Por que Flórida se tornou novo epicentro da batalha pelo direito ao aborto nos EUA:spaceman pixbet

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Legenda da foto, Justiça abriu caminho para que lei que proíbe o aborto a partirspaceman pixbetseis semanasspaceman pixbetgestação entrespaceman pixbetvigorspaceman pixbetmaio

Mas, com um placarspaceman pixbetquatro votos a três, os juízes também aprovaram a realizaçãospaceman pixbetum plebiscito, durante as eleições presidenciaisspaceman pixbetnovembro, que pode reverter a proibição do procedimento a partirspaceman pixbetseis semanas.

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As decisões da Justiça colocaram a Flórida nos holofotes políticos — e no epicentro do que talvez seja a batalha pelo direito ao aborto mais tensa desde que a Suprema Corte dos EUA derrubou a histórica decisão Roe x Wadespaceman pixbetjunhospaceman pixbet2022.

A proibição do procedimento a partirspaceman pixbetseis semanasspaceman pixbetgestação — o Estado é o terceiro estado mais populoso do país — pode afetar mais mulheres do que qualquer outra proibição estadual implementada desde a revogaçãospaceman pixbetRoe x Wade.

Pouco maisspaceman pixbet84 mil mulheres fizeram aborto na Flórida no ano passado,spaceman pixbetacordo com dados estaduais. Segundo o grupospaceman pixbetpesquisa pró-escolha do Instituto Guttmacher, este número apresentou um saltospaceman pixbet12%spaceman pixbetrelação a 2020, que os pesquisadores atribuem principalmente a pacientesspaceman pixbetfora do Estado.

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Legenda da foto, “O aborto é uma oportunidade para os democratas e continua a ser um problema para os republicanos”, afirma estrategista
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Alguns legisladores da Flórida, muitos dos quais votaram a favor da proibição do aborto a partirspaceman pixbetseis semanasspaceman pixbetgestação no ano passado, consideraram a lei um meio-termo, acrescentando que inclui exceções para casos que envolvam estupro, incesto, anomalias e quando a vida da mãe estáspaceman pixbetperigo.

Mas os ativistas pelo direito ao aborto alertam que, mesmo com essas exceções, a proibição rigorosa do aborto pode colocarspaceman pixbetrisco a saúde das mulheres, citando casos envolvendo complicações na gravidezspaceman pixbetlugares como o Texas.

E,spaceman pixbetacordo com eles, a leispaceman pixbetseis semanas da Flórida é particularmente restritiva, exigindo que as pacientesspaceman pixbetbuscaspaceman pixbetaborto tenham duas consultas médicas presenciais com um intervalospaceman pixbet24 horas entre elas.

“Com seis semanas, a maioria das mulheres nem sequer tem ideiaspaceman pixbetque está grávida”, observa Anna Hochkammer, diretora-executiva do grupo pró-escolha Florida Women's Freedom Coalition.

"Uma crise gigantescaspaceman pixbetsaúde está prestes a se abater sobre nós."

O novo cenário para o aborto na Flórida também tem consequências políticas significativas. O plebiscitospaceman pixbetnovembro, dizem os especialistas, deu aos democratas a oportunidadespaceman pixbetchamar a atenção para uma questão na qual eles têm uma vantagem eleitoral comprovada.

Nos quase dois anos desde que a decisão Roe x Wade foi derrubada, os ativistas pelo direito ao aborto venceram todas as sete consultas populares relacionadas ao aborto, mesmospaceman pixbetregiões lideradas por republicanos. E o apoio popular sustentado ao acesso ao aborto tem ajudado os democratas a melhorar seu desempenho nas disputas estaduais e nacionais.

“O aborto é uma oportunidade para os democratas, e continua a ser um problema para os republicanos”, afirmou o estrategista republicano Kevin Madden, que foi porta-voz das campanhas presidenciaisspaceman pixbetMitt Romney, senador por Utah.

"Isso dá a eles [democratas] um certo empurrão."

Os democratas já se mexeram para aproveitar essa vantagem na Flórida.

Na terça-feira, um dia após as decisões sobre o aborto, os principais legisladores da Câmara dos EUA convocaram uma audiência especial, que o líder da minoria da Câmara, Hakeem Jeffries, chamouspaceman pixbet“marco zero” para o acesso ao aborto.

Horas depois,spaceman pixbetuma conferência com jornalistas, a gerentespaceman pixbetcampanha do presidente Joe Biden, Julie Chávez Rodríguez, disse o mesmo, enquanto tentava vincular a proibição na Flórida ao ex-presidente Donald Trump, o candidato republicano.

Trump “é diretamente culpado”, declarou Chávez Rodríguez.

“Por causaspaceman pixbetDonald Trump, os republicanos Maga [uma referência ao sloganspaceman pixbetcampanhaspaceman pixbetTrump, Make America Great Again — 'Torne a América grande novamente']spaceman pixbettodo este país estão acabando com o acesso aos cuidadosspaceman pixbetsaúde reprodutiva.”

Mãospaceman pixbetmulher segurando cartazspaceman pixbetque se lê: 'A Esperança está aqui',spaceman pixbetinglês

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Legenda da foto, Ativistas pelo direito ao aborto alertam que proibição rigorosa pode colocarspaceman pixbetrisco a saúde das mulheres

E Chávez Rodríguez foi mais além, sugerindo que a batalha sobre o direito ao aborto na Flórida poderia ajudar a influenciar a disputa eleitoral, dando aos democratas uma oportunidadespaceman pixbetlutar para virar o jogo na Flóridaspaceman pixbetnovembro.

“Definitivamente vemos que a Flórida estáspaceman pixbetjogo”, disse ela. "Estamos cientesspaceman pixbetcomo é difícil vencer na Flórida... Mas também sabemos que Trump não tem a vitória garantida."

Poucas pessoas acreditam que essas decisões judiciais vão realmente influenciar a disputa presidencial na Flórida — reduto republicano há maisspaceman pixbetuma década. Mas os especialistas dizem que háspaceman pixbetfato agora uma abertura para os democratas, mais uma vez, melhorarem seu desempenho e potencialmente virarem o jogospaceman pixbetalgumas corridas eleitorais, incluindo algumas disputas acirradas para a Câmara e o Senado.

O estrategista democrata veterano Simon Rosenberg afirmou que a votação sobre o aborto traria "enormes quantidadesspaceman pixbetdinheiro, voluntários e energia para o lado pró-escolha, o que muda a política no Estado".

“De repente, o que sabíamos sobre a Flóridaspaceman pixbet2024 ficou incerto”, acrescentou.

“A proibição do aborto a partirspaceman pixbetseis semanasspaceman pixbetgestação é ir longe demais para a população da Flórida, as pesquisas sobre isso são bastante claras”.

As primeiras pesquisas sobre o plebiscitospaceman pixbetsi, apelidadospaceman pixbetEmenda 4, contam uma história semelhante, indicando que maisspaceman pixbet60% dos habitantes da Flórida apoiam a emenda.

Mas, qualquer que seja o resultado da votaçãospaceman pixbetnovembro, a Flórida vai passar os próximos meses convivendo com a proibição do aborto a partirspaceman pixbetseis semanasspaceman pixbetgestação.

As mulheres que buscarem o procedimento nesse período vão precisar viajar várias horas até a Carolina do Norte, que ainda permite a realização do procedimento até 12 semanasspaceman pixbetgestação. Depois, a opção mais próxima é o sul da Virgínia — a quase 1.400 quilômetros do extremo sul da Flórida, o equivalente a um viagemspaceman pixbet14 horasspaceman pixbetcarro, sóspaceman pixbetida.