Os métodos anticoncepcionais mais populares entre as jovens:7games.bet

mulher com vários métodos para escolher

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Especificamente, os preservativos e a pílula foram os métodos contraceptivos mais comuns entre adolescentes7games.bet15 a 19 anos, enquanto os métodos7games.betlonga duração, conhecidos pela sigla LARC, foram mais comuns entre mulheres7games.bet20 a 49 anos, segundo o estudo.

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O problema7games.betmuitas regiões continua sendo o acesso a esses métodos e a educação sexual deficiente, problemas que levarama América Latina, por exemplo, a ter a segunda maior taxa7games.betgravidez7games.betmulheres com menos7games.bet20 anos, atrás apenas da África Subsaariana, segundo o Fundo7games.betPopulação da Organização das Nações Unidas (ONU).

Ampla gama7games.betpossibilidades

"Atualmente temos muito mais alternativas do que as usadas antigamente. Antes só conhecíamos pílulas, ampolas e o T7games.betcobre", explica a ginecologista Corina Hidalgo, diretora do centro médico Mundo Salud, no Peru, sobre como os métodos anticoncepcionais melhoraram aos longo dos anos.

“Agora temos implantes, temos o T hormonal (DIU) que ajuda7games.betalgumas patologias. E, para as mulheres que não querem usar hormônios, surgiram diferentes Ts não hormonais, temos o balão. Todos com eficácia acima7games.bet99%”, indica Hidalgo sobre os diferentes tipos7games.betdispositivos intrauterinos (DIU).

No entanto, apesar da grande variedade, preservativos e pílulas hormonais continuam sendo os métodos mais populares entre as mulheres jovens, embora com algumas pequenas diferenças por país.

No Peru, por exemplo, as ampolas hormonais também são muito utilizadas.

Enquanto isso, na Venezuela os mais populares são as camisinhas e as pílulas do dia seguinte - consideradas um método contraceptivo7games.betemergência - e menos frequentemente os anticoncepcionais, explicou o ginecologista-obstetra Gabriel Zambrano, do Centro Médico Item7games.betCaracas.

contraceptivos

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Legenda da foto, Embora tenha havido grandes melhorias nos métodos7games.betplanejamento familiar desde a década7games.bet1970, mais7games.bet160 milhões7games.betmulheres continuam tendo necessidades não atendidas7games.betcontracepção7games.bettodo o mundo

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A pílula combinada contém dois hormônios (estrogênio e progestágeno, também chamados7games.betprogestágeno). Esses comprimidos, conhecidos popularmente como “pílulas”, impedem a liberação7games.betóvulos pelos ovários.

Enquanto isso, as pílulas7games.betprogestágenos - menos populares - engrossam a mucosa do colo do útero, o que impede que o espermatozóide encontre o óvulo. Ambos são para uso diário.

Os comprimidos têm7games.betversão injetável. A aplicação mensal contém estrogênio e progestágeno. Já a trimestral contém apenas progestágeno.

Junto com a pílula, algumas mulheres optam pelo adesivo, que é aplicado semanalmente, ou pelo anel vaginal, uma vez por mês, ambos contendo uma combinação7games.betprogestágeno e estrogênio.

"Os métodos anticoncepcionais que as jovens mais utilizam são, na verdade, as pílulas", diz Hidalgo sobre mulheres jovens no Peru.

"O adesivo ou o anel são uma boa alternativa para as pacientes que esquecem7games.bettomar a pílula e não querem anticoncepcionais7games.betlonga duração porque não querem interromper a menstruação”, detalha.

Métodos hormonais7games.betação prolongada

Neste grupo está incluso o Diu ou T hormonal, que é uma estrutura7games.betplástico7games.betforma7games.betT inserida no útero. Ela libera diariamente um tipo7games.bethormônio progestágeno para prevenir a gravidez, e tem a duração entre três e oito anos.

“O DIU hormonal, além7games.betsua eficácia ser um pouco maior, nos oferece uma série7games.betvantagens, como a diminuição do sangramento da menstruação. Por outro lado, os DIUs7games.betcobre - não hormonais - produzem menstruações um pouco mais abundantes e7games.betalguns casos um pouco mais dolorosas", explica Isabel Lahoz, ginecologista do Hospital Clínico7games.betZaragoza (Espanha) e porta-voz da Sociedade Espanhola7games.betContracepção (SEC).

Junto com o DIU ou T também está o implante hormonal, que consiste7games.betuma ou duas hastes plásticas flexíveis do tamanho7games.betpalitos7games.betfósforo que são colocadas sob a pele no braço da mulher e duram7games.bettrês semanas e cinco anos. Os implantes liberam uma dose baixa e regular7games.betprogestágenos, assim como o DIU.

Tanto o DIU quanto o implante são conhecidos como métodos LARC (contraceptivos reversíveis7games.betlonga duração). "A longa duração faz com que a continuidade com esse método seja maior e com isso melhora a eficácia", diz Lahoz.

Zambrano vê da mesma maneira. "A vantagem dos implantes é que eles são ideais para mulheres que não querem tomar anticoncepcionais ou que não conseguem lembrar7games.bettomar uma pílula diariamente", explica o ginecologista venezuelano, embora reconheça que os métodos7games.betlongo prazo são normalmente escolhidos por mulheres mais velhas.

mulher abrindo camisinha

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Legenda da foto, A camisinha encabeça a lista dos métodos mais usados ​​porque também protege contra doenças sexualmente transmissíveis.

Métodos não hormonais

Por fim, existem os métodos não hormonais: os preservativos (feminino e masculino), o DIU7games.betcobre, o DIU7games.betprata (menor que o7games.betcobre), o mini T7games.betcobre, o balão intrauterino também7games.betcobre, que consiste7games.betum fio com várias botinhas desenhadas especialmente para mulheres jovens.

Alguns deles têm duração7games.betaté 10 anos.

Como eles não têm hormônios, os efeitos colaterais são menores.

"A única coisa que você pode acontecer é aumentar o padrão7games.betsangramento. Você corre o risco7games.bet‘expulsar’ o equipamento, porque como é um corpo estranho que entra no corpo, o útero tenta expulsá-lo, mas isso ocorre7games.betmenos7games.bet1% dos casos ”, detalha Fidalgo.

"Somos sempre defensores dos métodos LARC. Dentro dos métodos não hormonais, preferimos o DIU7games.betcobre pela7games.betmaior eficácia7games.betrelação a outros métodos e, quando for o caso, um método7games.betbarreira (preservativo feminino ou masculino), que nos proporciona também a possibilidade7games.betevitar não só a gravidez, mas também doenças sexualmente transmissíveis", diz Lahoz.

Com essa variedade, qual escolher?

Essa é a grande questão para a qual não existe uma resposta única.

Especialistas defendem os métodos7games.betlonga duração como os mais indicados, principalmente na população jovem ou que não deseja uma gravidez7games.betcurto prazo.

Mas eles deixam claro que o importante é analisar caso a caso.

“Os injetáveis ​​intramusculares não são recomendados, por exemplo, para pessoas muito jovens, se elas não tiverem o pico7games.betmassa óssea. Além disso, essas injeções também causam um atraso na fertilidade, algo que nenhum dos outros métodos contraceptivos faz. A fertilidade é recuperada7games.bettodos eles assim que você interrompe o uso, por isso essas injeções não são um método que propomos como primeira opção", diz Lahoz.

Enquanto isso, entre a pílula combinada - a mais utilizada - e os implantes não há grande diferença7games.bettermos7games.betefeitos colaterais, embora seja difícil comparar esses dois métodos, porque os implantes contêm apenas progestagênios, portanto, são apenas semelhantes aos progestágenos da pílula.

Nesse caso, ambos os métodos podem ter um padrão7games.betsangramento um tanto irregular como efeito colateral, uma vez que não contêm estrogênio.

"Os implantes não são que tenham mais ou menos efeitos colaterais do que a própria pílula, mas sim que você tem que saber escolher um paciente para esse tipo7games.betimplante", diz a ginecologista Hidalgo.

ilustração7games.betDiu

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Legenda da foto, As mulheres mais velhas geralmente optam por colocar um DIU, seja hormonal ou não hormonal.

É aqui que entra a individualização. Para uma usuária, uma pílula7games.betestrogênio mais progestágeno pode ser melhor e, para outra, uma pílula só7games.betprogestágeno. Por exemplo, para uma mulher com ovário policístico, o estrogênio pode ser benéfico, enquanto para outra que é fumante e tem mais7games.bet35 anos, é contra-indicado.

"O importante é entender que não devemos escolher o anticoncepcional sozinha. Não é a mesma coisa, por exemplo, dar anticoncepcional para uma paciente com obesidade do que para uma paciente que pratica esportes", diz Hidalgo.

"Na contracepção, a individualização é muito importante, ou seja, não há pílula, não há método, não há DIU que funcione bem para todas as mulheres", diz o porta-voz da Sociedade Espanhola7games.betContracepção.

Mito hormonal

As mulheres jovens costumam buscar conforto e segurança, mas os ginecologistas reconhecem que ainda existe a preocupação com efeitos colaterais dos hormônios7games.betseus corpos e dúvidas sobre ganho7games.betpeso ou se poderão ter filhos mais tarde se usarem um método7games.betação prolongada.

"Talvez seja preciso esclarecer todas essas dúvidas ou lutar contra aqueles velhos mitos que ainda persistem na população7games.betgeral, mesmo alguns profissionais mal formados", reconhece Lahoz.

Na América Latina, a falta7games.betacesso a informações confiáveis ​​em algumas áreas faz com que muitas mulheres não saibam o que escolher e acabem optando por métodos ruins. "Esse é o problema básico que temos com o uso7games.betanticoncepcionais", diz Hidalgo.

O acesso à informação é importante para combater os equívocos que ainda circulam entre as mulheres sobre os altos efeitos colaterais dos hormônios, ainda voltadas para os métodos do passado, quando os anticoncepcionais tinham doses relativamente altas.

"Primeiro, os hormônios que usamos agora não são os que eram usados ​​antes. E segundo, o hormônio não é ruim por definição, as mulheres têm hormônios e, além disso, muitos dos nossos problemas aparecem depois da menopausa, que é quando temos uma queda hormonal. Ou seja, os hormônios podem ter efeitos colaterais, claro, mas também trazem muitas vantagens e benefícios para o nosso organismo”, acrescenta Lahoz.

homem mostrando implante hormonal

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Legenda da foto, Com os métodos LARC, não é preciso confiar na memória para tomar o anticoncepcional

Ampliar o acesso

Apesar disso tudo, por mais que os métodos anticoncepcionais continuem avançando, a grande luta continua sendo para que as mulheres tenham acesso a eles "Essa é uma luta constante", diz Hidalgo.

Segundo uma pesquisa da ONU7games.bet2015, no Brasil 80% das mulheres usavam métodos anticoncepcionais, embora só 2% utilizassem DIU ou implantes. O acesso aos métodos7games.betregiões mais pobres ainda é um problema no país.

Na avaliação dos especialistas, o principal problema é a educação sexual deficiente e a barreira familiar, que leva muitos jovens a não querer usar anticoncepcionais por medo, desconhecimento ou por receio7games.betque seus pais descubram.

Soma-se a isso o fator econômico, pois, embora alguns países tenham programas que oferecem anticoncepcionais gratuitos, eles não atingem todas as mulheres.

"Se os adolescentes tivessem apoio familiar, procurariam um método contraceptivo", diz Hidalgo. "Nas áreas urbanas onde temos uma cultura educacional maior, nossa primeira barreira é o núcleo familiar."

A falta7games.beteducação sexual é um dos principais motivos da gravidez na adolescência, fenômeno que tem maior incidência7games.betáreas distantes da urbanização e7games.betdomicílios mais pobres.

"O conceito7games.betque temos7games.betnos livrar é que o sexo é mau. O sexo é muito bom. A idade7games.betque se decide fazer sexo pela primeira vez vai depender da pessoa. Se um adolescente já teve relações sexuais, vai ser mais difícil impedir que elae continue tendo. O principal é dar educação sexual", diz a ginecologista peruano.