Diabetes: Reino Unido se torna 1º a oferecer 'pâncreas artificial' na rede pública:

Imagempâncreas artificial

Crédito, Getty Images

Legenda da foto, A tecnologia automatiza a liberaçãoinsulina na corrente sanguínea

Isso se deve aos desafiosobter um número suficientedispositivos, além da necessidadetreinar mais funcionários sobre como usá-los na prática.

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Nos testes, a tecnologia — conhecida oficialmente como sistema híbridocircuito fechado — melhorou a qualidadevida e reduziu o riscocomplicaçõessaúde a longo prazo.

No final do ano passado, o Instituto NacionalExcelênciaSaúde e Cuidados (Nice, na siglainglês), que avalia a incorporaçãonovas tecnologias na rede públicasaúde britância, disse que o NHS deveria adotar o pâncreas artificial.

Quase 300 mil pessoas têm diabetes tipo 1 no Reino Unido, incluindo cerca29 mil crianças.

No Brasil, a Federação InternacionalDiabetes estima que a enfermidade afete 588 mil indivíduos. A incorporação do pâncreas artificial no Sistema ÚnicoSaúde (SUS) é debatida, mas não há previsãoque a tecnologia seja aprovada e implementada no país.

Infográfico sobre o pâncreas artificial
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No diabetes tipo 1, o pâncreas não produz insulina, um hormônio importante que ajuda a transformar os alimentosenergia.

Os pacientes acometidos pelo quadro precisam monitorarperto os níveisaçúcar, ou glicose, no sangue e administrar insulina todos os dias, por meioinjeções ouuma bomba.

A nova tecnologia faz isso automaticamente, pois consegue virtualmente imitar a funçãoum pâncreas — embora ela ainda exija que as informações sobre a ingestãocarboidratos sejam inseridas num aplicativo, para que o sistema funcione com mais precisão.

O pâncreas artificial foi desenvolvido para evitar que pessoas com diabetes tipo 1 apresentem níveis baixos ou elevadosglicose no sangue. O descontrole do açúcar no sangue representa um risco para a vida delas.

Além disso, o dispositivo também ajuda a melhorar o controle geral da glicose, o que significa que a chancecomplicações — como doenças cardíacas, renais e oftalmológicas — diminui.

Gemma Lavery, que moraPlymouth, na Inglaterra, passou a usar o dispositivo depoisfazer parteum projeto piloto do NHS. Ela diz que o pâncreas artificial transformouvida.

"Não preciso mais me preocupar com o estresse relacionado ao trabalho que afeta meus níveisglicose no sangue, pois o circuito fechado ajuda a resolver isso antes que se torne um problema", conta ela.

"Posso ter uma noite inteirasono sem me preocupar com os baixos níveisglicose, que atrapalham minha rotina matinal. Também descobri que meu diabetes está mais estável."

'Incrivelmente emocionante'

O professor Partha Kar, que atua coo conselheiro especializadodiabetes do NHS, disse que a incorporação do pâncreas artificial representa "uma ótima notícia para todos com diabetes tipo 1".

"Esta tecnologia futurística não só melhora os cuidados médicos, como também melhora a qualidadevida dos pacientes", acrescenta ele.

A médica Clare Hambling, diretora clínicadiabetes do NHS na Inglaterra, acredita que a nova tecnologia "tem o poderredefinir a vida" das pessoas com diabetes tipo 1.

"O diagnóstico do diabetes tipo 1 pode passar batido para muita gente. Então se você está preocupado com alguns sintomas, como urinar com mais frequência, sentir sededemasia, estar mais cansado e emagrecer, por favor, procure um especialista", orienta ela.

Colette Marshall, executiva-chefe da ong Diabetes UK, aponta que "é incrivelmente emocionante ver o lançamento desta tecnologia".

"Este é realmente um momento marcante."

O Nice aprovou a implementação do sistema no NHSdezembro passado.

Na sequência, o NHS estabeleceu um planocinco anos sobre como fornecer o equipamento aos pacientes elegíveis.

O Nice recomenda o uso do pâncreas artificial para pessoas com diabetes tipo 1 que se enquadramalguns critérios, incluindo crianças e menores18 anos, mulheres grávidas e pessoas com uma hemoglobina glicada (exame feito a partiruma amostrasangue) superior a 7,5%.