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Primeiro comprimido contra depressão pós-parto é aprovado nos EUA:
Os laboratórios Sage Therapeutics e Biogen, responsáveis pelo novo fármaco, disseram que ela deve estar disponível ainda este ano. Nenhum preço foi anunciado até o momento e não há previsãoquando o produto pode chegar ao Brasil.
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Os sintomas da depressão pós-parto (DPP) podem incluir tristeza, perdaenergia, pensamentos suicidas, diminuição da capacidadesentir prazer ou comprometimento cognitivo,acordo com a FDA.
Estima-se que umacada sete mulheres apresente sintomasDPP nos Estados Unidos, segundo levantamentos.
“A depressão pós-parto é uma condição séria e potencialmente fatal, na qual as mulheres sentem tristeza, culpa, inutilidade — e até mesmo,casos graves, pensamentosferir a si mesmas ou a seus filhos”, explicou Tiffany Farchione, chefepsiquiatria do CentroAvaliação e PesquisaMedicamentos da FDA.
"E, como a depressão pós-parto pode interromper o vínculo mãe-bebê, também pode trazer consequências para o desenvolvimento físico e emocional da criança."
O acesso a uma medicação oral será benéfico para muitas mulheres "que lidam com sentimentos extremos e, às vezes, com riscovida", acrescentou ela.
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Ensaios clínicos mostraram que o novo comprimido ajudou a reduzir significativamente os sintomas depressivos após três diasuso.
O efeito do medicamento foi mantido por quatro semanas após a última dose, apontou o FDA.
O órgão observou que os efeitos colaterais mais comuns do Zurzuvae são sonolência, tontura, diarreia, fadiga, alémmaior riscoter resfriado ou infecção do trato urinário.
A agência americana disse que a embalagem e a bula do fármaco terão um aviso observando que o Zurzuvae pode afetar a capacidadeuma pessoadirigir e realizar outras atividades potencialmente perigosas.
A recomendação é que as mulheres não dirijam ou operem máquinas pesadas por pelo menos 12 horas após tomarem o medicamento.
A Sage Therapeutics e a Biogen também buscaram aprovação para usar a zuranolona contra outros tiposdepressão.
No entanto, a FDA avaliou que o medicamento não possui evidências substanciaiseficácia para esses outros tipos da enfermidade e que estudos adicionais seriam necessários antesuma liberaçãouso mais ampla.
As empresas declararam que avaliam os próximos passos.
A Sage Therapeutic divulgou que a decisão da FDA "é altamente decepcionamente para os pacientes, principalmentemeio à atual crisesaúde mental,que milhõespessoas com depressão lutam para encontrar alívio dos sintomas".
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