Quanto falta para conseguirmos ler pensamentos, segundo Ciência:vídeo poker grátis slot machine
O indiscutível avanço tecnológico do Telepathy
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Fim do Matérias recomendadas
O Telepathy carrega uma bateria que é recarregada externamente e dispõevídeo poker grátis slot machine1.024 eletrodos, distribuídosvídeo poker grátis slot machine64 fios, que transmitem,vídeo poker grátis slot machineforma wireless, as medidas da atividade cerebral. O fatovídeo poker grátis slot machineter sido aprovado pela FDA endossa o rigor com que foi produzido.
Espera-se que o Telepathy consiga medir os sinais cerebrais relacionados ao movimentovídeo poker grátis slot machinepessoas com mobilidade reduzida, e que os sinais sirvam para comandar o movimentovídeo poker grátis slot machineuma prótese ou interagir com um computador.
Mas um sinal muscular não equivale,vídeo poker grátis slot machineforma alguma, a um pensamento.
É o que se conhece como interface cérebro-máquina, mas isso não é telepatia. Verdadeiramente revolucionário seria se o dispositivo da Neuralink reconhecesse a atividade neuronal que o pensamento gera. E isso provavelmente nunca será alcançado.
Zona obscura
Qual é o desafio que enfrentamos quando tentamos medir sinais do cérebro?
O desafio é a escuridãovídeo poker grátis slot machineque o observador se encontra depois que um neurônio é ativado. Isso não acontece com outros tiposvídeo poker grátis slot machinecélulas, como por exemplo uma célula muscular do coração (miócito).
Para medir a atividade elétricavídeo poker grátis slot machineum neurônio evídeo poker grátis slot machineum miócito utiliza-se a mesma tecnologia.
Mas quando um miócito "dispara", o observador pode relacionar diretamente o sinal elétrico com a contração da célula muscular. E, assim, entende o efeito da contração, pois observa que a contraçãovídeo poker grátis slot machinetodos os miócitos do coração fazem com que o sangue circule pelo corpo.
Isso não acontece quando observamos o disparovídeo poker grátis slot machineum neurônio. Nesse caso, o observador não verifica nenhuma mudança significativa, porque o pensamento gerado não é visível: o disparo do neurônio se perde na escuridão.
Os estimuladores cerebrais profundos
Já existem dispositivos que são implantados dentro ou muito próximo ao cérebro e que interagem com ele.
Um exemplo são os implantes cocleares, dispositivos com estimuladores localizados na cóclea (estrutura do ouvido interno). Eles são usados por pessoas que não têm as células responsáveis por transformar os sinais acústicos que chegam do exterior nos sinais elétricos que reconhecemos como sons.
O implante recorre a pequenos microfones localizados na orelha e envia os sons recolhidos para eletrodos espalhados ao longo da cóclea. Aí estamos agindo muito perto do cérebro, chegando ao nervo auditivo.
Outro dispositivo que atua, desta vez sim, dentro do cérebro - e que também está devidamente aprovado - é o estimulador cerebral profundo. Ele começou a ser usado para tratar o Parkinson e, mais tarde, teve seu uso expandido para outras patologias, como a obesidade mórbida ou a depressão.
Inutilizar neurônios sem realmente saber como funcionam
Com estes dispositivos, atua-sevídeo poker grátis slot machinenúcleos profundos do cérebro, mesmo que não saibamos ao certo como o órgão funciona.
O dispositivo usado para controlar os distúrbios motores na doençavídeo poker grátis slot machineParkinson (e não para curar a doença), por exemplo, foi desenvolvido sabendo que era melhor inutilizar um grupovídeo poker grátis slot machineneurônios do que deixá-los como estão.
Esse dispositivo permitiu que,vídeo poker grátis slot machinevezvídeo poker grátis slot machinepraticar uma ablação (isto é, queimar as células), os neurônios fossem inutilizados através da aplicação constantevídeo poker grátis slot machinepulsos elétricos que os bloqueassem. E é possível reverter o efeito ao parar o dispositivo.
No entanto, o trabalho para entendervídeo poker grátis slot machineprofundidade as conexões entre os diferentes núcleos relacionados ao movimento, e descobrir por que um estimulador cerebral profundo funciona, continua.
E o que há para medir o pensamento?
Neste momento estamos longevídeo poker grátis slot machinemedir o pensamento, as intenções, as memórias ou os desejos. Com esse tipovídeo poker grátis slot machinedispositivo, não podemos saber o que as pessoas estão pensando.
Mesmo com dispositivos já muito reconhecidos, como os estimuladores profundos, não há clareza sobre por que funcionam (não como funcionam) e qual efeito têm.
As controvérsias suscitadas pelo implante do chipvídeo poker grátis slot machineElon Musk são compreensíveis. O funcionamento do cérebro nos intriga. Parece que é no cérebro que se encontra a nossa intimidade mais profunda e queremos respeitá-lo.
Não desejamos que outras pessoas nos controlem. Mas, por enquanto, não precisamos nos preocupar que possam ler nossa mente ou influenciar nosso pensamento.
Será que será possível relacionar a atividade neuronal com os nossos pensamentos?
Tudo indica que haverá progresso na interação com as máquinas, mas não será baseado na relação entre a atividade neuronal e o pensamento. Entre outras coisas, porque nem sequer temos muito claro o que é pensar.
Será que o pensamento escapa à física e não é possível medi-lo?
*Javier Díaz Dorronsoro é professorvídeo poker grátis slot machineInstrumentação Biomédica na Universidadevídeo poker grátis slot machineNavarra, Espanha. O artigo original foi publicado no The Conversation e pode ser lido aqui.