Como os empregadores venceram a disputa por poderlink da brabet2023:link da brabet

Como chegamos aqui

Há menoslink da brabetquatro anos, era extremamente raro um funcionário trabalharlink da brabetcasa, mesmo que ocasionalmente – um privilégio especial concedido a poucos, muitas vezeslink da brabetcircunstâncias especiais. Mas a pandemialink da brabetcovid-19 levou a um êxodolink da brabetmassa do escritório.

De repente, as pessoas tiveram que trabalhar remotamente, a maioria pela primeira vez, e muitas descobriram que gostavam da flexibilidade e da autonomia que a mudança trazia.

E mesmo quando os confinamentos começaram a ser flexibilizados e os empregadores começaram a tentar chamar os seus funcionárioslink da brabetvolta às suas estaçõeslink da brabettrabalho presencial, muitos deles não se mexeram durante anos.

Um mercadolink da brabettrabalho imensamente favorável aos trabalhadores durante a pandemia – que viu as empresas lutarem por um conjunto limitadolink da brabettalentos – significava que os trabalhadores tinham poder para pedir o que quisessem, ou sairiam. Durante esse período, as tentativaslink da brabetforçar o retorno ao escritório foram,link da brabetalguns casos, até motivolink da brabetrevolta aberta.

Mas a maré começou a mudar no outonolink da brabet2022. O enfraquecimento da economia e o aumento das taxaslink da brabetjuro levaram a corteslink da brabetempregoslink da brabetgrande escala, especialmente na área da tecnologia. À medida que o mundo emergia lentamente para a vida pós-pandemia, a recessão econômica coincidiu com algumas das maiores empresas pressionando pelo retorno aos escritórios com vigor renovado. O pêndulo aparentemente voltava-se para os empregadores, muitos dos quais anunciaram o congelamento das contratações. E, assim, num mercadolink da brabettrabalholink da brabetarrefecimento, os trabalhadores começaram a ter menos agência.

Em janeirolink da brabet2023, num contextolink da brabetdemissões, alguns empregadores começaram a reduzir a flexibilidade dos trabalhadores. Grandes corporações, como Disney e KPMG, passaram a exigir mais dias presenciais e a monitorar o comparecimento.

“Antes, os patrões incentivavam fortemente os trabalhadores a retornar ao escritório oferecendo atrativos como alimentação gratuita e ioga”, diz Grace Lordan, professora associadalink da brabetciências comportamentais na London School of Economics. “Os funcionários simplesmente não foram – então os líderes começaram a trocar cenouras por porretes.”

Primavera e verão

O poder dos trabalhadores estava longelink da brabetser completamente reduzido, no entanto, especialmente nos EUA.

Em uma culturalink da brabetmandatos, o ativismo dos funcionários continuou durante a primavera, principalmente com protestos dos funcionários corporativos da Amazon contra os planoslink da brabetretorno ao escritório anunciados pela empresa.

Muitos trabalhadores também ainda se recusavam a seguir protocolos híbridos rigorosos – dados da Kastle Systems, medindo a entradalink da brabetedifícioslink da brabetescritórios, mostram que a ocupação média do locallink da brabettrabalholink da brabet41.000 empresas nos EUA oscilou abaixo dos 50% ao longolink da brabet2023.

No Reino Unido, o aumento da inflação e a crise do custolink da brabetvida significaram que mais trabalhadores estavam dispostos a pedir demissão e buscar novos empregos – se conseguissem. Esta foi uma diferença marcantelink da brabetrelação a períodos anterioreslink da brabetcrise financeira,link da brabetque os funcionários tendem a permanecer nas suas funções. “A crise do custolink da brabetvida incentivou as pessoas a pensar: ‘se meu chefe não está me dando um aumento salarial que corresponda à inflação, é horalink da brabetseguirlink da brabetfrente'”, diz Lordan.

Embora os funcionários continuassem encorajados a expressarlink da brabetinsatisfação aos chefes, um mercadolink da brabettrabalholink da brabetdesaceleração significou que,link da brabetúltima análise, tinham muito menos influêncialink da brabetcomparação com apenas um ano antes.

As demissões continuaram e as taxaslink da brabetabandono retornaram aos níveis anteriores à pandemia. No verão, "a Grande Renúncia" foi declarada “acabada” pelos especialistas. “Grande parte do equilíbriolink da brabetpoder é ditado pelo mercadolink da brabettrabalho”, diz Lordan. “Quando é mais difícil sair e conseguir outro emprego, o poder está com o empregador.”

Outono e inverno

Em setembro, a repressão ao trabalho remoto ganhou força, a retóricalink da brabetregresso ao escritório dos empregadores se intensificou e a assiduidade dos funcionários virou cada vez mais uma questão disciplinar. Até mesmo empresas sinônimoslink da brabettrabalho remoto, como a Zoom, começaram a impor padrõeslink da brabettrabalho presencial.

“Houve um verdadeiro momentolink da brabetretorno ao escritório no outonolink da brabet2023”, explica Hannah Dwyer, chefelink da brabetinvestigação e estratégialink da brabetdinâmicalink da brabettrabalho para a regiãolink da brabetEMEA na imobiliária comercial JLL,link da brabetDublin. "Havia uma mentalidadelink da brabet'volta às aulas'."

À medida que os mandatos híbridos dos patrões se intensificaram, a busca por novos trabalhadores arrefeceu, e a tradicional ondalink da brabetcontratações outonais foi prejudicada por uma economia vacilante.

No Reino Unido, os dados do Office for National Statistics mostram que o número estimadolink da brabetvagas disponíveis diminuiulink da brabet257.000 entre agosto e outubrolink da brabet2023,link da brabetcomparação com o ano anterior. Nos EUA, um picolink da brabetnovos empregoslink da brabetsetembro foi acompanhado por uma queda repentina no crescimentolink da brabetoutubro.

Essa desaceleração no recrutamento enfraqueceu ainda mais o poder dos trabalhadores. Dados do Linkedin, vistos pela BBC, mostram que nos EUA as contratações caíram 13,4% ano a anolink da brabetoutubrolink da brabet2023, com as contratações no Reino Unido não apenas reduzindolink da brabet15,1% ano a ano, mas também diminuindo 7,2% abaixo do nível pré-pandemia.

Em consequência, o comportamento dos candidatos a emprego também mudou: o número médiolink da brabetcandidaturas por pessoa nos EUA e no Reino Unido aumentou maislink da brabet21% durante o mesmo período.

Nela Richardson, economista-chefe da empresalink da brabetgestãolink da brabetRH ADP,link da brabetNova York, afirma que a nova dinâmicalink da brabetoferta e procura significou menos oportunidades para os trabalhadores – e os candidatos precisam estar mais dispostos a conceder poder aos empregadores. “Isso faz com que a procuralink da brabetemprego demore mais, haja menos funções totalmente remotas disponíveis e sejam necessárias compensações mais claras para os trabalhadores: seja a mudança para uma função híbrida, menos flexibilidade geral ou um aumento salarial menor do que o esperado.”

O resultado é que muitos trabalhadores ficaram frustrados – uma pesquisa da ADPlink da brabetsetembro feita com 2.500 trabalhadores dos EUA mostra que o engajamento sofreu um impacto significativo ao longolink da brabet2023. "Estamos vendo pessoas menos motivadas e empenhadas do que no ano passado, quando os trabalhadores tinham mais poder durante a criselink da brabetcontratações", diz Richardson. "Grande parte disso vem da desaceleração no crescimento salarial e das oportunidadeslink da brabettrabalho flexível."

Como ficam os trabalhadores

À medida que avançamos para 2024, os empregadores detêm mais poder do quelink da brabetqualquer momento desde a covid-19. No entanto, isto não significa que o pêndulo tenha voltado totalmente à posição pré-pandemia.

A flexibilidade, por exemplo, tornou-se arraigadalink da brabetmuitos empregos. As expectativas dos funcionários estão muito mais altas do que no iníciolink da brabet2020, diz Richardson. “Dois dias por semana trabalhandolink da brabetcasa já teriam sido vistos como um privilégio,link da brabetvez do modelolink da brabetnegócios padrãolink da brabetescala. A maioria das empresas está adicionando flexibilidade, mesmo que sejam mais voltadas para o escritório.”

Uma pequena parte da forçalink da brabettrabalho pode continuar a ter grande influência sobre os seus empregadores. Isto provavelmente ocorrerá nos setoreslink da brabetcrescimento mais procurados, como IA.

A destituição do CEO da OpenAI, Sam Altman, pelo conselholink da brabetadministração da empresalink da brabetnovembro, por exemplo, levou funcionários a ameaçarem demissõeslink da brabetmassa, e menoslink da brabetuma semana depois, ele estavalink da brabetvolta ao cargo. “Esse é o tipolink da brabetcenáriolink da brabetque os funcionários ainda têm poder”, diz Lordan, “onde estão na vanguardalink da brabetdeterminados setores e possuem competências que são difíceislink da brabetsubstituir”.

Mas, para a maioria dos trabalhadores, haverá menos oportunidadeslink da brabetmudarlink da brabetemprego. Como resultado, terão provavelmente menos influência quando se tratalink da brabetnegociar salários e autonomia – as duas marcas da criselink da brabetcontratação, quando as empresas disputavam por talentos.

Este provavelmente continuará a ser o caminho até ao próximo ciclolink da brabetcrescimento econômico, diz Lordan. “Existem duas maneiraslink da brabetter maior poder como trabalhador: um mercadolink da brabettrabalho dinâmico ou ser capazlink da brabetconvencer alink da brabetempresalink da brabetque você é um funcionário único; poucos conseguem a última opção. Como vimos com a Grande Renúncia, um bom mercadolink da brabettrabalho cria a sensaçãolink da brabetque falta talento, conferindo poder ao funcionário.”