Israel avançaaposta esportsincursão militar terrestre no sulaposta esportsGaza:aposta esports

As forças terrestres israelenses estão avançando para o sulaposta esportsGaza após três diasaposta esportsintensos bombardeios.

Os primeiros relatóriosaposta esportsrádio das Forçasaposta esportsDefesaaposta esportsIsrael (IDF) confirmaram que lançaram uma operação terrestre ao norteaposta esportsKhan Younis.

Imagens verificadas pela BBC mostram um tanque israelense operando próximo à cidade.

O chefe das FDI, Herzi Halevi, disse mais tarde aos seus soldados que o exército está lutando "forte e intensamente" no sulaposta esportsGaza.

Evacuações e incursão por terra

O Tenente General Halevi informou os reservistas da divisãoaposta esportsGaza sobre os alvos militares e o assassinatoaposta esportscomandantes do Hamas pelas FDI.

“Lutamos forte e intensamente no norte da Faixaaposta esportsGaza, e agora estamos fazendo isso também no sul”, disse ele aos soldados.

Um porta-voz das FDI confirmou mais tarde que Israel “continua expandindo a incursão terrestre” por toda Gaza, na qual os seus soldados “conduzem batalhas corpo a corpo com terroristas”.

Quando a tréguaaposta esportsuma semana terminou na última sexta-feira (1/12), Israel retomou uma sérieaposta esportsintensos bombardeiosaposta esportsgrande escalaaposta esportsGaza, que os residentesaposta esportsKhan Younis descreveram como a ondaaposta esportsataques mais intensa até agora.

Durante o cessar-fogoaposta esportssete dias, o Hamas devolveu 110 reféns detidosaposta esportsGazaaposta esportstroca da libertaçãoaposta esports240 prisioneiros palestinos que cumpriam penasaposta esportsprisões israelenses.

Na manhã deste domingo (3/12), o exército israelense emitiu ordensaposta esportsevacuaçãoaposta esportsvários distritosaposta esportsKhan Younis, orientando a população a abandonar imediatamente a região.

As autoridades israelenses acreditam que os líderes do Hamas estão escondidos na cidade, que se tornou um refúgio para centenasaposta esportsmilharesaposta esportspessoas que fugiram dos combates no norte, nas primeiras fases da guerra.

“Pânico”aposta esportsum hospital

Um funcionário da ONU descreveu um “nívelaposta esportspânico” que nunca tinha visto antesaposta esportsum hospitalaposta esportsGaza, depoisaposta esportso exército israelense ter mudado o foco daaposta esportsofensiva para o sul.

James Elder, da agência da ONU, Unicef, descreveu o hospital Nasseraposta esportsKhan Yunis como uma “zonaaposta esportsguerra”.

Um conselheiro do primeiro-ministroaposta esportsIsrael disse que o país está fazendo “todos os esforços” para evitar a morteaposta esportscivis.

Elder, poraposta esportsvez, disse à BBC que podia ouvir grandes e constantes explosões perto do hospital Nasser e que crianças chegavam com ferimentos na cabeça, queimaduras graves e estilhaços incrustadosaposta esportsexplosões recentes.

“É um hospital onde vou regularmente e as crianças agora me conhecem; as famílias me conhecem. Essas mesmas pessoas agarram minha mão ou minha camisa e dizem: 'Por favor, leve-nos para um lugar seguro'".

“Infelizmente a única resposta a essa pergunta é que não existe lugar seguro. Nem mesmo, como sabem, aquele hospital”, lamentou.

O Ministério da Saúdeaposta esportsGaza, gerido pelo Hamas, estima que maisaposta esports500 pessoas foram mortas desde que os bombardeamentos recomeçaram, e maisaposta esports15.500 desde o início da guerra.

Mohammed Ghalayini, um britânico-palestino que permaneceaposta esportsGaza, descreveu a situação no território como “mais do que catastrófica”.

“As pessoas têm suportado o brutal ataque israelense há 50 dias ou mais e têm muito poucos recursos, como alimentos, água, energia, saneamento e serviçosaposta esportsgestãoaposta esportsresíduos”, disse ele à BBC por telefone, antesaposta esportsa ligação ser cortada.

Ele é especialistaaposta esportspoluição ambiental e viveaposta esportsManchester, mas havia chegado a Gaza para uma visitaaposta esportstrês meses para ver aaposta esportsmãe, pouco antes dos ataquesaposta esports7aposta esportsOutubro.

1,8 milhõesaposta esportspessoas deslocadasaposta esportssuas casas

Israel iniciou os borbardeiosaposta esportsretaliação contra Gaza após os ataques do Hamas ao sulaposta esportsIsraelaposta esports7aposta esportsOutubro, nos quais 1.200 pessoas foram mortas e cercaaposta esports240 foram feitas reféns.

Desde que os combates recomeçaram na última sexta-feira, foguetes também foram disparados regularmente contra Israel a partiraposta esportsGaza. Um homemaposta esports22 anos da cidadeaposta esportsHolon, pertoaposta esportsTel Aviv, foi tratado no último sábado com ferimentos leves causados ​​por estilhaços.

Em Gaza, centenasaposta esportsmilharesaposta esportspessoas já haviam fugido dos combates para se refugiaremaposta esportsKhan Younis depoisaposta esportsIsrael ter dito para abandonarem a região Norteaposta esportsGaza, que foi o principal alvo dos primeiros ataques israelenses.

A última atualização da ONU indica que cercaaposta esports1,8 milhõesaposta esportspessoas tiveram que se deslocaraposta esportsGaza.

Em declarações à BBC, o chefe dos direitos humanos da ONU, Filippo Grandi, disse que os palestinos na Faixaaposta esportsGaza estão “cada vez mais empurrados para um canto estreito do que já é um território muito estreito”.

A IDF começou a publicar mapas das áreasaposta esportsataque na Internet. Os líderes israelenses dizem que esses mapas, junto com outras medidas, como telefonemas e folhetos lançadosaposta esportsavião sobre Gaza, alertarão as pessoas para evacuarem determinada área.

Em declarações ao programa dominical da BBC “Domingo com Laura Kuenssberg”, o principal conselheiro do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, Mark Regev, alegou que os civis não são alvos e que protegê-los é mais difícil porque o Hamas “incorpora aaposta esportsmáquinaaposta esportsterror militar”aposta esportsbairros residenciais.

Ele afirmou que as IDF estão tentando ser “o mais cirúrgicas possívelaposta esportsuma situaçãoaposta esportscombate muito difícil” e alertar sobre ataques com antecedência.

As FDI afirmam ter destruído 500 escavaçõesaposta esports“túneis terroristas” usadas pelo Hamasaposta esportsGaza, das 800 que afirma ter localizado até agora.

Regev também declarou que desde o início da guerra, a força aéreaaposta esportsIsrael realizou cercaaposta esports10.000 ataques aéreos contra “alvos terroristas” sob a direçãoaposta esportssoldados das FDI no terreno.