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Kat Torres, a ex-modelo e influencer brasileira condenada por tráfico humano e escravidão:casa de apostas logo
Como é que a ex-modelo que conheceu Leonardo DiCaprio e apareceu na capacasa de apostas logorevistas internacionais conseguiu atrair suas seguidores para a exploração sexual?
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Fim do Matérias recomendadas
O tema é objeto do documentário "Do like ao cativeiro: ascensão e quedacasa de apostas logouma guru do Instagram", publicado no canal da BBC News Brasil no YouTube.
"Para mim ela era uma pessoacasa de apostas logoconfiança que entendia a minha dor, entendia o que eu estava passando", diz Ana ao descrever o iníciocasa de apostas logosua relação com Kat após conhecê-la pelo Instagram,casa de apostas logo2017.
Ana não era uma das mulheres desaparecidas que motivaram a busca do FBI – mas também foi vítima da coerçãocasa de apostas logoKat e foi fundamental no resgate dessas mulheres.
Ela diz que se sentiu atraída pela trajetóriacasa de apostas logoTorres, da infância numa favelacasa de apostas logoBelém até as passarelas internacionais e as festas com celebridadescasa de apostas logoHollywood.
"Ela dizia que já tinha superado vários relacionamentos abusivos e era justamente isso que eu tava buscando", disse Ana a uma equipe da BBC Eye Investigations e da BBC News Brasil.
Ana estava numa situação vulnerável. Ela diz que teve uma infância violenta, mudou-se sozinha do sul do Brasil para os EUA e já enfrentou um relacionamento abusivo.
Kat Torres havia publicado recentemente o livro autobiográfico A Voz, no qual afirma poder fazer previsões e ter poderes espirituais, e já havia aparecidocasa de apostas logoprogramascasa de apostas logoTV no Brasil.
"Ela estavacasa de apostas logocapascasa de apostas logorevistas, ela foi vista com pessoas famosas como Leonardo DiCaprio, tudo o que eu vi parecia confiável", diz ela.
Ana diz que ficou especialmente atraída pela abordagemcasa de apostas logoTorres sobre espiritualidade.
O que Ana não sabia é que a história inspiradora que Kat contava se baseavacasa de apostas logomeias verdades e mentiras.
O ator e escritor Luzer Twersky, que dividiu um apartamento com Katcasa de apostas logoNova York, nos contou que a brasileira mudou após frequentar círculoscasa de apostas logoayahuasca com amigoscasa de apostas logoHollywood.
Originária da Amazônia, a ayahuasca é uma bebida psicodélica considerada sagrada por algumas religiões e povos indígenas.
"Foi quando ela começou a perder o controle", diz ele.
Twersky disse que também acreditava que Kat estava trabalhando como sugar baby, recebendo dinheiro por envolvimentos amorosos com homens ricos e poderosos - e que bancavam o apartamento que ele dividia com a amiga.
O sitecasa de apostas logoKat tinha um serviçocasa de apostas logoassinatura e prometia aos clientes "amor, dinheiro e autoestima com que você sempre sonhou".
Vídeos dela ofereciam conselhos sobre relacionamentos, bem-estar, sucesso nos negócios e espiritualidade – incluindo hipnose, meditação e programascasa de apostas logoexercícios.
Por US$ 150 adicionais (R$ 817), os clientes podiam agendar consultascasa de apostas logovídeo individuais com Kat, com as quais ela dizia ser capazcasa de apostas logoresolver qualquer problema.
Amanda, outra ex-cliente, diz que Kat a fez se sentir especial.
"Todas as minhas dúvidas, meus questionamentos, minhas decisões: sempre levava primeiro para ela, para que pudéssemos tomar decisões juntas", diz Amanda.
Mas os conselhoscasa de apostas logoKat podiam levar a mudanças radicais.
Ana, Amanda e outras ex-seguidoras dizem que se viram cada vez mais isoladas psicologicamentecasa de apostas logoamigos e familiares e dispostas a fazer qualquer coisa que Kat sugerisse.
Quando Kat pediu a Anacasa de apostas logo2019 que se mudasse para a casa delacasa de apostas logoNova York para trabalhar comocasa de apostas logoassistente, ela concordou.
Ela estava cursando uma faculdadecasa de apostas logoNutriçãocasa de apostas logoBoston, mas,casa de apostas logovez disso, decidiu fazer as aulas virtualmente e diz que aceitou uma oferta para cuidar dos petscasa de apostas logoKat, cozinhar, lavar e limpar por cercacasa de apostas logoUS$ 2.000 (R$ 10.900) por mês.
Ao chegar ao apartamentocasa de apostas logoKat, porém, ela logo percebeu que as condições não correspondiam à perfeição exibida no Instagram.
"Foi chocante porque a casa estava muito bagunçada, muito suja, não cheirava bem", diz ela.
Ana diz que Kat parecia incapazcasa de apostas logofazer até mesmo as coisas mais básicas, como tomar banho, sozinha, porque não suportava ficar sem a companhiacasa de apostas logoalguém.
Ela diz que tinhacasa de apostas logoestar constantemente à disposiçãocasa de apostas logoKat e só podia dormir algumas horas por vez num sofá sujo com urinacasa de apostas logogato.
Ela diz que, às vezes, se escondia na academia do prédio para dormir no colchonetecasa de apostas logoexercícios.
"Agora vejo que ela estava me usando como uma escrava", diz Ana.
Ela diz ainda que nunca foi paga.
"Senti como se estivesse presa", diz ela. "Provavelmente fui uma das primeiras vítimascasa de apostas logotráfico humano da Kat."
Ana havia desistidocasa de apostas logosua acomodação universitáriacasa de apostas logoBoston, então não tinha para onde voltar e não tinha renda para pagar por uma moradia alternativa.
Ana conta que Kat, ao ser confrontada, ficou agressiva, o que fez Ana relembrar períodoscasa de apostas logoque viveu violência doméstica.
Depoiscasa de apostas logotrês meses, Ana encontrou uma maneiracasa de apostas logoescapar e foi morar com um novo namorado.
Mas esse não foi o fim da participaçãocasa de apostas logoAna na vidacasa de apostas logoKat.
Quando as famíliascasa de apostas logooutras duas jovens brasileiras relataram seu desaparecimentocasa de apostas logosetembrocasa de apostas logo2022, Ana sabia que precisava agir.
Naquele momento, Kat estava casada com um homem chamado Zach, um jovemcasa de apostas logo21 anos que ela conheceu na Califórnia, e eles moravam numa casa alugadacasa de apostas logocinco quartos nos subúrbioscasa de apostas logoAustin, no Texas.
Repetindo o padrão usado com Ana, Kat tinha como alvo suas seguidoras mais dedicadas, tentando recrutá-las para trabalharem para ela.
Em troca, ela prometeu ajudá-las a realizar seus sonhos, se valendocasa de apostas logoinformações pessoais íntimas que haviam compartilhado com ela durante suas sessõescasa de apostas logocoaching.
Desirrê Freitas, uma brasileira que morava na Alemanha, e a brasileira Letícia Maia - as duas mulheres cujo desaparecimento motivou a operação liderada pelo FBI - mudaram-se para morar com Kat.
Outra brasileira, que chamamoscasa de apostas logoSol, também foi recrutada.
Kat apresentou nas redes sociais o que chamoucasa de apostas logoseu "clãcasa de apostas logobruxas".
A BBC descobriu que pelo menos mais quatro mulheres foram quase convencidas a se mudar para a casacasa de apostas logoKat, mas desistiram.
Algumas das mulheres entrevistadas estavam receosascasa de apostas logoaparecer num documentário da BBC, temendo receber agressões on-line e ainda traumatizadas por suas experiências.
Mas conseguimos verificar seus relatos usando documentos judiciais, mensagenscasa de apostas logotexto, extratos bancários e um livrocasa de apostas logoDesirrê sobre suas experiências, @Searching Desirrê, publicado pela DISRUPTalks (2023).
Desirrê conta que, no caso dela, Kat lhe comprou uma passagemcasa de apostas logoavião para que deixasse a Alemanha e fosse encontrá-la, citando pensamentos suicidas e pedindo ajuda.
Kat também é acusadacasa de apostas logoconvencer Letícia, que tinha 14 anos quando iniciou sessõescasa de apostas logocoaching com ela, a se mudar para os EUA para um programacasa de apostas logoau pair (babá que mora na residência da família atendida) e depois morar e trabalhar com ela.
Quanto a Sol, ela diz que concordoucasa de apostas logoir morar com Kat depoiscasa de apostas logoficar sem teto e que foi contratada para fazer leiturascasa de apostas logotarô e dar aulascasa de apostas logoioga.
Mas não demorou muito para que as mulheres descobrissem que a realidade era muito diferente do contocasa de apostas logofadas que lhes tinha sido prometido.
Em poucas semanas, Desirrê diz que Kat a pressionou a trabalharcasa de apostas logoum clubecasa de apostas logostrip e disse que, se não obedecesse, teria que devolver todo o dinheiro gasto com elacasa de apostas logopassagens aéreas, hospedagem, móveis para seu quarto e até mesmo rituaiscasa de apostas logo"bruxaria" feitos por Kat.
Desirrê diz que, alémcasa de apostas logonão ter esse dinheiro, também acreditava na época nos poderes espirituais que Kat dizia ter. Por isso, quando Kat ameaçou amaldiçoá-la por não seguir suas ordens, ela ficou apavorada.
A contragosto, Desirrê então concordoucasa de apostas logotrabalhar como stripper.
Um gerente do clubecasa de apostas logostrip-tease, James, disse à BBC que ela trabalhava muitas horas por dia, sete dias por semana.
Desirrê e Sol dizem que as mulheres na casacasa de apostas logoKatcasa de apostas logoAustin eram submetidas a regras rígidas.
Eles afirmam que foram proibidascasa de apostas logofalar entre si, precisavam da permissãocasa de apostas logoKat para saircasa de apostas logoseus quartos - até mesmo para usar o banheiro - e foram obrigadas a entregar todo o dinheiro que recebiam.
"Era muito difícil sair da situação porque ela ficava com nosso dinheiro", disse Sol à BBC.
"Foi assustador. Achei que algo poderia acontecer comigo porque ela tinha todas as minhas informações, meu passaporte, minha carteiracasa de apostas logomotorista."
Mas Sol diz que percebeu que precisava fugir depoiscasa de apostas logoouvir um telefonema no qual Kat dizia a outra cliente que ela deveria trabalhar como prostituta no Brasil como "castigo".
Sol conseguiu sair com a ajudacasa de apostas logoum ex-namorado.
Enquanto isso, as armas que o maridocasa de apostas logoKat mantinhacasa de apostas logocasa começaram a aparecer regularmentecasa de apostas logoposts no Instagram e se tornaram uma fontecasa de apostas logomedo para as mulheres.
Nessa época, Desirrê conta que Kat tentou convencê-la a trocar o clubecasa de apostas logostrip-tease pelo trabalho como prostituta. Ela diz que recusou e, no dia seguinte, Kat a levoucasa de apostas logosurpresa para um campocasa de apostas logotiro.
Assustada, Desirrê diz que acabou cedendo à exigênciacasa de apostas logoKat.
"Muitas perguntas me assombravam: 'Será que eu poderia parar quando quisesse?'", escreve Desirrêcasa de apostas logoseu livro.
"E se a camisinha estourasse, eu pegaria alguma doença? Poderia [o cliente] ser um policial disfarçado e me prender? E se ele me matasse?"
Se as mulheres não cumprissem as metascasa de apostas logodinheiro estabelecidas por Kat, que subiramcasa de apostas logoUS$ 1 mil dólares (R$ 5,45 mil) para US$ 3 mil (R$ 16,35 mil) por dia, não eram autorizadas a voltar para casa naquela noite, dizem.
"Acabei dormindo várias vezes na rua porque não consegui bater a meta", diz Desirrê.
Extratos bancários obtidos pela BBC mostram que Desirrê transferiu maiscasa de apostas logoUS$ 21.000 (R$ 114,5 mil) para a contacasa de apostas logoKat somentecasa de apostas logojunho e julhocasa de apostas logo2022.
Ela diz que foi forçada a entregar uma quantia ainda maiorcasa de apostas logodinheiro.
A prostituição é ilegal no Texas, e Desirrê diz que Kat ameaçou denunciá-la à polícia quando ela cogitou parar.
Em setembro, amigos e familiarescasa de apostas logoDesirrê e Letícia no Brasil criaram campanhas nas redes sociais para encontrá-las depoiscasa de apostas logomeses sem contato com as duas.
Nesta altura, elas estavam quase irreconhecíveis. Seus cabelos castanhos foram tingidoscasa de apostas logoloiro platinado para combinar com oscasa de apostas logoKat.
Desirrê afirma que, nesse período, todos seus contatos telefônicos foram bloqueados e que ela obedeceu às ordenscasa de apostas logoKat sem questionar.
À medida que a página do Instagram @SearchingDesirrê ganhava força, a história chegou ao noticiário no Brasil.
Os amigoscasa de apostas logoDesirrê temiam que ela tivesse sido assassinada, e a famíliacasa de apostas logoLetícia fez apelos desesperados para que as duas voltassem para casa.
Ana, que morou com Katcasa de apostas logo2019, disse que ficou alarmada assim que viu as notícias. Ela diz ter logo percebido que Kat "estava retendo outras meninas".
Junto com outras ex-clientes, Ana começou a contatar o maior número possívelcasa de apostas logoagênciascasa de apostas logosegurança, incluindo o FBI, na tentativacasa de apostas logoprender a influenciadora.
Cinco meses antes, ela e Sol haviam denunciado Torres à polícia dos EUA – mas dizem que não foram levadas a sério.
Num vídeo que gravou na época como prova e partilhado com a BBC, ouve-se Ana dizendo,casa de apostas logoinglês: "Esta pessoa é muito perigosa e já ameaçou me matar".
Em seguida, foram encontrados perfis das mulheres desaparecidascasa de apostas logositescasa de apostas logoacompanhantes e prostituição. As suspeitascasa de apostas logoexploração sexual, que circulavam nas redes sociais, pareciam se confirmar.
Em pânico com a atenção da mídia, Kat e as mulheres viajaram maiscasa de apostas logo3 mil quilômetros do Texas até o Estadocasa de apostas logoMaine.
Em vídeos no Instagram, Desirrê e Letícia negaram estar ali contracasa de apostas logovontade e exigiram que as pessoas parassemcasa de apostas logoprocurá-las.
Mas uma gravação obtida pela BBC indica o que realmente estava acontecendo naquele momento.
A polícia nos EUA monitorava o grupo, e um policial conseguiu entrarcasa de apostas logocontato com Kat por videochamada para avaliar a situação das mulheres.
Pouco antes do início da conversa, Kat diz no vídeo:
"Ele vai começar a fazer perguntas. Gente, eles são truqueiros. Ele é um detetive, muito cuidado. Pelo amorcasa de apostas logoDeus, vou te chutar se alguém disser alguma coisa. Eu vou dar um grito."
Em novembrocasa de apostas logo2022, a polícia convenceu Kat e as outras duas mulheres a comparecerem pessoalmente a uma delegacia no Condadocasa de apostas logoFranklin, no Maine.
O policial que interrogou Kat, Desirrê e Letícia – o detetive David Davol – disse à BBC que ele e seus colegas ficaram preocupados após notarem uma sériecasa de apostas logosinais, como desconfiança das mulherescasa de apostas logorelação aos policiais, seu isolamento e relutânciacasa de apostas logofalar sem a permissãocasa de apostas logoKat.
"Traficantescasa de apostas logopessoas nem sempre são como nos filmes, onde você tem uma gangue que sequestra pessoas. É muito mais comum que seja alguémcasa de apostas logoquem você confia."
Em dezembrocasa de apostas logo2022, as duas mulheres haviam retornadocasa de apostas logosegurança ao Brasil.
Segundo a ONU, o tráficocasa de apostas logopessoas é um dos crimes que mais crescem no mundo, gerando cercacasa de apostas logoUS$ 150 bilhões (R$ 817 bilhões)casa de apostas logolucros por ano no mundo.
Ele acredita que as redes sociais oferecem uma plataforma para que traficantes encontrem e seduzam vítimas.
Em abril deste ano, nossa equipe recebeu uma permissão judicial para entrevistar Kat na prisão – a primeira entrevista presencial que ela concede desde que foi presa.
Naquela época, Kat ainda aguardava o resultadocasa de apostas logoum julgamento relacionado ao casocasa de apostas logoDesirrê.
Sorrindo, Kat se aproximoucasa de apostas logonós com uma atitude calma e serena.
Ela se disse completamente inocente, negando que qualquer mulher tivesse vivido com ela ou que ela tivesse forçado alguém a se prostituir.
"Eu tive crises e mais crisescasa de apostas logoriso com tanta mentira que eu escutei. Todo mundo na sala podia ver que as testemunhas estavam mentindo", afirmou..
"As pessoas me chamamcasa de apostas logoguru falsa, mas ao mesmo tempo elas falam: ela é muito perigosa. Cuidado com ela, porque ela pode mudar o que as pessoas pensam."
Quando a confrontamos com as provas que tínhamos visto, ela ficou mais hostil, acusando-noscasa de apostas logotambém mentir.
"Você pode me ver como Katiuscia, você pode me ver como Kat, você pode me ver como Deus, você pode ver como o que você quiser ver. E você pode pegar o meu conselho ou não, é um problema, uma escolha toda sua", afirmou.
Ao se levantar para voltar paracasa de apostas logocela, ela sugeriu que logo descobriríamos se ela tinha poderes ou não. Depois apontou para mim e disse: "Eu não gostei dela".
Em 28casa de apostas logojunho, Kat foi condenada pelo juiz Marcelo Luzio Marques Araújo, da 10ª Vara Federal do Riocasa de apostas logoJaneiro, a oito anoscasa de apostas logoprisão por submeter Desirrê a tráfico humano e condições análogas à escravidão.
O juiz concluiu que Kat atraiu a jovem para os EUA para finscasa de apostas logoexploração sexual.
Maiscasa de apostas logo20 mulheres relataram terem sido enganadas ou exploradas por Kat – muitas das quais compartilharam suas experiências com a BBC.
Algumas ainda estãocasa de apostas logotratamento psiquiátrico para se recuperarem do que dizem ter experimentadocasa de apostas logosuas relações com Kat.
O advogadocasa de apostas logoKat, Rodrigo Menezes, disse à BBC que recorreu da condenação e insiste que ela é inocente.
Uma investigação baseadacasa de apostas logodenúnciascasa de apostas logooutras mulheres contra Kat estácasa de apostas logocurso no Brasil.
Ana acredita que ainda mais vítimas poderão se apresentar, assim que lerem sobre os crimescasa de apostas logoKat. Esta foi a primeira vez que Ana falou publicamente.
Ela diz que seu objetivo é fazer com que pessoas reconheçam que as açõescasa de apostas logoKat constituem um crime grave e não um "dramacasa de apostas logoInstagram".
Nas páginas finaiscasa de apostas logoseu livro, Desirrê também reflete sobre suas experiências.
"Ainda não estou totalmente recuperada, tive um ano desafiador. Fui explorada sexualmente, escravizada e presa. Espero que minha história sirvacasa de apostas logoalerta."
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