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'Me ofereceram sexo como favor por causa da minha deficiência':roleta virtual editavel
Ela é uma dentre uma sérieroleta virtual editavelmulheres com deficiência que compartilharam suas histórias para questionar os estereótipos negativos e a estigmatizaçãoroleta virtual editavelsuas vidas sentimentais.
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Fim do Matérias recomendadas
Para ela, é importante apresentar ao público os relacionamentos felizes das pessoas com deficiência.
Holly começou a namorar James quando era adolescente. Eles estão juntos há nove anos e se casaramroleta virtual editavel2024.
Uma toneladaroleta virtual editavelcocaína, três brasileiros inocentes e a busca por um suspeito inglês
Episódios
Fim do Novo podcast investigativo: A Raposa
"Muitas vezes, a imprensa mostra as pessoas com deficiência com vidas horríveis, somos apenas uma história triste", segundo ela.
A jovem ressalta que sempre se sentiu apoiada por James, mas estereotipada pelos demais.
"Quando passamos a morar juntos, houve quem me dissesse que, se a minha saúde se deteriorasse, ele me deixaria", relembra. "Porque eu seria um fardo, ou porque cuidarroleta virtual editavelmim seria difícil."
Holly conta que as pessoas criavam suposições a seu respeito na escola e algumas chegavam a lhe fazer diretamente perguntas pessoas e inoportunas.
"Quando a pessoa usa cadeiraroleta virtual editavelrodas, sem dúvida, a primeira é quase sempre se ela pode fazer sexo."
Os meninosroleta virtual editavelsua classe, ela acrescenta, "perguntavam coisas como 'você só pode fazer sexo na cadeiraroleta virtual editavelrodas?' 'As suas juntas se deslocam?' 'Se eu quisesse fazer sexo violento com você, conseguiria?'"
Hoje, ela conta que recebe mensagens pelas redes sociaisroleta virtual editavelpessoas lhe oferecendo sexo – propostas feitas, muitas vezes, com um tomroleta virtual editavelcondescendência, como se tivesse que se sentir "com sorte" por tê-las recebido.
Holly gostariaroleta virtual editavelver representações mais positivasroleta virtual editavelpessoas com deficiência nos meiosroleta virtual editavelcomunicação. Ela menciona o personagem Isaac Goodwin, da sérieroleta virtual editavelTV Sex Education (2019-2023), como o único bom exemplo do qual se recorda ter encontrado recentemente.
"Uma das perguntas mais comuns das pessoas é 'como você faz sexo?' Isso é meio que constrangedor, é uma questão pessoal e invasiva", compartilha Nicola Thomas,roleta virtual editavelCaerphilly, no Paísroleta virtual editavelGales.
Ela tem 38 anos e é cega, tem uma doença autoimune chamada neuromielite óptica. Perdeu a visãoroleta virtual editavelum dos olhos 15 anos atrás e do outro, há cinco anos.
"Muitas pessoas associam uma sérieroleta virtual editavelobstáculos à cegueira e eu sou o tiporoleta virtual editavelpessoa que sempre vai tentar superá-los."
Ela adora velejar, praticar paddleboard e viajar. Seu próximo destino será Hong Kong, na China.
Nicola tinha um namorado na épocaroleta virtual editavelque perdeu a visão.
"Fui tratada como um fardo", relembra. "As pessoas diziam para ele: 'Você não pode ser o cuidador dela', mas eu não precisavaroleta virtual editavelum cuidador."
O relacionamento acabou, e hoje ela está com um parceiro que também tem deficiência visual.
"Ainda que sejamos os dois somos cegos, conseguimos nos deslocar pela cidade, ir a um programa a dois sozinhos", ela conta. "Não tem o que segure a gente."
Ela também já sentiu o peso do estigma quando o assunto são relacionamentos amorosos.
"As pessoas enviam mensagens nas redes sociais me chamando para irroleta virtual editavelencontros, mas o interesse vai embora ou elas agem diferente quando digo que sou cega."
"Certamente tratam você como se estivessem fazendo um favor. Desanima instantaneamente."
"As pessoas realmente nos rotulam. Quero destruir este estereótipo, tenho uma vida plena e feliz", completa
Kat Watkins, da organização Disability Wales (que reúne organizações voltadas a pessoas com deficiência no Paísroleta virtual editavelGales), conta ter se deparado com muitos exemplosroleta virtual editavelcomo as mensagensroleta virtual editavelteor sexual enviadas com frequência a mulheres com deficiência foram "normalizadas, infelizmente".
"Por que sexo e relacionamento são um tabu tão grande para as pessoas com deficiência?", questiona. "Existem muito mais questões relacionadas ao nosso universo do que simplesmente poder comer e ter um teto sobre nossas cabeças."
"Viver o dia-a-dia e se divertir é parte da vida, e isso não recebe destaque suficiente quando se falaroleta virtual editavelpessoas com deficiência", exemplifica.
Para Kat, pessoas com deficiência têm o direitoroleta virtual editavelexplorarroleta virtual editavelidentidade sexual e seus relacionamentos como qualquer outra.
Nesse sentido, ela afirma que brinquedos e acessórios sexuais adaptáveis podem ser importantes para construir autoconfiança e deveriam estar mais disponíveis nos sex shops.
"Você precisa estar confortável consigo mesma e entender seu corpo, para depois conseguir comunicar isso. O amor próprio é muito importante."
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