'Ela estava brincando quando foi atingida': a menina libanesa6 anos que luta pela vida após bombardeios israelenses:

Noor Mossawi, com a cabeça enfaixada,leitoUTI.

Crédito, Goktay Koraltan / BBC

Legenda da foto, Noor Mossawi,seis anos, foi atingida durante ataque israelense no Líbano

Entre elas, está Noor Mossawi. A meninaseis anos está inconscienteuma UnidadeTerapia Intensiva (UTI) pediátrica, no Hospital Rayak, com a cabeça enfaixada devido a uma fratura no crânio.

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essa maneira. Sua raiz foi harena, um tipo da areia que supostamente era utilizada no

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Sua mãe, Rima, está sentada ao lado do seu leito, segurando um exemplar do Alcorão e rezando.

Ela nos conta que a filha é muito inteligente e bastante sociável.

"Ela cria um clima muito divertido. A casa parece vazia quando ela não está por perto. Ela adora conhecer gente nova."

Tudo isso mudou na segunda-feira (23/9) passada, após um bombardeio israelense.

Rima nos mostra um vídeo da filha orando, pouco antes do ataque.

"Eu a estava acalmando, dizendo para não ter medo, que não iria acontecer nada. Ela estava pedindo ajuda a Deus e aos profetas", diz Rima.

Quando o bombardeio estava se aproximando, Rima estava agachada na porta da frente com Noor e seu irmão gêmeo, Mohammed.

"Não fomos corajosos o suficiente para entrar", diz ela, "porque achamos que o prédio desabaria sobre nós se fosse atingido".

"Quando ficou mais intenso, peguei Noor e o irmão, e estava prestes a levá-los para dentro, mas o míssil foi muito mais rápido do que eu."

Este míssil deixou Mohammed com ferimentos leves, e Noor lutando pela vida.

Noor e seu pai, Abdallah, no Hospital Rayak, no Vale do Bekaa, no Líbano. A menina está deitada no leito com a cabeça enfaixada, e os olhos fechados. De pé ao lado da cama, o pai gesticula apontando para a filha

Crédito, Goktay Koraltan / BBC

Legenda da foto, Enquantofilha luta pela vida, Abdallah acusa Israelaterrorizar civis
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Enquanto conversamos,repente surge uma ameaça sobre nós. Ouvimos um avião e,seguida, uma explosão que sacode as janelas e derruba a energia elétrica por alguns segundos

É outro ataque aéreo. Rima mal reage.

O paiNoor, Abdallah, chega para visitá-la — ele está furioso.

"Por favor, filme minha filha", ele diz.

"Ela não sabe o que são armas. Ela não sabe lutar. Ela estava brincandocasa quando o bombardeio começou. Eles [Israel] queriam aterrorizar as pessoas, para que fujam."

Israel diz que os ataques têm como alvo bases do Hezbollah, incluindo depósitosarmas e munições.

Abdallah discorda.

"Não temos nada a ver com armas. Não estou envolvido com a resistência [Hezbollah]. Mas agora gostariaestar para poder proteger os meus filhos", diz ele.

Minutos depois, alguns andares abaixo, as sirenes tocam enquanto uma ambulância traz os feridos do último ataque.

A equipe médica está correndoum lado para o outro. O pronto-socorro é tomado por tensão. Há gritosraiva, amigos e parentes chocados. Somos solicitados a pararfilmar.

Basil Abdallah,barba e cabelo preto, usando um jaleco branco com estetoscópio penduradovolta do pescoço, no hospital.

Crédito, Goktay Koraltan / BBC

Legenda da foto, O médico Basil Abdallah diz que "a maioria dos enfermeiros e médicos estão deprimidos" no hospital

O hospital recebeu 400 vítimasataques israelenses desde segunda-feira passada (23/9) — todas civis —,acordo com Basil Abdallah, o diretor médico da unidade.

Destas, mais100 morreram, e várias famílias perderam maisuma pessoa.

Abdallah nos diz que há trauma entre os funcionários, e também entre os pacientes.

"Ver crianças bombardeadas, ver pacientes idosos e mulheres bombardeadas é difícil", ele afirma. "A maioria dos enfermeiros e médicos está deprimida. Temos sentimentos. Somos seres humanos."

A maior parte da equipe permanece no hospital 24 horas por dia, uma vez que é muito perigoso arriscar voltar para casa.

Israel está atacando por toda parte no Líbano. Não há ninguém para impedir.

Por enquanto, o Hezbollah está travando uma luta limitada, disparando foguetesdireção ao outro lado da fronteira.

O Irã, seu aliado, permanece à margem.

Abdallah já está preocupado com a faltamedicamentos e suprimentos essenciais.

Ele teme que esta seja uma longa guerra.