Os diferentes grupos rebeldes que querem o poder na Síria após quedadap me up betAssad: 'Jogo começa agora':dap me up bet

No entanto, o líderdap me up betuma organização designada como terrorista pela ONU e pelos governos ocidentais não é o único protagonista no cenáriodap me up betrápidas mudanças da Síria.

"A história ainda não está escrita", diz Marie Forestier, consultora sobre Síria do Instituto Europeu da Paz.

Ela e outros analistas que por acaso estavam participando do Fórum anualdap me up betDoha ressaltam que foi outro grupo rebelde, o recém-denominado Southern Operations Room ("Saladap me up betOperações do Sul",dap me up bettradução livre), trabalhando com pessoas que vivem na cidade, que invadiu a capital.

As fileiras desta força são dominadas por combatentes do antigo Exército Livre da Síria (FSA, na sigladap me up betinglês), que atuoudap me up betforte colaboração com as potências ocidentais no início da revolta na Síriadap me up bet2011.

"O jogo começa agora" é como Forestier descreve o início deste novo capítulo importante, marcado por uma explosãodap me up betcomemoração nas ruas, mas também por questões cruciais sobre o que vai acontecer a seguir.

À medida que o grupo islâmico HTS avançava com velocidade surpreendente, enfrentando pouca resistência, ele desencadeou uma corrida das forças rebeldesdap me up betoutras regiões da Síria, assim como uma ondadap me up betgrupos locais armados ansiosos para desempenhar um papeldap me up betsuas próprias regiões.

"Combater o regimedap me up betAssad foi a cola que manteve essa coalizãodap me up betfato unida", diz Thomas Juneau, especialistadap me up betOriente Médio da Escoladap me up betPós-Graduaçãodap me up betAssuntos Públicos e Internacionais da Universidadedap me up betOttawa, no Canadá, que também estádap me up betDoha.

"Agora que Assad fugiu, manter a unidade entre os grupos que o derrubaram vai ser um desafio", ele observa.

Os grupos incluem uma aliançadap me up betmilícias apoiadas pela Turquia, conhecida como Exército Nacional Sírio (SNA, na sigladap me up betinglês), que, assim como o HTS, dominava uma parte do noroeste da Síria.

No nordeste, os grupos das Forças Democráticas da Síria (SDF, na sigladap me up betinglês), emdap me up betmaioria curdos, também ganharam espaço, e estarão determinados a manterdap me up betposição.

Mas o ambicioso e conhecido líder do HTS roubou a cena. Sua retórica e seu histórico estão agora sob escrutínio dos sírios, assim como dos países vizinhos, e mais além.

O comandante da milícia que surgiu como uma afiliada da Al-Qaeda rompeu com o grupo jihadistadap me up bet2016 e, desde então, vem tentando melhorardap me up betimagem.

Durante anos, ele enviou mensagens conciliatórias para o exterior; agora, está assegurando às muitas comunidades minoritárias da Síria que elas não têm nada com que se preocupar.

"Há uma recepção cautelosa às suas mensagens", afirma Forestier. "Mas não podemos esquecer os últimos oito anosdap me up betseu regime autoritário e seu passado."

O regime do HTS, uma organização política e paramilitar, na província conservadoradap me up betIdlib, foi marcado pelo estabelecimentodap me up betuma autoridade local chamada Governo da Salvação, que instituía liberdade religiosa limitada, mas também medidas repressivas.

Na segunda maior cidade da Síria, Aleppo, a primeira área urbana tomada pelo HTSdap me up betseu avanço relâmpago, seus combatentes têm tentado provar que estão aptos a governar.

O grupo também tem enviado mensagens tranquilizadoras a países como o Iraque, dizendo que a guerra não ultrapassaria suas fronteiras.

Outros países vizinhos, incluindo a Jordânia, temem que o triunfo islâmico na vizinhança possa galvanizar grupos militantes descontentes dentrodap me up betsuas fronteiras.

A Turquia, que certamente vai desempenhar um papel fundamental, tem suas próprias preocupações. O país considera as SDF um grupo terrorista ligado ao grupo curdo PKK, banido pela Turquia, e não vai hesitardap me up betintervir militar e politicamente, como tem feito há anos, se seus próprios interesses forem ameaçados.

O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, afirmou no Fórumdap me up betDoha no sábado que era "inadmissível" que um grupo que ele chamoudap me up betterrorista, uma clara referência ao HTS, pudesse assumir o controle da Síria.

À noite, o enviado especial da ONU para a Síria, Geir Pederson, me disse que havia uma "nova compreensãodap me up betuma nova realidade".

Os ministros das Relações Exteriores da região, incluindo antigos aliados do presidente Bashar al Assad, como o Irã e a Rússia, que foram surpreendidos por essa reviravolta espetacular dos acontecimentos, ainda estão pedindo que haja um esforço para estabelecer um processo político inclusivo. Isso foi ecoado por Pedersen.

"Este capítulo sombrio deixou cicatrizes profundas, mas hoje aguardamos com esperança cautelosa o iníciodap me up betum novo capítulo — um capítulodap me up betpaz, reconciliação, dignidade e inclusão para todos os sírios", disse ele após participardap me up betreuniõesdap me up betDoha, onde diplomatas, acadêmicos e autoridades do mundo todo estãodap me up betpolvorosa com as últimas notícias da Síria.

Muitos observadores parecem relutantesdap me up bettirar conclusões precipitadas sobre o tipodap me up betgoverno que vai emergirdap me up betum país conhecido pordap me up betdiversidadedap me up betseitas cristãs e muçulmanas.

"Não quero seguir essa linhadap me up betpensamento ainda", afirmou um diplomata ocidental ao ser perguntado se havia receiodap me up betrelação a uma ordem dominada por grupos islâmicos linha-dura.

"Estamos apenas começando com o HTS, que liderou um golpe sem derramamentodap me up betsangue."

Juneau concorda. "Por enquanto, é bom simplesmente apreciar o colapso verdadeiramente históricodap me up betum dos regimes mais brutais das últimas décadas", afirmou.