Como explosões solares se espalham pelo Sistema Solar:bwin netherlands

Ilustração mostrando a superfície do sol durante tempestade solar: há pontos mais claros e 'fios dourados'bwin netherlandsexplosões

Crédito, Nasa/SDO

Legenda da foto, O Sol lançoubwin netherlandsdireção à Terra a maior tempestade solar dos últimos 20 anos

Algumas pessoas presenciaram apenas um brilho fraco e misterioso, mas outras puderam observar uma miríadebwin netherlandscores – até mesmobwin netherlandslocais distantes do Polo Norte, como Ohio, nos Estados Unidos, e tambémbwin netherlandsLondres. E houve relatosbwin netherlandsvisões ao nortebwin netherlandsSão Francisco, na Califórnia (EUA).

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Contudo, alguns dos jogadores notáveis que vestiram a camisa 11 do PSG incluem:

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Este pico da atividade solar pode ter deixado muitas pessoas na Terra encantadas com o espetáculobwin netherlandsluzes, mas também houve profundos efeitosbwin netherlandsoutros pontos do Sistema Solar.

Enquanto a maioriabwin netherlandsnós se maravilhava com a dança das cores no céu noturno, astrônomos examinavam muito além da atmosfera terrestre. Eles tentavam observar os estranhos efeitos causados por esses intensos jatosbwin netherlandspartículas nos planetas vizinhos e no espaço interplanetário.

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"O Sol pode ejetar materialbwin netherlandsqualquer direção, como um pulverizadorbwin netherlandsjardim", afirma o professorbwin netherlandsfísica espacial Jim Wild, da Universidadebwin netherlandsLancaster, no Reino Unido. "Os efeitos são sentidosbwin netherlandstodo o Sistema Solar."

No momento, o nosso Sol está se encaminhando para o seu nível máximobwin netherlandsatividade – o pontobwin netherlandsque ele está mais ativo no seu ciclobwin netherlands11 anos. Talvez ele já tenha até atingido esse pico.

Com isso, o Sol produz mais jatosbwin netherlandsradiação e partículas provenientesbwin netherlandserupções solares, alémbwin netherlandseventos conhecidos como ejeçõesbwin netherlandsmassa coronal (EMC). E, se elas forem lançadas na nossa direção, podem sobrecarregar o campo magnético da Terra –bwin netherlandsum lado, causando magníficas auroras, mas,bwin netherlandsoutro, desencadeando problemas para os satélites e as redesbwin netherlandsenergia.

"Tudo parece estar se agravando agora", afirma o físico espacial Mathew Owens, da Universidadebwin netherlandsReading, no Reino Unido. "Acho que estamos perto do máximo solar,bwin netherlandsforma que podemos ver mais deste tipobwin netherlandstempestade nos próximos dois anos."

Foto colorida mostra céu estrelado com 'ondasbwin netherlandsluz' verdes, roxas e azuis sobre o mar

Crédito, Getty Images

Legenda da foto, Tempestades solaresbwin netherlandsmaio geraram visões da aurora boreal e austral

Diversas espaçonaves estãobwin netherlandstorno do Sol, observandobwin netherlandsperto toda esta atividade.

Uma delas, a Solar Orbiter, da Agência Espacial Europeia (ESA, na siglabwin netherlandsinglês), vem estudando o Sol desde 2020,bwin netherlandsuma órbita que a coloca na alturabwin netherlandsMercúrio.

Atualmente, a espaçonave está "no lado mais distante do Sol, para os observadores da Terra", explica o cientistabwin netherlandsprojetos Daniel Müller, da missão Solar Orbiter da ESA, na Holanda. "Por isso, podemos ver o que a Terra não vê."

A tempestade que atingiu o nosso planetabwin netherlandsmaio se originoubwin netherlandsuma região ativabwin netherlandserupções e manchas solares, ejeçõesbwin netherlandsplasma e campos magnéticos retorcidos na superfície do Sol, conhecida como fotosfera.

A Solar Orbiter conseguiu observar "diversas erupções dessa imensa região ativa que gira fora da visão da Terra", afirma Müller, alémbwin netherlandsraiosbwin netherlandsluz brilhantes e regiões escuras conhecidas como manchas solares, na superfície do Sol.

Um dos objetivos da Solar Orbiter é "relacionar o que está acontecendo no Sol ao que acontece na heliosfera", segundo Müller. A heliosfera é uma imensa bolhabwin netherlandsplasma que engloba o Sol e os planetas do Sistema Solar, durantebwin netherlandsviagem através do espaço interestelar.

Müller e seus colegas esperam aprender mais sobre onde o vento solar – o fluxo constantebwin netherlandspartículas que escapam do Sol e atravessam o nosso Sistema – "sopra para o meio interestelar", explica ele.

"Por isso, estamos particularmente interessadosbwin netherlandsqualquer elemento energético sobre o Sol que pudermos encontrar na turbulência do vento solar."

O ciclo atual é o n° 25. Ele parece ser "significativamente mais ativo do que o previsto", segundo Müller.

O número relativobwin netherlandsmanchas solares é o índice usado para medir a atividade na superfície visível do Sol. E, atualmente, ele é muito maior do que o observado no pico do ciclo anterior.

A Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos (Noaa, na siglabwin netherlandsinglês) havia previsto uma média mensal máximabwin netherlands124 manchas solares por diabwin netherlandsmaio, mas o número real foi,bwin netherlandsmédia,bwin netherlands170 – e houve um dia com maisbwin netherlands240 manchas, segundo Müller.

Mas a razão exata do ciclo solarbwin netherlands11 anos e suas variações ainda é um mistério.

Os efeitos sobre cada um dos planetas

Os efeitos dessas mudanças da atividade solar se estendem, na verdade, por todo o sistema. Afinal, a Terra não é o único planeta atingido pelas tempestades solares à medida que elas se espalham pelo espaço interplanetário.

Mercúrio, o planeta mais próximo do Sol, tem um campo magnético muito mais fraco que o da Terra (cercabwin netherlands100 vezes menor) ebwin netherlandsatmosfera não é significativa. Mas a atividade solar pode fazer a superfície do planeta brilhar com raios X, quando cai o vento solar.

Vênus também não tem um campo magnético significativo. Ainda assim, o planeta observa auroras, quando o vento solar interage com a ionosfera venusiana.

Jábwin netherlandsMarte, o efeito da atividade solar é mais claro. A espaçonave da Nasa chamada Maven (siglabwin netherlandsinglês para Atmosfera e Evoluções Voláteisbwin netherlandsMarte) orbita o planeta e estudabwin netherlandsatmosfera desde 2014.

"Estávamos na fasebwin netherlandsredução da atividade do ciclo solar 24 [naquela época]", relembra a cientista planetária Shannon Curry, da Universidade do Coloradobwin netherlandsBoulder, nos Estados Unidos. Ela é a líder da missão Maven.

"Estamos agora chegando ao pico do ciclo 25 e esta recente sériebwin netherlandsregiões ativas produziu a atividade mais forte já observada pela Maven", destaca ela.

Entre 14 e 20bwin netherlandsmaio, a espaçonave detectou atividade solar excepcionalmente poderosabwin netherlandsMarte, incluindo uma erupção solar X8.7. As erupções solares costumam receber avaliações B, C, M ou X (da mais fraca para a mais forte).

Os resultados do evento ainda serão estudados, mas Curry observou que uma erupção X8.2 anterior havia resultadobwin netherlands"uma dúziabwin netherlandsestudos" publicadosbwin netherlandsrevistas científicas.

Outra erupção no dia 20bwin netherlandsmaio, que foi posteriormente estimada como ainda maior (X.12), lançou raios X e raios gamabwin netherlandsdireção a Marte. E uma ejeçãobwin netherlandsmassa coronal subsequente emitiu uma grande quantidadebwin netherlandspartículas carregadas na mesma direção.

As imagens transmitidasbwin netherlandsMarte pelo robô Curiosity, da Nasa, revelaram a quantidadebwin netherlandsenergia que atingiu a superfície do planeta. Os traços e pontos causados pelas partículas carregadas que atingiram os sensores da câmera geraram imagensbwin netherlands"dança com neve", segundo um comunicado da Nasa à imprensa.

Já a Maven capturou uma aurora brilhante quando as partículas atingiam a atmosferabwin netherlandsMarte, engolfando todo o planetabwin netherlandsum brilho ultravioleta.

As erupções podem causar "aumentos dramáticos" da temperatura da atmosfera marciana, segundo Curry.

"[A temperatura] pode até dobrar na atmosfera superior. A própria atmosfera infla. Toda a atmosfera se expande por dezenasbwin netherlandsquilômetros – o que é fascinante para os cientistas, mas prejudicial para a espaçonave, já que, quando a atmosfera se expande, aumenta o arrasto sobre ela."

A expansão da atmosfera também pode causar degradação dos painéis solares das espaçonavesbwin netherlandsórbitabwin netherlandsMarte, devido ao aumento da radiação. "As duas últimas erupções causaram mais degradação do que o normalmente esperado para um terço do ano", segundo Curry.

Embora tenha perdido a maior parte do seu campo magnético, Marte "ainda detém campos magnéticos remanescentes na crosta – pequenas bolhas sobre todo o hemisfério sul", afirma Curry. E, durante um evento solar, as partículas carregadas podem iluminar essas bolhas e despertar as partículas.

"Todo o lado onde é dia se ilumina no que chamamosbwin netherlandsaurora difusa", explica Curry. "O céu inteiro brilha. Muito provavelmente, seria visível para os astronautas na superfície."

As tempestades solares tendem a se dissipar quando atingem o sistema solar externo, mas ainda causam impactos aos planetas no seu caminho.

É por isso que Júpiter, Saturno, Urano e Netuno têm auroras, causadas,bwin netherlandsparte, pela interação entre as partículas carregadas do Sol e seus próprios campos magnéticos.

Mas os astrônomos estão ansiosos para estudar um dos principais efeitos da atividade solar sobre o espaço interplanetário. Trata-se do chamado "vento solar lento", um fluxo mais denso e morosobwin netherlandsplasma e partículas carregadas do Sol.

Segundo a astrônoma solar Steph Yardley, da Universidade da Nortúmbria, no Reino Unido, a velocidade do vento solar é "geralmente classificadabwin netherlandscercabwin netherlands500 km/s", mas o vento solar lento cai abaixo deste mínimo. Sua temperatura também é mais baixa e ele tende a ser mais volátil.

Ilustração mostra explosões solares na superfície do sol

Crédito, Getty Images

Legenda da foto, O impacto do material lançado pelo Sol neste momentobwin netherlandsforte atividade afeta todo o Sistema Solar

Estudos recentesbwin netherlandsYardley e seus colegas, usando dados da Solar Orbiter, indicam que a atmosfera do Sol,bwin netherlandscoroa, influencia a velocidade do vento solar.

Regiões com linhasbwin netherlandscampo magnético, direção do campo e partículas carregadas "abertas" – que se espalham no espaço sem retornar – fornecem um caminho para que o vento solar atinja altas velocidades.

Já os circuitos fechados sobre algumas regiões ativas, onde as linhas do campo magnético não têm princípio nem fim, podem ocasionalmente se partir, produzindo o vento solar lento.

A variabilidade do vento solar lento parece ser determinada pelo fluxo imprevisívelbwin netherlandsplasma no interior do Sol, que torna o campo magnético particularmente caótico.

As erupçõesbwin netherlandsclasse X e as ejeçõesbwin netherlandsmassa coronal observadasbwin netherlandsmaio transformaram o meio interplanetário quando lançaram material pelo Sistema Solar. A Solar Orbiter detectou um enorme picobwin netherlandsíons se movendo a milharesbwin netherlandsquilômetros por segundo, imediatamente após a erupçãobwin netherlands20bwin netherlandsmaio.

O númerobwin netherlandserrosbwin netherlandsmemória aumentou drasticamente nos computadores a bordobwin netherlandsoutras espaçonaves – a sonda BepiColombo, atualmentebwin netherlandsuma viagembwin netherlandssete anos até Mercúrio, e a Mars Express,bwin netherlandsórbitabwin netherlandsMarte. Este fenômeno foi causado pelas partículas solares com alta energia que atingiram as célulasbwin netherlandsmemória.

No dia seguinte após a ejeçãobwin netherlandsmassa coronal, os magnetômetros a bordo da Solar Orbiter também observaram grandes flutuações do campo magnéticobwin netherlandsvolta da aeronave, como uma enorme bolhabwin netherlandsplasma compostabwin netherlandspartículas carregadas, que foram lançadas pelo evento e passaram pela nave a 1.400 km/s.

O aumento da atividade solar é uma dádiva para os cientistas.

"Se você verificar a quantidadebwin netherlandsestudos produzidos por físicos solares, poderá quase encontrar um ciclobwin netherlands11 anos", afirma Owens. "Todos nós somos cientificamente mais produtivos quando existe muita atividade para estudar."

À medida que o Sol caminha rumo àbwin netherlandsatividade máxima, o Sistema Solar observará cada vez mais atividade fluindo da superfície da estrela. Todos os planetas observam ao menos parte dessa atividade, mas a Terra é quem sofre as maiores consequências.

"A Terra é quase única, porque esse clima espacial pode trazer efeitos interessantes sobre a tecnologia humana", explica Wild. "Existe uma dimensão a mais aqui na Terra."

E, talvez, esses efeitos antropogênicos também possam ser sentidosbwin netherlandsoutros lugares, algum dia.

"Se você for viajar para Marte e tiver um voobwin netherlandsseis meses através do ambiente interplanetário, você poderá enfrentar muitos eventos do clima espacial", afirma Wild. "A formabwin netherlandsproteger os astronautas é uma questão interplanetária que precisamos começar a estudar."