China e Índia devem ser indenizadas por danos climáticos ou pagar por eles?:sala de sinais vai de bet

sala de sinais vai de bet O que é o fundosala de sinais vai de betperdas e danos?

Os paísessala de sinais vai de betdesenvolvimento precisarãosala de sinais vai de betmaissala de sinais vai de betUS$ 300 bilhões (R$ 1,4 trilhão, na cotação atual) por ano até 2030 para se adaptarem às mudanças climáticas, segundo um relatóriosala de sinais vai de bet2022 da ONU.

Após anossala de sinais vai de betdiscordâncias entre países desenvolvidos esala de sinais vai de betdesenvolvimento, um fundosala de sinais vai de betperdas e danos foi acordado durante a COP27 do ano passado, no Egito.

O fundo visa dar assistência financeira às nações mais pobres para lidarem com os impactos negativos das mudanças climáticas — por exemplo, na reconstrução após incêndios florestais e na realocaçãosala de sinais vai de betcomunidades desalojadas pela subida do nível do mar.

Mas sem qualquer dinheiro no fundo e sem quaisquer detalhes sobre seu funcionamento e quem irá financiá-lo, muitas questões continuam sem resposta.

sala de sinais vai de bet Quem deve pagar por isso?

Os Estados Unidos, um país desenvolvido e o segundo maior emissorsala de sinais vai de betgases do efeitosala de sinais vai de betestufa do mundo, e outras nações desenvolvidas dizem que a China e a Índia deveriam juntar-se a eles não só no corte das emissões, mas também no financiamento do fundo.

Mas a China e a Índia discordam, argumentando que os seus elevados níveissala de sinais vai de betemissões são recentes quando comparados com o históricosala de sinais vai de betemissõessala de sinais vai de betpaíses como os EUA e o Reino Unido.

Ambas afirmam também que ainda são paísessala de sinais vai de betdesenvolvimento, tal como estabelecido na Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas, assinadasala de sinais vai de bet1992, e que, portanto, devem receber — e não gastar com — o fundosala de sinais vai de betperdas e danos.

Desde a COP27, as partes tiveram debates acalorados sobre o funcionamento do fundo e, finalmente,sala de sinais vai de betoutubrosala de sinais vai de bet2023, chegaram a um conjuntosala de sinais vai de betrecomendações.

Agora, elas precisarão ser aprovadas na COP28. As recomendações "exortam" os países desenvolvidos a apoiarem o fundosala de sinais vai de betperdas e danos e "encorajam" outros a apoiá-lo voluntariamente.

As recomendações também deixam claro que todos os paísessala de sinais vai de betdesenvolvimento são elegíveis para pedirem financiamento.

Mas os negociadores dizem que as recomendações não acabaram com as tensões entre os países desenvolvidos e as principais economiassala de sinais vai de betdesenvolvimento, como a China e a Índia, sobre quem deveria pagar pelo fundo e quem deveria recebê-lo.

"As fontessala de sinais vai de betfinanciamento continuam a ser uma questão controversa importante que está empacada por enquanto", disse um negociadorsala de sinais vai de betum país ocidental que pediu para não ser identificado.

sala de sinais vai de bet Quem deveria recebê-lo?

A China ultrapassou os EUA como o maior emissorsala de sinais vai de betdióxidosala de sinais vai de betcarbono (CO2)sala de sinais vai de bet2006.

Mas tanto a China como a Índia argumentam que a crise climática foi causada pelas emissões dos países desenvolvidos já na décadasala de sinais vai de bet1850, quando começou o período industrial.

Os dois gigantes asiáticos também apontam para o princípiosala de sinais vai de bet"responsabilidades comuns, mas diferenciadas" da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas.

O princípio basicamente significa que todos os países têm a responsabilidadesala de sinais vai de betreduzir as emissõessala de sinais vai de betgases do efeitosala de sinais vai de betestufa, mas asala de sinais vai de betparticipação e responsabilidade dependem das suas necessidades para desenvolvimento.

Muitas organizações da sociedade civil e ambientalistas apoiaram o argumento.

"As enormes perdas e danos que estamos vendo neste momento são o resultadosala de sinais vai de bet30 anossala de sinais vai de betgrande lentidão por parte dos países desenvolvidos na redução mais rápida das suas emissões e no fornecimentosala de sinais vai de betfinanciamento climático aos paísessala de sinais vai de betdesenvolvimento", afirma Liane Schalatek, diretora associada da Fundação Heinrich Boll Stiftung nos EUA, que acompanhasala de sinais vai de betperto as negociações.

"Pedir aos paísessala de sinais vai de betdesenvolvimento que contribuam para o novo fundosala de sinais vai de betpésala de sinais vai de betigualdade com os países desenvolvidos é moralmente errado e desonesto", acrescenta ela.

Há nações, porém, que argumentam que a classificação do que são os "países desenvolvidos" está desatualizada e precisasala de sinais vai de betser revista.

Os países foram rotulados como desenvolvidos ousala de sinais vai de betdesenvolvimentosala de sinais vai de bet1992. Os críticos dizem que muita coisa mudou desde então, especialmentesala de sinais vai de betpaíses como a China e a Índia, que são agora grandes economias e estão entre os principais emissores.

"Esperamos que não apenas a China e a Índia, mas também os Emirados Árabes Unidos e a Arábia Saudita — paísessala de sinais vai de betdesenvolvimento,sala de sinais vai de betacordo com a listasala de sinais vai de bet1992 — considerem-se mais como contribuintes do fundo do que como beneficiários", acrescentou o negociador anônimo.

sala de sinais vai de bet 'Responsabilidade moral'

Alguns pequenos países insulares também defendem essa posição.

Michai Robertson é o principal negociador sobre o financiamentosala de sinais vai de betperdas e danos da Aliança dos Pequenos Estados Insulares.

Ele argumenta que há uma "responsabilidade moralsala de sinais vai de betse envolver com o fundo" que precisa ser cumprida pelas principais economias como a China e a Índia.

"Ter as palavras 'incentivar outras partes a fornecerem verbas' na recomendação é um reconhecimento por partesala de sinais vai de bettodo o comitêsala de sinais vai de betque precisamos que os países desenvolvidos também estejam envolvidos e que outras partes também estejam envolvidas."

Mas não é a primeira vez que um fundo climático leva muito tempo para ser resolvido.

Ross Fitzpatrick, da organização Christian Aid, compara o debate sobre o fundosala de sinais vai de betperdas e danos a uma promessa anteriorsala de sinais vai de betfinanciamento climático que ainda não se concretizou.

"Não é surpreendente que muitos paísessala de sinais vai de betdesenvolvimento vejam isto um pouco como uma táticasala de sinais vai de betadiamento, dada a faltasala de sinais vai de betconfiança que perdura há uma década e que está no cerne das negociações climáticas da ONU", afirma.

"A faltasala de sinais vai de betconfiança é melhor exemplificada pelo fracasso das nações ricassala de sinais vai de betcumprir asala de sinais vai de betpromessa anteriorsala de sinais vai de betfornecer US$ 10 bilhõessala de sinais vai de betfinanciamento climático anual a partirsala de sinais vai de bet2020."

O compromisso a que Fitzpatrick se refere foi assumido pelos países desenvolvidossala de sinais vai de betCopenhagen,sala de sinais vai de bet2009.

Enquanto essa promessa anterior não for cumprida, os paísessala de sinais vai de betdesenvolvimento terão sempre uma desculpa para adiar a finalização dos detalhes do fundosala de sinais vai de betperdas e danos, na avaliaçãosala de sinais vai de betAarati Khosla, diretora da Climate Trends, uma organização sediada na Índia.

"Não é tão simples para a China e a Índia contribuir para o fundo sem que o mundo desenvolvido primeiro tenha cumprido asala de sinais vai de betpromessa anterior", argumenta Khosla.