Por que missão da Índia para exploração do Sol é crucial para o mundo:palpites sao paulo e corinthians

"Compostas por partículas carregadas, as CMEs podem pesar até um trilhãopalpites sao paulo e corinthiansquilos e alcançar velocidadespalpites sao paulo e corinthiansaté 3 mil km por segundo ao viajar. Elas podem seguirpalpites sao paulo e corinthiansqualquer direção, inclusivepalpites sao paulo e corinthiansdireção à Terra", explica o professor R. Ramesh, do Instituto Indianopalpites sao paulo e corinthiansAstrofísica, responsável pelo projeto do Velc.

"Agora imagine essa enorme bolapalpites sao paulo e corinthiansfogo rumando para a Terra. Empalpites sao paulo e corinthiansvelocidade máxima, levaria apenas cercapalpites sao paulo e corinthians15 horas para percorrer os cercapalpites sao paulo e corinthians150 milhõespalpites sao paulo e corinthiansquilômetros que separam o Sol da Terra."

A ejeção coronal capturada pelo Velcpalpites sao paulo e corinthians16palpites sao paulo e corinthiansjulho começou às 10h08, no horáriopalpites sao paulo e corinthiansBrasília. O professor Ramesh, pesquisador chefe do Velc e autorpalpites sao paulo e corinthiansum artigo sobre essa CME publicado na prestigiada revista Astrophysical Journal Letters, disse que ela teve origem do lado do Sol voltado para a Terra.

"Mas,palpites sao paulo e corinthiansmeia horapalpites sao paulo e corinthiansviagem, ela foi desviada e seguiupalpites sao paulo e corinthiansoutra direção, passando por trás do Sol. Como estava muito distante, não teve impacto no clima da Terra."

No entanto, tempestades solares, explosões solares e ejeçõespalpites sao paulo e corinthiansmassa coronal impactam frequentemente o clima na Terra.

Elas também afetam o clima espacial, onde cercapalpites sao paulo e corinthians7,8 mil satélites, incluindo maispalpites sao paulo e corinthians50 da Índia, estão posicionados.

Segundo o site Space.com, elas raramente representam uma ameaça direta à vida humana, mas podem causar estragos na Terra ao interferir no campo magnético do planeta.

Seu impacto mais inofensivo é gerar belas auroraspalpites sao paulo e corinthiansregiões próximas aos polos Norte e Sul. Uma ejeçãopalpites sao paulo e corinthiansmassa coronal mais forte pode provocar auroras visíveispalpites sao paulo e corinthianslugares distantes dos polos, como Londres oupalpites sao paulo e corinthianspartes da França — como as que ocorrerampalpites sao paulo e corinthiansmaio e outubro deste ano no Reino Unido.

O impacto, no entanto, é muito mais sério no espaço, onde as partículas carregadaspalpites sao paulo e corinthiansuma CME podem fazer com que todos os sistemas eletrônicospalpites sao paulo e corinthiansum satélite parempalpites sao paulo e corinthiansfuncionar.

Elas podem derrubar redes elétricas e afetar satélites meteorológicos epalpites sao paulo e corinthianscomunicação.

"Hoje, nossas vidas dependem totalmentepalpites sao paulo e corinthianssatélitespalpites sao paulo e corinthianscomunicação, e as CMEs podem derrubar a internet, linhas telefônicas e comunicações por rádio", diz o professor Ramesh. "Isso poderia levar ao caos absoluto."

Tempestades solares históricas

A tempestade solar mais poderosa já registrada ocorreupalpites sao paulo e corinthians1859. Conhecida como Evento Carrington, ela provocou auroras intensas e derrubou linhaspalpites sao paulo e corinthianstelégrafopalpites sao paulo e corinthianstodo o mundo.

Cientistas da Nasa afirmam que uma tempestade solar igualmente forte esteve a caminho da Terrapalpites sao paulo e corinthians2012, mas escapamos por pouco. Uma poderosa ejeçãopalpites sao paulo e corinthiansmassa coronal atravessou a órbita da Terrapalpites sao paulo e corinthians23palpites sao paulo e corinthiansjulho daquele ano, mas, por sorte, a nuvempalpites sao paulo e corinthianstempestade atingiu o observatório solar STEREO-A da Nasa, no espaço,palpites sao paulo e corinthiansvezpalpites sao paulo e corinthiansatingir nosso planeta.

Em 1989, uma ejeçãopalpites sao paulo e corinthiansmassa coronal derrubou parte da rede elétricapalpites sao paulo e corinthiansQuebec, no Canadá, deixando seis milhõespalpites sao paulo e corinthianspessoas sem energia por nove horas.

Jápalpites sao paulo e corinthians4palpites sao paulo e corinthiansnovembropalpites sao paulo e corinthians2015, atividades solares interromperam o controlepalpites sao paulo e corinthianstráfego aéreo na Suécia epalpites sao paulo e corinthiansoutros aeroportos europeus, causando caos nas viagens por horas.

Cientistas afirmam que, se pudermos monitorar o Solpalpites sao paulo e corinthianstempo real, identificar uma tempestade solar ou uma CME e acompanharpalpites sao paulo e corinthianstrajetória pode servir como alerta para desligar redes elétricas e satélites, protegendo os equipamentos contra eventuais danos.

Agências espaciais como a Nasa, a Agência Espacial Europeia (ESA), Japão e China monitoram o Sol por meiopalpites sao paulo e corinthiansmissões espaciais há décadas. Com a Aditya-L1 — nomeadapalpites sao paulo e corinthianshomenagem ao deus hindu do Sol — a agência espacial indiana Isro se juntou a esse seleto grupo este ano.

Depalpites sao paulo e corinthiansposição privilegiada no espaço, a Aditya-L1 pode observar o Sol constantemente, mesmo durante eclipses e ocultações, e realizar estudos científicos.

Ramesh explica que, ao observarmos o Sol da Terra, vemos uma bolapalpites sao paulo e corinthiansfogo laranja, a fotosfera — a superfície do Sol, a parte mais brilhante da estrela.

Somente durante um eclipse total, quando a Lua passa entre a Terra e o Sol e cobre a fotosfera, conseguimos ver a corona solar, a camada mais externa do Sol, ao redor da Lua escurecida.

O coronógrafo da Índia, segundo o professor, tem uma leve vantagem sobre o da missão conjunta Nasa-ESA Solar and Heliospheric Observatory.

"O nosso tem um tamanho que permite imitar o papel da Lua, ocultando artificialmente a fotosfera do Sol e proporcionando à Aditya-L1 uma visão ininterrupta da corona 24 horas por dia, 365 dias por ano."

O coronógrafo da missão Nasa-ESA, ele explica, é maior, o que significa que oculta não apenas a fotosfera, mas também partes da corona — impedindo que veja a gênesepalpites sao paulo e corinthiansuma CME caso ela se origine na região encoberta.

"Com o Velc, conseguimos estimar precisamente o momentopalpites sao paulo e corinthiansque uma ejeçãopalpites sao paulo e corinthiansmassa coronal começa e a direção que ela segue."

A Índia também possui três observatórios terrestres —palpites sao paulo e corinthiansKodaikanal, Gauribidanur, no sul, e Udaipur, no noroeste — para observar o Sol. Ao combinar suas descobertas com as da Aditya-L1, poderemos melhorar significativamente nossa compreensão do Sol, conclui o professor.