Jornalista relembra experiência traumática presocaça níquel futebol 98 copinhaoutra embarcação no local do naufrágio do Titanic:caça níquel futebol 98 copinha
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"Ao nos aproximarmos da áreacaça níquel futebol 98 copinhapopa — passando por cima do que é chamadocaça níquel futebol 98 copinhacampocaça níquel futebol 98 copinhadetritos —, fomos apanhados... por uma corrente subaquática muito rápida. E acabamos ficando presos na hélice", diz Guillen, descrevendo-a como "enorme".
"Do nada, houve uma batida. Nós simplesmente sentimos essa colisão e,caça níquel futebol 98 copinharepente, vieram os detritos... pedaços enormes, pedaços enferrujados do Titanic começaram a cair sobre nós."
'Eu me despedi na minha mente'
Guillen, que é físico e agora um autor best-seller, diz que "ficou bem claro para nós, quase imediatamente, que estávamos presos".
Segundo ele, o piloto, que costumava pilotar caças russos Mig, começou a manobrar o submarino para tentar escapar da hélice.
"É como se o seu carro ficasse atolado na lama: você tenta ir para frente, para trás, para frente, para trás. Simplesmente para tentar sair dali."
"Todos nós ficamoscaça níquel futebol 98 copinhasilêncio. Não queríamos perturbar ou distrair Viktor. Sabíamos que estávamoscaça níquel futebol 98 copinhauma crise. Então só ficamos calados."
O submarino finalmente conseguiu se desvencilhar da hélice "por conta da habilidade do Viktor", afirma Guillen.
"Tivemos sorte. Foi quase uma horacaça níquel futebol 98 copinhaque ficamos presos. E eu já havia praticamente me despedido na minha mente."
"Nunca vou esquecer esse pensamento que me veio à cabeça: é assim que vai acabar para você."
"Mas no final, sentimos que algo havia mudado... havia uma sensaçãocaça níquel futebol 98 copinhaque estávamos flutuando."
O jornalista lembra que tudo isso aconteceu na escuridão total, uma vez que o piloto apagou os holofotes do submersível.
"Não queríamos dizer nada. Fiquei pensando: 'Meu Deus, será possível que escapamos?'"
"Então me virei para Viktor e perguntei: 'OK?' Só isso."
"O inglês dele era ruim. E nunca vou esquecer [como] ele respondeu, murmurando com sotaque russo: 'Tudo bem'."
"Respirei aliviado."
'Estava pronto para enfrentar qualquer um que entrassecaça níquel futebol 98 copinhapânico'
Uma toneladacaça níquel futebol 98 copinhacocaína, três brasileiros inocentes e a busca por um suspeito inglês
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Guillen conta que eles levaram cercacaça níquel futebol 98 copinhaduas horas e meia para voltar à superfície, e as pessoas a bordo do naviocaça níquel futebol 98 copinhalançamento estavam cientescaça níquel futebol 98 copinhaque houve uma situaçãocaça níquel futebol 98 copinha"crise".
Segundo ele, no ano 2000, havia apenas dois países que tinham submarinos capazescaça níquel futebol 98 copinhasuportar a enorme pressão da água — França e Rússia.
O jornalista comparou o submarino russo Mircaça níquel futebol 98 copinha7,8 metroscaça níquel futebol 98 copinhacomprimento (26 pés)caça níquel futebol 98 copinhaque estava com o submersível Titan, que desapareceu no último domingo (18/06) no Oceano Atlântico com cinco pessoas a bordo.
Os cinco passageiros morreram durante o mergulho, segundo informação divulgada na quinta-feira (22/06) pela OceanGate, responsável pelo veículo, e pela Guarda Costeira dos EUA.
"Nosso submersível não era nada parecido com este submersível luxuoso. Eu vi fotos do interior do Titan — parece uma mansão."
Dentro do compartimento apertado, havia "dois bancoscaça níquel futebol 98 copinhacada lado — para mim e para meu companheirocaça níquel futebol 98 copinhamergulho, e o piloto ficava no meio".
"Tenho medocaça níquel futebol 98 copinhaágua. Já era difícil para eu fazer aquilo", admite Guillen. Mas ele afirma que simplesmente não podia recusar a oportunidadecaça níquel futebol 98 copinhafazer uma reportagem do local do naufrágio do Titanic.
Antes do mergulho, a tripulação foi instruída sobre o que esperar no submersível.
"Eles contaram uma história verídica que aconteceu quando outro cara se viucaça níquel futebol 98 copinhauma crise no submersível", diz o jornalista americano.
"O primeiro impulso dele foi ir até a escotilha. Porque seu primeiro instinto quando está preso lá embaixo é: você se levanta para chegar à escotilha, que está bem acima... pensando que vai escapar dessa forma."
"Este cara fez issocaça níquel futebol 98 copinhapânico e, claro, foi uma catástrofe, porque no momento que ele faz isso, basta uma rachadura; a água entra — está sob uma pressão muito forte: é como uma lâminacaça níquel futebol 98 copinhabarbear — corta você ao meio."
"Fiquei muito preocupado que alguém pudesse fazer isso no submersível. Então, imediatamente fiquei vigilante", lembra ele, acrescentando que não estavacaça níquel futebol 98 copinhapânico — mas estava "pronto para enfrentar qualquer outra pessoa no submarino que pudesse entrarcaça níquel futebol 98 copinhapânico".
"Isso ajudou a me distrair da crisecaça níquel futebol 98 copinhaque estávamos — meio que me deu um propósito, uma razão para não pensarcaça níquel futebol 98 copinhamais nada", diz ele.
"E depois — sendo um cientista — logo comecei a fazer um inventário na minha cabeça: quanto nosso oxigênio vai durar, o que poderíamos fazer."
"Pensei comigo mesmo como poderíamos sair daquela situação, e cheguei num pontocaça níquel futebol 98 copinhaque realmente tive que admitir o simples fatocaça níquel futebol 98 copinhaque não havia saída", diz ele, descrevendo as condições como "muito hostis".
"Foi quando aquela voz veio à minha cabeça — é assim que vai acabar para você. E senti quase uma paz sobrenatural."
Quando questionado sobre o desaparecimento do submersível Titan, Guillen não consegue conter a emoção.
"Meu coração está despedaçado por causa dessas cinco pobres almas lá embaixo", diz ele,caça níquel futebol 98 copinhameio a muitas lágrimas.
"Sei exatamente o que eles estão enfrentando. Simplesmente não há palavras para isso."
"Sei o que eles estão passando. Estou rezando muito", finalizou a entrevista fortemente emocionado.