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Por que o 'paradoxo do enforcamento inesperado' é tão surpreendente:16 bet
Assim, tornou-se um dos paradoxos mais comentados por ilustres filósofos e matemáticos. Apesar disso, ainda não foi alcançado um consenso sobre a solução correta.
Delgado marcou um total 16 bet 31 gols 16 bet 80 jogos oficiais pelo Equador entre 1994 e 2011. Sua estreia na 🌞 equipe nacional foi 16 bet uma partida amistosa contra a Argentina 16 bet 1994. Seu primeiro gol internacional foi 16 bet uma partida 🌞 contra a Bolívia 16 bet 1997.
Ao longo 16 bet sua carreira, Delgado jogou 16 bet vários clubes, incluindo Barcelona SC, Necaxa, Villarreal, Southampton, 🌞 Espanyol e Getafe. No entanto, foi como jogador do Barcelona SC que ele conquistou seu maior sucesso no clube, ajudando 🌞 o clube a conquistar o título nacional do Equador 16 bet 1995.
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Fim do Matérias recomendadas
De acordo com várias fontes, incluindo a Oxford Reference, o paradoxo foi descoberto pelo matemático sueco Lennart Ekbom (nascido16 bet1919) depois16 betouvir um anúncio da empresa pública16 betradiodifusão sueca16 bet1943 ou 1944 -16 betplena Segunda Guerra Mundial.
O anúncio alertava que haveria um exercício16 betdefesa civil na semana seguinte, mas - para testar a eficiência das unidades - ninguém saberia com antecedência ou poderia prever16 betque dia ele ocorreria.
Ekbom percebeu que o anúncio envolvia um paradoxo lógico, então discutiu o assunto com seus alunos16 betmatemática e filosofia.
Segundo Ekbom diria mais tarde, um desses alunos visitou a Universidade16 betPrinceton, nos Estados Unidos, onde ouviu o famoso matemático Kurt Godel mencionar o mesmo paradoxo mas com uma história diferente.
Certamente, naquela década, diversas versões do paradoxo começaram a circular16 betdiferentes lugares com histórias diferentes, mas com as mesmas incógnitas.
A versão que nos escolhemos para contar é a escolhida pelo popular escritor americano16 betciência e matemática Martin Gardner para seu livro Enforcamento Inesperado e Outros Entretenimentos Matemáticos.
Impossível
A história do paradoxo começou16 betum sábado.
Um juiz, famoso por ser alguém que sempre cumpriu16 betpalavra e por determinar e cumprir suas sentenças à risca, sentenciou um prisioneiro à morte.
“O enforcamento ocorrerá ao meio-dia, num dos próximos sete dias”, disse ele ao prisioneiro.
"Mas você não saberá a data até ser informado na manhã do dia do enforcamento."
Uma tonelada16 betcocaína, três brasileiros inocentes e a busca por um suspeito inglês
Episódios
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O preso, acompanhado16 betseu advogado, voltou para a cela.
Assim que ficaram a sós, o advogado, com um grande sorriso, disse:
"Você percebe? É impossível que a sentença do juiz seja executada."
"Do que você está falando?", o prisioneiro respondeu, confuso.
"Deixe-me explicar para você:
Obviamente, não podem enforcá-lo no próximo sábado, porque é o último dia da semana e, se você estivesse vivo na sexta-feira à tarde, saberia16 betantemão com absoluta certeza que o enforcamento seria no sábado.
Lembre-se que o juiz disse que ‘você não saberá que dia será até ser informado na manhã desse dia’”.
"Se você descobrir na sexta-feira, antes que lhe digam no sábado16 betmanhã, isso violaria a decisão do juiz."
“Assim, o sábado foi completamente descartado, deixando a sexta-feira como o último dia16 betque poderiam executá-lo."
“Mas não podem enforcá-lo na sexta-feira”, continuou o advogado, “porque na tarde16 betquinta-feira só restariam dois dias possíveis: sexta e sábado”.
"Como o sábado está descartado, você saberia que o enforcamento teria que ser na sexta-feira... e saber isso violaria a decisão do juiz. Portanto, sexta-feira está descartada. Isso nos deixa com quinta-feira como o último dia possível."
"Eu entendo", disse o prisioneiro com alívio.
"Exatamente da mesma forma posso descartar quinta, quarta, terça e segunda."
"Isso só sai amanhã. Mas eles não podem me enforcar amanhã porque eu sei hoje!"
A decisão do juiz parece ser autorrefutante.
Embora não haja nada16 betlogicamente contraditório nas duas afirmações que compõem a decisão, esta não pode ser concretizada na prática.
Até agora, é um quebra-cabeça lógico divertido, embora talvez, como disseram alguns filósofos antes16 betScriven, "um pouco frívolo".
Apenas...
A vez
Graças à lógica do advogado, o preso permaneceu calmo na cela.
Mas para16 betgrande surpresa, na manhã16 betquarta-feira o carrasco anunciou que ele morreria ao meio-dia.
É evidente que ele não esperava por isso, até ser informado naquele momento,16 betmodo que a sentença do juiz foi efetivamente executada da forma como foi proferida.
Você pode ter se deparado com esse paradoxo quando ouviu uma professora anunciando que faria o exame na semana seguinte e uma aluna apontou que isso seria impossível, já que ela o anunciou.
Depois16 beteliminar os dias da semana com a mesma lógica do advogado do enforcado, a estudante convence os colegas16 betque não haverá prova, apenas para ser surpreendida na terça-feira com a prova inesperada.
De qualquer forma, o que é desconcertante é o resultado.
Como isso pode acontecer se os argumentos anteriores são tão razoáveis?
“Acho que essa nuance16 betlógica refutada pelo mundo torna o paradoxo tão fascinante”, observou Scriven.
“O lógico repassa pateticamente os movimentos que sempre fizeram o feitiço funcionar, mas, por algum motivo, o monstro, a realidade, não entende a ideia e segue16 betfrente.”
Falhas, conhecimento e gatos
Apesar16 betmuitos esforços, ainda não foi alcançada uma resolução satisfatória do paradoxo e ele continua perturbando algumas mentes.
Os da escola lógica tendem a tentar expor falhas no paradoxo, enquanto os da escola epistemológica se concentram mais16 betquestões como o significado do conhecimento.
Talvez, a rigor, o único dia16 betque o prisioneiro não se surpreenderia se fosse executado fosse sábado, pois saberia na sexta-feira que isso aconteceria.
Mas na quinta-feira ainda haveria dois dias possíveis e ainda não teria o conhecimento que só poderia adquirir depois16 betsobreviver à sexta-feira.
Ou,16 betrepente, o preso caiu na armadilha do juiz, que antecipou que, ao pronunciar a sentença desta forma, o convidaria a chegar àquela conclusão lógica, tornando a surpresa ainda maior.
Mas, nesse caso, o que aconteceria se o condenado fosse um pessimista inveterado: não importa o que o seu advogado lhe dissesse, ele estaria sempre convencido16 betque lhe aconteceria o pior.
Nesse caso, ele não morreria porque todos os dias acordaria com a certeza16 betque viriam enforcá-lo - logo, não haveria surpresa.
Em outra direção, há quem tenha encontrado analogias com a mecânica quântica, que relacione o paradoxo com o gato16 betSchrödinger e o princípio da complementaridade.
Como?
Bem, falando16 betmaneira geral, eu começaria com estas linhas:
Você se lembra do momento16 betque o gato16 betSchrödinger ficou preso naquela caixa fechada com um frasco16 betveneno que pode ou não estar quebrado?
Antes16 betdescobrir o que aconteceu com o animal, segundo o formalismo quântico, o gato está vivo e morto ao mesmo tempo.
No caso do condenado, a lógica o levou a descartar todos os dias possíveis, mas assim que o fez, ficou vulnerável à surpresa, então teve que incluí-los novamente, e, novamente, descartá-los, e...
No final, tal como o gato, ele estaria simultaneamente16 betdois estados: a salvo16 bettudo e a salvo16 betnada.
Poderia ser... e poderia não ser. Sobre o paradoxo do enforcamento ainda não há um veredicto.
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