoassumir a Fazenda, Meirelles atuou por quatro anos como presidente do conselhosistemas betanoadministração da J&F Investimentos, holding criada pela família Batista e controladora do frigorífico JBS, envolvidosistemas betanoescândalossistemas betanocorrupção.

Vera Lúcia na sede do PSTUsistemas betanoSP

Crédito, BBC News Brasil

Legenda da foto, O desenho na parede - feiro por uma militante do PSTU - mostra Leon Trotsky e o logo da 4ª Internacional

Vera Lúcia (PSTU)

A ex-operária Vera Lúcia,sistemas betano50 anos, foi lançada como cabeça da chapa presidencial do PSTU, que deverá ter como vice o professor Hertz Dias, da rede pública do Maranhão.

Vera é ativista sindicalsistemas betanoSergipe, ex-militante petista e ex-operária da indústria calçadista. Ela participou da fundação do PSTUsistemas betanoseu Estado, junto com outros ex-filiados do PT, depois quesistemas betanocorrente foi expulsa do petismosistemas betano1992.

Ela tem cinco segundos no horário eleitoral e sete inserções, e não mais que 1% das intençõessistemas betanovotos. Além disso, é a candidata menos conhecida - apenas 22% dos eleitores dizem conhecê-la ou já ter ouvido falar dela, segundo o Datafolhasistemas betanoagosto.

A candidatura tem por objetivo apontar o que o partido considera a forma ilegítima e antidemocrática como são disputadas as eleições no Brasil. O PSTU considera que o objetivo finalsistemas betanoum partido revolucionário não é disputar eleições, e sim organizar os trabalhadores para tomar o poder.

O candidato do PPL, João Vicente Goulart

Crédito, Agência ALESC

Legenda da foto, João Vicente Goulart já foi deputado estadual no Rio Grande do Sul nos anos 1980, mas não tem carreira política consolidada.

João Vicente Goulart (PPL)

O Partido Pátria Livre oficializou a candidaturasistemas betanoJoão Goulart Filho à presidência,sistemas betanoum eventosistemas betanoSão Paulo no iníciosistemas betanoagosto. O candidato do PPL é filho do ex-presidente João Goulart, o Jango (1919-1976), cujo mandato foi interrompido pelo golpe militarsistemas betanoabrilsistemas betano1964.

Segundo o Datafolha, ele é desconhecido da maioria dos eleitores. Tem apenas cinco segundos no rádio e na TV.

Nascido no Riosistemas betanoJaneiro, João Vicente é escritor. Passou a infância e a adolescência no Uruguai, ondesistemas betanofamília se encontrava exilada após o golpe militar. De volta ao Brasil, João Vicente ajudou na fundação do PDT, junto do tio Leonel Brizola, e foi deputado estadual pelo partido no Rio Grande do Sul nos anos 1980.

Durante a campanha, defenderá propostas nacionalistas e identificadas com a esquerda. Goulart terá como vice um professor universitáriosistemas betanoBrasília, Léo Alves, também do PPL.

O advogado José Maria Eymael

Crédito, AFP

Legenda da foto, O avogado José Maria Eymael é famoso por um jingle lançadosistemas betano1985

Eymael (DC)

José Maria Eymael foi oficializado como o candidato presidencial pelo partido Democracia Cristã (DC),sistemas betanoconvenção realizadasistemas betanojulho,sistemas betanoSão Paulo. Essa será a 5ª vez que o advogado disputa a presidência da República. Ele terá como vice o pastor Hélvio Costa (DC).

Em 2014, Eymael teve apenas 0,06% dos votos - ele chegou a dizer que não disputaria mais a Presidência da República. O candidato da DC (antigo PSDC) é famoso pelo jinglesistemas betanocampanha, lançadosistemas betano1985: "Ey, Ey, Eymael, um democrata cristão (...)".

Nesta eleição, ele tem oito segundos no horário eleitoral e 12 inserções.

O candidato Cabo Daciolo (Patriota)

Crédito, Agência Brasil

Legenda da foto, Daciolo tentou mudar o texto da Constituiçãosistemas betano'Todo o poder emana do povo' para 'Todo o poder emanasistemas betanoDeus', e acabou expulso do PSOL

Cabo Daciolo (Patriota)

Eleito deputado federal pelo PSOLsistemas betano2014 com 49 mil votos, Benevenuto Daciolo Fonseca dos Santos, mais conhecido como Cabo Daciolo, tem 42 anos e concorre à Presidência da República pela primeira vez.

O bombeiro já havia sindo filiado ao PTdoB e, hoje, está no Patriota (antigo Partido Ecológico Nacional). Daciolo terá como vice a pedagoga Suelene Balduino, também do Patriota.

Antessistemas betanoiniciarsistemas betanocarreira política, liderou uma grevesistemas betanobombeirossistemas betanoseu Estadosistemas betanoorigem, o Rio,sistemas betano2011, quando chegou a ficar preso.

Em 2015, logo depoissistemas betanoeleito, Daciolo foi expulso do PSOL por infidelidade partidária - a sigla entendeu que as posições defendidas por ele contrariavam o estatuto do partido.

Ele enfrenta, segundo o Datafolha, 19%sistemas betanorejeição, tem apenas 1% da intençãosistemas betanovotos e tem oito segundos na propaganda eleitoral no rádio e na TV.

Um dia depois que Bolsonoro foi esfaqueado, Daciolo anunciou que faria um jejumsistemas betano21 dias e ficaria "nos montes", sem conceder entrevistas ou participarsistemas betanodebates.

Reportagem publicada originalmentesistemas betanodezembrosistemas betano2017 e atualizada pela última vezsistemas betano12 setembrosistemas betano2018.

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