A pesquisadora que defende que temos 12 sentidos — e não apenas 5:aposta no pix

Rostoaposta no pixhomem com arco-íris sobre os olhos

Crédito, Getty Images

Legenda da foto, A noçãoaposta no pixque temos apenas cinco sentidos é um mito, diz pesquisadora

Ela é formadaaposta no pixZoologia pela Universidadeaposta no pixOxford, no Reino Unido, onde foi aluna do famoso biólogo evolucionista e escritor Richard Dawkins. Depois, seguiu carreira como roteirista e diretoraaposta no pixdocumentários sobre natureza, que foram produzidos e publicados por BBC, National Geographic e Discovery Channel, entre outros.

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Em Sentient, publicadoaposta no pixinglêsaposta no pix2021, Higgins defende a ideiaaposta no pixque temos 12 sentidos. São eles:

  • Visão
  • Audição
  • Olfato
  • Paladar
  • Tato
  • Cor
  • Prazer e dor
  • Desejo
  • Equilíbrio
  • Tempo
  • Direção
  • Corpo/propriocepção

Além dos cinco sentidos convencionais, os demais falamaposta no pixcapacidades que todos usamos no dia a dia. Como o próprio nome indica, o sentido cor explica como vemos as coloraçõesaposta no pixtudo.

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Prazer e dor estão relacionados aos nervos localizados embaixo da pele que captam esses sinais dianteaposta no pixestímulos externos.

O desejo é regido pelos feromônios, substâncias químicas que os animais (incluindo nós mesmos) liberam para atrair possíveis parceiros.

Já o equilíbrio é a habilidadeaposta no pixpermaneceraposta no pixpé, num ânguloaposta no pix90 graus — e não com o corpo curvado para um lado ou outro.

O sentido chamado tempo tem a ver com nosso relógio biológico ou o ritmo cíclicoaposta no pixvigília e sono.

Por fim, a direção envolve a nossa "bússola interna" e como conseguimos nos localizar num ambiente. E o corpo/propriocepção diz sobre como somos capazesaposta no pixnos perceberaposta no pixrelação a tudo que nos cerca.

A especialista admite que a lista dela está longeaposta no pixrepresentar um consenso entre especialistas da área — alguns estudiosos dizem que temos maisaposta no pix30 sentidos diferentes.

No livro, Higgins também discute as diferentes formasaposta no pixver o mundo. "Nós temos espécies que enxergam cores diferentesaposta no pixrelação ao que conseguimos captar. Isso é fascinante, porque podemos imaginar um mundo diferente do nosso", diz ela,aposta no pixentrevista à BBC News Brasil.

"Quis passar essa noçãoaposta no pixque vivemos num mundo cercadoaposta no pixdiferentes sinais e estímulos. Mas nós só conseguimos perceber aqueles que nossos órgãos sensoriais são capazesaposta no pixcaptar e levar até nosso cérebro."

Confira a seguir os principais trechos da entrevista da pesquisadora à BBC News Brasil.

aposta no pix BBC News Brasil - Por que você decidiu escrever um livro sobre os sentidos?

aposta no pix Jackie Higgins - Existem tantas respostas para essa pergunta... No início do livro, há uma fraseaposta no pixLeonardo Da Vinci que acho muito interessante. Ele fala sobre essa noçãoaposta no pixque olhamos sem ver, ouvimos sem escutar, tocamos sem sentir… E essas ideias realmente ressoamaposta no pixmim.

Há tendência no pensamento contemporâneoaposta no pixestimular o mindfulness, a atenção plena, o estar presente — e, muitas vezes, uma maneiraaposta no pixfazer isso é canalizar os sentidos, pensar realmente com cuidado sobre o que você vê e sente, o peso do corpo sentado no chão, onde a pele toca o solo…

Há uma outra citação que gosto muito. Fui alunaaposta no pixRichard Dawkins e amo os livros dele. E ele sempre fala sobre essa "anestesia do cotidiano".

Acho que essas duas citações,aposta no pixDa Vinci e Dawkins, são paralelas. Elas me passam essa ideiaaposta no pixque olhamos o mundo sem vê-loaposta no pixfato. E eu gostariaaposta no pixquestionar isso tudo.

Durante a minha carreira, sempre explorei os sentidos. Fui produtoraaposta no pixdocumentários, então estive realmente interessada na visão. Quando fazia filmes sobre a vida selvagem, tinha a curiosidadeaposta no pixexplorar esses mundos particularesaposta no pixoutros animais.

Certa vez, quando trabalhava para a Oxford Scientific Films, tive que filmar a picadaaposta no pixuma abelha para um documentário da National Geographic. Precisávamos daquela imagemaposta no pixclose-up. Para isso, mergulhei na apicultura e fiquei muito interessadaaposta no pixentender como as abelhas sentem o mundo ao redor.

Foram vários os motivos para fazer o livro. Mas, voltando ao início, acho muito poderosa essa noçãoaposta no pixque olhamos sem ver e ouvimos sem escutar. E percebi que havia muito a explorar a partir dessa frase.

Jackie Higgins

Crédito, Arquivo pessoal/Divulgação

Legenda da foto, Jackie Higgins formou-seaposta no pixZoologia e foi documentarista

aposta no pix BBC News Brasil - Você mencionou Richard Dawkins. Como foi ser alunaaposta no pixum nome tão famoso do mundo científico contemporâneo?

aposta no pix Higgins - Foi um grande privilégio. Inclusive, tive a oportunidadeaposta no pixrevê-lo recentemente. Fiz uma entrevista com o professor Dawkins numa famosa livrariaaposta no pixOxford, que se chama Blackwell's, pois ele estava lançando um novo livro sobre o vooaposta no pixanimais.

Antes dessa entrevista, pude bater um papo com ele. E o professor comentou que escolhe três ou quatro estudantes por ano para ensinar sobre comportamento animal e evolução. Eu o questionei há quanto tempo fazia isso, e ele disse que faz há cercaaposta no pix30 anos.

Isso me fez perceber quão incrivelmente privilegiada eu fuiaposta no pixfazer parte desse grupoaposta no pixpessoas. A maioria delas virou referência na Zoologia.

Para mim, o professor Dawkins é muito especial porque ele é um dos poucos que faz pontes por diferentes mundos. Ele consegue unir o mundo da Ciência com a Filosofia. Como cientista, ele se debruça sobre questões filosóficas — e as responde com Ciência. Para mim, isso é fascinante.

Para completar, ele é um grande comunicador. Porque não basta desenvolver uma ideia… Ele sabe explicá-laaposta no pixuma forma quase poética. Ele usa uma linguagem que praticamente te arrepia. Muitas vezes, a Ciência parece restrita aos fatos e ficaaposta no pixcerta maneira congelada. O professor Dawkins mostra como a Ciência é capazaposta no pixliberar a mente e ser romântica, poética, colorida... E isso é algo maravilhoso.

aposta no pix BBC News Brasil - Voltando aos sentidos, uma das coisas mais interessantesaposta no pixseu livro é como a noçãoaposta no pixque temos cinco sentidos está enraizada na nossa cultura. Aprendemos isso ainda nos primeiros anosaposta no pixescola. E esse é um conceito que, como você explica, foi desenvolvido por Aristóteles há milênios…

aposta no pix Higgins - Sim, o conceito foi desenvolvido há maisaposta no pixdois milênios, mais precisamenteaposta no pix350 a.C. E precisamos convir que é uma ideia muito interessante e fácilaposta no pixcompreender. Mas essa é uma boa questão: o que faz a noção dos cinco sentidos ser tão atrativa? Eu acho que ela é tangível e simples, quase óbvia.

Tenho filhos e lembro quando eles eram pequenos. No jardimaposta no pixinfância, elas tinham um brinquedo chamado Senhor Cabeçaaposta no pixBatata,aposta no pixque eles podiam colocar olhos, ouvidos, nariz… Mesmo para as crianças, entender os cinco sentidos é algo que faz sentido. Ou seja, essa é uma noção tão longeva pelo fatoaposta no pixser tão simples.

aposta no pix BBC News Brasil - O fatoaposta no pixas estruturas responsáveis por esses sentidos serem visíveis ajuda nisso? Nós relacionamos facilmente a língua com o paladar, o nariz com o olfato, os olhos com a visão, os ouvidos com a audição e a pele com o tato. Os outros sentidos que você cita no livro estão relacionados a nervos, músculos e glândulas que não são tão fáceisaposta no pixidentificar, a menos que você seja um cientista…

aposta no pix Higgins - Faz sentido. Mas precisamos teraposta no pixmente que a ideia dos cinco sentidos é um mito. Isso é um consenso entre especialistas e publicações acadêmicas. Os cientistas concordam que os sentidos são muito mais diversos e vão muito além daqueles que estão relacionados aos órgãos que vemos.

Capa do livro 'Sentient',aposta no pixJackie Higgins

Crédito, Divulgação

Legenda da foto, Capa do livro 'Sentient',aposta no pixJackie Higgins

aposta no pix BBC News Brasil - Como você chegou à lista dos 12 sentidos que fazem parte do livro?

aposta no pix Higgins - Foi uma grande diversão, na verdade. Quando você está fazendo um documentário ou um livro, acaba reunindo ideias diferentes e precisa organizar as informaçõesaposta no pixum jeito que seja possível contar uma história.

Não existe um consenso sobre como definir o que é um sentido. Isso me deu certa flexibilidadeaposta no pixcomo construir o livro. Quando eu estava no início do processo, li uma reportagem que foi publicada na revista New Scientist sobre o assunto. No texto, havia uma tabela bem simples, que resumia uma listaaposta no pixdez sentidos. Mas outros cientistas falamaposta no pix33 sentidos.

Ou seja, tudo dependeaposta no pixcomo você define o que é um sentido. Você pode definir o sentidoaposta no pixacordo com o sensor que existe no organismo. Por exemplo, na visão, você tem células nos olhos chamadas cones e outras que são os bastonetes. Mas você também pode considerar que existem três tiposaposta no pixcones, que permitem a gente enxergar as cores.

Se você pensar no paladar, existem cinco diferentes sensores. No olfato, então, temos milhares dessas estruturas… Ou seja, pode ser um tanto complicado fechar uma lista única, que reúna todos os sentidos.

O meu livro levaaposta no pixconta esse conceito e define os sentidos pelas experiências. O que fiz foi aprofundar e dividir o que Aristóteles definia como um grupoaposta no pixcinco sentidos. A visão foi quebradaaposta no pixdois sentidos diferentes. Por um lado, você tem os bastonetes e os cones responsáveis pelo enxergar. Mas há também células diferentes, que permitem ver as cores.

O tato foi um sentido muito curiosoaposta no pixpesquisar, porque ele é diverso. Há a sensaçãoaposta no pixtoque quando pegamos um objeto, por exemplo. Mas esse simples ato também envolve entender se o objeto é rústico ou sensível, qual o tamanho dele, a temperatura, o prazer ou a dor envolvidos… São muitos detalhes envolvidos com o tato, o que é algo muito fascinante.

aposta no pix BBC News Brasil - Durante a pesquisa, teve algum dos 12 sentidos que você achou mais curioso ou interessante?

aposta no pix Higgins - Foram muitos, sem dúvida. Como disse anteriormente, eu fiquei muito surpresa com o tato. Entender esse sentido foi algo que "explodiu minha cabeça". E esse também é um sentido que está na fronteira da Ciência moderna. Atualmente, cientistas tentam entender como o tato está relacionado aos nossos sentimentos. Além disso, o livro foi produzido e editado durante a pandemiaaposta no pixcovid-19, quando toda a sociedade sentia faltaaposta no pixpoder tocar coisas e outras pessoas.

Além dele, o sentido que eu achei mais extraordinário e difícilaposta no pixexplicar foi a propriocepção. Como entender o conceito do nosso corpoaposta no pixrelação ao mundo, como ele está dianteaposta no pixtudo ao redor? É algo difícilaposta no pixentender porque é praticamente impossível imaginar nossa vida sem essa habilidade.

aposta no pix BBC News Brasil - Como foi descrever essa complexidade da propriocepção num livro voltado ao público geral?

aposta no pix Higgins - No capítulo que falo sobre esse sentido, tive que me desfazer completamente dessa "anestesia do cotidiano" citada por Dawkins. E me aprofundar na propriocepção foi algo que realmente abriu meus olhos. Na verdade, abriu meu corpo inteiro… Entender esse e os outros sentidos foi um desafio não apenas intelectual, mas também emocional. Pude passar um tempo para compreender como os sentidos funcionam e como eles definem quem eu sou.

Richard Dawkins

Crédito, Getty Images

Legenda da foto, Higgins foi alunaaposta no pixRichard Dawkins, biólogo evolucionista famoso por ter cunhado o termo 'meme' (entre diversas outras contribuições à Ciência moderna)

aposta no pix BBC News Brasil - Ao longo do livro, você cita uma sérieaposta no pixespécies que usam os sentidosaposta no pixformas diferentes a do ser humano. Temos uma ideiaaposta no pixque determinados animais têm sentidos muito mais evoluídos que os nossos — sempre lembramos do olfato incrível dos cachorros ou da capacidadeaposta no pixver cores diferentesaposta no pixum beija-flor. Mas seu livro dá uma ideiaaposta no pixque os sentidos dos seres humanos são particularmente bem desenvolvidos e avançados. Você também teve essa impressão enquanto escrevia o livro?

aposta no pix Higgins - Sim, concordo totalmente com essa impressão. Estudar diferentes espéciesaposta no pixanimais permitiu que eu tivesse um distanciamento para analisar os fatos. Isso acontece quando falo da capacidadeaposta no pixenxergar as coresaposta no pixum determinado tipoaposta no pixcamarão, por exemplo. A partir dessa comparação, é possível pensar sobre nós mesmos e como somos extraordinários enquanto seres humanos.

Temos essa tendênciaaposta no pixcomparar,aposta no pixpensar quem é melhor ou mais evoluído. Mas a verdade é que a evolução das espécies permitiu encontrar soluções que são melhores para nós e para cada animal.

Para mim, a ideiaaposta no pixque existe uma ordemaposta no pixsuperioridadeaposta no pixrelação aos sentidos não reflete a realidade. Eu não queria deixar essa impressão no livro. Nós, seres humanos, não somos superiores. Para avaliar os sentidos e a capacidadeaposta no pixcada espécie, você precisa primeiro entender o que está buscando. Nós somos brilhantesaposta no pixdeterminadas situações, enquanto os cachorros se sobressaemaposta no pixoutras.

Nós temos espécies que enxergam cores diferentesaposta no pixrelação ao que conseguimos captar. Isso é fascinante, porque podemos imaginar um mundo diferente do nosso. No livro, quis passar essa noçãoaposta no pixque vivemos num mundo cercadoaposta no pixdiferentes sinais e estímulos. Mas nós só conseguimos perceber aqueles que nossos órgãos sensoriais são capazesaposta no pixcaptar e levar até nosso cérebro.

Por exemplo, há uma informação elétrica na água que o ornitorrinco consegue sentir, mas a gente não. Isso é muito fascinante e reforça como o mundo é extraordinário. Nós gostamosaposta no pixver documentários sobre animais pelo fatoaposta no pixeles serem diferentesaposta no pixnós. Eles não são melhores, nem piores. São diferentes. E essa diferença é fascinante.

aposta no pix BBC News Brasil - E quando você conhece essas diferentes capacidades dos animais, pode imaginar mundos aos quais nós enquanto seres humanos não temos acesso…

aposta no pix Higgins - Sem dúvida. E isso não torna o nosso dia a dia ainda mais especial? A maneira como vemos, ouvimos, sentimos… Pode ser que um animal que esteja exatamente do nosso lado tenha uma interpretação radicalmente diferente desse mesmo ambiente. Eu amo pensar sobre isso.

aposta no pix BBC News Brasil - O mundo moderno parece interferir constantemente nos nossos sentidos. Nós temos as luzes que iluminam a noite. Os barulhos da cidade grande. Os aromasaposta no pixrestaurantes ouaposta no pixesgotos. Como o estiloaposta no pixvida atual interfere na forma como lidamos com esse mundo exterior?

aposta no pix Higgins - O estiloaposta no pixvida atual cria desafios aos nossos sentidos, que não evoluíram para lidar com isso. Nosso corpo não se desenvolveu para ficar sentado num veículo durante horas numa estradaaposta no pixalta velocidade. Nosso sentidoaposta no pixequilíbrio, por exemplo, pode sofrer com isso.

Outro exemplo interessante é o sentidoaposta no pixtempo. Nós temos fotorreceptores que detectam a luz. Basicamente, eles comandam a parteaposta no pixnosso cérebro responsável pelo relógio biológico e os ritmos do dia e da noite. E nosso corpo certamente não evoluiu para as viagens intercontinentaisaposta no pixavião,aposta no pixque saímosaposta no pixum canto do planeta e,aposta no pixquestãoaposta no pixhoras, estamosaposta no pixoutro lugar, com um fuso horário completamente diferente. O jet lag é uma complicação disso, pois nosso organismo não evoluiu a pontoaposta no pixse adaptar tão rapidamente a um novo fuso.

Definitivamente, a vida moderna e a tecnologia desafiam os limitesaposta no pixnossos sentidos.

Menino cheirando um limão

Crédito, Getty Images

Legenda da foto, Os sentidos são as formas como interagimos com o mundo exterior, aponta escritora

aposta no pix BBC News Brasil - Na capa do livro, você questiona o que os animais revelam sobre os nossos sentidos. Mas, naaposta no pixopinião, o que os sentidos revelam sobre os seres humanos?

aposta no pix Higgins - Ao escrever este livro, eu fiquei muito mais conectada aos meus sentidos. Agora, quando saio para uma caminhada, eu presto muito mais atenção nas cores, nas luzes, nos sons… E também no que eles me fazem sentir.

A partir do livro, também pude perceber que existe muita diversidade entre nós mesmos. A percepção sobre as cores, por exemplo. O rosa que você enxerga pode ser diferente do rosa que eu vejo. E há aquelas pessoas que simplesmente não veem as cores. Aliás, no capítulo sobre as cores, fiquei fascinada com a históriaaposta no pixum homem que não vê cores, algo que o tornou um brilhante fotógrafo que trabalhaaposta no pixpreto e branco. Há também artistas cegos capazesaposta no pixpintar paisagens complexas.

Me parece que, quando não temos ou perdemos um sentido, o cérebro se torna mais especialista nos demais… O livro então me fez pensar na variedadeaposta no pixcriaturas que dividem esse planeta com a gente e nas diferentes maneirasaposta no pixver, ouvir, tocar e experimentar o planeta.

Para mim, o livro não explica uma única maneiraaposta no pixser humano. Ele mostra as diferentes maneirasaposta no pixsermos humanos.

aposta no pix BBC News Brasil - O que a Ciência ainda precisa descobrir sobre os sentidos?

aposta no pix Higgins - Há muita pesquisa sendo feita sobre a nossa pele. Para fazer uma comparação, a compreensão que temos sobre a pele é algo parecido ao que sabemos sobre as estrelas ou o fundo do oceano. Entender como a pele e o tato estão relacionados com nossos sentimentos e como percebemos o mundo ao redor é a última grande fronteira para entender nossos sentidos.