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Lagash foi uma das maiores e mais antigas cidades do sul da Mesopotâmia e um dos primeiros centros urbanos do mundo.

Fazia parte da civilização suméria, formada por uma sériepagbet entrarcidades-estado às margens dos rios Tigre e Eufrates, que durou do final do Período Neolítico até o início da Idade do Bronze.

Bancos, um forno e uma geladeirapagbet entrar5 mil anos

Por meiopagbet entrarnovas técnicas, como imagenspagbet entrardrones e análisespagbet entrarmagnetometria — método que permite aos arqueólogos "ver" o solo sem escavar —, a equipe conseguiu cavar com mais precisão.

Ao chegarem à taverna, eles descobriram bancos, uma espéciepagbet entrargeladeirapagbet entrarbarro, um forno e restospagbet entrarrecipientes para armazenar alimentos, muitos dos quais ainda continham comida.

"Graças ao tipopagbet entrarcerâmica encontrada no local e à arte glíptica (de talhar ou gravarpagbet entrarpedras preciosas), não há dúvidapagbet entrarque a taverna tenha quase 5 mil anos", diz Holly Pittman, diretora do projeto, à BBC.

Mas como um dispositivopagbet entrarresfriamento funcionava sem eletricidade?

Um refrigeradorpagbet entrarpotepagbet entrarbarro depende da evaporação — e consistepagbet entrardois potespagbet entrartamanhos diferentes (um dentro do outro).

O pote externo, forrado com areia molhada, continha um pote interno, que era esmaltado para evitar a entradapagbet entrarlíquido — e a comida era colocada nele. A evaporação do líquido externo extraía o calor do pote interno. Qualquer coisa podia ser resfriada nesses potes.

Localizada às margens do Rio Tigre, ao nortepagbet entraronde ele encontra o Eufrates, Lagash foi um movimentado centro comercial durante o início do Período Dinástico, que duroupagbet entrar3.200 a 2.900 a.C., quando foram fundadas algumas das primeiras cidades do mundo.

"Estamos tentando entender como esta cidade se desenvolveu do sítio arqueológico menor que caracterizava a áreapagbet entrarperíodos anteriores para uma rede muito maior e muito mais integrada", diz o arqueólogo Reed Goodman, da Universidade da Pensilvânia, nos EUA, à BBC.

Sobraspagbet entrarcomidapagbet entrar5 mil anos

Próximo ao forno e à geladeirapagbet entrarbarro, os arqueólogos encontraram outro cômodo com tigelaspagbet entrarcomida, frascos e potes.

E não estavam vazios.

“Encontramos maispagbet entrar100 tigelas com restospagbet entrarcomida, o que nos faz acreditar que este era um lugarpagbet entrarque as pessoas da época passavam e pegavam algo para comer ou beber”, diz Pizzimenti.

O local não poderia ser uma cozinha doméstica, segundo ela, "pela quantidade enormepagbet entrarcomida que era preparada".

Os vestígiospagbet entrarcomida revelam que a taverna servia peixe aos clientes que a visitavam há 5 mil anos.

“Dentropagbet entrarcada um desses recipientes encontramos uma quantidade enormepagbet entrarespinhaspagbet entrarpeixes, muito bem preservadas”, conta Pittman.

O que intriga os arqueólogos é por que a comida não foi consumida.

"Todas as coisas que encontramos foram simplesmente deixadas lá, então algo provavelmente aconteceu, mas não sabemos o quê — e isso é algo que queremos descobrir", afirma Pizzimenti.

Falta uma peça do quebra-cabeça

Eles também querem descobrir quem eram os visitantes da taverna e qual era seu status social.

Escavações anteriores no sítio arqueológico revelaram que a cidadepagbet entrarLagash abrigava três complexospagbet entrartemplos, onde as classes altas viviam.

Mas os arqueólogos acham que a taverna não estava localizadapagbet entraruma área nobre da cidade.

"A vizinhança onde a taverna foi encontrada não parece ser uma área nobre. Parece que era um lugar frequentado por pessoas comuns", diz Pizzimenti.

Eles acreditam que a taverna era um lugarpagbet entrarque as pessoas que trabalhavam forapagbet entrarcasa podiam fazer suas refeições diárias.

"O que precisamos descobrir é se essas pessoas trabalhavam na produçãopagbet entrarcerâmica", afirma Pittman.

A equipe está ansiosa para descobrir mais sobre a vida das pessoas comunspagbet entrarLagash.

"Esperamos fornecer um bom contraponto a esse tipopagbet entrarnarrativa que há muito tempo defende esses lugares como espaços apenas para ricos e pobres, com muito pouca diversidade no meio", diz Goodman.