Os grupos e países que querem ampliar influência na Síria após quedaaposta ganha aposta grátisAssad:aposta ganha aposta grátis
Depoisaposta ganha aposta grátismeio séculoaposta ganha aposta grátisque a família Assad governou a Síria com mãoaposta ganha aposta grátisferro, uma ofensiva relâmpago das forças rebeldes mudou a realidade do país.
Em 12 dias, o poderoso grupo islâmico Hayat Tahrir al Shams (HTS) e suas facções aliadas precipitaram a queda do presidente Bashar al-Assad após 13 anosaposta ganha aposta grátisguerra civil.
Esta guerra, que começouaposta ganha aposta grátis2011 com uma revolta pacífica contra Assad, se transformouaposta ganha aposta grátisum conflito sangrento e multifacetado que envolveu grupos da oposição, facções extremistas e potências internacionais, como Estados Unidos, Irã e Rússia.
O líder do HTS, Abu Mohammed al-Jawlani, disse triunfantemente que a quedaaposta ganha aposta grátisAssad era "uma vitória para todos os sírios". Agora, ele está usandoaposta ganha aposta grátisverdadeira identidade, Ahmed al-Sharaa,aposta ganha aposta grátisvezaposta ganha aposta grátisseu nomeaposta ganha aposta grátisguerra, como um sinalaposta ganha aposta grátissua súbita ascensão a um papel muito maior a nível nacional.
Muitos passaram a se perguntar como será a nova realidade política do país após a deposição do presidente, liderada por uma organização descrita como "terrorista" por governos ocidentais.
Ronald Lopes é um indivíduo aposta ganha aposta grátis ascendência portuguesa, com um sobrenome aposta ganha aposta grátis origem grega que se desenrola até a palavra "lupus", que significa "lobo". Através do tempo, "lupus" evoluiu para "Lopo" aposta ganha aposta grátis {k0} português, e finalmente, tornou-se "Lopes". Outras variedades desse sobrenome existem aposta ganha aposta grátis {k0} diversos idiomas, todos descendentes da mesma raiz "lupus", incluindo López (espanhol), Lupo (italiano), Loup (francês), e Lupu ou Lupescu (romeno).
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Questões Para Reflexão sobre o Artigo
1. Qual é a origem do sobrenome "Lopes"?
O sobrenome "Lopes" provém da palavra grega "lupus", que significa "lobo".
2. Quando e como Lisa "Left Eye" Lopes se tornou famosa?
Há uma sérieaposta ganha aposta grátiscomunidades minoritárias e diversas seitas e religiões no país.
E, fora da Síria, há também várias nações e grupos cujos interesses vão ter implicações importantes para a região e para a segurança global.
'Importante ator estratégico'
"A Síria é importante para o Oriente Médio, mas também é importante para o mundo porque nos últimos 10 anos o país se tornou uma zonaaposta ganha aposta grátiscompetição entre diferentes potências geopolíticas", disse à BBC News Mundo, serviçoaposta ganha aposta grátisnotíciasaposta ganha aposta grátisespanhol da BBC, Ali Bilgic, professoraposta ganha aposta grátisRelações Internacionais e Política do Oriente Médio na Universidadeaposta ganha aposta grátisLoughborough, no Reino Unido.
Ele disse que, com o colapso do regimeaposta ganha aposta grátisAssad, "rompeu-se o principal pontoaposta ganha aposta grátisconexão entre o Irã e o Hezbollah no sul do Líbano e o que é conhecido como o 'Crescente Xiita'".
"Esta região [onde a maioria da população é xiita], que começa no Irã, passa pelo sul do Iraque, pela Síria com o regimeaposta ganha aposta grátisAssad e o Hezbollah no Líbano, agora também está fraturada."
E uma das consequências mais importantes do que aconteceu no inícioaposta ganha aposta grátisdezembro, destaca o especialista, é que a Rússia e o Irã atingiram o limiteaposta ganha aposta grátissua influência na região, e isso vai ter implicações importantes para a política global.
Os governosaposta ganha aposta grátisMoscou e Teerã foram descritos como os "principais perdedores" após a quedaaposta ganha aposta grátisAssad.
A seguir, estão alguns dos grupos e potências que devem ser afetados pela formaçãoaposta ganha aposta grátisuma nova ordem na Síria.
A Turquia, que lançou várias operações militares na Síria, principalmente contra as forças lideradas pelos curdos sírios, agora controla efetivamente uma área ao longo da fronteira norte do país.
Também apoia facções que lutaram contra Assad, como o Exército Nacional Sírio (SNA, na siglaaposta ganha aposta grátisinglês) e o Exército Livre da Síria (FSA).
Mas o principal inimigo da Turquia não era Bashar al-Assad — e, sim, as forças curdas sírias, a quem acusaaposta ganha aposta grátisapoiar grupos separatistas armados na Turquia.
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Vários analistas indicaram que a Turquia provavelmente deuaposta ganha aposta grátisaprovação tácita à ofensiva do HTS, com o presidente Recep Tayyip Erdogan manifestando seu apoio ao avanço rebelde.
"Podemos dizer, sem dúvida, que a Turquia é a principal vencedora com a queda do regimeaposta ganha aposta grátisAssad", diz Ali Bilgic.
"O HTS não é apoiado diretamente pela Turquia. Na verdade, Ancara também considera o HTS uma organização terrorista, assim como os EUA e o Reino Unido", acrescenta o especialista.
"Mas, embora não saibamos como a Turquia ajudou o HTS emaposta ganha aposta grátisofensiva, o que sabemos é que o ajudou a se livraraposta ganha aposta grátissuas credenciais islâmicas, e a se tornar uma organização mais política e moderada."
O interesse da Turquia na Síria agora, segundo os especialistas, é observar atentamente quem vai ocupar o poder no país e impedir qualquer expansão da influência dos grupos curdos.
"O que a Turquia não quer na Síria é uma federação, ou até mesmo uma confederação, uma espécieaposta ganha aposta grátisregião curda autônoma na Síria", explica Bilgic.
"O que Ancara quer é um governo centralizado, e agora vai fazer pressão para criá-lo."
Catar e Arábia Saudita
O Catar — considerado um apoiadoraposta ganha aposta grátislonga data do HTS — parece estar liderando a tentativa das nações árabes para criar um governoaposta ganha aposta grátistransição na Síria.
No domingo (8/12), uma declaração do Catar enfatizou "a necessidadeaposta ganha aposta grátispreservar as instituições nacionais e a unidade do Estado para evitar que [a Síria] caia no caos".
Como explica Ali Bilgic, a Turquia e o Catar, que têm interesses políticos semelhantes na Síria, vêm cooperando há muito tempo no país.
"O principal interesse do Catar na Síria será prevenir a formaçãoaposta ganha aposta grátisum regime 'satélite' apoiado pela Arábia Saudita, que é seu principal concorrente na região."
"O Catar também desempenhou um papel importante como mediador na guerraaposta ganha aposta grátisIsraelaposta ganha aposta grátisGaza, e isso ajudou a fomentar seu perfil internacional, então é fácil imaginar que vai ser um ator influente na forma como a política vai se configurar na nova Síria."
O Catar está fazendo um apelo pela implementação das resoluções do Conselhoaposta ganha aposta grátisSegurança da ONU, que pede há anos para formar um novo governo sírio que inclua membros do regime e da oposição.
Forças curdas
Outro grupo que olha com interesse para a formaçãoaposta ganha aposta grátisum novo governo na Síria são as Forças Democráticas da Síria (SDF, na siglaaposta ganha aposta grátisinglês), compostas principalmente por curdos e apoiadas pelos EUA e pela União Europeia.
As forças curdas consolidaram seu controle sobre vários vilarejos e cidades no nordeste do país, formando uma zona autônoma na região.
Mas a principal luta do grupo é contra seu antigo inimigo, a Turquia, que os considera "uma ameaça à segurança nacional", devido às suas conexões com o movimento separatista turco PKK.
Mas, como explica Ali Bilgic, "estes grupos foram muito influentes não apenas na derrota das forçasaposta ganha aposta grátisAssad na guerra civil, como também na derrota do Estado Islâmico".
"Acredito que nesta área no norte da Síria pode haver instabilidade no futuro, se a Turquia decidir lançar um ataque nos próximos dias ou semanas."
Por enquanto, os curdos estão determinados a manter seus territórios — e esperam alguma participaçãoaposta ganha aposta grátisqualquer novo governo sírio.
Estados Unidos e Rússia
De acordo com Ali Bilgic, a maneira como os principais atores na Síria vão agir vai dependeraposta ganha aposta grátisgrande parte do papel que os EUA decidam desempenhar no país.
Para Washington, a queda do regimeaposta ganha aposta grátisAssad, que era apoiado por Moscou e Teerã, é um sinal positivo depoisaposta ganha aposta grátister tentado substituir o governo sírio por meios diretos e indiretos desde 2011.
O presidente americano, Joe Biden, disse no domingo que a situação na Síria é "um momentoaposta ganha aposta grátisrisco e incerteza" para a região.
Mas Biden só vai permanecer no cargo durante as próximas semanas. E o presidente eleito, Donald Trump, se referiu à Síriaaposta ganha aposta grátissuas redes sociais no sábado, escrevendo: "ESTA NÃO É NOSSA LUTA... NÃO SE ENVOLVAM!".
Como explica o especialista da Universidadeaposta ganha aposta grátisLoughborough, "se os EUA decidirem realmente não se envolver na Síria, o vácuoaposta ganha aposta grátispoder será, mais uma vez, preenchido por outros atores, e um destes atores poderia ser a Rússia".
"Se isso acontecer, a Rússia certamente vai lutar para manter suas bases na Síria,aposta ganha aposta grátisparticularaposta ganha aposta grátisbase naval, que é o centroaposta ganha aposta grátissuas operações na África subsaariana."
Por enquanto, poucas semanas antes da transição presidencialaposta ganha aposta grátisWashington, não está claro qual será o papel dos EUA na nova ordem síria.
Mas, como explica Ali Bilgic, "é difícil imaginar que qualquer presidente americano diria simplesmente: 'Não estamos interessados na Síria'".
"Há muita coisaaposta ganha aposta grátisjogo para os EUA, e não acho que Donald Trump simplesmente vai deixar que outras potências preencham o vácuo na Síria."
Washington também mantém uma forçaaposta ganha aposta grátiscercaaposta ganha aposta grátis900 soldados nas áreasaposta ganha aposta grátisextraçãoaposta ganha aposta grátispetróleo controladas pelos curdos no nordeste da Síria — e uma guarnição no sudeste do país.
O papel dos EUA na guerra civil síria mudou várias vezes. Mas até mesmo Donald Trump,aposta ganha aposta grátisseu primeiro mandato, entendeu que sair completamente do país não era uma "alternativa viável" para proteger os interesses dos EUA, explica Bilgic.
"Não era viável,aposta ganha aposta grátisparte porque os grupos curdos precisavam do apoio das forças americanas, porque esses grupos controlam e mantêm alguns dos camposaposta ganha aposta grátisdetenção para ex-combatentes do Estado Islâmico e suas famílias."
"Mas tampouco é viável porque os recursos naturais da Síria, principalmente petróleo e gás natural, estão agora sob o controle dos curdos no norte do país, e é lá que os soldados dos EUA estão posicionados", acrescenta o especialista.
Assim, nos próximos meses, uma das principais questões será quem vai ter controle sobre os recursos naturais do país.
"No momento, eles não estão falando sobre isso, mas acredito que qualquer governo centralaposta ganha aposta grátisDamasco não vai permitir que os curdos tenham controle total do petróleo e do gás natural no norte da Síria."
"E, se isso acontecer, as forças dos EUA vão estar na área para proteger os interesses do país, portanto, não acredito que Washington saia da Síria. Duvido que Donald Trump tenha uma visão tão limitada."
Irã e Hezbollah
O Irã, que foi um dos principais apoiadores do regimeaposta ganha aposta grátisAssad, disse que espera que as relações "amistosas" com a Síria continuem.
Teerã forneceu apoio militar significativo às forçasaposta ganha aposta grátisAssad e treinou uma das principais forças paramilitares que lutavam contra grupos armados da oposição no auge da guerra na Síria.
No entanto, Hugo Bachega, correspondente da BBC no Oriente Médio, afirma que a influência do Irã sofreu agora um duro golpe.
"A Síria sob o comandoaposta ganha aposta grátisAssad fazia parte da conexão entre os iranianos e a milícia libanesa Hezbollah. Foi fundamental para a transferênciaaposta ganha aposta grátisarmas e munições para o grupo libanês."
"O próprio Hezbollah ficou severamente enfraquecido no Líbano apósaposta ganha aposta grátisguerra com Israel. Na fase mais violenta da guerra civil na Síria, o Irã enviou conselheiros ao país, e o Hezbollah enviou seus combatentes para ajudar Assad a esmagar a oposição", observa Bachega.
"O Irã também viu os houthis no Iêmen serem alvoaposta ganha aposta grátisataques aéreos. Todas essas facções, mais as milícias no Iraque e o Hamasaposta ganha aposta grátisGaza, formam o que Teerã descreve como o Eixoaposta ganha aposta grátisResistência, que agora foi gravemente comprometido."
Alguns analistas veem a queda do governoaposta ganha aposta grátisAssad como um golpe quase definitivo para o Hezbollah.
"A Síria, que tem sido a espinha dorsal e a principal rotaaposta ganha aposta grátisabastecimento do Hezbollah, agora foi isolada", diz a jornalista do serviçoaposta ganha aposta grátisnotíciasaposta ganha aposta grátisárabe da BBC, Carine Torbey.
Bachega observa, poraposta ganha aposta grátisvez, que "esta nova realidade será celebradaaposta ganha aposta grátisIsrael".
Israel
Depoisaposta ganha aposta grátismaisaposta ganha aposta grátisum anoaposta ganha aposta grátisguerraaposta ganha aposta grátisGaza e no Líbano, o Exércitoaposta ganha aposta grátisIsrael está muito ocupado, embora isso não o tenha impedidoaposta ganha aposta grátisbombardear periodicamente alvos militares na Síria.
Agora, o ritmo dos últimos acontecimentosaposta ganha aposta grátisseu vizinho do norte é motivoaposta ganha aposta grátispreocupação.
Os israelenses estão particularmente preocupados com quem poderia colocar as mãos no suposto arsenalaposta ganha aposta grátisarmas químicasaposta ganha aposta grátisBashar al-Assad.
Após a quedaaposta ganha aposta grátisAssad, aviõesaposta ganha aposta grátiscombate israelenses realizaram dezenasaposta ganha aposta grátisataques contra alvos militares na Síria.
De acordo com a imprensa local, entre os lugares atacados estava um centroaposta ganha aposta grátispesquisa com supostos vínculos com a produçãoaposta ganha aposta grátisarmas químicas.
Além disso, o governo israelense anunciou no domingo (8/12) que seu Exército havia assumido temporariamente o controle da zona desmilitarizada nas Colinasaposta ganha aposta grátisGolã, alegando que o acordoaposta ganha aposta grátisretirada assinado com a Síriaaposta ganha aposta grátis1974 havia "entradoaposta ganha aposta grátiscolapso" porque as tropas sírias haviam abandonado seus postos.
Israel tomou as Colinasaposta ganha aposta grátisGolã na fase final da Guerra dos Seis Diasaposta ganha aposta grátis1967 e,aposta ganha aposta grátisdezembroaposta ganha aposta grátis1981, com Menachem Begin como primeiro-ministro, anexou a região.
Estima-se que haja maisaposta ganha aposta grátis30 assentamentos judeus nesta área, onde vivem cercaaposta ganha aposta grátis20 mil pessoas. Elas convivem com outros 20 mil sírios, a maioria deles árabes drusos, que não fugiram quando as Colinasaposta ganha aposta grátisGolã foram anexadas.
Os assentamentos são considerados ilegais no âmbito do direito internacional, embora Israel negue isso. A Síria sempre insistiu que não vai aceitar um acordoaposta ganha aposta grátispaz com Israel, a menos que o país se retireaposta ganha aposta grátistoda a regiãoaposta ganha aposta grátisGolã.
Durante a revolta síriaaposta ganha aposta grátis2011, Israel calculou que Assad, apesaraposta ganha aposta grátisser um aliado do Irã e do Hezbollah, era preferível ao que poderia surgir se seu regime fosse derrubado.
No domingo (8/12), o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, insistiu que seu país estenderia a "mão da paz" aos sírios que quisessem viveraposta ganha aposta grátispaz com Israel.