Venezuela, México, imigração: as semelhanças e diferenças entre propostasapp blaze doubleKamala Harris e Donald Trump sobre a América Latina:app blaze double

Maduro, Sheinbaum e Bukele

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Legenda da foto, As alianças dos Estados Unidos com a América Latina irão variar a partir do ano que vem, dependendoapp blaze doublequem venha a ocupar a Casa Branca
Debate passando na TV, com pessoas e barracasapp blaze doubleacampamento dentroapp blaze doubleabrigo

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Legenda da foto, O debate na TV entre Kamala Harris e Donald Trump foi exibido no abrigo para migrantes Juventud 2000app blaze doubleTijuana, no México

O candidato republicano prometeu deportaçãoapp blaze doublemassa dos imigrantes sem documentos, assim que assumir a presidência. Esta medida traria consequências humanitárias e econômicas para o país, mas as dificuldades legais e logísticas colocamapp blaze doubledúvidaapp blaze doubleviabilidade.

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Ex-funcionários do primeiro mandatoapp blaze doubleTrump afirmam que o plano não é só deter e deportar, mas gerar um climaapp blaze doublemedo, aplicando a leiapp blaze doubleforma indiscriminada e imprevisível. A intenção é fazer com que os imigrantes deixemapp blaze doubleir a lugares públicos e seus filhos tenham medoapp blaze doublefrequentar a escola, fazendo, com isso, que eles próprios decidam deixar o país.

Trump promete fechar a fronteira e relacionou a chegadaapp blaze doubleimigrantes à criminalidade, ao aumento do custo da moradiaapp blaze doublealgumas partes do país, à entradaapp blaze doublefentanil – uma droga extremamente nociva – e à perda e deterioraçãoapp blaze doubleempregos para os americanos. Todas estas ideias serviram para que Trump pudesse conquistar eleitores, oito anos atrás.

Uma das frases da campanha do ex-presidente foi a acusação infundada, durante o debate com Harris na TV,app blaze doubleque os haitianos comem animaisapp blaze doubleestimaçãoapp blaze doubleSpringfield, uma pequena cidade do Estadoapp blaze doubleOhio, onde muitos imigrantes se estabeleceram.

Trump discursando; abaixo dele, cartaz com slogan 'Vamos parar com o banhoapp blaze doublesangueapp blaze doubleBiden na fronteira'

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Legenda da foto, 'Vamos parar com o banhoapp blaze doublesangueapp blaze doubleBiden na fronteira', diz o cartaz da campanhaapp blaze doubleTrump
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Uma toneladaapp blaze doublecocaína, três brasileiros inocentes e a busca por um suspeito inglês

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Fim do Novo podcast investigativo: A Raposa

Os republicanos acusam o governoapp blaze doubleJoe Biden e Kamala Harrisapp blaze doubleter facilitado a entradaapp blaze doubleimigrantes.

De fato, a quantidadeapp blaze doublecruzamentos na fronteira aumentou significativamente no governo Biden. Mas, nos últimos meses, o presidente restaurou políticas rígidas, similares àsapp blaze doubleDonald Trump, para reduzir esses números.

Entre dezembroapp blaze double2023 e 2024, o númeroapp blaze doubleimigrantes sem documentos detidos pela patrulha da fronteira caiuapp blaze double77%. Esta redução se deveu às medidas mais rigorosas do governo do México eapp blaze doubleoutros países da região para impedir o cruzamento da fronteira para os Estados Unidos, ao lado das restrições à entradaapp blaze doubleimigrantes, impostas pelo governo Biden.

Trump chama a vice-presidente Harrisapp blaze double"czar da fronteira" porque Biden outorgou a ela a tarefaapp blaze doublecombater as causas da migração nos países da América Central.

Harris liderou um planoapp blaze doubleinvestimentosapp blaze doubleUS$ 5 bilhões (cercaapp blaze doubleR$ 29,3 bilhões) para promover o desenvolvimento da região, masapp blaze doublemissão nunca foiapp blaze doublecuidar da fronteira sul dos Estados Unidos.

Trump pretende suspender o programaapp blaze doublerefugiados e restabelecer o plano "permanecer no México", exigindo que os solicitantesapp blaze doubleasilo esperem no país vizinho, enquanto seus casos são processados. Paralelamente, o governo encaminharia possíveis solicitantesapp blaze doubleasilo a outros países que estejam dispostos a aceitá-los.

Já a candidata democrata rejeita as deportaçõesapp blaze doublemassa. Sua proposta é agir com muita firmeza, para criar uma "fronteira segura". Harris é respaldada pelaapp blaze doubleexperiência como procuradora-geral da Califórnia,app blaze doublecausas contra o crime organizado, e pelo seu apoio a um projetoapp blaze doubleleiapp blaze doublesegurança na fronteira, que também recebeu o apoioapp blaze doublelegisladores republicanos.

Este processo acabou sendo bloqueado por Trump, para evitar o que seria uma conquistaapp blaze doubleBiden pouco antes das eleições presidenciais.

Kamala Harris discursandoapp blaze doublepalanque, com bandeira dos EUA ao fundo

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Legenda da foto, Kamala Harris promete uma 'fronteira segura', se for eleita

A quantidadeapp blaze doublepessoas da região que desejam emigrar para os Estados Unidos aumentou na última década.

Segundo o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), houve na região "23 milhõesapp blaze doublepessoas deslocadas à forçaapp blaze double2023, um aumentoapp blaze doubleum milhão e meioapp blaze doublerelação a 2022, impulsionado por situaçõesapp blaze doubledeslocamento na Colômbia, Venezuela, Haiti, norte da América Central, México e Nicarágua".

A imigração é uma questão importante nos Estados Unidos, já que 88% dos eleitores registrados acreditam que o reforço da fronteira é uma prioridade do país e que Trump pode administrar este tema melhor do que Kamala Harris.

Além disso, o voto dos latinos, que é tradicionalmente democrata, começou, pouco a pouco, a se voltar aos republicanos, desde a presidênciaapp blaze doubleBarack Obama (2009-2017). E estes eleitores podem definir o resultado da eleição, já que 36 milhõesapp blaze doublelatinos estão habilitados a votarapp blaze double2024.

Tudo isso fez com que a crise política na Venezuela, a economia cubana e as questõesapp blaze doublesegurança no Haiti e no Equador, entre outros temas, acabassem entrando nas agendasapp blaze doubleTrump e Harris, além das decisões internas sobre a admissãoapp blaze doubleimigrantes.

Adultos e crianças migrando pertoapp blaze doublecerca

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Legenda da foto, A quantidadeapp blaze doublepessoas que atravessam ilegalmente a fronteira entre o México e os Estados Unidos disparou nos últimos anos

Para todos estes pontos, as relações entre os Estados Unidos e o México serão fundamentais.

Trump tinha boas relações com o ex-presidente mexicano Andrés Manuel López Obrador, durante seu primeiro mandato (2017-2021). Agora, seria preciso fazer o mesmo comapp blaze doublesucessora, Claudia Sheinbaum.

O candidato republicano voltou a dizer que estaria disposto a bombardear gruposapp blaze doublenarcotraficantes no território mexicano e que pretende renegociar o tratadoapp blaze doublelivre comércio entre os Estados Unidos e o México. Ele acredita que este tratado prejudica os interesses norte-americanos.

Seu discurso encontra ressonância entre os eleitoresapp blaze doubleEstados fundamentais para a eleição, como Michigan, Wisconsin e a Pensilvânia.

"Vamos chegar a um acordo", declarou Sheinbaum. Ela é considerada conciliadora e defende o acordo comercial atual.

"Eles estãoapp blaze doublecampanha, obviamente também existem muitos clamoresapp blaze doubleum ou outro sentido, mas eles sabem e nós sabemos que o acordo é indispensável para a nossa soberania."

Se a vencedora das eleições americanas for Kamala Harris, os dois países serão governados por mulheres. A vice-presidente destacou que, quando era procuradora-geral da Califórnia, trabalhou com seus colegas mexicanosapp blaze doubletemas como o tráficoapp blaze doublearmas, drogas e pessoas praticado pelos cartéis.

Dilemas sobre a Venezuela

Outra questão complexa para o próximo governo será o que fazer sobre o governoapp blaze doubleNicolás Maduro, na Venezuela.

Espera-se que Maduro assuma um novo mandato no dia 10app blaze doublejaneiro – 10 dias antes da posseapp blaze doubleHarris ou Trump. Mas muitos países não reconhecemapp blaze doubleanunciada vitória nas eleiçõesapp blaze double28app blaze doublejulho, incluindo os Estados Unidos.

Durante seu primeiro mandato, Trump ameaçou intervir militarmente na Venezuela. Ele impôs sanções e reconheceu o governo no exílio do opositor, Juan Guaidó.

O governo Biden reduziu as tensões e levantou uma sérieapp blaze doublesanções contra o país, para que a Venezuela pudesse exportar petróleo.

Mas, considerando as últimas eleições venezuelanas (em que a oposição publicou as atas que demonstravam o triunfo do adversárioapp blaze doubleMaduro, Edmundo González), Washington voltou a promover restrições à mobilidade internacionalapp blaze doublemembros do governo venezuelano.

Os Estados Unidos delegaram ao Brasil e à Colômbia as negociações para uma transição entre Maduro e a oposição, sem sucesso.

Maduro discursando, observando por apoiadores

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Legenda da foto, As relações entre os Estados Unidos e o regime venezuelanoapp blaze doubleNicolás Maduro ficaram praticamenteapp blaze doublefora da campanha eleitoral americana

Éapp blaze doublese esperar que Harris, se ganhar a eleição, não reconheça Nicolás Maduro e imponha sanções ao governo venezuelano. Mas estas sanções aumentariam as pressões migratórias e as críticas dos republicanos.

Pesquisasapp blaze doubleopinião recentes indicam que até quatro milhõesapp blaze doublevenezuelanos pretendem abandonar o país, se Maduro continuar no poder.

O novo governo também poderia manter certo nívelapp blaze doublepressão, sem tomar este tipoapp blaze doublemedidas. Mas esta postura também geraria críticas republicanas, como sinalapp blaze doublefraqueza e cumplicidade com Maduro.

"Não vamos usar as Forças Armadas", descartou a vice-presidente,app blaze doublerecente entrevista ao canalapp blaze doubleTV americanoapp blaze doublelíngua espanhola Telemundo.

"Mas também gostariaapp blaze doubleser muito clara: devemos nos manter firmes como Estados Unidos e respeitar a vontade do povo naquelas eleições", prosseguiu Harris. "E fui muito claraapp blaze doublerelação às eleições que ocorreram na Venezuela. A vontade do povo deve ser respeitada. Por isso, também emitimos sanções."

E Trump, o que faria?

O ex-presidente vem falando pouco sobre Maduro nos últimos tempos. Ele só se referiu, sem provas, ao esvaziamentoapp blaze doubleprisões do país para que supostos criminosos chegassem aos Estados Unidos.

As futuras relações entre a Casa Branca e Nicolás Maduro dependerão da retórica do governo venezuelano e do aumento ou diminuição dos vínculos que o país sul-americano mantém com a China e a Rússia, segundo o professorapp blaze doublerelações internacionais Juan Gabriel Tokatlian, da Universidade Torcuato di Tella, na Argentina.

As relações com a região

Além dos fatos concretos, Trump e Harris oferecem formas opostasapp blaze doubleenfrentar temas preocupantes para a América Latina. Por isso, a relação do novo governo com os líderes da região será muito diferente.

A vice-presidente da ONG Escritórioapp blaze doubleWashington sobre a América Latina (WOLA, na siglaapp blaze doubleinglês), Maureen Meyer, acredita que o Partido Democrata "tem interesseapp blaze doublecontinuar apoiando programas para fortalecer o Estadoapp blaze doubledireito e os direitos humanos na América Latina, o processoapp blaze doublepaz na Colômbia e uma resposta regional à migração e à crise climática".

"Já os republicanos desconfiam, por exemplo, do passadoapp blaze doubleesquerda do presidente Gustavo Petro, da Colômbia", afirma Meyer.

"Eles não se interessam pelos programasapp blaze doubledireitos humanos, nem sobre a crise climática, e querem suspender o apoio às organizações que promovem a educação sobre direitos reprodutivos, acesso ao aborto e fundosapp blaze doubleapoio à igualdadeapp blaze doublegênero, diversidade racial e identidades LGBTQI."

Estas questões fazem parte das "guerras culturais" próprias da política doméstica, mas foram também incorporadas pela política externa.

Bukele e Milei sorrindo e posando pra foto

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Legenda da foto, Donald Trump demonstrou afinidade com os presidentesapp blaze doubleEl Salvador, Nayib Bukele, e da Argentina, Javier Milei

Durante o governoapp blaze doubleJair Bolsonaro (2019-2022), o ex-presidente Trump e seu círculo mais próximo estabeleceram fortes vínculos com o então presidente brasileiro.

Sua aproximação foi tão forte que,app blaze doublejaneiroapp blaze double2023, depois que Bolsonaro entregou o poder ao presidente Lula, seus partidários trataramapp blaze doublerepetirapp blaze doubleBrasília a tomadaapp blaze doubleedifícios governamentais, no mesmo estilo da invasão do Capitólio pelos seguidoresapp blaze doubleTrump,app blaze doublejaneiroapp blaze double2021.

Bolsonaro é um dos "homens fortes" que cortejam o trumpismo, ao lado do presidente da Argentina, Javier Milei, que também trava batalhas contra a esquerda.

Em junhoapp blaze double2024, uma delegaçãoapp blaze doubleultraconservadores dos Estados Unidos, encabeçada por um dos filhosapp blaze doubleDonald Trump, assistiu à cerimôniaapp blaze doubleposse do segundo mandato do presidenteapp blaze doubleEl Salvador, Nayib Bukele, ídolo da direita midiática dos Estados Unidos.

Apesar das acusaçõesapp blaze doubleviolações dos direitos humanos pelas políticasapp blaze double"mão forte" do governoapp blaze doubleBukele no combate ao crime, o secretárioapp blaze doubleSegurança Nacional dos Estados Unidos, Alejandro Mayorkas, viajouapp blaze doublemaio a El Salvador.

As duas partes celebraram, durante a visita, a "associação próxima e contínua entre nossos países para reduzir a circulação irregularapp blaze doublemigrantes".

A melhoria das estatísticas do crimeapp blaze doubleEl Salvador reduziu o númeroapp blaze doublemigrantes que tentam sair do país rumo aos Estados Unidos, como reconheceu o governoapp blaze doubleJoe Biden.

Fechar o caminho para a China

Nas últimas quatro décadas, a América Latina não foi prioridade na política externa dos Estados Unidos.

Ocupado com a queda da União Soviética, com o Oriente Médio e a China, Washington descuidou da região e a China ultrapassou os Estados Unidos como seu principal parceiro comercial.

"O ponto central, para republicanos e democratas, serão agora as relações com a China eapp blaze doubleprojeção na região", afirma Tokatlian.

"A cooperação entre a China e os países latino-americanos se concentra na economia e no comércio", explica Xulio Ríos, assessor emérito do Observatório da Política Chinesa, sediado na Espanha. Segundo ele, a região "é ricaapp blaze doublerecursos e a China vê ali uma zona fundamental para o desenvolvimento das suas relações exteriores".

"Da mesma forma", prossegue Ríos, "para boa parte dos países latino-americanos, a China é um parceiro comercialapp blaze doubleprimeiro nível, que investe ativamenteapp blaze doublediversos setores da indústria latino-americana. O desenvolvimentoapp blaze doublelaços militares complementaapp blaze doubleampla estratégia."

Trump e Harris defendem posições muito similares sobre a concorrência econômica, comercial e tecnológica com a China.

Como Trump, Biden impôs uma forte políticaapp blaze doublealíquotasapp blaze doubleimportação sobre os produtos chineses.

Suas medidas trouxeram impactos econômicos para o México, que se beneficiou com o chamado nearshoring – a instalaçãoapp blaze doublefábricas estrangeiras perto da fronteira com os Estados Unidos, para aproveitar as vantagens geográficas e comerciais da relação entre os dois países vizinhos.

Xi e Biden caminhando e conversandoapp blaze doublejardim

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Legenda da foto, O presidente Biden não alterou as políticas econômicas agressivas contra a China criadas pelo seu antecessor

A concorrência com a China é fundamental, para democratas e republicanos, na tentativaapp blaze doubleretomar o peso hegemônico que os Estados Unidos mantiveram no passado, impondo políticas a outros Estados.

Para Tokatlian, "existem variações sobre temas importantes entre os dois partidos", mas elas se perdem quando se aprofunda a polarização.

"A qualidade da democracia teria pouca importância e passaria a segundo plano, se a questão for contar com aliados", explica o professor. "Milei, por exemplo, é um desses aliados contra Pequim. Como na Guerra Fria, a prioridade será a confrontação geopolítica."

"O novo governo não irá dedicar muita atenção à região, devido aos conflitos ativos na Europa e no Oriente Médio", segundo o especialistaapp blaze doublesegurança da WOLA, Adam Isacson.

"Quando existe menos atenção, a coordenação entre as agências diminui", explica ele, "e as que têm responsabilidade direta com a segurança, especialmente o Comando Sul, terão mais autonomia para suas prioridades, embora sem aumentoapp blaze doubleorçamento."

Em relação à segurança, Isacson explica que alguns republicanos querem empregar força militar no México (ataques com aviões não tripulados e incursões das Forças Especiais) para atacar os líderes dos cartéis ou os laboratóriosapp blaze doubledrogas, sem permissão do governo local.

Para o pesquisador do Colégio do México, Sergio Aguayo, seu país e os Estados Unidos "concordam com a necessidadeapp blaze doublerecuperar o controle da fronteira".

"Para isso, qualquer dos dois candidatos exigirá a colaboração do governo mexicano. Mas o governo do México tem cartas na manga e vamos ver como irá usá-las."

"Em curto e médio prazo, a melhor aposta do México seria impulsionar seriamente um tratadoapp blaze doublesegurança bilateral com os Estados Unidos, partindo da tese da responsabilidade compartilhada e da reacomodação do poder mundial", conclui Aguayo.

Mas nenhum dos dois candidatos propõe um tratado dessa envergadura, nem uma agenda estratégica para a América Latina.

Os temas da agenda são abordados "conforme afetam o dia a dia dos americanos", segundo a doutoraapp blaze doubleestudos estratégicos Mônica Hirst, do Institutoapp blaze doubleEstudos Sociais e Políticos da UERJ.

"Para os líderes republicanos, existe uma relaçãoapp blaze doublecausa e efeito entre os migrantes latinos e a insegurança pública nos Estados Unidos. Mas eles não são considerados um temaapp blaze doublepolítica externa, que exigiria a formulaçãoapp blaze doubleuma agenda estritamente latino-americana."

*Mariano Aguirre é pesquisador associado da Chatham House,app blaze doubleLondres, e assessor da Rede Latino-Americanaapp blaze doubleSegurança da Fundação Friedrich Ebert, com sede na Alemanha.