Venezuela, México, imigração: as semelhanças e diferenças entre propostascassino da blazeKamala Harris e Donald Trump sobre a América Latina:cassino da blaze

Maduro, Sheinbaum e Bukele

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Legenda da foto, As alianças dos Estados Unidos com a América Latina irão variar a partir do ano que vem, dependendocassino da blazequem venha a ocupar a Casa Branca
Debate passando na TV, com pessoas e barracascassino da blazeacampamento dentrocassino da blazeabrigo

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Legenda da foto, O debate na TV entre Kamala Harris e Donald Trump foi exibido no abrigo para migrantes Juventud 2000cassino da blazeTijuana, no México

O candidato republicano prometeu deportaçãocassino da blazemassa dos imigrantes sem documentos, assim que assumir a presidência. Esta medida traria consequências humanitárias e econômicas para o país, mas as dificuldades legais e logísticas colocamcassino da blazedúvidacassino da blazeviabilidade.

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A Seleção Brasileira cassino da blaze Futebol acaba cassino da blaze anunciar a lista dos 24 jogadores que defenderão as cores do país na Copa do Mundo cassino da blaze 2024. A lista, escolhida pelo técnico Tite, é composta por jogadores talentosos e experientes que representam o melhor do futebol brasileiro.

  • Goleiros: Alisson, Ederson e Ivan
  • Zagueiros: Thiago Silva, Marquinhos, Militão, Dani Alves e Alex Sandro
  • Meio-campistas: Casemiro, Fabinho, Fred, Arthur, Everton Ribeiro e Philippe Coutinho
  • Atacantes: Neymar, Gabriel Jesus, Roberto Firmino, Richarlison, Gabriel Martinelli, Vinícius Júnior e Rodrygo

Esses 24 jogadores terão a difícil missão cassino da blaze levar o Brasil à glória no maior torneio cassino da blaze futebol do mundo. Eles representam as melhores equipes do país, como Liverpool, Manchester City, Paris Saint-Germain, Real Madrid e Barcelona, entre outras.

A torcida brasileira tem grandes expectativas para essa seleção, que é considerada uma das favoritas para vencer a Copa do Mundo. Com jogadores talentosos e experientes, a Seleção Brasileira tem tudo para conquistar o título e trazer a taça para casa.

A Copa do Mundo começará cassino da blaze {k0} 21 cassino da blaze novembro cassino da blaze 2024 no Catar. A Seleção Brasileira fará sua estreia no torneio cassino da blaze {k0} 24 cassino da blaze novembro, contra a Sérvia. A torcida brasileira está ansiosa para ver os jogadores cassino da blaze {k0} ação e torcer por eles até a final.

Os 24 jogadores selecionados representam o melhor do futebol brasileiro e estão prontos para enfrentar os desafios que virão. Eles são considerados heróis nacionais e terão a oportunidade cassino da blaze entrar para a história do futebol mundial. A Seleção Brasileira tem uma longa e rica tradição no futebol e esses jogadores estão prontos para continuar essa tradição.

A torcida brasileira está unida cassino da blaze {k0} apoio à Seleção e acredita que eles terão sucesso na Copa do Mundo. Eles estão animados para ver os jogadores cassino da blaze {k0} ação e torcer por eles até a vitória final. Com esses 24 jogadores talentosos e experientes, a Seleção Brasileira tem tudo para conquistar o título e trazer a taça para casa.

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Goliath, o gерiture, é o gigante bíblico mais conhecido. Ele é descrito como “um campeão das fileiras dos filisteus, cuja 🍋 altura era cassino da blaze seis côvados e um par cassino da blaze palmos” (1 Samuel 17:4). Neste artigo, exploraremos a figura histórica e 🍋 cultural por trás cassino da blaze Goliaath, suas fraquezas e a lição que sua história nos ensina.

A Força Bruta cassino da blaze Goliath

Fim do Matérias recomendadas

Ex-funcionários do primeiro mandatocassino da blazeTrump afirmam que o plano não é só deter e deportar, mas gerar um climacassino da blazemedo, aplicando a leicassino da blazeforma indiscriminada e imprevisível. A intenção é fazer com que os imigrantes deixemcassino da blazeir a lugares públicos e seus filhos tenham medocassino da blazefrequentar a escola, fazendo, com isso, que eles próprios decidam deixar o país.

Trump promete fechar a fronteira e relacionou a chegadacassino da blazeimigrantes à criminalidade, ao aumento do custo da moradiacassino da blazealgumas partes do país, à entradacassino da blazefentanil – uma droga extremamente nociva – e à perda e deterioraçãocassino da blazeempregos para os americanos. Todas estas ideias serviram para que Trump pudesse conquistar eleitores, oito anos atrás.

Uma das frases da campanha do ex-presidente foi a acusação infundada, durante o debate com Harris na TV,cassino da blazeque os haitianos comem animaiscassino da blazeestimaçãocassino da blazeSpringfield, uma pequena cidade do Estadocassino da blazeOhio, onde muitos imigrantes se estabeleceram.

Trump discursando; abaixo dele, cartaz com slogan 'Vamos parar com o banhocassino da blazesanguecassino da blazeBiden na fronteira'

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Legenda da foto, 'Vamos parar com o banhocassino da blazesanguecassino da blazeBiden na fronteira', diz o cartaz da campanhacassino da blazeTrump
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Os republicanos acusam o governocassino da blazeJoe Biden e Kamala Harriscassino da blazeter facilitado a entradacassino da blazeimigrantes.

De fato, a quantidadecassino da blazecruzamentos na fronteira aumentou significativamente no governo Biden. Mas, nos últimos meses, o presidente restaurou políticas rígidas, similares àscassino da blazeDonald Trump, para reduzir esses números.

Entre dezembrocassino da blaze2023 e 2024, o númerocassino da blazeimigrantes sem documentos detidos pela patrulha da fronteira caiucassino da blaze77%. Esta redução se deveu às medidas mais rigorosas do governo do México ecassino da blazeoutros países da região para impedir o cruzamento da fronteira para os Estados Unidos, ao lado das restrições à entradacassino da blazeimigrantes, impostas pelo governo Biden.

Trump chama a vice-presidente Harriscassino da blaze"czar da fronteira" porque Biden outorgou a ela a tarefacassino da blazecombater as causas da migração nos países da América Central.

Harris liderou um planocassino da blazeinvestimentoscassino da blazeUS$ 5 bilhões (cercacassino da blazeR$ 29,3 bilhões) para promover o desenvolvimento da região, mascassino da blazemissão nunca foicassino da blazecuidar da fronteira sul dos Estados Unidos.

Trump pretende suspender o programacassino da blazerefugiados e restabelecer o plano "permanecer no México", exigindo que os solicitantescassino da blazeasilo esperem no país vizinho, enquanto seus casos são processados. Paralelamente, o governo encaminharia possíveis solicitantescassino da blazeasilo a outros países que estejam dispostos a aceitá-los.

Já a candidata democrata rejeita as deportaçõescassino da blazemassa. Sua proposta é agir com muita firmeza, para criar uma "fronteira segura". Harris é respaldada pelacassino da blazeexperiência como procuradora-geral da Califórnia,cassino da blazecausas contra o crime organizado, e pelo seu apoio a um projetocassino da blazeleicassino da blazesegurança na fronteira, que também recebeu o apoiocassino da blazelegisladores republicanos.

Este processo acabou sendo bloqueado por Trump, para evitar o que seria uma conquistacassino da blazeBiden pouco antes das eleições presidenciais.

Kamala Harris discursandocassino da blazepalanque, com bandeira dos EUA ao fundo

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Legenda da foto, Kamala Harris promete uma 'fronteira segura', se for eleita

A quantidadecassino da blazepessoas da região que desejam emigrar para os Estados Unidos aumentou na última década.

Segundo o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), houve na região "23 milhõescassino da blazepessoas deslocadas à forçacassino da blaze2023, um aumentocassino da blazeum milhão e meiocassino da blazerelação a 2022, impulsionado por situaçõescassino da blazedeslocamento na Colômbia, Venezuela, Haiti, norte da América Central, México e Nicarágua".

A imigração é uma questão importante nos Estados Unidos, já que 88% dos eleitores registrados acreditam que o reforço da fronteira é uma prioridade do país e que Trump pode administrar este tema melhor do que Kamala Harris.

Além disso, o voto dos latinos, que é tradicionalmente democrata, começou, pouco a pouco, a se voltar aos republicanos, desde a presidênciacassino da blazeBarack Obama (2009-2017). E estes eleitores podem definir o resultado da eleição, já que 36 milhõescassino da blazelatinos estão habilitados a votarcassino da blaze2024.

Tudo isso fez com que a crise política na Venezuela, a economia cubana e as questõescassino da blazesegurança no Haiti e no Equador, entre outros temas, acabassem entrando nas agendascassino da blazeTrump e Harris, além das decisões internas sobre a admissãocassino da blazeimigrantes.

Adultos e crianças migrando pertocassino da blazecerca

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Legenda da foto, A quantidadecassino da blazepessoas que atravessam ilegalmente a fronteira entre o México e os Estados Unidos disparou nos últimos anos

Para todos estes pontos, as relações entre os Estados Unidos e o México serão fundamentais.

Trump tinha boas relações com o ex-presidente mexicano Andrés Manuel López Obrador, durante seu primeiro mandato (2017-2021). Agora, seria preciso fazer o mesmo comcassino da blazesucessora, Claudia Sheinbaum.

O candidato republicano voltou a dizer que estaria disposto a bombardear gruposcassino da blazenarcotraficantes no território mexicano e que pretende renegociar o tratadocassino da blazelivre comércio entre os Estados Unidos e o México. Ele acredita que este tratado prejudica os interesses norte-americanos.

Seu discurso encontra ressonância entre os eleitorescassino da blazeEstados fundamentais para a eleição, como Michigan, Wisconsin e a Pensilvânia.

"Vamos chegar a um acordo", declarou Sheinbaum. Ela é considerada conciliadora e defende o acordo comercial atual.

"Eles estãocassino da blazecampanha, obviamente também existem muitos clamorescassino da blazeum ou outro sentido, mas eles sabem e nós sabemos que o acordo é indispensável para a nossa soberania."

Se a vencedora das eleições americanas for Kamala Harris, os dois países serão governados por mulheres. A vice-presidente destacou que, quando era procuradora-geral da Califórnia, trabalhou com seus colegas mexicanoscassino da blazetemas como o tráficocassino da blazearmas, drogas e pessoas praticado pelos cartéis.

Dilemas sobre a Venezuela

Outra questão complexa para o próximo governo será o que fazer sobre o governocassino da blazeNicolás Maduro, na Venezuela.

Espera-se que Maduro assuma um novo mandato no dia 10cassino da blazejaneiro – 10 dias antes da possecassino da blazeHarris ou Trump. Mas muitos países não reconhecemcassino da blazeanunciada vitória nas eleiçõescassino da blaze28cassino da blazejulho, incluindo os Estados Unidos.

Durante seu primeiro mandato, Trump ameaçou intervir militarmente na Venezuela. Ele impôs sanções e reconheceu o governo no exílio do opositor, Juan Guaidó.

O governo Biden reduziu as tensões e levantou uma sériecassino da blazesanções contra o país, para que a Venezuela pudesse exportar petróleo.

Mas, considerando as últimas eleições venezuelanas (em que a oposição publicou as atas que demonstravam o triunfo do adversáriocassino da blazeMaduro, Edmundo González), Washington voltou a promover restrições à mobilidade internacionalcassino da blazemembros do governo venezuelano.

Os Estados Unidos delegaram ao Brasil e à Colômbia as negociações para uma transição entre Maduro e a oposição, sem sucesso.

Maduro discursando, observando por apoiadores

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Legenda da foto, As relações entre os Estados Unidos e o regime venezuelanocassino da blazeNicolás Maduro ficaram praticamentecassino da blazefora da campanha eleitoral americana

Écassino da blazese esperar que Harris, se ganhar a eleição, não reconheça Nicolás Maduro e imponha sanções ao governo venezuelano. Mas estas sanções aumentariam as pressões migratórias e as críticas dos republicanos.

Pesquisascassino da blazeopinião recentes indicam que até quatro milhõescassino da blazevenezuelanos pretendem abandonar o país, se Maduro continuar no poder.

O novo governo também poderia manter certo nívelcassino da blazepressão, sem tomar este tipocassino da blazemedidas. Mas esta postura também geraria críticas republicanas, como sinalcassino da blazefraqueza e cumplicidade com Maduro.

"Não vamos usar as Forças Armadas", descartou a vice-presidente,cassino da blazerecente entrevista ao canalcassino da blazeTV americanocassino da blazelíngua espanhola Telemundo.

"Mas também gostariacassino da blazeser muito clara: devemos nos manter firmes como Estados Unidos e respeitar a vontade do povo naquelas eleições", prosseguiu Harris. "E fui muito claracassino da blazerelação às eleições que ocorreram na Venezuela. A vontade do povo deve ser respeitada. Por isso, também emitimos sanções."

E Trump, o que faria?

O ex-presidente vem falando pouco sobre Maduro nos últimos tempos. Ele só se referiu, sem provas, ao esvaziamentocassino da blazeprisões do país para que supostos criminosos chegassem aos Estados Unidos.

As futuras relações entre a Casa Branca e Nicolás Maduro dependerão da retórica do governo venezuelano e do aumento ou diminuição dos vínculos que o país sul-americano mantém com a China e a Rússia, segundo o professorcassino da blazerelações internacionais Juan Gabriel Tokatlian, da Universidade Torcuato di Tella, na Argentina.

As relações com a região

Além dos fatos concretos, Trump e Harris oferecem formas opostascassino da blazeenfrentar temas preocupantes para a América Latina. Por isso, a relação do novo governo com os líderes da região será muito diferente.

A vice-presidente da ONG Escritóriocassino da blazeWashington sobre a América Latina (WOLA, na siglacassino da blazeinglês), Maureen Meyer, acredita que o Partido Democrata "tem interessecassino da blazecontinuar apoiando programas para fortalecer o Estadocassino da blazedireito e os direitos humanos na América Latina, o processocassino da blazepaz na Colômbia e uma resposta regional à migração e à crise climática".

"Já os republicanos desconfiam, por exemplo, do passadocassino da blazeesquerda do presidente Gustavo Petro, da Colômbia", afirma Meyer.

"Eles não se interessam pelos programascassino da blazedireitos humanos, nem sobre a crise climática, e querem suspender o apoio às organizações que promovem a educação sobre direitos reprodutivos, acesso ao aborto e fundoscassino da blazeapoio à igualdadecassino da blazegênero, diversidade racial e identidades LGBTQI."

Estas questões fazem parte das "guerras culturais" próprias da política doméstica, mas foram também incorporadas pela política externa.

Bukele e Milei sorrindo e posando pra foto

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Legenda da foto, Donald Trump demonstrou afinidade com os presidentescassino da blazeEl Salvador, Nayib Bukele, e da Argentina, Javier Milei

Durante o governocassino da blazeJair Bolsonaro (2019-2022), o ex-presidente Trump e seu círculo mais próximo estabeleceram fortes vínculos com o então presidente brasileiro.

Sua aproximação foi tão forte que,cassino da blazejaneirocassino da blaze2023, depois que Bolsonaro entregou o poder ao presidente Lula, seus partidários trataramcassino da blazerepetircassino da blazeBrasília a tomadacassino da blazeedifícios governamentais, no mesmo estilo da invasão do Capitólio pelos seguidorescassino da blazeTrump,cassino da blazejaneirocassino da blaze2021.

Bolsonaro é um dos "homens fortes" que cortejam o trumpismo, ao lado do presidente da Argentina, Javier Milei, que também trava batalhas contra a esquerda.

Em junhocassino da blaze2024, uma delegaçãocassino da blazeultraconservadores dos Estados Unidos, encabeçada por um dos filhoscassino da blazeDonald Trump, assistiu à cerimôniacassino da blazeposse do segundo mandato do presidentecassino da blazeEl Salvador, Nayib Bukele, ídolo da direita midiática dos Estados Unidos.

Apesar das acusaçõescassino da blazeviolações dos direitos humanos pelas políticascassino da blaze"mão forte" do governocassino da blazeBukele no combate ao crime, o secretáriocassino da blazeSegurança Nacional dos Estados Unidos, Alejandro Mayorkas, viajoucassino da blazemaio a El Salvador.

As duas partes celebraram, durante a visita, a "associação próxima e contínua entre nossos países para reduzir a circulação irregularcassino da blazemigrantes".

A melhoria das estatísticas do crimecassino da blazeEl Salvador reduziu o númerocassino da blazemigrantes que tentam sair do país rumo aos Estados Unidos, como reconheceu o governocassino da blazeJoe Biden.

Fechar o caminho para a China

Nas últimas quatro décadas, a América Latina não foi prioridade na política externa dos Estados Unidos.

Ocupado com a queda da União Soviética, com o Oriente Médio e a China, Washington descuidou da região e a China ultrapassou os Estados Unidos como seu principal parceiro comercial.

"O ponto central, para republicanos e democratas, serão agora as relações com a China ecassino da blazeprojeção na região", afirma Tokatlian.

"A cooperação entre a China e os países latino-americanos se concentra na economia e no comércio", explica Xulio Ríos, assessor emérito do Observatório da Política Chinesa, sediado na Espanha. Segundo ele, a região "é ricacassino da blazerecursos e a China vê ali uma zona fundamental para o desenvolvimento das suas relações exteriores".

"Da mesma forma", prossegue Ríos, "para boa parte dos países latino-americanos, a China é um parceiro comercialcassino da blazeprimeiro nível, que investe ativamentecassino da blazediversos setores da indústria latino-americana. O desenvolvimentocassino da blazelaços militares complementacassino da blazeampla estratégia."

Trump e Harris defendem posições muito similares sobre a concorrência econômica, comercial e tecnológica com a China.

Como Trump, Biden impôs uma forte políticacassino da blazealíquotascassino da blazeimportação sobre os produtos chineses.

Suas medidas trouxeram impactos econômicos para o México, que se beneficiou com o chamado nearshoring – a instalaçãocassino da blazefábricas estrangeiras perto da fronteira com os Estados Unidos, para aproveitar as vantagens geográficas e comerciais da relação entre os dois países vizinhos.

Xi e Biden caminhando e conversandocassino da blazejardim

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Legenda da foto, O presidente Biden não alterou as políticas econômicas agressivas contra a China criadas pelo seu antecessor

A concorrência com a China é fundamental, para democratas e republicanos, na tentativacassino da blazeretomar o peso hegemônico que os Estados Unidos mantiveram no passado, impondo políticas a outros Estados.

Para Tokatlian, "existem variações sobre temas importantes entre os dois partidos", mas elas se perdem quando se aprofunda a polarização.

"A qualidade da democracia teria pouca importância e passaria a segundo plano, se a questão for contar com aliados", explica o professor. "Milei, por exemplo, é um desses aliados contra Pequim. Como na Guerra Fria, a prioridade será a confrontação geopolítica."

"O novo governo não irá dedicar muita atenção à região, devido aos conflitos ativos na Europa e no Oriente Médio", segundo o especialistacassino da blazesegurança da WOLA, Adam Isacson.

"Quando existe menos atenção, a coordenação entre as agências diminui", explica ele, "e as que têm responsabilidade direta com a segurança, especialmente o Comando Sul, terão mais autonomia para suas prioridades, embora sem aumentocassino da blazeorçamento."

Em relação à segurança, Isacson explica que alguns republicanos querem empregar força militar no México (ataques com aviões não tripulados e incursões das Forças Especiais) para atacar os líderes dos cartéis ou os laboratórioscassino da blazedrogas, sem permissão do governo local.

Para o pesquisador do Colégio do México, Sergio Aguayo, seu país e os Estados Unidos "concordam com a necessidadecassino da blazerecuperar o controle da fronteira".

"Para isso, qualquer dos dois candidatos exigirá a colaboração do governo mexicano. Mas o governo do México tem cartas na manga e vamos ver como irá usá-las."

"Em curto e médio prazo, a melhor aposta do México seria impulsionar seriamente um tratadocassino da blazesegurança bilateral com os Estados Unidos, partindo da tese da responsabilidade compartilhada e da reacomodação do poder mundial", conclui Aguayo.

Mas nenhum dos dois candidatos propõe um tratado dessa envergadura, nem uma agenda estratégica para a América Latina.

Os temas da agenda são abordados "conforme afetam o dia a dia dos americanos", segundo a doutoracassino da blazeestudos estratégicos Mônica Hirst, do Institutocassino da blazeEstudos Sociais e Políticos da UERJ.

"Para os líderes republicanos, existe uma relaçãocassino da blazecausa e efeito entre os migrantes latinos e a insegurança pública nos Estados Unidos. Mas eles não são considerados um temacassino da blazepolítica externa, que exigiria a formulaçãocassino da blazeuma agenda estritamente latino-americana."

*Mariano Aguirre é pesquisador associado da Chatham House,cassino da blazeLondres, e assessor da Rede Latino-Americanacassino da blazeSegurança da Fundação Friedrich Ebert, com sede na Alemanha.