Israel amplia ofensiva terrestre com tanques vistos dentrosign up betGaza:sign up bet
Veículos blindados israelenses foram vistos na principal estrada que corta Gazasign up betnorte a sul, próximo à cidadesign up betGaza, enquanto Israel continua expandindosign up betofensiva terrestre no território palestino.
A mesma estrada foi usada por moradores forçados a evacuar suas casas no norte e buscar abrigo no sul da faixa.
Um vídeo verificado pela BBC parece mostrar um tanque disparando contra um veículo.
O correspondentesign up betdiplomacia da BBC Paul Adams diz que o incidente marca a primeira apariçãosign up betforçassign up betsegurançasign up betIsrael na importante estrada.
Testemunhas ouvidas pela BBC dizem que blindados israelenses chegaram a bloquear a rodovia, que posteriormente parece ter sido liberada.
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Militares israelsenses se recusaram a informar onde exatamente estão suas forçassign up betGaza.
Questionado por jornalistas sobre os relatossign up betbloqueio e disparos na estrada, o porta-voz das Forçassign up betDefesasign up betIsrael, Daniel Hagari, disse que não daria detalhes. Ele afirmou que “a segurança das nossas forças continua a ser a nossa principal prioridade”.
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“Expandimos as nossas operações, envolvendo blindados, infantaria e ações ofensivas dentro da Faixasign up betGaza”, disse ele.
Enquanto isso, nos hospitais, a situação se deteriora dia após dia.
"Centenas e centenassign up betpacientes" estão presossign up bethospitais no nortesign up betGaza, disse a agência da ONU para refugiados palestinos nesta segunda-feira (30/10).
Médicos afirmam que Israel disse para funcionários evacuarem o hospital Al-Quds na cidadesign up betGaza no domingo, mas que mover pacientes — muitos dos quais estãosign up betterapia intensiva — é impossível.
O Crescente Vermelho Palestino diz que ataques aéreos israelenses continuam na área do hospital. Alémsign up betferidos e doentes, cercasign up bet14 mil civis também estariam abrigados no hospital.
Isso ocorre no momentosign up betque os militaressign up betIsrael dizem estar expandindosign up betofensiva terrestresign up betGaza.
Depoissign up betmais uma noitesign up betbombardeios intensos, as Forçassign up betDefesasign up betIsrael (IDF) disseram na segunda-feira que atingiram 600 alvos do Hamas nas últimas 24 horas, contra 450 no dia anterior.
"Durante os confrontos com terroristas na Faixasign up betGaza, as tropas das FDI mataram dezenassign up betterroristas que se escondiamsign up betedifícios e túneis e tentaram atacar as tropas", disseram os militaressign up betIsrael.
O comunicado diz que,sign up betum dos ataques, uma aeronave guiada por forças no terreno atingiu um edifício "com maissign up bet20 agentes terroristas do Hamassign up betseu interior".
Israel acrescentou que durante a noite um caça atingiu um posto militar usado para lançar mísseis antitanque perto da Universidade Al-Azhar, no nortesign up betGaza.
Israel vem bombardeando Gaza desde os ataques do Hamassign up bet7sign up betoutubro, que mataram 1.400 pessoas e levaram 230 pessoas como reféns.
O Ministério da Saúdesign up betGaza, administrado pelo Hamas, diz que maissign up bet8.000 pessoas foram mortas desde o início do bombardeio retaliatóriosign up betIsrael.
O diretor do principal hospital na Cidadesign up betGaza, Bassam Mourad, disse ter recebido vários avisos para evacuar o edifício, segundo a agênciasign up betnotícias Reuters.
Alémsign up bettratar doentes e pessoas feridas na guerra entre Israel e o Hamas, o hospital Al-Quds atualmente abriga entre 12 mil e 14 mil pessoas que foram obrigadas a sairsign up betsuas casas, segundo Mourad.
“O número muda todos os dias, além dos departamentos hospitalares e da unidadesign up betterapia intensiva”, afirmou Mourad.
“O primeiro aviso foi atravéssign up betum telefonema do Crescente Vermelho Palestino. O exército israelense ligou para a entidade para exigir a evacuaçãosign up bettodos os pacientes e trabalhadores, bem como daqueles que residem no hospital", disse ele. “Mencionaram que esta área será uma zona militar, que haverá confrontos e a área será perigosa e que temos que evacuar rapidamente”.
O diretor do Crescente Vermelho, Marwan Jilani, disse à BBC News que havia bombardeamento intenso ao redor do hospital durante a tardesign up betdomingo e que uma bomba havia caído "a metrossign up betdistância", danificando janelas e obrigando as pessoas abrigadas naquela parte do edifício a irem para outra.
A Federação Internacional da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho emitiu um comunicado dizendo que os trabalhadores do hospital relataram ataques violentos muito próximos.
A evacuaçãosign up betpacientes, incluindo bebêssign up betincubadoras e pessoas na UTI, é praticamente impossível na atual situação, disse a entidade.
A entidade afirmou ainda que os médicos e enfermeiros não deveriam ser colocados diante deste dilema entre "ter que deixar pacientes para trás ou arriscar suas vidas ficando no hospital".
O palestino Abu Qusai Al-Deeb disse à Reuters que está se abrigando no hospital há três semanas e já recebeu 6 avisossign up betevacuação.
"Nós dissemos para eles identificarem quais locais são seguros e nós deixaremos o hospital. Não há lugar seguro, nem no sul, nemsign up betqualquer lugarsign up betGaza", disse ele.
'Ordem civil começando a ruir'
Nos últimos dias, milharessign up betpessoas invadiram depósitossign up betajuda humanitáriasign up betGaza,sign up betum “sinal preocupantesign up betque a ordem civil está começando a ruir”, segundo a agênciasign up betajuda da ONU para refugiados palestinos (UNRWA).
Pessoas levaram farinha e outros suprimentos básicos depoissign up betinvadirem vários armazéns e centrossign up betdistribuição no centro e sul do território no sábado, segundo a UNRWA.
“As pessoas estão assustadas, frustradas e desesperadas”, disse a agência das Nações Unidassign up betnota à imprensa.
Segundo o correspondente da BBC Jeremy Bowen, que está a cercasign up bet10 quilômetrossign up betGaza, no sulsign up betIsrael, os bombardeios da artilharia israelense contra Gaza são ininterruptos.
Ele define a invasão aos armazéns como "uma novidade realmente preocupante da guerra".
Bowen afirma que é muito difícil acompanhar exatamente o que se passasign up betGaza, porque os israelenses têm falado pouco sobre as suas operações.
Embora alguma conectividade e telecomunicações tenham sido restauradas, a maior partesign up betGaza ficou isolada do resto do mundo por maissign up betum dia.
Após maissign up bet24hsign up betcorte quase total das telecomunicações, as linhas telefônicas e as conexões à Internet estão voltando lentamente na região.
A conectividade foi cortada quando Israel intensificou o bombardeio contra Gaza e deu início a uma grande operação por terra envolvendo tanques e tropas.
'Guerra longa e difícil'
O primeiro-ministrosign up betIsrael, Benjamin Netanyahu, confirmou a presençasign up betsoldados e comandantes israelenses na Faixasign up betGaza, “destacados por toda parte”,sign up betcoletivasign up betimprensa neste sábado (28/10).
Ele afirmou que a operação terrestresign up betcursosign up betGaza é a segunda fase da guerra com o Hamas e disse que espera uma “guerra longa e difícil”. Netanyahu disse que esta seria a “segunda guerrasign up betindependência”sign up betIsrael.
"Lutaremos e não nos renderemos. Não nos retiraremos. Na superfície e no subsolo", continuou Netanyahu, se referindo ao túneis subterrâneos usados pelo Hamas.
O primeiro-ministro se reuniu com famílias dos reféns levados pelo Hamas, que demonstraram preocupação sobre a intensificação dos ataques.
Neste sábado, o porta-voz das Forçassign up betDefesasign up betIsrael, Daniel Hagari, emitiu um "apelo urgente" aos cidadãos do nortesign up betGaza e da cidadesign up betGaza para que se deslocassem para o sul "imediatamente".
Em uma postagem no X (antigo Twitter), Hagari afirmou que eles poderão retornar para suas casas quando as "intensas hostilidades terminarem".
Ele acrescentou que o Hamas coloca a vida dos palestinossign up betperigo ao armazenar armassign up betáreas civis e que Israel não esquecerá os ataques brutais do gruposign up bet7sign up betoutubro.
"Sua janela para agir está se fechando", alertou Hagari. "Vá para o sul parasign up betprópria segurança."
As Forçassign up betDefesasign up betIsrael disseram à BBC que foram utilizados vários métodos para transmitir esse último alerta à populaçãosign up betGaza, incluindo o lançamentosign up betpanfletos pelo ar, rádio, Internet e o que é descrito como "métodos adicionais sobre os quais não podemos entrarsign up betdetalhes".
Crise diplomática com a Turquia
A comunidade internacional segue dividida.
Na Assembleia Geral da ONU, na sexta-feira (27/10), 120 países votaram a favorsign up betum cessar-fogo humanitário, incluindo Brasil, França e Bélgica. No total, 14 países votaram contra e houve 45 abstenções.
A resolução, apesarsign up betaprovadasign up betmassa, não têm cumprimento obrigatório.
Já a Casa Branca diz que Israel tem "o direitosign up betlevar a luta ao Hamas".
No sábado, o presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan fez um discurso para uma multidãosign up betIstambul e chamou os ataquessign up betIsraelsign up betGazasign up bet“massacre”. Erdogan disse que os aliados ocidentais do país eram “os principais culpados” por trás do que classificou como crimessign up betguerra cometidos por Israel.
"Iremos declarar Israel como criminososign up betguerra para o mundo. Estamos nos preparando para isso e apresentaremos Israel ao mundo como um criminososign up betguerra."
Erdogan também mantevesign up betposiçãosign up betnão considerar o Hamas uma “organização terrorista”. O grupo é descrito como talsign up betpaíses como EUA e Reino Unido.
O ministro das Relações Exterioressign up betIsrael, Eli Cohen, reagiu ordenando que diplomatas israelenses deixassem a Turquia depois do que chamousign up bet“declarações duras”sign up betIstambul.
O presidente discursousign up betum grande palco para o que ele disse ser uma multidãosign up bet1,5 milhãosign up betpessoas, que agitavam bandeiras turcas e palestinas.
O evento, denominado Grande Comício da Palestina, foi realizado no abandonado Aeroporto Ataturk, onde Erdogan já realizou comícios.
No sábado, ele reiterou as suas críticas à recusasign up betalguns paísessign up betpedir um cessar-fogosign up betGaza, e apelou à unidade no mundo muçulmano.
'Invasão limitada'
Cercasign up bet100 aviõessign up betcombate foram usados na operaçãosign up betsexta para sábado, descrita por Israel como "invasão limitada".
Mais cedo, o porta-voz Hagari havia afirmado que os militares israelenses estavam "combatendo um inimigo mais fraco".
Ele confirmou que as tropas entraram no nortesign up betGaza durante a noite, acrescentando que as forças "ainda estavam no campo" neste sábado.
Segundo Hagari, vários comandantes do Hamas foram mortos durante a noite como parte da "ofensiva ampliada".
Ele acrescentou que caminhõessign up betajuda humanitária entrarão hojesign up betGaza carregando alimentos e água.
Também informou que houve 311 mortessign up betmilitares israelenses desde o ataque do Hamassign up bet7sign up betoutubro e que baixas foram sofridas durante as operações noturnas.
Hagari confirmou ainda que 229 pessoas são mantidas como refénssign up betGaza.
Segundo ele, "estamos trabalhando para atingir os objetivos que estabelecemos para nós mesmos e que foram definidos para nós. A dissolução do Hamas, a segurança das fronteiras e um esforço nacional para trazersign up betvolta os sequestrados."
Sobre o destino dos reféns, Hagari disse que "trazersign up betvolta os sequestrados para casa é um esforço nacional supremo. E todas as nossas atividades, operacionais esign up betinteligência, visam atingir o objetivo".
Enquanto isso, antecipando uma possível expansão do conflito para outros países, o Departamentosign up betEstado dos EUA orientou na sexta-feira os seus cidadãos a deixarem o Líbano enquanto há voos comerciais disponíveis, "devido à situaçãosign up betsegurança imprevisível".
Disparos entre as forças israelenses e o poderoso grupo xiita libanês Hezbollah têm se intensificado dia após dia. Israel colocou soldados e equipamentos militares na regiãosign up betsua fronteira com o Líbano e evacuou dezenassign up betmilharessign up betcivis que ali viviam.
Na rede social X (antigo Twitter), o Departamentosign up betEstado afirmou: "Não há garantiasign up betque o governo dos EUA irá evacuar cidadãos americanos e seus familiaressign up betuma situaçãosign up betcrise."
Resolução da ONU
Na tardesign up betsexta-feira, a Assembleia Geral da ONU aprovou uma resolução pedindo por uma trégua humanitária imediatasign up betGaza.
A resolução — apresentada pela Jordâniasign up betnome do gruposign up betpaíses árabes — também condenou todos os atossign up betviolência contra civis palestinos e israelenses, incluindo todos os "ataques terroristas e indiscriminados".
O texto também pediu a imediata libertação dos reféns mantidos pelo Hamassign up betGaza, mas não faz menção específica aos ataquessign up bet7sign up betoutubro contra Israel
Foram 120 votos a favor, incluindo o do Brasil, 14 contra e 45 abstenções.
Israel reagiu fortemente à resolução.
"Hoje é um dia que será considerado infame. Todos nós testemunhamos que a ONU já não detém nem um pingosign up betlegitimidade ou relevância", disse o embaixadorsign up betIsrael na ONU, Gilad Erdan, acrescentando que seu país vai usar "todos os meios" para combater o Hamas.
As resoluções da Assembleia Geral não têm cumprimento obrigatório, mas têm peso moral devido à universalidade dos seus membros.
O secretário-geral da ONU, António Gueterres, também fez um apelo por um cessar-fogo no X, dizendo que "este é o momento da verdade".
"Repito meu apelo por um cessar-fogo humanitário no Oriente Médio, pela libertação incondicionalsign up bettodos os reféns e pela entregasign up betsuprimentos vitais na escala necessária. Todos devem assumir suas responsabilidades. Este é o momento da verdade. A história julgará todos nós", escreveu.
Durante café da manhã com jornalistas, no Palácio do Planalto, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que é "insanidade" do primeiro-ministrosign up betIsrael, Benjamin Netanyahu, querer acabar com a Faixasign up betGaza.
"O ato do Hamas foi terrorista, que não é possível fazer um ataque, matar inocentes, sequestrar gente da forma que eles fizeram, sem medir as consequências do que acontece depois. Porque, agora, o que nós temos é a insanidade do primeiro-ministrosign up betIsrael querendo acabar com a Faixasign up betGaza, se esquecendo que lá não tem só soldado do Hamas, que lá tem mulheres e crianças, que são as grandes vítimas dessa guerra", disse Lula.
O presidente explicou que o Brasil não reconhece o Hamas como organização terrorista porque o país segue as avaliações do Conselhosign up betSegurança da ONU.
"A posição nossa é clara. Toda guerra não tem apenas um culpado, ou um mais culpado."
O conflito
O grupo palestino Hamas, que controla a Faixasign up betGaza, lançousign up bet7sign up betoutubro um ataque surpresa a Israel, matando maissign up bet1.400 e capturando reféns.
Israel reagiu com bombardeios que já mataram maissign up bet8.000 pessoas, segundo o Ministério da Saúdesign up betGaza controlado pelo Hamas.
Em 14sign up betoutubro, as forças israelenses anunciaram para breve uma ofensiva ainda maior por ar, terra e mar contra o território.
Israel também deu um ultimato aos moradores no norte da Faixasign up betGaza — cercasign up bet1,1 milhãosign up betpessoas — para se deslocarem para o sul do território.
Esse prazo, estendido algumas vezes, expirou no dia 15sign up betoutubro.
O nortesign up betGaza — que inclui a Cidadesign up betGaza e dois campossign up betrefugiados — é uma das partes mais densamente povoadas do território.
Na ocasião, o Hamas disse aos civis que ignorassem a ordemsign up betevacuação, descrevendo-a como "propaganda falsa".
No entanto, milharessign up betpalestinos obedeceram à ordemsign up betIsrael e abandonaram suas casas.
Apesar disso, Israel bombardeou e continua bombardeando várias localidades no sul do território.
Segundo a agência da ONU para os refugiados palestinos, a situação no sulsign up betGaza é tão ruim que alguns civis estão voltando para o norte.
O ministro da Defesa israelense, Yoav Gallant, disse que a campanha militarsign up betGaza "pode levar um mês, dois ou três, mas no final não haverá mais Hamas".